sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O paradoxo do nosso tempo


Temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos; rodovias mais amplas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, porém temos menos; compramos mais, contudo desfrutamos menos. 

Temos casas maiores e famílias menores; mais comodidades e menos tempo; mais títulos e menos bom senso; mais conhecimento e menos discernimento; mais especialistas e mais problemas; mais remédios e menos saúde.

Gastamos muito, rimos pouco, dirigimos velozmente, ficamos nervosos com muita rapidez, ficamos acordados até tarde, levantamo-nos muito cansados, lemos raramente, assistimos muita TV e oramos muito pouco.

Temos multiplicado as nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos muito, amamos raramente e mentimos com muita freqüência.

Aprendemos como ganhar dinheiro, mas não uma vida; acrescentamos mais anos à nossa vida, mas menos vida aos nossos anos. Fomos à lua e voltamos, mas temos dificuldade de atravessar a rua para conhecer o novo vizinho.

Temos conquistado o espaço exterior, mas não o espaço interior; fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores; purificamos o ar, mas poluímos a alma; dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos; escrevemos mais, porém aprendemos menos; planejamos mais, contudo realizamos menos.

Aprendemos a correr, mas não a esperar; temos renda mais alta, porém moral mais baixa; mais alimentos, porém menos satisfação; mais relacionamentos, mas poucos amigos; mais esforços, porém menos sucesso.

Fazemos mais computadores para armazenar informações, para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação; crescemos em quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições rápidas, mas de digestão lenta; de homens altos e caracteres pequenos; de lucros excessivos e relacionamentos superficiais. Estes são tempos de paz mundial, mas de guerras domésticas; de mais lazer e menos diversão; de mais tipos de alimentos, porém de menos nutrição.

Estes são dias de rendas duplas, porém de mais divórcios; de casas mais suntuosas, porém de lares divididos.

Estes são dias de viagens rápidas, de fraldas descartáveis, de moralidade rejeitável, sexo de uma noite, corpos obesos e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e tranquilizar até matar.

Este é um tempo em que há muito na vitrine e nada no depósito.

Texto extraído do livro “O Retorno da Glória” de Randy Maxwell

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Adventistas vão manter 30 famílias em região menos cristã do mundo


Pesquisa realizada pela Pew Research e divulgada nesta quarta-feira, dia 27, mostrou que metade dos cristãos vivem em apenas 11 países do globo. Conforme o levantamento, 50% das pessoas que se dizem cristãs são moradores de países como Brasil, Estados Unidos, México, Alemanha, Itália, Nigéria, Congo, Etiópia, Rússia, China e Filipinas. Essas nações, juntas, concentram 38% da população de todo o planeta. Diante disso, denominações cristãs, como a Igreja Adventista do Sétimo Dia, criam estratégias para aumentar sua presença em outros países considerados fechados oficialmente para o cristianismo.

Um dos principais projetos dos adventistas sul-americanos será o envio, em 2015, de pelo menos 30 famílias de pastores para países e regiões do mundo onde o cristianismo é inexpressivo. Só para se ter uma ideia, basta pegar o exemplo da região chamada Janela 10/40, faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia que, subindo a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40 e forma um retângulo de países com baixíssima presença do cristianismo. Nessa parte do mundo, com cerca de 3 bilhões e 600 mil habitantes ou dois terços da população mundial, há 1% de cristãos e 0,001 de adventistas.

A Agência Adventista Sul-Americana (ASN) conversou rapidamente com o pastor Herbert Boger, secretario ministerial associado na sede sul-americana adventista (Divisão Sul-Americana) a respeito desse projeto:

ASN – Diante desse quadro onde fica claro que metade dos cristãos vivem em apenas 11 países do mundo, como a Igreja Adventista sul-americana está pensando em aumentar a presença cristã em outras nações?

Pr. Boger – A Igreja Adventista em oito países sul-americanos tem cumprido a missão mundial com orações a cada sábado e ofertas missionárias, tem enviado estudantes valdenses que se misturam nas universidades e pregam e também, por meio de centros de Influência sendo relevantes na comunidade. Também realiza esse trabalho por meio da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) atendendo as necessidades das pessoas, ministérios de literatura e pelas mídias em geral quando possível.

ASN – Não podemos entrar em detalhes, mas qual é o plano da Igreja Adventista para 2015 quanto ao envio de missionários? Quantas famílias devem ser enviadas para outros países?

Pr. Boger – No próximo ano teremos 30 famílias de pastores do território da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista vivendo longe de sua pátria para apressar a volta de Jesus. Cinco já estão lá no campo missionário e 25 irão somar a esses. A Igreja e as instituições vão doar 13 milhões de dólares por cinco anos e nesse valor está inclusa a manutenção das 25 famílias e os projetos missionários que lá serão desenvolvidos.

ASN – Qual tipo de amparo essas famílias terão para esse trabalho diferenciado de missão e qual é a ideia da atuação delas por lá?

Pr. Boger – A Associação Ministerial vai ser o amparo desses missionários aqui na Divisão Sul-Americana. E cada união (região administrativa que coordena os trabalhos da Igreja em determinados países, estados, províncias ou departamentos dentro de uma mesma divisão) que recebe dará todo amparo que um pastor deles tem. Ainda cada família terá suas férias em seu país de origem uma vez por ano. Atuarão como diretores de escola, professores, médicos, psicólogos, comerciantes, estudantes, pastores, enfermeiros se misturando com as pessoas como Cristo fazia.

Pai e filha morrem em acidente quando voltavam de Igreja Adventista


Pai e filha morreram em um acidente de trânsito em São Domingos do Norte, município no Noroeste do Espírito Santo, na noite desta terça-feira, 26, quando voltavam da igreja. De acordo com testemunhas, as vítimas estavam em uma motocicleta e ao ultrapassar um carro, acabou colidindo de frente com um ônibus que transportava estudantes da faculdade de Nova Venécia. Eles morreram na hora.

Segundo Elias Magalhães, amigo das vítimas, Flávio Jonatas Gonçalves, 41 anos, e a filha dele, filha Anna Flávia Gonçalves, de 16, haviam saído de um culto da Semana de Oração, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, na região de Morobá, por volta das 22h30. Eles retornavam para casa, que fica em Nova Venécia, quando sofreram o acidente.

Amigos contaram que Flávio Jonatas Gonçalves era responsável regional de desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele era casado e Anna Flávia era a única filha do casal.

Fonte: G1

Você já quis ter asas e voar para longe?


Alguma vez você já se sentiu como Davi, querendo apenas criar asas e voar para longe?
"Então, disse eu: quem me dera asas como de pomba! Voaria e acharia pouso;
Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto." Salmo 55.6-7
Já houve vezes em que me senti assim. Eu queria poder crescer asas e voar para bem longe. Queria poder ter me mudado para uma cidade distante onde ninguém me conheceria, mudar meu nome e começar uma nova vida. Desejei poder escapar de problemas, de dores, de tristeza e de lidar com pessoas e apenas me esconder em uma cabana na floresta em algum canto.

Mas a verdade é que não há fuga da tristeza e da dor dessa vida. Já houve momentos em que a vontade era de desistir. Sentia vontade de abrir mão de minha fé em Jesus. Mas a cada vez que me sentia assim, a pergunta de Jesus a Pedro e a resposta de Pedro ressoavam em meus ouvidos: 
"À vista disso, muitos dos Seus discípulos O abandonaram e já não andavam com Ele. Então, perguntou Jesus aos doze: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” Respondeu-lhe Simão Pedro: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” João 6:66-69
Para onde mais eu iria? Jesus tem as palavras de vida eterna. E eu vim a saber que Ele é o Messias, o Salvador, o Caminho, a Verdade e a Vida. Para onde mais eu irei? De volta aos bares? De volta à minha vida de pecado? De volta ao mundo – aquele poço sem fundo que promete alegria, mas nunca cumpre? Vou para outra religião? Não posso fazer isso. Eu conheço a verdade. Para onde mais eu iria? Eu sei que Jesus é minha única esperança. Por maior que seja a dor do momento, eu sei que Ele é o meu único refúgio.

É fácil ter fé quando as coisas estão indo bem. É fácil louvar a Deus e ser grato quando tudo está indo conforme o esperado. Mas confiar e adorar em meio às aflições glorifica Deus muito mais. Quando sofremos, especialmente em meio a tragédias e dor intensa, podemos ter vontade de fazer o que a esposa de Jó sugeriu: “Amaldiçoa a Deus e morre”. Ou podemos responder como Jó: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle”.

Em meus quarenta anos de cristão, já vi crentes responderem à tragédia e a tempos difíceis das duas formas. Já vi alguns se tornarem amargurados, perderem sua fé e pararem de seguir Jesus, dizendo ‘como um Deus bom permitiria isso? Como um Deus de amor me deixaria passar por tal dor? Deus não respondeu minhas orações. Eu cri nEle, mas Ele não correspondeu’.

Mas também já vi crentes atravessarem horríveis tragédias e, apesar da tristeza inimaginável, apesar das lágrimas, ainda levantavam a voz para adorar Jesus e declarar que Ele é soberano, sábio, amoroso e bondoso. Quanta glória eles dão a Deus quando levantam suas mãos, mesmo que as lágrimas corram por seus rostos. Quanta honra ao Senhor! Eu mal posso esperar para ver o dia em que Jesus enxugará todas as lágrimas de seus olhos e o coroará com glória. E se um anjo perguntar “por que você não desistiu? Por que você continuou adorando e confiando nEle?” Eles irão responder “para onde mais eu iria? Jesus tem as palavras de vida eterna. Ele é o Santo de Deus, meu Senhor, meu Rei. Ele era minha única esperança”.

Para onde mais você vai?

Jesus é a fonte da vida. Qualquer outra “fonte” é um poço seco. Qualquer outro caminho é um beco sem saída. Deposite seu pesar aos pés dEle. Entregue suas reclamações a Ele. Faça suas perguntas a Ele. Pergunte por que você precisa passar pelo que está passando. E apesar de qualquer coisa, sempre diga “para onde eu iria, Jesus? Tu tens as palavras de vida eterna. Tu és minha única esperança”. Peça a Jesus por conforto e paz. Peça para que Ele leve sua tristeza. E peça por graça para adorá-Lo em meio às aflições.

Não há para onde ir. Então se agarre Àquele cujos braços eternos estão te sustentando. Corra para Aquele que verdadeiramente conhece sua dor e deseja te confortar. Corra para Aquele que é seu refúgio e fortaleza, socorro bem presente na aflição. Corra para Aquele que tem as palavras de vida eterna.

Mark Altrogge | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Conselhos de Ellen G. White sobre Política e Eleições

Mais frequentemente usado hoje, ao citar os conselhos de Ellen G. White que têm que ver com política e votação, é a declaração que aparece em Fundamentos da Educação Cristã, pp. 475-484. Esta é somente uma das declarações escritas em meado e fins da década 1890, em um tempo em que alguns obreiros adventistas estavam profundamente preocupados com a questão monetária. Uma delas é encontrada agora no livro Testemunhos para Ministros, pp. 331-340, e esta foi escrita para a “Conferência Geral de 1897.” Nela a agitação dos nossos obreiros sobre a questão política da “mudança da moeda circulante” foi mencionada, e ela aconselhou que “não é empenhando-nos em polêmicas políticas, seja no púlpito ou fora dele” que agradamos a Deus." (Testemunhos para Ministros, p. 331.)

“Surpreendi-me,” diz ela, “ao ver homens que pretendem crer na verdade para este tempo, todos entusiasmados com algumas questões – questões que se relacionavam com o Senhor Jesus e os interesses eternos? Não; mas pareciam estar maravilhosamente empolgados quanto ao dinheiro. Alguns pastores se distinguiam por entremear estes assuntos em seus discursos. Estavam entusiasticamente se envolvendo, tomando partidos quanto a estas questões, sobre as quais o Senhor não lhes deu a responsabilidade de nelas se empenhar.” (Testemunhos para Ministros, p. 332). Ela admoestou que, “Há nessa agitação justamente o que separa os que são da mesma fé.” (Testemunhos para Ministros, p. 333.) E depois esclareceu que “os que têm andado humildemente diante de Deus, não se absorverão em advogar tanto um como o outro lado desta questão.” (p. 334).

Nos conselhos escritos durante este período existem três pontos que se destacam: 

1. Qualquer agitação política deve ser evitada, pois isto trará diferenças entre os membros da igreja. 

2. Nossos ministros e professores devem manter silêncio sobre questões que não têm relação com a mensagem do terceiro anjo, pois a agitação política seria um impedimento para que alguns de nossos obreiros alcançassem algumas pessoas que devem ouvir a mensagem. 

3. Se votarmos, “Mantenha sua votação para si. Não sinta como seu dever insistir para que todos façam como você.” (Carta 4, 1898; citado em Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 336 e 337).

Finalmente chegamos ao estudo de um artigo, como publicado em Fundamentos da Educação Cristã, intitulado “Testemunho Especial Acerca de Política.” É uma carta endereçada “aos mestres e diretores de nossas escolas,” escrita em 16 de junho de 1899. Recomendamos a leitura cuidadosa deste artigo. Em primeiro lugar, nota-se que não há proibição para o indivíduo que queira votar sem demonstrações públicas de sua opinião. O conselho é dirigido a obreiros adventistas do sétimo dia para que não usem sua influência em promoção de sentimentos políticos. “O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloquência. [...] Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político.” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 475).

“Os que ocupam o lugar de educadores, de pastores, de colaboradores de Deus em qualquer sentido, não têm batalhas a travar no mundo político. Sua cidadania se acha nos Céus. O Senhor pede-lhes que permaneçam como um povo separado e peculiar. Ele não quer que haja cismas no corpo de crentes. Seu povo tem de possuir os elementos de reconciliação. É porventura sua obra fazer inimigos no mundo político? -

Não, não! Eles têm de permanecer como súditos do reino de Cristo, levando a bandeira em que se acha inscrito: ‘Os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.’” (Fundamentos da Educação Cristã, pp. 478 e 479).

Poderíamos resumir as advertências do artigo inteiro como segue:

1. A expressão de sentimentos políticos por parte dos nossos irmãos resultará em divisão na igreja (p. 475).

2. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos desconsiderando os princípios dos homens nestes partidos (p. 475).

3. Deve-se exercer cuidado em escolher o homem para quem damos o nosso voto, pois quem vota torna-se participante com aquele colocado no posto, pelos seus atos enquanto estiver no posto (p. 475).

4. Não devemos usar emblemas políticos (p. 476).

5. O dízimo não deve ser usado para pagar qualquer pessoa para fazer discursos sobre questões políticas (p. 477).

6. Nenhum muro de separação deve ser erigido entre os seres humanos (p. 479).

7. Nossos ministros e professores devem abster-se de trazer para dentro da igreja ou escola idéias que levarão à contenda ou desordem (p. 483). 

Podemos muito bem concluir esta apresentação citando uma parte de um editorial que apareceu na Review and Herald de 13 de setembro de 1928. F. M. Wilcox escreveu: “A Igreja e a Política” “É o privilégio de cada indivíduo exercer o direito de voto. Ninguém tem autoridade para negar-lhe este privilégio. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não busca sentenciar aos seus membros como eles deveriam votar ou se eles não deveriam votar. Cada um tem a liberdade de ter seu próprio julgamento no temor do Senhor. Nos foi dito pela serva de Senhor que não deveríamos nos associar a partidos políticos, que não deveríamos debater questões políticas em nossas escolas ou instituições. Por outro lado, fomos instruídos pela mesma autoridade que quando certas questões morais, tais como proibições, estiverem envolvidas, os ‘que advogam a temperança fracassariam em cumprir seu papel a menos que exerçam sua influência por preceitos e exemplos – pela voz, pela caneta e pelo voto – em favor da [...] total abstinência”. Essa instrução não é obrigatória, ainda é deixado a cargo de cada um determinar por si mesmo o que deve fazer.

“Enquanto um membro da igreja individualmente tem por direito, se assim o desejar, de dar o seu voto, a igreja como tal deveria se manter inteiramente afastada da política. Uma coisa é que os membros da igreja votem, outra é esses mesmos membros, com suas posições na igreja, se esforçarem para influenciar meio políticos.”

Fonte: Centro White

27/08: Dia do Psicólogo - A Psicologia e o Cristão

No dia 27 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Psicólogo. Nesta mesma data, no ano de 1964, a profissão foi regulamentada através da Lei 4.119/64.

A Psicologia e o Cristão
Recebi um e-mail de uma jovem cristã adventista sobre o curso de psicologia. No e-mail ela explicou que tem dúvidas sobre como o curso pode conflitar com suas crenças religiosas, e me fez algumas perguntas. Sei que essa é uma dúvida de diversas outras pessoas cristãs (adventistas ou não), por isso, gostaria de compartilhar um pouquinho com vocês sobre o que é a psicologia e como estudar psicologia.

Para começar, é difícil falar em psicologia porque na verdade, o que existem são psicologias ou vertentes da psicologia. De acordo com cada uma dessas vertentes o objeto de estudo sofre alteração. Uma linha teórica se concentra em estudar a mente, outra se concentra no estudo do inconsciente, outra no estudo do comportamento… mas o que ocorre em geral é estudar o ser humano para além do organismo físico, sem esquecer o organismo físico.

Durante o curso, estudamos diversas matérias sobre o funcionamento do aparelho psíquico, sobre comportamento, personalidade, teorias específicas como psicanálise, gestalt, behaviorismo, psicologia social, psicologia evolucionista, etc.. além de matérias como antropologia, sociologia, filosofia, anatomia, fisiologia, neurofisiologia, estatística, e outras.

A psicologia é uma ciência, com as peculiaridades de uma ciência que estuda algo que não pode ser pegado e apalpado, mas que pode ser manipulado em laboratório, dependendo da linha teórica com a qual se trabalhe. Enquanto ciência, ela embasa seus postulados em pesquisas que buscam testar hipóteses acerca do funcionamento de diversos fenômenos humanos.

Uma das dúvidas que as pessoas geralmente têm em relação à psicologia é se ela não é fundamentada em princípios espíritas, principalmente por conta de teorias que se tornam populares através de mídias como filmes. A psicologia não se fundamenta em princípios religiosos, nem cristãos nem espíritas. Inclusive práticas religiosas não devem ser misturadas com psicologia (o psicólogo não pode usar suas crenças religiosas em nome da psicologia).

Algumas poucas teorias têm uma percepção do ser humano bem próxima da visão espírita de ser humano, e por conta disso suas práticas não são muito adequadas a psicólogos cristãos, mas estamos falando de teorias específicas, e não da psicologia como um todo. Ao longo do curso essas teorias são passadas de forma superficial. O aprofundamento fica por conta do aluno que se dispõe a estudar mais a fundo ou até mesmo fazer um curso de especialização.

Uma questão que é definitivamente presente no curso, mas que não é um privilégio da psicologia é o evolucionismo e a descrença em Deus. Muitos psicólogos, assim como cientistas de outras áreas, não acreditam em Deus e são evolucionistas. (É importante ressaltar que existem muitos evolucionistas cristãos também, que tentam misturar Deus com teorias da evolução).

A religião é criticada por alguns, analisada como fenômeno social por outros, e aderida por alguns outros psicólogos, por conta disso, discussões sobre ciência x religião podem ser muito comuns dentro de um ambiente acadêmico de psicologia. Contudo, é possível sobreviver a estas discussões e inclusive sair enriquecido das mesmas!

O que é importante frisar é que as dificuldades que um cristão pode encontrar num curso de psicologia são as mesmas que ele pode encontrar em outros cursos, pois ela é uma ciência e trará questões comuns à ciência.

Um fator que na minha visão é peculiar à psicologia é a necessidade que o aluno de psicologia e o profissional psicólogo tem de se afastar de julgamentos morais e preconceitos ao lidar com as pessoas. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da maturidade que a pessoa tenha para lidar com isso. Creio que é bom, pois nos ajuda a olhar para as pessoas sem preconceito, aceitando-as como são para então podermos ajudá-las de alguma forma. Por outro lado, muitos correm o risco de aceitar e ser coniventes com todo o tipo de prática, tornando um respeito às diferenças em liberalismo.

Me formei em uma Universidade Federal, sendo aluna de professores (em sua maioria) ateus, onde hoje curso o Mestrado em Psicologia e neste semestre ministro aulas de uma disciplina relacionada a minha linha de trabalho. As dificuldades que tive ao longo do curso se resumem em preconceito e perseguição de outros evangélicos ou ex-adventistas. Nunca fui criticada por meus amigos ateus, católicos e espíritas, mas tive momentos desagradáveis com alguns grandes amigos batistas e com um ex-adventista (este último não poupava as zombações).

O psicólogo pode atuar em diversas áreas, como por exemplo, consultório, consultoria organizacional (para empresas, escolas, etc..), RH, psicologia jurídica, psicologia hospitalar, psicologia escolar, pode fazer parte de equipes que atuam em catástrofes, pode seguir carreira acadêmica, trabalhar exclusivamente com pesquisas. As possibilidades são diversas, e os conflitos bastante semelhantes aos de outros profissionais.

A fidelidade a Deus nos é provada sempre, independente de sermos ou não psicólogos. Vivemos para testemunhar de Deus, e onde quer que estivermos isso será exigido de nós!

Karyne M. Lira Correia - Mulher Adventista

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Estado Islâmico: conheça o grupo que espalha terror pelo mundo


Os crimes cometidos na Síria e no Iraque e a execução do jornalista americano James Foley mostraram ao mundo a ascensão meteórica do Estado Islâmico (EI), descrito como um "câncer" pelo presidente Barack Obama.

O que é o Estado Islâmico?
O grupo nasceu no Iraque, em 2006, por iniciativa da Al-Qaeda. Apresentava-se como o defensor da minoria sunita frente aos xiitas que assumiram o poder com a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003. Tornou-se conhecido pelos massacres de xiitas e ataques suicidas contra as forças americanas.

Sua brutalidade e interpretação intransigente do Islã fizeram com que as tribos sunitas o expulsassem de seu território. Caçados no Iraque, seus membros, a partir de julho de 2011, três meses após o início da revolta contra Bashar al-Assad, são chamados para lutar na Síria contra o regime.

Na Síria, rapidamente transparecem as divergências entre os jihadistas iraquianos e sírios. Os primeiros propõem a criação, em abril de 2013, do Estado Islâmico no Iraque e no Levante, mas o líder sírio rejeita a nova formação e mantém a Frente al-Nosra, que se tornou o braço oficial da Al-Qaeda na Síria.

No início de 2014, uma guerra explode entre a Frente al-Nosra e os rebeldes sírios contra o EI. Este conflito já fez 6.000 mortos. Com suas vitórias no Iraque e na Síria, o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi proclama em junho 2014 um "califado" abrangendo áreas dos dois países

Quem são seus combatentes?
Não há números exatos. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) avalia que há na Síria mais de 50.000 combatentes, incluindo 20.000 não-sírios, vindos do Golfo, Chechênia, Europa e até da China.

No Iraque, segundo Ahmad al-Sharifi, professor de ciências políticas na Universidade de Bagdá, o EI possui entre 8.000 e 10.000 combatentes, incluindo 60% de iraquianos. O EI recruta muitos combatentes por meio das redes sociais, mas vários são os rebeldes que se juntam ao grupo por medo ou atraídos por salários oferecidos.

Qual território controla?
O Estado islâmico controla cerca de 25% da Síria (45.000 km2) e 40% do Iraque (170 mil km2), um total de 215.000 km, o que equivale ao Reino Unido (237.000 km2), de acordo com Fabrice Balanche, geógrafo especialista da Síria.

No entanto, segundo ele, a maioria dos territórios controlados pelo EI, principalmente no Iraque, são desérticos, o que reduz seu efetivo controle sobre o território.

O "califado" se estende de Manbej, no norte da Síria perto da fronteira com a Turquia na província de Aleppo, em direção ao leste com toda a província de Raqa e grande parte de Hasakah e Deir Ezzor, até a localidade fronteiriça de Abu Kamal.

No Iraque, ele controla as regiões sunitas do oeste e norte, incluindo a cidade de Mossul.

Por que este grupo atrai tantos jihadistas estrangeiros?
Para o escritor e jornalista libanês Hazem al-Amin, os jihadistas ocidentais são fascinados por sua demonstração de força ao "estilo hollywoodiana". As decapitações, execuções sumárias e a conquista de territórios são elementos de uma epopeia. Além disso, de acordo com especialistas, o EI afirma que se reconectou com o Islã da época de Maomé.

Quais suas fontes de financiamento?
Os especialistas consideram que são várias as fontes de financiamento: primeiramente, as contribuições dos países do Golfo, e o ministro alemão da Ajuda ao Desenvolvimento Gerd Müller acusa diretamente o Catar.

Para Romain Caillet, especialista em movimentos islâmicos, o grupo sobrevive essencialmente de autofinanciamento. Segundo ele, o financiamento externo, incluindo de algumas famílias do Golfo, representa apenas 5% de seus recursos.

Há ainda a extorsão, os tributos e as taxas impostas às populações locais. Desta forma, antes da tomada de Mossul, recolhiam cerca de US$ 100 milhões anualmente.

Além disso, há o contrabando de petróleo e de antiguidades, o resgate para a libertação de reféns ocidentais e as reservas de caixa dos bancos de Mossul, cidade tomada pelo EI no início de sua ofensiva no Iraque.

Segundo Bashar Kiki, o chefe do conselho provincial de Nínive, da qual Mossul é a capital, as reservas de caixa dos bancos na cidade antes da ofensiva alcançavam 400 milhões, às quais devem ser adicionados cerca de 250.000 dólares que estavam nos cofres do conselho provincial.

Quais seus métodos?
São uma mistura de terror e prestação de serviços sociais para as populações que estão sob seu controle. Então, para evitar qualquer tentativa de revolta e para aterrorizar o oponente, pratica crucificações, decapitações, flagelações, apedrejamentos de mulheres acusadas de adultério. Para dar ainda mais peso a suas ações, ele posta nas redes sociais imagens cruéis de suas barbáries.

Qual seu futuro?
Para Romain Caillet, o principal objetivo do EI é consolidar o Estado Islâmico, a médio e longo prazo. Mas para Hazem al-Amin, o Ocidente vai atingi-lo com força e enfraquecê-lo, o que irá forçá-lo a se tornar uma organização clandestina.

Assista a matéria exibida no Fantástico de 24/08/2014:

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Seja um Voluntário Adventista - Vagas disponíveis e como participar


Chamados disponíveis
No processo de ser voluntário é necessário acessar o site mundial do Serviço Voluntário Adventista e analisar as opções de projetos, ou seja, possíveis lugares e funções de trabalho. O site está em inglês, por isso explicamos os passos básicos.

O voluntário deverá procurar e escolher o(s) chamado(s) de sua preferência. Os chamados podem ser procurados pela posição desejada, por país ou por Divisão (para conhecer as Divisões da IASD, clique aqui).

Muito importante
Leia cuidadosamente a descrição dos chamados que você irá escolher, inclusive os seguintes pontos:

- Os chamados com código “-IN” são somente para voluntários daquela Divisão.
- O responsável pelas despesas de: alojamento, alimentação, água/eletricidade (utilities).
- Os requisitos necessários: idioma, qualificação profissional, visto, vacinas etc.
- Selecionar pelo menos três chamados cujo “status” seja “ACTIVE” e sua data de período esteja atualizada.

A seguir você poderá definir os critérios de pesquisa para os chamados de acordo com a sua respectiva modalidade.

Long-Term (Período Longo):

Short-Term (Período Curto):

Passos Para Ser Voluntário (Clique aqui)

Perguntas mais frequentes (Clique aqui)

Downloads (Clique aqui)

Ben Carson para presidente dos EUA e a exposição da Igreja Adventista

Numa recente entrevista na rede de noticias CNN, o repórter Don Lemon perguntou ao Dr. Ben Carson se ele era candidato a presidente, e ele respondeu que sim. Então me pus a pensar na repercussão nacional que isso teria aqui nos Estados Unidos e quais as implicações positivas e negativas. 

Quero comentar apenas as impressões positivas que essa candidatura poderá ter. Semelhantemente a Mitt Romney, que também foi candidato e pertence à igreja dos Mórmons, muitas perguntas vieram à tona. O mesmo ocorrerá com Ben Carson nos acalorados debates que serão transmitidos pelas redes de TV para todo o país. A vida dele será esquadrinhada, e sua fé será desvendada em cada aspecto, especialmente no que concerne ao sábado bíblico

Fiquei pensando que, mesmo que o Dr. Carson no fim das contas não seja o candidato escolhido pelo Partido Republicano, como o candidato oficial que irá disputar a vaga na Casa Branca com o candidato dos Democratas, uma coisa é certa: a Igreja Adventista do Sétimo Dia será posta em evidência em cada canto desta nação, e estou seguro de que milhões de pessoas recorrerão ao Google para saber quem são os adventistas, no que creem, etc. O Partido Republicano agirá como uma agência que se encarregará de projetar o nome da igreja, bem como o sábado e outras doutrinas, tudo isso sem que a igreja gaste um único centavo nessa grande “jornada evangelística”, apresentada na TV em horário nobre em todo o país. Esse evento poderá ser de inestimável significado para verdades bíblicas de que todos devem tomar conhecimento: de que Jesus logo vai voltar e que o sábado bíblico, de fato, é o dia do Senhor.

(Rui Carvalho, no Facebook) via Criacionismo

Nota: Na internet e redes sociais já despontam sites, perfis e fan pages criadas por admiradores e americanos que defendem a candidatura do médico. Clique no link a seguir para conferir uma delas que já tem mais de 100 mil curtidas: http://www.facebook.com/DrBenCarsonforPresident.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

As vitoriosas vítimas de Roger Abdelmassih


Se há alguma coisa a ser comemorada na prisão de Roger Abdelmassih, além da sua prisão em si, é a maneira como dezenas (talvez centenas) de mulheres estão tendo a oportunidade de lidar com a situação e superar os traumas que lhes foram causados pelo ex-médico.

Abdelmassih, hoje com 70 anos de idade, foi condenado a 270 anos de reclusão, por crimes de estupro e atentado violento ao pudor que - desavergonhada e canalhamente - cometia contra dezenas de mulheres que o procuravam, na sua luxuosa clínica de inseminação artificial da exclusiva Avenida Brasil de São Paulo, para engravidar.

Os crimes invariavelmente ocorriam enquanto as vítimas estavam um tanto quanto grogues pelo efeito da anestesia, o que lhes dava pouco ou nenhum poder de defesa contra as investidas do maníaco.

Animadas - talvez - pela superexposição do ex-médico nos programas de celebridades, em que arrotava seus "casos de sucesso", mulheres que tinham dificuldade em ter filhos o procuravam sem saber que a partir do momento em que entrassem na clínica de horrores estariam sujeitas a uma espiral crescente de dramas: o gasto e a esperança que se despendia ali, o abuso sexual, a vergonha, a frustração, o nojo, além da perda da autoestima e do próprio casamento (em muitos casos).

Isso sem contar com uma suposta manipulação genética, ou com a suspeita de que o ex-médico teria utilizado o próprio sêmen em algumas "fertilizações".

Se tal não bastasse, essas sobreviventes tiveram que aguentar os sempre férteis meandros do aparato judiciário brasileiro, com seu prende-e-solta e sua lasciva indiferença para com a dor das vítimas, resultando num habeas corpus concedido a Abdelmassih pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, na véspera do Natal de 2009, para horror não só das 56 vítimas listadas no processo penal que o condenou, como de toda a sociedade brasileira.

A fuga, a seguir, foi só mais um capítulo na vida do ex-médico, ainda que ele pensasse que o manto da impunidade o cobriria eternamente.

Sua prisão em Assunção, capital do Paraguai, na última terça-feira, dia 19 de agosto de 2014, reacendeu a esperança e o desejo de viver de dezenas de vítimas do estuprador da Avenida Brasil. Uma delas expressou a O Globo que se tratava do "início de uma cura".

Cura esta que, cá entre nós, já havia começado muitos anos atrás, quando elas tiveram a coragem de enfrentar a vergonha e o preconceito que a sociedade lhes impunha, e a ousadia de denunciar abertamente um (então) médico rico e poderoso.

Nos últimos dias, a imprensa tem repercutido as declarações dolorosas, mas vitoriosas, de muitas dessas guerreiras, a quem devemos nosso respeito e nossa homenagem.

Seus rostos trazem as marcas das feridas causadas por pessoas e instituições em quem elas acreditavam, mas hoje expressam a beleza de quem não teve medo de se expor e lutar pelos seus direitos e - no fundo - pelas suas próprias vidas.

Elas - sim! - nos fazem ter orgulho de sermos brasileiros.

A essas heroínas brasileiras enviamos o nosso reconhecimento e os melhores votos de que sigam adiante de cabeça erguida, honradas, respeitadas e com o sentimento do dever cumprido. Vocês são um grande exemplo para todos nós!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

IASD lança curta-metragem sobre conversão do autor Clifford Goldstein


A sede mundial da Igreja Adventista lançou o curta-metragem Bestseller, história do autor Clifford Goldstein, cujo objetivo é mostrar como o personagem compreendeu, em uma pizzaria, o significado da vida e como essa situação se tornou o momento crucial de sua trajetória.

O material audiovisual mostra como um jovem de 23 anos escreveu uma novela durante dois anos e meio, chegando a convertê-la em seu deus; todo seu dinheiro e tempo eram investidos nessa obra, até que um dia Deus o chamou e Clifford queimou aquilo que lhe havia roubado tanto tempo e esforço. “Minha vida mudou radicalmente. E essa foi a noite na qual me converti em um crente nascido de novo. Ainda não sei como isso aconteceu. É um milagre de Deus”, argumenta.

O curta-metragem de oito minutos apresenta um Goldstein revelando em suas próprias palavras como identificou o propósito da vida, ironicamente, em uma lição de filosofia a partir da chegada de uma pizza à sua mesa. Sua busca o levou a uma decisão, aparentemente, irracional devido àquilo que mais valor tinha para ele.

Goldstein é autor de 22 livros, viaja pelo mundo todo fazendo conferências sobre filosofia e religião. Seus livros incluem a biografia prematura da história de Clifford Goldstein, Hijos de la Promesa e Vida sin Límites que inicia comcom a história pouco conhecida do que ocorreu no cérebro de Albert Eisntein, depois de sua morte.“Bestseller” foi escrita e filmada por Brandan Roberts, que se inspirou a fazer a curta-metragem depois de ler o livro de Goldstein, “The Clifford Goldstein Story”. Robert disse que ao ler o livro sentiu que seria algo com que muitas pessoas poderiam se identificar. “É uma transformação poderosa. Ele estava buscando algo que todos nós somos”, analisa.

Veja, abaixo, o vídeo com a história de Goldstein. Para ativar as legendas, clique em CC.

Jovens Adventistas - Entre a política e a volta de Jesus


No dia 5 de outubro, cerca de 142,8 milhões de brasileiros a partir dos 16 anos vão apertar os botões da urna eletrônica para escolher seus governantes. Será eleito o presidente da República juntamente com governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Mas, sejamos honestos, você acha mesmo que isso trará alguma mudança?

Uma pesquisa realizada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e Pólis (Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais) revela um sentimento de descrença. Reunidos em grupos de diálogo, 913 jovens de 15 a 24 anos foram ouvidos. A pesquisa indica que 64% deles não creem que os políticos representam o interesse da população. Além disso, os eleitores com 16 e 17 anos, para quem o voto não é obrigatório, vêm diminuindo a cada eleição (veja aqui). 

Diante desse cenário, surge a pergunta: O jovem cristão tem alguma contribuição a oferecer no cenário político? Para o jovem adventista, que aguarda a breve vinda de Cristo, a política merece ser alvo de suas preocupações?

O teólogo George Knight, no livro A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo, afirma: “A única resposta suficiente e permanente para as dificuldades que envolvem um mundo perdido, conforme Cristo ensinou [...] seria o Seu retorno nas nuvens do céu. Na Sua vinda há verdadeira esperança. O resto não passa de simples curativo.”

Seria, então, a esperança inigualável da volta de Cristo razão para os adventistas deixarem de lado a “cidade dos homens” e seus problemas, crendo que assim poderiam cuidar apenas do reino de Deus? Em um mundo ferido, deveríamos jogar fora a caixa de Band-Aid?

Visão bíblica
A busca por uma resposta bíblica pode começar pelo profeta Jeremias. Ele apresentou uma mensagem divina aos hebreus que se tornaram cativos do Império Babilônico: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz” (Jr 29:7). 

O plano divino não era que os hebreus permanecessem indefinidamente cativos, conforme Sua Palavra: “Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a Minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar” (Jr 29:10). A queda de Babilônia já estava profetizada no início do cativeiro. Mas, enquanto o povo de Deus estivesse sob o domínio da nação pagã, deveria trabalhar e orar em favor da paz e do bem comum. 

Os cristãos da atualidade se consideram igualmente peregrinos e forasteiros neste mundo que se coloca em oposição a Deus (1Pe 2:11). Os poderes terrenos que se unem contra os mandamentos divinos são identificados na Bíblia como a moderna Babilônia, cuja queda também foi profetizada (Ap 14:8). O conselho de Deus é que Seus filhos se afastem da corrupção moral e espiritual (Ap 18:4) desse moderno império pagão. Ao mesmo tempo, devem ser o sal da Terra (Mt 5:13) e anunciar o evangelho da paz (Ef 6:15). 

Por isso, a mesma atitude esperada dos hebreus cativos é necessária aos cristãos da atualidade. Buscar a paz perfeita que virá com a vinda de Cristo não é fechar-se para o mundo e se proteger da maldade alheia. Ao contrário, é se envolver com as pessoas e seus problemas concretos, buscando soluções para conflitos humanos e propondo um evangelho cuja suprema esperança não esqueça a fome do estômago nem a dor física de pessoas reais. 

O duplo desafio de se afastar da corrupção mundana e se aproximar das pessoas do mundo é colocado pelo apóstolo Tiago (1:27): “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” 

A atuação cristã, seja ela evangelística, assistencial ou educacional, não é pacificar o mundo fazendo de conta que os conflitos não existem, ou remetendo todas as soluções exclusivamente para o futuro. O agir cristão acontece, no presente, neste mundo dividido em muitas causas e os mais variados interesses. Portanto, a política, o campo de batalha entre os diversos grupos de interesses de uma sociedade, é um terreno que a igreja necessariamente tem que atravessar. E a forma de os cristãos se relacionarem com a política ampliará ou limitará o potencial de seu testemunho. 

Ellen White e a política
Ellen White, profetisa integrante do núcleo fundador do movimento adventista do sétimo dia, deixou registrada em seus escritos a orientação de que a igreja jamais deveria se envolver em assuntos políticos. “Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 336). Ela afirma que a neutralidade política deve ser mantida por todos os que são assalariados pela igreja: “O dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 477). Diversas citações como essas são encontradas nas obras da escritora adventista. 

Por outro lado, Ellen G. White valoriza o testemunho cristão em meio aos espaços do poder. “Muitos jovens de hoje, que crescem como Daniel no seu lar judaico, estudando a Palavra e as obras de Deus, e aprendendo as lições do serviço fiel, ainda se levantarão nas assembleias legislativas, nas cortes de justiça, ou nos palácios reais, como testemunhas do Rei dos reis” (Educação, 262).

A ação de característica política também foi incentivada no fim do século 19, nos Estados Unidos, quando adventistas foram presos por trabalhar no domingo e movimentos religiosos lutavam pelo estabelecimento de uma lei dominical nacional. Ellen White incentivou a igreja a batalhar em várias frentes, inclusive junto aos legisladores, para deter a ameaça à liberdade religiosa. No contexto dessa crise, ela escreveu: “Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência. [...] Haja as mais fervorosas orações, e então trabalhemos em harmonia com as nossas orações” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 320 e 321).

É possível perceber que, para Ellen White, a igreja não deve se misturar em disputas partidárias e polêmicas que venham a prejudicar sua missão evangelizadora. Por outro lado, há necessidade de pessoas fiéis que estejam presentes nos espaços do poder para contribuir com a perspectiva cristã nos debates públicos e sustentar a liberdade religiosa. 

Responsabilidade cristã
Embora a igreja não possa confundir sua missão com disputas partidárias, os cristãos devem contribuir com a criação de leis justas e fortalecer a liberdade de crença. Então, a pergunta que resta é: seria possível ao crente manter sua fé e ao mesmo tempo travar os embates políticos? 

No livro Ciência e política: duas vocações, na página 121, o pensador alemão Max Weber responde de forma negativa. Para ele, a política é regida por uma ética de resultados, enquanto a religião é regida pela ética da convicção embasada na Bíblia. “Aquele que deseja a salvação da própria alma ou de almas alheias deve, portanto, evitar os caminhos da política”, sentencia.

O sociólogo Paul Freston, por outro lado, acredita que “o envolvimento político sadio é imprescindível para a saúde da própria igreja, assim como para o bem da sociedade”. Sua opinião sobre o que é sadio ou doentio ele apresenta no livro Religião e política, sim; Igreja e Estado, não, na página 7.

Para Freston, “a Igreja, como instituição, não deve se envolver na política [...] quando o faz, ela e os seus líderes se tornam vulneráveis a todas as contingências do mundo político” (p. 11). Também alerta quanto aos perigos de dar corda aos crentes que se julgam salvadores da pátria: “Em torno dos candidatos e políticos evangélicos há líderes e membros de igrejas com uma expectativa ‘messiânica’ que aquele candidato evangélico canalizará automaticamente as bênçãos de Deus sobre o Brasil, resolvendo todos os problemas que nos afligem. Esse messianismo é muito perigoso, para o país e para a Igreja. [...] A última parte do homem a se converter [...] é o fascínio pelo poder” (p. 11).

O sociólogo também comenta a presença de muitos candidatos que se dizem fiéis a alguma religião durante a campanha e depois de eleitos jamais voltam para dar satisfação de seus atos como homens públicos. Nessa realidade, a religião é apenas uma isca. 

Freston acredita que a ponte entre os cristãos e a política pode ser feita por meio de uma atuação que siga um modelo comunitário. Nesse modelo, os evangélicos não representariam igrejas nem instituições, mas grupos de crentes que compartilham ideais políticos semelhantes. “Assim, os que exercem mandatos políticos não ficam soltos, mas interagem e respondem a outras pessoas que podem, se necessário, até mesmo repreendê-los e aconselhar sua saída da política.”

O modelo comunitário pode parecer utopia, mas toda utopia tem o desejo de realizar-se. Segundo Freston, “a solução para os problemas políticos é sempre política. A solução para a má política é a boa política”. Isso não significa a negação da fé no mundo vindouro, mas responsabilidade cristã com o mundo que Deus nos permite viver no presente. A esperança na volta de Cristo deve moldar nossas ações em todas as esferas da vida. Inclusive na política. 

Fonte: Conexão 2.0

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Da religião à política econômica, o que pensa Marina Silva?


Conheça a cabeça da candidata do PSB à presidência da República - Marina Silva:

Aborto: é contra, mas reconhece a existência de argumentos dos dois lados envolvendo a polêmica. Já afirmou que a decisão sobre o tema é de responsabilidade do Congresso e não da Presidência. Em 2010, propôs um plebiscito para discutir o assunto.

Alianças políticas: é crítica do fisiologismo e da prática de distribuição de cargos. Contra sua vontade, o PSB se aliou ao PT e ao PSDB em alguns Estados. Mas já falou em governar com os melhores quadros de PT, PMDB e PSDB e diz acreditar em alianças contruídas sobre ideias.

Agronegócio: contrariada com o desmatamento e a expansão da produção de grãos e da pecuária na Amazônia Legal, deixou o Ministério do Meio Ambiente em 2008, após cinco anos no cargo. Aponta descompasso entre o setor agropecuário e a sustentabilidade.

Bolsa Família: em 2010, disse que o programa deve ser associado à inclusão produtiva, com profissionalização dos jovens e demais beneficiados. No lançamento da chapa, Campos falou em ampliar o número de famílias cadastradas.

Casamento gay: é contra o ato como sacramento, mas afirma ser a favor dos direitos civis dos homossexuais. Disse não ter opinião sobre a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

Código Florestal: após a aprovação, em 2012, afirmou que o texto representava um retrocesso. Para Marina, as mudanças anistiaram crimes ambientais e flexibilizaram as regras, com o objetivo de expandir as atividades produtivas na floresta.

Cotas raciais: é a favor por um período determinado. Para ela, o mecanismo é uma forma de garantir acesso a oportunidades historicamente negadas à população negra.

Fé e Ciência: defendeu o direito das escolas adventistas de ensinarem o criacionismo - como ela própria esclareceu depois, desde que também se ensinasse a teoria da evolução. Segundo ela: "No espaço da fé, a ciência tem todo o acolhimento. Eu gostaria que a fé tivesse o mesmo acolhimento da ciência."

Política econômica: controle de gastos públicos, independência do Banco Central e valorização do tripé macroeconômico (meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante) estão na agenda da ex-senadora. É favorável às concessões para obras de infraestrutura.

Leis trabalhistas: uma reforma da legislação deve dar competitividade ao produto nacional, estimular a criação de empregos e, ao mesmo tempo, assegurar aos trabalhadores a manutenção dos benefícios conquistados. Porém, reconhece que, para isso, é preciso "consenso".

Células-tronco: declarou-se contrária a pesquisas com células-tronco embrionárias e diz que células-tronco de adultos podem ser usadas sem qualquer prejuízo aos resultados. Apesar disso, já afirmou que sua relação com a pesquisa científica é de "apoio e respeito total".

Reforma política: defende o fim da reeleição e o mandato de cinco anos, para que "governos tenham compromissos duradouros com seus curtos prazos políticos".

Drogas: em 2010, defendeu um plebiscito para avaliar a descriminalização. Afirmou que faltava informação à sociedade, mas "continuar como está não é a solução". No ano passado, disse que 70% dos fundadores da Rede Sustentabilidade eram favoráveis à legalização da maconha.

"Deus Não Está Morto" estreia amanhã nos cinemas


Amanhã, 21/08, os cinemas brasileiros passarão a exibir o filme “Deus Não Está Morto”, uma distribuição da Graça Filmes baseada em um livro homônimo escrito por Rice Broocks. O longa conta a história do jovem Josh Wheaton, um cristão que tem sua fé confrontada quando entra para a faculdade e passa a ter aulas de filosofia com um professor que não acredita em Deus.

Sem aceitar as afirmações sobre a não existência de Deus vinda do professor, Josh se sente desafiado a mostrar que Deus existe. Surge então, uma verdadeira batalha entre aluno e professor, ambos estão dispostos a fazer de tudo para justificarem seus pontos de vistas.

O livro foi escrito com base em argumentações de importantes estudiosos ateístas internacionais como Richard Dawkins e Christopher Hitchens. Ao longo da história esses argumentos céticos são desconstruídos e Rice Broocks mostra a fé intelectualmente.

Nos cinemas a história é interpretada por Shane Harper (Josh Wheaton), Kevin Sorbo (Professor Radisson), Dean Cain (Mark) e outros. O ator David A.R. White (Pastor Dave), além de atuar também assina a produção do longa. O roteiro é de Cary Solomon e Chuck Konzelman e a direção é de Harold Cronk.

O filme surpreendeu Hollywood com seu sucesso nas bilheterias (leia aqui).

Assista o trailer:

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Médicos adventistas de Loma Linda combatem surto de Ebola na África

Diplomados da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda, EUA, estão na linha de frente do surto de Ebola na África Ocidental, de acordo com uma nota de imprensa da universidade. A Dra. Gillian Seton, graduada em 2008, tem servido desde fevereiro no Hospital Adventista de Cooper na Libéria. Dr. James Appel, graduado em 2000, está chegando esta semana na Libéria para trabalhar com Gillian. Ele passou a última década como médico familiar no Chade.

A denominação adventista, em colaboração com a Adventist Health International, decidiu manter o Hospital Adventista Cooper aberto, apesar do surto de Ebola. O hospital de 45 leitos está localizado no coração da Monróvia, capital da Libéria, onde quase um terço dos quatro milhões de habitantes do país vivem.

Muitos hospitais na Libéria e países vizinhos fecharam ou estão se recusando a receber novos pacientes, mas a equipe do Hospital Adventista Cooper tomou a decisão de permanecer aberto para o tratamento de doenças não relacionadas ao Ebola. Eles continuam a triagem dos pacientes antes de entrar no terreno do hospital, a fim de permanecerem livres do vírus Ebola, de modo que eles serão uma fonte de ajuda para seus pacientes.

A foto acima mostra a Dra. Gillian Seton (centro) ladeada pelo Dr. Roger Hadley (à esquerda), reitor da Escola de Medicina de Loma Linda, e pelo Dr. Carlos Garberoglio, professor e presidente da cirurgia. Gillian disse que acredita que a necessidade de tratamento médico supera os perigos envolvidos na permanência. Ela disse também, que a equipe decidiu não fechar o hospital porque viu como as pessoas estão desesperadas para obter ajuda depois de terem sido afastadas dos outros hospitais que fecharam.

O Dr. Richard H. Hart, presidente da LLU e da Adventist Health International, disse que a agência continua apoiando o funcionamento do Hospital Cooper e subsidiando os custos e fornecimento de suprimentos. "Estou orgulhoso de nossa equipe em Cooper, particularmente Gillian e James, que escolheram o dever, apesar da falta de segurança, optando por continuarem a prestar cuidados médicos", disse Hart. 

Outro hospital adventista, o Hospital Adventista de Waterloo, em Serra Leoa, também está enfrentando a crise Ebola. Os hospitais Cooper e Waterloo estão necessitando de ajuda externa para pagar os fornecimentos adicionais, equipamentos e pessoal médico. 

A Universidade de Loma Linda está localizada no sul da Califórnia e inclui oito escolas profissionais e seis hospitais com mais de 800 médicos do corpo docente. Fundada em 1905, é patrocinada pela denominação adventista e amplamente reconhecida como líder mundial em ensino, pesquisa e atendimento clínico. Ela oferece mais de 100 programas acadêmicos e presta cuidados de saúde de qualidade para 40.000 pacientes internados e 1,5 milhão de pacientes ambulatoriais por ano.

A Adventist Health International é uma empresa multinacional sem fins lucrativos com sede em Loma Linda. Foi criada para proporcionar coordenação, consultoria, gestão e assistência técnica aos hospitais e serviços de saúde operados pelos adventistas, principalmente nos países em desenvolvimento. Depende de várias organizações, fundações, governos e indivíduos que forneçam financiamento.

Com informações de Adventist Today

“Eu Escolhi Esperar” será tema de filme e série para internet


O movimento “Eu Escolhi Esperar” (EEE) ensina e estimula a abstinência sexual antes do casamento. Fundada por evangélicos, tem recebido adesões de muitas comunidades cristãs pelo país. Já conta com alguns famosos entre seus membros, como o zagueiro da seleção David Luiz.

“Eu Escolhi Te Esperar” é o nome de uma série online e o projeto de um filme que procura mostrar de maneira ficcional como é a vivência dos que fizeram essa opção. É produzido pela Purpose Films, cujos donos são evangélicos, em parceria com a Academia de Artes Poema; será dirigida por Maurício Bettini, 32.

O enredo mostra a vida de seis jovens que lidam com “as complicações e dificuldades de falar sobre sexo e virgindade”, conta o diretor. Estre os protagonistas estão Lucas Lima, 24, e Larissa Felix, 18, que são membros do movimento e permanecem virgens. “Sexo não é algo banalizado, algo para me divertir. É coisa séria, para fazer com a pessoa que Deus separou pra mim, dentro de ambiente seguro”, afirma o ator Lucas. Larissa defende-se: “A gente pode ser chamado de louco. Nossa, nada a ver!”

Segundo seus coordenadores, o EEE já reúne 2,5 milhões de “simpatizantes” nas redes sociais, sendo que 208 mil são considerados “participantes ativos”. Trazido pelo Brasil pelo pastor Nelson Júnior, 38, é inspirado no movimento “True Love Waits”, surgido nos EUA na década de 1990.

Nelson conta que casou virgem, aos 21 anos, mesmo enfrentando cobranças do pai, que por não ser cristão, questionava sua masculinidade. Ele estima que 75% dos que participam da campanha tem entre 17 e 27 anos. Embora muitos já tenham tido alguma experiência sexual, hoje defendem a abstinência. Famílias desestruturadas e adolescentes grávidas estão entre os males citados como consequência de uma cultura tão erotizada quanto a nossa.

“Acho que finalmente a banalização dos relacionamentos está fora de moda e as pessoas estão percebendo que o grande negócio é viver relacionamentos de verdade. Com a série queremos tornar ainda mais latente a ideia de que vale muito a pena esperar pelo verdadeiro amor”, declarou o diretor Maurício.

A produção do filme/websérie foi inspirada em comédias românticas e séries americanas. Em geral elas mostram a vida de adolescentes no colégio e a rotina de famílias em casa. Ambientada em São Paulo, sua trilha será composta por músicas próprias, cantadas por alguns dos protagonistas.

Apostando em uma divulgação através da internet, o formato webserie corta custos e oferece a facilidade de o público-alvo poder acessar os vídeos em qualquer lugar e assistir no horário em que preferir. Os episódios podem ser acompanhados pelo canal oficial no Youtube e pela página do Facebook.

Ao falar sobre o filme, que ainda não tem data para estrear, o diretor comemora: “Posso dizer que ele é o filme que representa o movimento, que tem a cara da juventude que segue esses propósitos. Além disso minha vida é uma vida de espera em Deus, eu entreguei minha vida e meus caminhos a Ele e sei bem sobre o tema esperar em Deus… É um filme para a juventude, para quem já espera e para quem nunca ouviu falar nisso. É um projeto inédito, desafiador e que tenho certeza que quando pronto irá cumprir com seu proposito de alcançar vidas”.