sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Documentário adventista alerta sobre o abuso sexual na infância

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), por hora, 228 crianças são exploradas sexualmente em países da América Latina e do Caribe. O Brasil está em primeiro lugar nesse ranking e quem mais sofre são as meninas. Pensando nesse e em outros números sobre o abuso sexual infantil, o Feliz7Play lança nesta sexta, 22, um documentário de conscientização sobre o assunto.

O curta O Esconderijo (The Hideout) tem aproximadamente quinze minutos e conta a história da pequena Molly, uma menina alegre e espontânea. Todo o seu brilho se apaga quando ela passa por um episódio de abuso. Mas com a ajuda de seu amigo, Sam, ela encontra forças para buscar ajuda. Trata-se de uma história de amizade e superação para assistir com toda a família. A produção é da Igreja Adventista nos Estados Unidos, com apoio da Southern Adventist University.

Neste ano, a Igreja Adventista em oito países sul-americanos também realiza uma ampla campanha de combate ao abuso sexual infantil. A iniciativa Quebrando o Silêncio, presente em países como Brasil, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Equador, distribui materiais educativos e realiza ações de conscientização em escolas, igrejas e órgãos públicos. Para conhecer detalhes, visite quebrandoosilencio.org.

Confira a estreia do documentário às 19h desta sexta-feira em feliz7play.com.

Assista ao teaser: 



quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O modo bíblico de escolher os presentes de Natal

Que título estranho tem este post. Existe mesmo um “modo bíblico de escolher os presentes que daremos de Natal”? A meu ver, sim. Mas, antes de ir direto ao ponto, deixe-me contar como cheguei a essa conclusão. No final de outubro, fui almoçar no shopping Rio Sul e fiquei impressionado: já havia uma gigantesca árvore de Natal montada no vão central do prédio, que ia do chão ao teto, cercada por montes de robozinhos animados, renas, esquilos, vegetação de plástico, muitas luzes piscantes e bolas coloridas. Não havia dúvida: o Natal estava chegando. Bem… mais ou menos, né? Afinal, ainda era outubro e faltavam dois meses para à época de festas. Mas o comércio já tinha decidido: estava dada a largada para a temporada de compras de presentes. Eu me senti inclinado a escrever um texto falando mal do consumismo, da exploração materialista e das deturpações que a sociedade faz da celebração do nascimento de nosso Senhor. Mas pensei um pouco e lembrei que anualmente batemos nessa tecla, sem que nada mude: cristãos e não cristãos continuam gastando uma fortuna em compras natalinas. Então resolvi compartilhar outra reflexão: já que vamos dar presentes de qualquer maneira, o melhor é pensar como decidir que presentes dar.

O hábito de se presentear no Natal tem influências variadas, dependendo do lugar do mundo em que se está. Mas a origem vem do relato bíblico dos magos que presentearam Jesus com ouro, incenso e mirra. Se formos pensar por esse ângulo, fugirmos da sanha consumista e tratarmos a troca de presentes como algo que remete ao nascimento de Cristo, de modo que não tire o foco das verdadeiras razões da celebração, não vejo mal nessa prática. E como devemos fazê-lo? Aqui segue uma sugestão.

Penso que não devemos entregar os presentes na noite de Natal. Esquisito? Acredite, é totalmente possível fazê-lo um ou mais dias antes ou depois. Com isso, removemos a ideia de que festas natalinas têm a ver com consumismo – em especial no ensino das nossas crianças. Se fizermos assim, elas não crescerão associando Natal a presentes e à figura do Papai Noel, mas também não ficarão de fora do hábito da cultura em que vivem e poderão receber preciosas lições sobre a alegria que é dar. Isto é fundamental: cada presente deve sempre vir acompanhado de instrução e lições de vida. Dependendo da forma como tratarmos esse hábito, ele será visto e compreendido de modo mais cristão ou menos cristão pelos nossos filhos e as demais pessoas. A noite de Natal deve ser momento de orações, de louvores e da comunhão que celebra o nascimento de Jesus (seja num culto, seja numa ceia em família ou entre amigos). O foco não pode estar nos presentes. Tampouco na comida. Muito menos na festa: o foco do Natal é a encarnação do Verbo e tudo deve ser feito com isso em mente. A celebração do Natal deve ser inquestionavelmente cristocêntrica.

E, finalmente, chegamos ao ponto: há algum tipo de pensamento bíblico que devemos ter quanto ao que comprar para dar de presente a nossos amigos e parentes? Sim, há. Se vamos presentear alguém, deve ser por amor a ela; e gestos de amor contêm em si essencialmente a preocupação com o que é melhor para o outro. Em outras palavras, entendo que você não deve presentear alguém com algo de que ela goste, como costumamos fazer. O presente ideal e mais bíblico possível é, isto sim, algo de que a pessoa precisa.

Repare: Deus não entregou Jesus ao mundo de presente porque gostássemos dEle. Pelo contrário, Jesus foi presenteado a uma humanidade que estava morta em seus delitos e pecados e, por isso, amava os prazeres e a maldade. Mas era uma humanidade que precisava desesperadamente do Cordeiro de Deus, que viesse para o que cada ser humano mais precisa: o perdão dos pecados. Assim, o Pai não nos presenteou com algo que satisfizesse nossas concupiscências ou nossos desejos carnais: Ele nos deu aquilo que Ele sabia que nos faria bem.

Na hora de escolher os presentes que você vai comprar para determinada pessoa, imite o Pai: não pense “o que será que ela vai gostar de ganhar?”, mas, sim, “o que será que ela precisa ganhar?”. Se você tiver esse pensamento em mente, estará presenteando como o Pai nos presenteou. E fará do ato de dar presentes algo muito mais cristão.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,

Maurício Zágari (via Apenas)

"As festas estão chegando rapidamente com sua troca de presentes, e jovens e idosos estão estudando intensamente o que poderão dar a seus amigos como sinal de afetuosa lembrança. É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente. Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecemos a Deus, nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus ou que aumentem nosso amor por seus preceitos." (Ellen G. White - O Lar Adventista, p. 479)

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Reflexões sobre o Dia da Consciência Negra

A melhor cor para se comemorar o Dia da Consciência Negra é a da inclusão. No Brasil, a data foi instituída por lei federal 12.519 em 10 de novembro de 2011, todavia, na contabilidade da Fundação Cultural Palmares, só é feriado em 832 dos 5.570 municípios brasileiros. Segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o feriado é observado em apenas seis dos 26 Estados, sendo que nove, o fazem de forma parcial e onze a vida toca normal, sem nada parar.

Deus criou a diversidade, por isso, o mundo é belo. A flora e a fauna se caracterizam por tons, matizes e pigmentos. No espectro humano, a diversidade é ainda mais bela. Cores de olhos, cabelos, tez de pele, deveriam tornar a convivência mais rica, mais humana e mais relacional. Neste contexto, o racismo é intolerável, porque em lugar de colorir, ele mancha, machuca e avilta.

No Dia da Consciência Negra, Deus nos convida a olhar a paleta de cores e procurar a cor da inclusão, por ser a cor mais sensível, mais desejável, mais cristã. Quando se fala de cor, fala-se de percepção visual e de estímulos sensoriais no cérebro. Danger (1973), afirma que a “visão está tanto no cérebro como nos olhos, mas, é o olho que registra a imagem, e o cérebro constrói sentido ao que é visto. A percepção da cor é dirigida pelo cérebro”[1]. Por isso, relacionamentos saudáveis são aqueles em que o Espírito Santo atua na pessoa a ponto de transformá-la pela “renovação da mente”[2]. É desta forma que traços étnicos deixam de ser empecilhos sociais para se tornarem elos de aproximação.

Toda cor tem pigmentos ou substâncias que absorve, reflete ou refrata a luz. A cor inclusiva não é diferente. Entre os mais poderosos pigmentos desse espectro, se destacam a tolerância e o amor. O primeiro absorve os impactos nocivos da discriminação que envolve raça, origem étnica, nacionalidade, cor da pele ou gênero. A tolerância é fator de união das cores, que combinadas entre si, criam-se novos mosaicos, novas harmonias, novas possibilidades. A base da tolerância está no amor-princípio, aquele que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”[3]. Somente uma consciência mediada pelo Espírito Santo pode amar o outro verdadeiramente, sem interferência do status econômico ou racial.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia se posicionou quanto ao tema. Ao declarar que “a igualdade entre todas as pessoas é uma doutrina”, a Crença Fundamental 13 afirma que “em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre grandes e pequenos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição”[4].

Não há beleza plural sem diversidade, por isso, o Dia da Consciência Negra tem uma cor: a da inclusão, com pigmento, matiz, brilho e saturação especiais. Que no manejo dos relacionamentos, o Espírito Santo nos ensine a escolher a cor, cujo pigmento seja a tolerância mediada pelo amor, que a matiz provenha do sangue de Cristo, a pureza de Seus incomparáveis méritos e o brilho seja unicamente da cruz. O maior ataque contra o racismo são os braços estendidos de Cristo na cruz do calvário, reconciliando o mundo, independente de raça e cor. Deus seja louvado!

Jael Enéas (via Notícias Adventistas)

Referências
[
1] DANGER, Eric P. “A Cor na Comunicação”. Rio de Janeiro: Fórum, 1973.
[2] BÍBLIA SAGRADA. Romanos 12: 2. Sociedade Bíblica Internacional. São Paulo: NVI, 1993.
[3] BÍBLIA SAGRADA. 1º. Coríntios 13: 7. Sociedade Bíblica do Brasil. São Paulo: 2012.
[4] DECLARAÇÕES DA IGREJA ADVENTISTA. Disponível em
http://www.adventistas.org.pt/statements/19


Nota do blog: Enquanto não houver consciência da desigualdade que as pessoas negras sofrem em nossa sociedade ainda será necessário haver um dia para nos lembrar de olharmos para isso. Se valorizamos a igualdade, a equidade e a justiça para todas as pessoas independentemente de sua cor ou raça, precisamos nos conscientizar da importância de transformar essa realidade. O racismo que vivemos hoje é fruto dos mais de 300 anos de escravidão e da subsequente falta de reparação e contínua opressão sistêmica que os negros ainda sofrem. Então a primeira coisa a fazer é nos conscientizar, perceber essas desigualdades e discutir o assunto, para então nos mobilizarmos e transformar essa realidade. Se não conseguimos nem ao menos enxergar e reconhecer o racismo presente na sociedade onde vivemos, não fazemos nada a respeito. E assim ele se perpetua, invisibilizado dentro de uma normalidade desigual e injusta no dia a dia. Então celebro o Dia da Consciência Negra e todos os movimentos e debates que têm surgido cada vez mais para que essa consciência se espalhe, ao ponto de não ser mais necessária uma data específica para nos lembrar que a igualdade racial ainda não existe no nosso país e no mundo.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Qual é a sua bandeira?

A história nos conta que a bandeira foi inventada na Idade Média, onde os exércitos começaram a utilizar pedaços de pano com suas cores, para não se confundirem uns com os outros. Pequenas tiras de tecidos eram amarradas em varetas retiradas das árvores, hasteadas em locais visíveis. Aos poucos foram sendo aperfeiçoadas, tornando-se mais bonitas e com símbolos específicos.

No Brasil, existe um dia especial para se comemorar o Dia da Bandeira, que é 19 de novembro, devido à bandeira de nosso país ter sido criada nesta data, no ano de 1889, quatro dias após a Proclamação da República de nosso país.

A bandeira é a identidade de alguém, de um povo, de um movimento. Quando vemos a bandeira que alguém carrega, literalmente falando, ou bandeira essa defendida por suas filosofias e idéias, conseguimos identificá-lo. Atualmente vemos tantas bandeiras, tantos grupos e idéias diferentes que às vezes ficamos perdidos no meio delas. Quando alguém levanta uma bandeira, levanta junto tudo que está implícito naquela bandeira, tudo aquilo que ela representa.

Moisés edificou um altar ao Senhor e o chamou de "O Senhor é Minha Bandeira" (Êx 17:15), ou seja, sua identidade era marcada pelo Senhor. E também queria deixar claro que à sua frente estava o Senhor, a vontade dEle e não a sua. Portanto, que a nossa bandeira seja o SENHOR e que possamos hastear a bandeira do Reino de Deus acima de tudo aquilo que é impuro, carnal e passageiro. E, quando Jesus vier para os Seus, não terá problemas em nos reconhecer. Nossa bandeira estará clara!

"Oro fervorosamente para que a obra que fazemos a este tempo se grave profundamente no coração, mente e alma. Aumentarão as perplexidades; como crentes em Deus, porém, encorajemo-nos uns aos outros. Não abaixemos a bandeira, antes conservemo-la alçada bem alto, olhando Àquele que é o Autor e Consumador de nossa fé." (Ellen G. White - Conselhos para a Igreja, p. 366)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Bora se exercitar!

Se você está precisando de coragem para começar a se exercitar, saiba que existem inúmeras pesquisas que mostram os mais diversos benefícios da atividade física. Além do mais, Ellen White já destacava também a importância de uma vida ativa. Ela advertiu sobre a ociosidade ou inatividade como um risco para a saúde. A pessoa inativa está se debilitando física e espiritualmente. Para os cristãos, o corpo, a mente e o espírito estão conectados. 

Para motivá-lo, confira 18 vantagens das quais você pode passar a desfrutar assim que colocar sua roupa de ginástica, e logo abaixo de cada fato científico, veja relacionados conselhos sábios de Ellen G. White escritos há mais de 100 anos:

1. Exercitar-se regularmente foi associado a menos sintomas de ansiedade e depressão. 

"As diversões excitam a mente, mas é certo seguir-se a depressão. O trabalho útil e o exercício físico terão sobre a mente uma influência sadia e fortalecerão os músculos, melhorarão a circulação, e demonstrar-se-ão poderoso agente na recuperação da saúde." (Conselhos sobre Saúde, p. 627) 

2. A atividade física pode ajudar a prevenir e gerir a diabetes tipo 2. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, a diabetes atinge 9 milhões de brasileiros. 

"O sangue não é tão capaz de expelir as impurezas como seria se a circulação ativa fosse produzida pelo exercício." (Conselhos sobre Saúde, p. 52) 

3. Exercício pode desempenhar um papel no aumento do colesterol “bom” e diminuir o “mau”. 

"O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias à vida e à saúde." (A Ciência do Bom Viver, p. 238) 

4. Estudos descobriram que o exercício reduz a inflamação das vias aéreas em pessoas com asma. 

"Aqueles cujos hábitos são sedentários devem, quando o tempo permitir, fazer exercício ao ar livre todos os dias, de verão e de inverno. Caminhar é preferível a andar de carro, pois movimenta mais músculos. Os pulmões são forçados a uma ação benéfica, uma vez que é impossível andar em passo rápido sem os dilatar." (A Ciência do Bom Viver, p. 240) 

5. O treinamento de força pode deixar seus ossos mais resistentes e tem sido associado a um menor risco de osteoporose. 

"O exercício rigoroso, severo, fortalece cérebro, ossos e músculos." (Carta 103, 1900) 

6. Pessoas que se exercitam vigorosamente têm níveis mais elevados de vitamina D, o que impulsiona o humor. Isso é provavelmente porque elas passam mais tempo no sol. 

"Exercício, e o livre e abundante uso do ar e luz solar — bênçãos que o Céu tem outorgado a todos nós livremente — dará vida e força ao enfermo macilento." (Conselhos sobre Saúde, p. 54) 

7. Embora exista uma crença popular de que o exercício pode aumentar o seu metabolismo, isso não é verdade. No entanto, de fato queima calorias.

"Hábitos estritamente temperantes, combinados com o exercício dos músculos assim como da mente, preservarão tanto o vigor mental como o físico." (Mente, Caráter e Personalidade 2, p. 389)

8. Se exercitar tem sido associado com um sistema cardiovascular mais eficaz e um menor risco de doença cardíaca. 

"Quando se faz exercício físico, a circulação é ativada. O coração recebe sangue mais rapidamente e o envia mais depressa aos pulmões. Os pulmões trabalham mais vigorosamente, abastecendo uma maior quantidade de sangue, o qual é impelido com mais força para todo o organismo. O exercício dá nova vida e vigor a cada órgão do corpo." (Refletindo a Cristo, p. 139) 

9. O exercício físico regular pode diminuir os níveis de estresse. 

"Umas poucas horas de trabalho físico diariamente, tenderiam a renovar o vigor físico e dar repouso e alívio à mente." (Testimonies 4, p. 264) 

10. Pesquisas concluíram que treinos curtos e intensos podem ajudar as pessoas a perder peso e gordura

"Não obstante tudo quanto se diz e escreve sobre sua importância, existem ainda muitos que negligenciam o exercício físico. Muitos se tornam corpulentos porque o organismo está carregado." (A Ciência do Bom Viver, p. 240) 

11. Seu corpo pode se tornar mais ágil através do exercício físico e do treinamento de força, o que poderia melhorar o seu equilíbrio e ajudar a prevenir quedas e outras lesões. 

"Aqueles que deixam de fazer uso de seus membros cada dia, perceberão um enfraquecimento ao procurarem exercitar-se. As veias e músculos não estarão em condições de desempenhar o seu trabalho e conservar todo o mecanismo vital em atividade sadia, cada órgão do corpo fazendo sua parte. Os membros serão fortalecidos pelo uso." (Conselhos sobre Saúde, p. 54) 

12. O exercício regular pode aumentar a imunidade, embora os cientistas não tenham certeza de como isso funciona. Pode ser através da limpeza de suas vias respiratórias de bactérias, ou fazendo o corpo produzir mais anticorpos que combatem doenças. 

"O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos vinhedos e o exercício ao ar livre em meio desse ambiente, são transmissores de saúde – o elixir da vida." (Conselhos Sobre Saúde, p. 170) 

13. O exercício aeróbico tem sido associado a manutenção da memória, por isso é especialmente importante para adultos mais velhos. 

"Se continuar a inatividade física, haverá cada vez menos atividade do cérebro." (Carta 103, 1900) 

14. Ser fisicamente ativo está associado com uma vida mais longa. Pessoas que são ativas durante sete horas por semana são 40% menos propensas a morrer jovens do que as que se exercitam por 30 minutos ou menos. 

"Ao negligenciarmos fazer exercício físico, ao sobrecarregarmos a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso. Aqueles que assim encurtam a existência, desatendendo as leis da Natureza, são culpados de roubo para com Deus." (Conselhos sobre saúde, p. 41) 

15. Ser ativo já foi associado também com um risco reduzido de alguns tipos de câncer. 

"A inatividade é prolífera causa de doenças. O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias à vida e à saúde." (A Ciência do Bom Viver, p. 238) 

16. O exercício pode levar a um risco reduzido de esgotamento no local de trabalho. 

"Muitos têm sofrido por causa de excesso de trabalho mental sem o refrigério do exercício físico. O resultado é a debilitação de suas faculdades." (Evangelismo, p. 661) 

17. A atividade física regular pode ajudar a aliviar os sintomas de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. 

"O tempo despendido em exercícios físicos não é perdido. Quando o cérebro está constantemente sobrecarregado enquanto os outros órgãos da estrutura viva ficam inativos, há uma perda de força, tanto física como mental. O sistema físico é lesado em seu tono saudável, a mente perde seu frescor e vigor, e o resultado é uma agitação mórbida." (Conselhos para a Igreja, p. 164) 

18. Manter-se ativo é ligado a um sono melhor. 

"O exercício ao ar livre estimula o apetite, tornando mais perfeita a digestão do alimento e induzindo um sono suave e sadio." (Testimonies 1, p. 702) 

[Com informações de Hypescience]

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A renovação do louvor e de quem louva

A grande questão da “música da igreja” não é musical, mas sim uma questão espiritual. Queremos resolver os problemas discutindo sobre música, quando deveríamos buscar soluções espirituais. Fala-se de escalas e estilos musicais, lançam-se anátemas contra a percussão, contra o melisma e até contra a síncope, quando deveríamos estar examinando os próprios corações e buscando edificar a congregação, a igreja.
É claro que se deve estudar música, sua história, sua relação com a mídia, com a cultura e com a religião. Da mesma forma, também é preciso seguir falando de princípios teológicos de adoração e, sobretudo, se engajar na missão confiada à igreja.
Mas nem o estudo musical nem o conhecimento teológico são capazes de estimular sozinhos um espírito de louvor ou de envolver pessoas no evangelho. Então a saída seria modernizar o equipamento de som, apagar as luzes e fazer o coral cantar “louvorzão”? Ou, por outro lado, usar somente o piano no louvor, cantar música do hinário e ter um coral entoando “Com Som de Trombetas”? Nada disso significa que um grupo ou outro esteja mais comprometido com a comunhão e a pregação do evangelho. Aliás, pode significar apenas que um grupo está comprometido com os tradicionalismos e outro está comprometido com as novidades.
Na verdade, essas atitudes são mais musicais do que espirituais e evidenciam uma preocupação em renovar a música do culto sem antes renovar aqueles que oferecem um culto a Deus. Toda renovação genuína da adoração passa primeiro pela renovação genuína do coração dos adoradores a fim de que Deus seja adorado “em espírito e em verdade” (João 4:23).
Os profetas (Is 29:13; Os 6:6; Am 5:21) repudiavam os cultos solenes não por causa da solenidade, mas por causa da hipocrisia dos que ofereciam o serviço de adoração. O povo centrava sua adoração em formas externas, como cânticos e holocaustos, mas seu coração estava longe de Deus. “Misericórdia quero, e não sacrifícios”, pedia Jesus (Mt 9:13).
Isso não implica o abandono de cânticos e ofertas, mas sim que a adoração espiritual genuína vale muito mais que louvores antigos ou contemporâneos e instrumentos acústicos ou eletrônicos. Por isso, adoradores reconsagrados oferecem um culto renovado, pois a transformação espiritual deve preceder a modificação ou a manutenção de liturgias e louvores.
Se a congregação é pouco participativa no louvor, pode ser que a seleção dos cânticos e/ou a forma de conduzir o louvor não estejam adequadas. No entanto, mesmo esses fatores não são apenas musicais, mas são também espirituais. E questões espirituais se resolvem espiritualmente. Por exemplo, a dedicação de músicos e cantores no serviço da igreja é uma questão espiritual, decorrendo daí suas escolhas e suas condutas. Como escreveu A. W. Tozer em The Knowledge of Holy: “Por sermos obra das mãos de Deus, segue que todos os nossos problemas e suas soluções são teológicos”.
A renovação genuína daqueles que louvam produz adoradores contritos pela morte redentora do Cordeiro na cruz e também felizes pela esperança de vida que só encontram no Cristo que ressurgiu dentre os mortos. Adoradores imperfeitos, mas dedicados à missão das boas-novas, reunidos para celebrar a fé, a esperança e o amor. É possível louvar a Deus sem amar, mas é impossível amar a Deus e não louvar.
Joêzer Mendonça (via Revista Adventista)

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Você já teve um crush?

Certamente, você já deve ter tido um crush, mas na sua época, ou melhor, na nossa, não se chamava assim. Não sabe o que é isso? Então preste atenção para atualizar seu vocabulário. 

Talvez você conheça como paquera, mas esse termo já era para os adolescentes de hoje. Crush é a expressão que melhor descreve uma paixão súbita, daquelas de tirar o fôlego. Da língua inglesa, a palavra pode ser traduzida como “esmagamento”, mas se entende como “ter o coração esmagado por alguém”. Então, quando alguém diz “ele ou ela é meu crush”, está se referindo não apenas a uma relação mais direta e pessoal, mas está manifestando a atração (em geral física) que tem por alguém. 

Os adolescentes gostam de usar gírias tanto nos espaços de convivência como no mundo virtual. Embora a escola e muitas famílias não incentivem esse tipo de linguagem, ela sem dúvida revela particularidades de uma determinada geração. Pão, tipão, broto, boa pinta, gato e gata representava o crush do passado. Mas a palavra não é o mais importante, e sim seu significado no momento. 

Muitos pais e educadores se sentem perdidos com tanta novidade na forma de falar dos jovens. Dar ruim, lacrar, mitar, ficar pistola, trollar, shippar, tiltar, flopar e BFF são apenas alguns exemplos. É tanta gíria que só contando com um glossário mesmo para entender a moçada. Seja como for, se esse glossário existisse, teria que ser atualizado constantemente, pois a linguagem deles é muito dinâmica. 

Entretanto, nem tudo muda. Algumas coisas nunca saem de moda e servem para todas as gerações. Tome nota de cinco atitudes importantes: 

1. Sempre dê total atenção quando seu filho conversar com você. Nada de ficar vendo TV, lendo ou mexendo no celular. Olhe nos olhos e ouça com calma ainda que não esteja concordando. 

2. Quando for dar sua opinião, evite fazer em tom de julgamento ou lição de moral. Não faça comparações com sua época, porque os tempos realmente são outros e ele não tem culpa disso. O mundo simplesmente mudou. 

3. Considere respeitosamente as ideias de seu filho. Se você não agir com respeito, ele vai deixar de contar as coisas para você e não vai demorar para lhe tratar apenas como um estranho. 

4. Não queira medir forças, mas diga com clareza o que espera e a consequência da desobediência. Então, seja coerente cumprindo a regra conforme o combinado. Lembre-se de que o objetivo maior da disciplina é desenvolver o caráter de seu filho. 

5. Seja um exemplo e evite criticar. Seu filho vai prestar mais atenção ao que você faz do que ao que você fala. A geração atual, mais do que as anteriores, não curte blá, blá, blá. 

Resumindo: da próxima vez que o crush de seu filho der ruim e ele flopar, não vai trollar pra ele não ficar pistola com você e tiltar. Não basta querer shippar; é o tempo que vai dizer se a pessoa vai ou não lacrar. Se agir desse modo, você vai mitar e se tornar BFF do seu filho. 

Talita Castelão (via Revista Adventista)

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

30 anos da Queda do Muro de Berlim

A queda do Muro de Berlim, um marco do fim da Guerra Fria e símbolo do desmantelamento do bloco socialista do leste europeu, completa 30 anos amanhã, 9 de novembro.

As duas Alemanhas 
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.

No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.

A construção do muro 
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.

O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. 

A Queda do muro 
Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha.

Muros são erguidos quando começamos a acreditar que somos melhores que os outros, ou, como pensava Jean Paul Sartre, quando achamos que “o inferno são os outros”. Quando isso acontece, muros de separação são erguidos não apenas entre cidades ou nações, mas também entre pessoas, instituições e denominações religiosas. A arrogância, a presunção e a ganância do ser humano são o cimento e as pedras que continuam erguendo muros de separação por toda a parte.

Jesus e os muros
Muros são erguidos quando começamos a acreditar que somos melhores que os outros, ou, como pensava Jean Paul Sartre, quando achamos que “o inferno são os outros”. Quando isso acontece, muros de separação são erguidos não apenas entre cidades ou nações, mas também entre pessoas, instituições e denominações religiosas. A arrogância, a presunção e a ganância do ser humano são o cimento e as pedras que continuam erguendo muros de separação por toda a parte.

"Vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade." (Efésios 2:13, 14)

Como seguidores de Jesus Cristo, somos desafiados a ver a história da humanidade da mesma maneira como Ele viu. Somos chamados a derrubar novos muros de separação e a mostrar o caminho vivo e novo que pode ser trilhado por todos! - Jesus! Com o martelo do perdão e do amor podemos fazer muito mais do que com o cimento e as pedras da arrogância e da presunção.

Jesus derruba os muros que separam nações. Ele dá sentido a esta vida sem sentido. Vejamos o que disse Ellen G. White:

"Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda parede de separação e abrir todos os compartimentos do templo, a fim de que todos possam ter livre acesso a Deus. Os muros do sectarismo, casta e raça desabarão quando o verdadeiro espírito missionário penetrar no coração dos homens." (E Recebereis Poder, p. 337)

Jesus destruiu os muros de separação entre a humanidade e Deus e os muros que separavam as pessoas umas das outras. Jesus derrubou os muros da indiferença, para estabelecer a paz, a comunhão entre as pessoas e a comunhão entre o ser humano e Deus. Aproveitemos, portanto, as comemorações dos 30 anos da queda do muro de Berlim, para derrubarmos os muros de separação que ainda por desventura carregamos em nossas vidas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Combatendo as trevas morais

"Porque eis que as trevas cobriram a Terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a Sua glória se verá sobre ti." (Isaías 60:2)

Esta época apresenta um triste quadro para aqueles cujos olhos foram abertos para discernir os males que prevalecem por toda parte. O temor e amor de Deus quase que abandonaram o mundo. Este é o tempo predito por Isaías, quando “trevas cobriram a Terra, e a escuridão, os povos”. Multidões são desviadas pelos enganos de uma geração infiel, e vivem nas trevas do erro.

O malfazejo espírito de incredulidade encontra-se em todas as terras, e permeia todas as classes da sociedade. É ela ensinada livremente em muitas universidades, colégios e escolas superiores, e acha-se mesmo nas lições ministradas em algumas escolas comuns e creches. Milhares que professam ser cristãos dão atenção a espíritos enganadores. 

O mundo hoje está em gritante necessidade de uma revelação de Cristo Jesus na pessoa de Seus santos. Deus deseja que Seu povo esteja perante o mundo como povo santo. Por que? Porque há um mundo por ser salvo pela luz da verdade evangélica; e enquanto a mensagem de verdade, destinada a chamar os homens, das trevas para a maravilhosa luz de Deus, é dada pela igreja, a vida de seus membros, santificada pelo Espírito de verdade, deve dar testemunho da veracidade das mensagens proclamadas. 

O mundo tem necessidade de uma demonstração do cristianismo prático. Visto como os que professam ser seguidores de Cristo são um espetáculo a um mundo incrédulo, é de toda a conveniência certificarem-se de estar na devida relação para com Deus. A fim de estar como luzes no mundo, precisam eles ter a luz do Sol da Justiça a brilhar constantemente sobre eles. 

Quando o povo de Deus se separar tão completamente do mal que Ele possa fazer repousar sobre eles em rica medida a luz do Céu, e esta se refletir deles, para o mundo, então se cumprirá mais plenamente do que jamais no passado, a profecia de Isaías: “As nações [os gentios] caminharão à tua luz, e os reis, ao resplendor que te nasceu. … A abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações a ti virão” (Isaías 60:3 e 5). 

Ellen G. White (via Nos Lugares Celestiais, p. 322)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Mais de 20 mil pessoas já estudaram a Bíblia via WhatsApp

Recentemente, a Igreja Adventista, em parceria com a Escola Bíblica Digital da Novo Tempo, lançou a opção de estudar a Bíblia através do aplicativo de conversas WhatsApp. O app está presente em 98% dos smartphones no Brasil e mudou a maneira de se comunicar em todo o mundo. Segundo os líderes da Igreja Adventista, a nova estratégia surgiu após observar o comportamento dos usuários na internet.

O gerente de estratégias digitais da Igreja Adventista, Carlos Magalhães, explica que o WhatsApp permite uma abertura maior para conversar e se relacionar de forma mais verdadeira com o interessado. “Nas mídias digitais percebemos que as pessoas querem ter alguém para ouvi-las de forma empática, sem julga-las. Além de oferecer atenção e amizade, estamos compartilhando esperança através do estudo da Bíblia e oração”, ele salienta.

Como funciona
Para ter acesso ou para indicar esse método de estudo da Bíblia para um amigo, basta acessar o link adv.st/queroestudar ou adv.st/queroconversar. Automaticamente, o usuário será direcionado para a conversa no aplicativo ou na versão web do WhatsApp. Ao mandar “Olá”, os atendentes apresentarão as opções de estudos Bíblicos disponíveis. Também é possível fazer o estudo com mais um amigo, basta criar um grupo com o número da Escola Bíblica Digital.

Atualmente, três tipos de estudos estão disponíveis: Entre família; Ensinos de Jesus; e Apocalipse – Revelações de Esperança. Segundo o Coordenador da Escola Bíblica Digital, pastor William Timm, a linguagem informal é uma das vantagens desse método. “Esse modelo gera confiança, praticidade e suavidade para conhecer a Bíblia. Muitas pessoas sentem-se à vontade e até abrem coisas muito pessoais que lhes incomodam”, ele conta.

A praticidade, citada por ele, vai além da facilidade de estudar a Bíblia na palma da mão. Também se aplica no caso de pessoas que se encontram em locais sem presença adventista, tanto no Brasil como em outros países, não dependendo de um encontro físico para tirar dúvidas. “Em outros casos, já atendemos pessoas que tinham preconceito com a Igreja Adventista e quebram suas ideias negativas com uma simples conversa via WhatsApp”, relembra Timm.

Resultados já visíveis
Atualmente, 7400 pessoas estão estudando a Bíblia através desse método e, desde que foi implantado, mais de 20 mil pessoas já completaram os estudos, com mais de mil encaminhamentos para igrejas locais. Uma dessas pessoas foi o carioca Ivan Marchi, que disse ter se impressionado com o que ouvia sobre os adventistas. “Procurei a Igreja Adventista pela sua estrutura evangelística e pelo ensino da oração”, ele contou.

Ivan destacou a facilidade de acesso e a disponibilidade de horário que encontrou no estudo via WhatsApp. O atendimento recebido pela equipe da Escola Bíblica Digital também marcou o processo. “Foi muito bom atendimento que recebi da equipe. Continuei até o fim pela dedicação deles, que foi o que faltava para a minha decisão.” Após completar os estudos Ensinos de Jesus e sobre o Apocalipse, Ivan foi encaminhado para a Igreja de Botafogo, no Rio de Janeiro, onde recebeu apoio e foi batizado recentemente.

Segundo o líder sul-americano de comunicação da Igreja Adventista, pastor Rafael Rossi, é preciso levar o conhecimento da Bíblia onde as pessoas estão. “O celular e a conexão com a internet trouxeram mais informação para as pessoas e uma maneira mais eficaz e eficiente de se comunicar. A igreja precisa alcançar as pessoas onde elas estão e com os recursos que elas têm à disposição”, conclui Rossi.

Por Mauren Fernandes (via Notícias Adventistas)

“Deus dotou os homens de talentos e capacidade inventiva, a fim de que seja efetuada a Sua grande obra em nosso mundo. As invenções da mente humana parecem proceder da humanidade, mas Deus está atrás de tudo isso. Ele fez com que fossem inventados os rápidos meios de comunicação para o grande dia de Sua preparação”. (Fundamentos da Educação Cristã, p. 409)

“Descobrir-se-ão meios para alcançar os corações. Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram usados na mesma no passado; mas não permitamos que alguém, por causa disto, ponha obstáculos no caminho mediante a crítica”. (The Review and Herald, 30 de setembro de 1902)

“Não deve haver regras fixas; nossa obra é progressiva, e deve haver oportunidade para os métodos serem melhorados. Sob a direção, porém, do Espírito Santo, a unidade deve ser preservada e sê-lo-á”. (The Review and Herald, 23 de julho de 1895)

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Os filhos do divórcio

“'Eu odeio o divórcio', diz o Senhor, o Deus de Israel." (Malaquias 2:16, NVI)

Talvez um dos maiores problemas da família moderna seja sua desintegração. Milhares de casais que um dia estiveram diante do altar, jurando amor incondicional um ao outro, estarão, neste ano, declarando a bancarrota da família diante de um juiz.

Para os filhos do divórcio, esse é apenas o início de um pesadelo. Em alguns países, só agora está se percebendo o que o divórcio tem feito às crianças. Stephanie Staals, num melancólico livro intitulado O Amor que Eles Perderam, faz uma pesquisa entre crianças que relembram vividamente o amor de que foram privadas com o divórcio de seus pais. 

Judith Wallerstein, professora da Universidade da Califórnia, no livro O Legado Inesperado, afirma que o prejuízo causado pelo divórcio é muito maior do que aquilo que se imaginou no passado ou aquilo que é popularizado em nossa cultura, como se ele fosse algo natural ou mesmo um sinal de “sofisticação”.

Num artigo da revista Time, é contada a história de Joanne, de 9 anos de idade. Numa tarde, ela chegou da escola para descobrir que seu pai havia deixado o lar. A mãe, em depressão, anuncia: “Seu pai saiu de casa.” Joanne, agora com 40 anos, claramente relembra aquele dia e os dias que se seguiram: os soluços abafados, os olhos afogados em lágrimas, buscando pela casa o pai que inesperadamente havia saído de sua vida. O artigo conclui: “Dizem que o tempo cura todas as feridas. Para os filhos do divórcio como Joanne, contudo, o tempo é apenas uma forma de tornar a ferida permanente.”

J. Kerby Anderson, em sua obra Moral Dilemmas, observa: “Existe uma montanha de evidências científicas demonstrando que, quando as famílias se desintegram, as crianças frequentemente terminam com cicatrizes intelectuais, físicas e emocionais que persistem por toda a vida.” E acrescenta: “Nós falamos sobre drogas, crise educacional, problema de adolescentes grávidas e criminalidade juvenil. Mas todos esses males vêm de uma única fonte: famílias partidas.”

Há alguma surpresa por que Deus “odeia o divórcio”? Para efeito de um novo casamento, o divórcio é tolerado apenas em casos de adultério, quando o perdão não é possível. Trivializado em nossa cultura, o divórcio é uma expressão do egoísmo humano, em cujo altar crianças são sacrificadas e marcadas para sempre.

Amin A. Rodor (via Meditações Diárias - Encontros com Deus)


Nota: Ellen G. White deu a única razão para o divórcio: “Nada senão a violação do leito conjugal pode quebrar ou anular o voto conjugal” (O Lar Adventista, p. 341). “Só há uma razão pela qual o marido pode legitimamente separar-se de sua esposa ou a esposa de seu marido: o adultério” (Ibid., p. 345). Ela salientou que Jesus aprovou a dissolução do casamento apenas em caso de adultério (Ibid., p. 340). Em seu Sermão do Monte, Cristo declarou “plenamente” que havia uma única razão para o fim do casamento: infidelidade ao voto conjugal (O Maior Discurso de Cristo, p. 63). “O divórcio é uma eterna e sincera mágoa. O casamento deveria ser muito bem considerado antes de ser contraído”, escreveram Tiago e Ellen G. White em 1868, referindo-se a uma mulher que tinha que viver com um adúltero (The Review and Herald, 24/03/1868, p. 236). Ela ainda acrescenta que os casados deveriam possuir a têmpera do aço em relação a seus votos conjugais (Carta 321, 1903).

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Decepcionado com a igreja? O que fazer?

Há um certo tempo, algumas pessoas têm me procurado com a mesma inquietação. Ao conversar com muitos, tenho percebido bastante gente que se encontra em uma espécie de crise de identidade cristã. Alguns chateados com suas igrejas e outros chateados com seus irmãos.

Para alguns, as queixas sempre circundam em relação a falta de afetividade entre irmãos da comunidade que participam, outros ainda tem tido uma tremenda sensação de incapacidade em relação à pressão imposta para atingir a perfeição moral, alguns enfrentam o peso de ter que sempre agradar um ou outro para ser aceito, tem de esconder o cansaço em relação a líderes exigentes, apresentam uma preocupação com a inadequação comunitária, sentem-se isolados dos grupos de expressividade dentro da igreja, e o mais comum é que muitos possuem uma insatisfação com o mal comportamento de alguns irmãos, ou seja, gente que é machucada por causa de outros.

Alguns até dizem que pensam em se desligar de suas comunidades, mas temem não encontrar um novo circulo de amigos, temem se sentir abandonados, outros não admitem, mas não querem perder seus prestígios titulares e seus cargos. Tomar uma decisão envolve muita coisa, muita gente, e nem sempre sabemos por onde andar.

Sair ou ficar?

Antes de tomar qualquer decisão, precisamos lembrar que uma igreja não pode ser julgada apenas por causa do comportamento de alguns ou de determinado pastor e líder. É comum querermos botar a culpa do nosso desapontamento pessoal no erro do outro. Lembremo-nos de que Jesus jamais disse que deveríamos procurar relações para sermos amados, mas nos mandou amar e perdoar ativamente, inclusive os que nos chateiam. Amar quem nos ama é fácil, mas amar na dificuldade é um milagre de Deus.

Se procuramos uma comunidade somente para nos sentir bem o tempo todo, estamos na verdade atrás de “produto religioso” e acabamos nos relacionando com a igreja de forma comercial, ou seja, a única coisa que nos liga a nossa igreja é um interesse pessoal. A igreja não é um ambiente neutro. Amar não implica em buscar a satisfação pessoal, mas sim em participar do promoção do bem comum.

Desistir de ir na igreja simplesmente porque “não concordamos com atitudes de alguns” é abandonar os demais irmãos nas mãos dos lobos da religião.

Outro ponto importante é saber que o espírito de indiferença, de egoísmo, de falta de sensibilidade é algo que é proveniente da natureza do ser humano, não é uma exclusividade dos ambientes religiosos, mas todos os lugares que pisamos, vamos encontrar algo do tipo.

Desistir da igreja é desistir do outro. Não podemos confundir o caráter falho dos seres humanos com o caráter perfeito de Deus. Nosso convívio em comunidade depende de entendermos que também fazemos parte do corpo. Quanto aos problemas relacionados a gente, a única forma de resolver é ser parte da solução também, sentar, conversar e, em amor, examinar. Que o Senhor nos dê a graça de identificar a sua vontade, que seu amor nos alivie o peso, e que a consciência de Cristo nos ajude a discernir e decidir. Amém.

Ronaldo Barra (via facebook)

"Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração." (Ellen G. White - Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 355) 

Assista também o vídeo abaixo do prof. Leandro Quadros:

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O Dia de Todos os Santos - O que é ser santo?

Igreja Católica celebra o Dia de Todos os Santos (Festum Omnium Sanctorum) anualmente no dia 1 de novembro. A origem do dia remonta ao século II quando os cristãos começaram a honrar os que tinham sido perseguidos e martirizados por causa da sua fé. No século VIII, o Papa Gregório III dedicou uma capela a todos os santos na Basílica de São Pedro em Roma, e a data foi oficialmente reconhecida para se celebrar a todos os santos da Igreja Católica, principalmente aqueles que não tinham um dia específico para eles. O Papa Gregório IV foi responsável, em 840, por difundir o então chamado Dia de Todos os Santos por todo o mundo, ordenando sua celebração universal.

Para o cristianismo católico, "santo" é todo aquele que já está no céu, junto de Deus, aguardando a parúsia (segunda vinda de Cristo). Aqueles que a Igreja Católica reconhece como santos, através da canonização, são as pessoas que desempenharam uma obra admirável, ou cuja vida serve de testemunho aos demais católicos. Esse título denota que, além de grande caráter, a pessoa está na graça de Deus (no Céu), mas a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo não seja um santo. Aqueles santos que não possuem o reconhecimento formal da Igreja Católica recebem o título de Santos Anônimos. E para celebrar a honra desses santos é que foi instituído o Dia de Todos os Santos.

Os santos: sua identidade, endereço e vocação
Entre as várias introduções que Paulo empregou ao escrever suas Epístolas, uma delas significou muito para mim: “... aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso” (Efésios 1:1). Essa saudação me confere, como seguidor de Jesus, identidade, endereço e vocação, indicando quem eu sou, de quem eu sou e para que eu sirvo.
Primeiro, a minha identidade: santo. Paulo usa a palavra com bastante frequência em suas epístolas. Das 61 vezes em que o Novo Testamento usa a palavra, 39 são paulinas. A história e a tradição da Igreja criaram uma aura em torno da palavra santo, como se ela denotasse uma elite, uns poucos supersantos dentro da igreja.
A Igreja Católica Romana criou um edifício eclesiástico inteiro no qual uma pessoa pode ser declarada santa após a sua morte, depois de a igreja concluir uma lista de atividades da vida dessa pessoa, verificando a santidade do ministério, os milagres realizados e a capacidade de ouvir e traduzir a oração de pessoas comuns para um Deus todo-poderoso e iniciar uma resposta com sucesso. Mas o conceito bíblico de quem é santo não conhece tal processo de beatificação.
A palavra mais comumente usada para santo nos textos do Novo Testamento é hagioi, que significa separado para ser “fiel em Cristo Jesus”, os que “obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus” (Apocalipse 14:12). Ser santo não se limita à perfeição moral. Nem é um resultado do caráter pessoal, embora o caráter seja importante. A definição-chave de um “santo” é um pecador salvo por Cristo Jesus. Um santo não é uma pessoa boa, mas uma pessoa que, pela fé, tem experimentado e testemunhado da bondade de Deus. Um santo não é uma pessoa sem pecado, mas um pecador que provou a “excelsa graça de Deus” e deixou de ser um “pária” que estava perdido, mas que foi achado; que estava cego, mas agora pode ver.
Nenhuma permanência de status está ligada à palavra, apenas a possibilidade de que, enquanto a pessoa permanece em Cristo é um dos santos de Deus. Essa pessoa vê, ouve, come, vive, pensa, ama e espera – tudo no contexto de Deus.
O segundo, o meu endereço: os “que estão em Éfeso”. Na época do apóstolo, Éfeso era considerada a quarta maior cidade do Império Romano, seguida de Roma, Alexandria e Antioquia da Pisídia. A maior atração da cidade não era a sua filosofia grega, a sua jurisprudência romana ou a sua riqueza econômica, mas Diana, a deusa da fertilidade. A adoração a Diana e a grandeza física de seu templo eram uma grande fonte de riqueza para a cidade. A essa cidade, absorvida tão apaixonadamente pelo culto à deusa da fertilidade (Atos 19:24, 25), foi Paulo proclamar que “deuses feitos por mãos humanas não são deuses” (Atos 19:26). A mensagem do apóstolo atingiu o próprio fundamento do sistema de crenças e estilo de vida de Éfeso.
Cristo ou Diana? A questão é tão antiga quanto o grande conflito entre Cristo e Satanás. De um lado está o Criador e, do outro, uma criatura. Entre o Criador e a criatura, a quem manteremos nossa lealdade? A astúcia de Satanás criou Dianas de muitas formas e maneiras, e nós as encontramos em cada curva da estrada da vida. Nós as encontramos em nossos lares, onde a santidade do matrimônio é frequentemente mantida com desprezo, onde a Palavra de Deus é negligenciada, onde as crianças são deixadas sozinhas e onde a centralidade de Cristo é trocada pela elevação de nós mesmos. Nós as vemos em muitas escolas e faculdades onde a educação visa a desenvolver a pessoa ideal que abraçará e viverá os valores do humanismo; elas desenvolvem um sentido de pluralismo onde a fé, o amor e a esperança são deixados aos caprichos subjetivos de cada indivíduo e conduzem a uma vida cujo objetivo é alcançar os céus com fé no potencial do eu para conquistar tal façanha. Nós as encontramos nos negócios, na política e no ethos social, onde o sucesso define os valores e as normas, onde a mentira não é mais uma mentira, mas apenas uma declaração feita no interesse de escapar da responsabilidade, onde a violação do sétimo mandamento é vista em termos de se o ato foi feito com ou sem consentimento.
Assim, as Dianas não se limitam aos ídolos. Tudo o que compete ou substitui o Deus que nos criou e Se revelou em Jesus Cristo é uma Diana que se interpõe no caminho do evangelho, afetando completamente a vida humana. Não é preciso procurar uma Diana nos sistemas religiosos; ela está dentro e não muito longe do coração e da mente de cada um. Contra todas essas Dianas está o evangelho de Jesus Cristo que Paulo introduziu em Éfeso.
Éfeso significa “desejável”. Antes de Paulo e seus companheiros chegarem à cidade, ela era desejável e notável pelo culto a Diana. Era desejável para o pecado e suas variadas seduções. Mas a entrada do evangelho tornou a cidade desejável por uma razão totalmente diferente. Um sistema de crenças construído em torno de Diana seria confrontado pelo Deus da criação, que habita “nos lugares celestiais” e agora Se revelaria através de Jesus Cristo. Uma cidade marcada pelas divisões de raças, línguas, cultura e status econômico iria experimentar a maravilha da unidade e da união. Onde está Cristo, há mudança – da falsidade para a verdade, da superstição para a realidade, do estilo de vida corrupto e perverso ao chamado para ser santo e santificado, e da divisão para a unidade. Com essa mudança, Éfeso se tornou uma cidade verdadeiramente desejável e deu à luz uma igreja sobre a qual o Senhor Jesus, depois de ter ascendido ao Céu, diria através de João: “conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus”. (Apocalipse 2:2).
Aquela cidade desejável, aquela cidade transformada – conhecida por suas boas obras, pela paciência de sua perseverança e pela sua distância da maldade da vida – é o meu endereço como cristão. Confirmar esse endereço como meu lugar para viver é ver a obra de Cristo sob uma perspectiva cósmica e mostrar ao mundo inteiro e às gerações vindouras que Jesus Cristo é o Senhor do Cosmos.
Que melhor lugar para mostrar isso do que Éfeso, uma cidade que acreditava que Diana saiu de Júpiter e, portanto, merecia toda a adoração e louvor! Em comparação com esse falso sistema, Paulo queria mostrar aos Efésios e, através deles, a toda a comunidade cristã, que Jesus Cristo não saiu de nenhum planeta, mas veio da morada de Seu Pai, nas “regiões celestiais” (Efésios 1:3), a fim de unir “em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas” (1:10). A Terra, unida em graça e justiça, é o meu endereço. Física e literalmente, posso viver em Délhi, Bruxelas, Moscou, Nova Iorque, Sidney, Tóquio, Lima ou Singapura, mas, na dimensão mais importante para se viver – a do discipulado espiritual, Paulo me sensibiliza a viver em um endereço muito mais exaltado: o dos “santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso”.
Terceiro, a minha vocação: “Fiel em Cristo Jesus” – Um santo é um cristão com dois endereços. Um é em Éfeso, que é temporário; e o outro é “em Cristo”, que é permanente. O primeiro pode mudar de vez em quando, mas o segundo nunca deve mudar, pois é a lealdade ao segundo que garante para sempre o nosso status de santos – no âmbito pessoal, ele indica a minha identidade, o meu endereço e a minha vocação, marcando assim quem eu sou, de quem eu sou e para que sirvo.
O que faz com que um cristão seja fiel? É porque ele é uma pessoa honesta, uma pessoa boa, ou uma pessoa agradável em relação aos outros? Um cristão deve ser tudo isso e muito mais. Não é possível ser cristão sem se manter seguro pela inabalável âncora da fé. Essa fé deve, antes de tudo, estar firmada na Pessoa e obra do Senhor Jesus. Sem uma fé inabalável no sacrifício feito na cruz e na ressurreição de Cristo, como é possível alguém ser um santo fiel? Sem uma total entrega às reivindicações de Cristo para viver como Ele viveu, falar como Ele, andar como Ele, relacionar-se como Ele, pode alguém ser fiel a Ele? Quem eu sou, de quem eu sou e para que sirvo são questões que devem ser claramente respondidas, e com base nesta descrição final: “santos e fiéis em Cristo Jesus”.
Essa necessidade de lealdade absoluta a Cristo precisa ser enfatizada constantemente, pois vivemos em um mundo em que muitos tomam o Seu sagrado nome em vão. Temos aqueles que usam esse precioso nome para tirar alguma vantagem econômica. Temos os que encontram na sua adoção pela igreja uma forma de subir socialmente. E temos ainda os cristãos que são aspergidos ou mergulhados na água do batismo, depois recebem uma chuva de confetes no casamento e, por fim, do pó da terra na sua morte. Para esses, o cristianismo tem significado somente quando entram para a igreja, quando se juntam com outros, e quando acabam sendo excluídos. Contra tudo isso, o apóstolo pede aos crentes, aos que confiam, que venham e sejam “santos e fiéis em Cristo Jesus”. 
John M. Fowler (via Diálogo Universitário) 
O Professor Leandro Quadros fala no vídeo abaixo sobre o que é ser santo: