quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Calebes cantam e pregam em velório em uma Igreja Católica


A Missão Calebe em Imaruí (Sul de Santa Catarina) tem grandes destaques até o momento. Um deles aconteceu em uma Igreja Católica. “O falecimento trágico de um senhor da cidade comoveu a população. O velório aconteceu neste domingo, 25 de Janeiro. Ao passarmos pela frente da Igreja Católica, onde ocorria a cerimônia, sentimos o desejo de entrar. Lá dentro nos oferecemos para ajudar e tivemos a oportunidade de cantar músicas cristãs. E não parou por aí. Familiares e amigos gostaram muito da nossa participação e fizeram um convite: se podíamos trazer uma mensagem espiritual naquele momento de tanta dor”, lembra o pastor distrital Lucas Durão, que na sequência pregou na Igreja Católica da cidade.

“Deus está abrindo as portas aqui em Imaruí. A Igreja Adventista local está feliz porque o trabalho dos calebes tem expandido rapidamente a pregação do evangelho através dos projetos sociais aqui realizados”, finaliza o pastor Lucas.

Com informações de Notícias Adventistas

10 motivos que visitantes de uma igreja pela 1ª vez nunca mais voltem

Pesquisa revela os dez motivos principais pelos quais as pessoas que visitam uma igreja pela primeira vez nunca mais voltam. Ela foi realizada pelo pastor americano Thom S. Rainer em 01/11/2014. 

No Twitter, ele pediu para os que visitaram uma igreja pela primeira vez contassem se voltariam ou por que não voltariam mais. Embora não seja uma pesquisa científica, ela revela algo que você precisa pensar. Aqui estão, em maiúsculo, as dez respostas mais recebidas em ordem de frequência com comentários do Pr. Rainer.

1. TER QUE FICAR DE PÉ (EXPOSIÇÃO) E SAUDAR (MOMENTOS DE CONFRATERNIZACAO) UNS AOS OUTROS NA HORA DO CULTO OU DE ALGUM DOS SERVIÇOS DO CULTO.
Fiquei surpreso pela grande quantidade de visitantes que se sentem desconfortáveis durante esse momento. Foi assustador o número de pessoas que disseram que se sentiam expostos e não voltariam mais por isso.

2. MEMBROS DA IGREJA NÃO AMIGAVÉIS.
Esta resposta eu já esperava. Mas, a surpresa foi o número de visitantes que incluíram os membros não genuinamente amigáveis, isto é, membros com atitudes artificiais. Os visitantes perceberam que alguns membros da igreja apenas fingiram ser amigáveis e simpáticos.

3. FALTA DE SEGURANÇA NA ÁREA INFANTIL.
Esta resposta gerou as maiores reações emocionais. Se a sua igreja não dá a mais alta prioridade às crianças, não espere que famílias jovens queiram frequenta-la.

4. FALTA DE UM LUGAR ESPECÍFICO PARA PEDIR INFORMAÇÕES.
Se a sua igreja não tem um lugar claro e óbvio para se pedir informações, você provavelmente terá reduzida ao meio a chance de sua visita voltar. Deve haver um “Centro de Informações” e também uma pessoa para cumprimentar e dar assistência aos visitantes.

5. SITE DA IGREJA RUIM.
A maioria dos visitantes vão ao site da igreja antes de comparecerem ao culto. Mesmo depois de irem à igreja, alguns vão visitar o site a procura de informações complementares. As impressões destes visitantes sobre a igreja podem ser prejudicadas pela influência de um site ruim, com informações não atualizadas ou confusas. Os dois itens indispensáveis para os visitantes que querem informações no site são: endereço e horários dos serviços. Isto é o básico.

6. SINALIZAÇÃO POBRE.
Se você tem frequentado uma igreja por algumas poucas semanas, esqueça tudo sobre a sinalização. Você não precisa mais disso. Mas, os visitantes precisam. E eles ficam frustrados quando as sinalizações não estão lá.

7. LINGUAGEM INTERNA DA IGREJA * (Linguagem Denominacional).
A maioria dos que responderam as perguntas não se referiram a linguagem teológica, mas a linguagem que apenas os membros conhecem.

8. CULTO ENTEDIANTE OU EXCESSIVAMENTE FORMAL.
Minha surpresa não foi a presença deste item. Mas ver quantas pessoas se incomodam com isso.

9. MEMBROS QUE MOSTRAM DESCONFORTO PORQUE O VISITANTE SENTOU NO “SEU” LUGAR. (suposto lugar do membro).
“Com licença, esse é o meu lugar”. Sim, isto ainda existe em muitas igrejas.

10. DEPENDÊNCIA OU MOBILIÁRIO DA IGREJA APRESENTANDO SUJEIRA OU DESORDEM.
Veja alguns dos comentários: “Pareceu que não havia sido limpo há semanas”. “Não havia uma lata de lixo!”. “Os banheiros eram piores que banheiros de parada de caminhões”. “Os bancos tinham mais manchas do que bancos de estabelecimento comercial”.

Em quais aspectos sua igreja precisa melhorar?

Pr. Jómarson Dias, do Espaço Novo Tempo de BH (Dica de Mario Jorge Lima)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

GAiN 2015 (Rede Adventista Global de Internet) on-line - Inscreva-se!


Sobre o GAiN

O GAiN (Rede Adventista Global de Internet) é uma comunidade de especialistas em tecnologia e comunicadores sociais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que se conectam para discutir sobre formas criativas de utilizar as tecnologias de internet dentro do seu trabalho e na vida daqueles que servem.

O GAiN foi organizado em 2004 pela Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A comunidade se reúne em um fórum anual, que é gerenciado pelo Departamento de Comunicação da denominação em cooperação com as divisões mundiais da Igreja e iniciativas laicas.

Conecte-se ao GAiN:


GAiN 2015 on-line

Estamos planejando o 1º GAiN on-line para fevereiro de 2015. Cada apresentação e tema de discussão será repetida 3 vezes em horários variados para facilitar a participação das pessoas que estiverem em distintos lugares. Para receber mais informações sobre como participar deste evento via on-line, faça sua inscrição na lista de e-mails através do formulário a seguir. 


O GAiN é patrocinado e mantido pela Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Calebes fazem “Jejum de Celular”

A tecnologia já faz parte da vida da maioria das pessoas, principalmente os celulares que estão no dia a dia dos brasileiros. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no primeiro semestre de 2014, o número de linhas ativas no país ultrapassou a marca de 272 milhões. E as crianças e adolescentes também estão envolvidos neste universo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revelou que 58,7% dessa nova geração na região Sul do Brasil possui um celular.

Na mão dessa juventude, o aparelho se torna um companheiro e na Missão Calebe não é diferente. Os voluntários que dedicam suas férias em prol do próximo, estão sempre disponíveis e conectados, porém nem sempre essa situação é positiva. Na cidade de Rio Negro, o líder do grupo, pastor Adevaldo Cardoso, notou que o celular tirava a concentração dos Calebes, sendo possível perceber o vício em muitos deles. Devido à essa realidade, o pastor resolveu desafiá-los a ficarem 24 horas sem o celular.

“A ideia era fazer um ‘jejum do celular’ que começava no pôr do sol da sexta-feira e terminava no pôr do sol de sábado. Gostaria de mostrar que nós temos que ter um controle no uso desse aparelho e se dedicar no sábado totalmente a Deus”, explica o líder que recolheu os aparelhos dos 30 jovens que estão participando do projeto nessa região.

A ausência do celular aumentou a interatividade do grupo
Anne Marcelle, de 15 anos, admite que foi uma experiência muito interessante e que quase não sentiu falta do aparelho. A adolescente revela que o “jejum” fez bem para o grupo no geral, pois todos puderam interagir e ter mais momentos juntos. 

Os jovens da cidade de Rio Negro estão trabalhando no Bairro Alto. Várias atividades já foram realizadas, como: feira de saúde, Escola Cristã de Férias, curso de Como Deixar de Fumar, evangelismo, além de estudos bíblicos que são orientados pelos próprios Calebes.

Com informações de Notícias Adventistas

As raízes da violência religiosa


A escritora e ex-freira britânica Karen Armstrong, 70, é uma máquina de produzir livros densos e bem escritos sobre a história das religiões, e transita com facilidade impressionante entre as ideias das principais crenças do planeta, do budismo e zoroastrismo ao cristianismo antigo. Acabo de ler seu mais recente livro, chamado “Fields of Blood: Religion and the History of Violence” (“Campos de Sangue: Religião e a História da Violência”). Em tempos de Je Suis Charlie, o tema parece urgente. Segundo Armstrong, quais as raízes da violência cometida em nome de Deus, dos deuses ou dos santos?

A escritora britânica Karen Armstrong 

Bem, lá vou eu tentar resumir um livro de 550 páginas em alguns parágrafos, mas o curioso é que variações do mesmo tema reaparecem direto ao longo da obra, e olha que Armstrong examinou um período gigantesco de tempo, da antiga Mesopotâmia aos atentados de 11 de setembro e a atual era da “Guerra ao Terror”. No fundo, no fundo, as causas da violência religiosa são duas, diz Armstrong:

1) O “casamento” muito estreito entre uma tradição religiosa e o poderio do Estado;

2) Mudanças sociais e políticas que encurralam uma tradição religiosa, levando à reação fundamentalista — uma tentativa de sobreviver a essas mudanças a qualquer preço.

É óbvio que o fator 1 foi muito mais importante no passado. É fácil falar de “separação entre Igreja e Estado” no mundo de hoje, mas ela conta de forma muito clara como, ao longo da Antiguidade, não fazia sentido em falar da separação entre religião e política porque não havia nem uma palavra específica para designar “religião”, para começo de conversa.

A atividade religiosa estava imbricada, “junta e misturada”, em todas as esferas da vida. Só para dar um exemplo, o mero ato de comer carne, uma iguaria rara no antigo Mediterrâneo, normalmente envolvia se banquetear com as sobras do sacrifício de um animal aos deuses — e isso tanto na Grécia Antiga quanto na Babilônia ou no antigo Israel. Governantes eram divinos ou, no mínimo, “filhos adotivos” da divindade, e por aí vai.

Nesse estado de coisas, é curioso o destino de quase todos os movimentos reformistas ou revolucionários que buscaram a primazia da Regra de Ouro — o célebre “Não façais aos outros o que não quereis que vos façam” — nas grandes religiões. A busca da não violência e do amor fraterno “evoluiu” de forma independente em movimentos tão diferentes quanto o confucionismo na China, o budismo e as muitas formas de hinduísmo na Índia, os profetas hebraicos e o movimento de Jesus no judaísmo e cristianismo primitivo etc.

Mas, uma vez que esses movimentos se tornaram dominantes em suas culturas, foram “fagocitados” — se é que eu posso usar uma metáfora da biologia celular — pela relação tradicionalmente próxima entre governos/impérios e a religião. E, na Antiguidade, governos eram duas coisas: máquinas de guerra e máquinas de extrair impostos da população. E isso não se faz eficientemente sem violência, como o leitor certamente é capaz de imaginar. Resultado: temos religiões “da paz” justificando a opressão e a violência. E, claro, sendo usadas para justificar ambições imperiais ou nacionais que pouco ou nada tinham a ver com Deus.

Beleza, esse estado de coisas funcionou mais ou menos até o século 18, na maior parte do mundo. E os fundamentalismos violentos modernos?

Acho que Armstrong acerta o alvo ao mostrar que muitos deles têm a ver com a opressão neocolonial, em especial em países de maioria muçulmana e hindu — do mundo árabe ao Paquistão e à Índia.

Nesses casos, tudo começou com o domínio de governos imperiais europeus, ou de seus lacaios ou sucessores locais, que tentaram impor uma modernização/secularização extremamente agressiva, “de cima para baixo”, sem levar em conta as tradições religiosas e culturais de cada local e, claro, os interessantes das populações dominadas.

Resultado: quem não conseguiu “surfar a onda” modernizante acabou se apegando a uma versão cada vez mais militante e intransigente de sua tradição religiosa como antídoto à dominação — e o resultado a gente andou vendo nas últimas décadas. O diagnóstico me parece convincente. É claro que é muito mais difícil saber qual o tratamento correto para a doença.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Assista ao premiado curta-metragem adventista chinês "My Father"

Tony Chou, gerente do Signs of the Times Publishing Association, recebe o prêmio Águia de Bronze
Filmado numa remota vila do nordeste da China, o curta My Father, de 11 minutos, ficou em terceiro lugar numa premiação da Christian Tribune Foundation, em Taiwan. A produção fala sobre o amor de um pai por seu filho rebelde. O curta foi produzido por adventistas que trabalham com evangelismo online para a Igreja Adventista no sul da China. Legendas em inglês.



Mais informações sobre o curta-metragem na Rede Adventista de Notícias

Dia Internacional de Recordação do Holocausto e o herói adventista


Para muitas pessoas, dia 27 de janeiro é dia de lembrar. Nesta data, sobreviventes, instituições e autoridades políticas de diversos países participam de solenidades do Dia Internacional de Recordação do Holocausto. A data foi instituída pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 2005, aprovada mediante a resolução 60/7, que designa a data de 27 de janeiro para a comemoração anual em memória das vítimas do holocausto. 

A escolha desse dia não foi fortuita: foi em 27/01/1945 que o exército soviético liberou o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, responsável por grande parte das mortes de judeus e outros grupos sociais e políticos pelas nazistas. Segundo o historiador austríaco naturalizado americano, Raul Hilberg, referência nos estudos do holocausto, mais de cinco milhões de judeus foram assassinados durante o Terceiro Reich.

John Weidner: o Schindler adventista

André e Magda Trocmé
As histórias extraordinárias do pastor André Trocmé e de John Weidner são boas ilustrações de cristãos que tiveram coragem para preocupar-se durante o holocausto. Trocmé, um clérigo protestante, abriu sua pequena cidade, Lê Chambon Sur Lignon, no Sul da França, para os judeus e os protegeu. Sua esposa Magda Trocmé escreveu:

"Meu marido voltou à vila e falou com o conselho da igreja, e eles disseram: 'Ok, prossiga'. Logo depois, eles estavam dispostos a ajudar. nem sempre concordavam cem por cento com tudo o que meu marido dizia, mas concordavam em geral com ele, e assim ajudavam."[1]


John Weidner, um membro leigo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, organizou a rede de comunicações Holanda-Paris e salvou cerca de 800 judeus, 100 aviadores aliados e muitas outras pessoas que fugiam da tirania nazista.[2] Lembro-me de perguntar a John: "Por que você assumiu tal risco?" Sua resposta foi: "Como um cristão adventista, eu não poderia aceitar ver passivamente os valores que eu servia serem aniquilados".[3]

Em The Courage to Care, Weidner explica sua decisão: "Eu me lembro de estar na estação ferroviária em Lyon, onde eu vi um grupo de mulheres e crianças judias que haviam sido presas e que estavam sendo deportadas para o leste. Uma mulher tinha um bebê em seus braços. O bebê começou a chorar e fez muito barulho na estação. O oficial da SS que estava no comando ordenou à mulher que fizesse o bebê parar de chorar, mas ela não conseguia fazer. O oficial tomou o bebê dos braços daquela mulher, esmagou o bebê no chão e prensou sua cabeça. Ouvimos o grito de dor daquela mãe. Foi algo terrível. E o tempo todo, os oficiais da SS ficaram em volta, rindo."

Este evento teve tanto impacto em Weidner, que ele tomou sua decisão: "Quando vi tais coisas acontecendo aos judeus, foi algo tão oposto ao meu conceito de vida, a tudo o que fui ensinado a acreditar, que eu senti que era meu dever em consciência ajudar a essas pessoas".[4] Depois da guerra, Weidner não tentou tirar vantagem de ações passadas. Levou tempo antes que viesse um reconhecimento universal. Ele se descreveu como uma pessoa comum e acrescentou: "Eu só fiz o que tinha que fazer, o que minha consciência e ética me obrigaram a realizar".[5]

O que Tec escreveu sobre a Polônia pode ser aplicado a muitos outros países: "De fato, em nome da religião, alguns católicos protegeram os judeus, outros permaneceram indiferentes ao sofrimento deles e outros os denunciaram".[6] Uma declaração forte das igrejas oficiais a favor dos perseguidos teria salvo muitos mais dos nazistas. Quem pode argumentar contra essa realidade?

Sendo um cristão, também sou um membro da família cristã. aqueles que confessam a Cristo são meus irmãos e irmãs. Não posso excluir os pecadores da minha família. Não posso esquecer a maioria infiel e me identificar apenas com a minoria fiel.

O que aprendemos com Auschwitz? Aprendemos a ser construtores de pontes. Auschwitz não deveria ser uma desculpa para o Estado de Israel violar os direitos humanos, discriminar os não-judeus ou restringir a liberdade religiosa. Por outro lado, Auschwitz deveria impedir que os cristãos encontrassem novas roupas para encobrir um anti-semitismo latente. Deveria nos ensinar a ser proativos ao defender os direitos humanos. O que aconteceu ao povo judeu pode acontecer a outras minorias. Preconceitos contra outras minorias religiosas e étnicas ou assim chamadas seitas ainda estão ativos. Um ódio latente e constante ainda reside no fundo do coração humano contra aqueles que são diferentes.

Em resumo: Auschwitz deveria me ajudar a levar minhas crenças e valores cristãos a sério e a recusar a vender minha alma ao diabo por preconceito ou ideologia.

Gosto do modo como meu falecido amigo John Weidner concluiu seu testemunho em The Courage to Care: "Durante nossas vidas, cada um de nós enfrenta uma escolha: pensar somente em si mesmo, ou servir, ser útil àqueles que estão em necessidade... Se eu tenho um herói, é Deus, que tem me ajudado a cumprir minha missão, a cumprir meus deveres, a fazer o que tenho que fazer. mas para mim mesmo, sou uma pessoa simples. Durante a guerra, fiz o que penso que todos deveriam ter feito".[7]

Leia também "Auschwitz e a responsabilidade dos cristãos" parte 1, parte 2 e parte 3

[1] Magda Trocmé, Le Chambon, em Rittner, p. 103.
[2] A título de comparação, Oskar Schindler salvou cerca de 1200 judeus.
[3] John Graz, Réussir as vie, Vie et Santé (Dammarie-les-Lyz, France, 1992), p. 133.
[4] John Weidner, em Rittner, p. 59.
[5] Ibid, p. 64.
[6] Tec, p. 148.
[7] John Weidner, em Rittner, p. 65. Para um artigo completo sobre Weidner, leia Running From Death. Acesse também o site do John Henry Weidner Foundation

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Testemunho de uma adventista sobrevivente da tragédia na Boate Kiss


Quando Débora Parode Assumpção saiu para se divertir com as amigas ela não tinha ideia de que aquela seria uma noite que mudaria a sua vida. Conheça a história de uma jovem adventista que, depois de sobreviver a uma tragédia, aprendeu a importância da vida e de saber fazer escolhas. O incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas e feriu 680 outras em uma discoteca da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna.

Pau de selfie: fotografar virou vexame

Antes da abordagem psicanalítica do tema vamos à explicação técnica: o tal do pau de selfie foi o gadget que mais bombou no Natal passado. O acessório que acopla smartphones e câmeras GoPro tem alguns botões e uma interface Bluetooth e permite que selfies mais amplas sejam feitas sem que se corte a cabeça ou o braço de alguém. O produto garante ergonomia perfeita às capturas dos narcisos que andam em bandos vociferando em imagens a própria felicidade. 

Os detentores de paus de selfie são pessoas que se tornaram objetos de seus próprios fascínios, cientes ou não de seu poder de atração, ou ainda da falta deste. 

A ideia de esticar um cabo metálico de um metro no meio da galera para tirar uma foto da própria fuça estudando com afinco o melhor ângulo fez do ato de fotografar um verdadeiro vexame. A pandemia de selfies, se analisada como ato comportamental repetitivo, pode ser considerada tão grave quanto à expansão do Ebola.

Por trás das manobras que permitem que o fotógrafo seja fotografado, noto uma sede à divulgação dos "paradisíacos" relacionamentos humanos nas redes sociais. Quanto mais likes na autoimagem, mais bem quisto eu sou. 

A busca pela popularidade revela a afinidade da sociedade atual com o mundo das fofocas e da aceitação, assim como a análise da imagem da vida alheia. Não importa o que eu sou, importa o que a foto mostra que eu seja e quantos likes eu ganho nela.

O modismo vem ancorado na vontade exagerada de ter a vida acessada deliberadamente nas redes sociais, não à toa as empresas de tecnologia foram obrigadas a evoluir a qualidade de suas câmeras frontais nos smartphones a fim de ganhar essa parcela de narcisistas disposta a pagar mais pelo gadget que ofereça o melhor enquadramento.

Tem gente que viaja o mundo e não consegue fotografar sequer um ponto turístico, toda atenção está voltada para o clique em si próprio. É possível que o egocentrismo cegue o ser humano para o que está a sua volta? 

Como seria se espelhos circundassem seu corpo e para onde você olhasse encontrasse apenas a si mesmo? Uma overdose de você. Penso que o mundo tem muito mais coisas interessantes a oferecer, confere?


Nota: Num mundo saturado com o culto do narcisismo e do egocentrismo, o significado da vida pode ser achado em Deus e nEle somente — longe do eu e ancorado em fé, esperança e amor.

Miss Universo 2014 e 7 segredinhos de como ser bonita


A candidata da Colômbia, Paulina Vega, venceu, na madrugada desta segunda-feira (26), o Miss Universo 2014. A 63ª edição do concurso de beleza foi realizada em Miami. Miss Universo é a mais importante competição internacional de beleza feminina, realizada anualmente e promovida pela Miss Universe Organization, de propriedade do empresário Donald Trump. É um dos eventos mais vistos no mundo, com uma audiência internacional de cerca de 1 bilhão de telespectadores em mais de 180 países.

Abaixo, Emanuelle Sales, em um artigo escrito para o Notícias Adventistas, revela 7 segredinhos de como ter uma imagem inspiradora que expresse beleza e autoconfiança; de como ser bonito ou bonita, independente do seu rosto, corpo, tamanho e tudo mais.

1. O olhar… como é poderoso! Quando conversar com alguém, olhe em seus olhos. Isso mostra que você se importa com ele. Essa atitude deixará o papo mais interativo e agradável. Mas não pareça estar encarando a pessoa, por isso aja naturalmente, olhando em todo o seu rosto e, de vez em quando, a sua volta também. Nada como mostrar que está à vontade no diálogo.

2. Tenha uma boa postura. Costas retas e cabeça erguida, pessoal! Isso tem um poder incrível de mostrar autoconfiança. A boa postura não muda só a maneira como os outros o veem, mas como você se enxerga também. Uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que manter a coluna ereta afeta os pensamentos e aumenta a confiança da própria pessoa. Ou seja, você vai se sentir mais poderoso e seguro. É impressionante!

3. Outro ponto forte que todos nós temos e precisamos usar e abusar é o sorriso. Encarar o mundo com um sorriso no rosto, daqueles que formam até ruguinhas no canto dos olhos, torna você mais atraente, positivo e ainda eleva seu valor no mercado de trabalho. A Bíblia já confirmava o poder de um sorriso: “O coração alegre aformoseia o rosto” (Provérbios 15:13). Essa declaração não é só poética, mas muito literal. Ah, mas mantenha os dentes bem cuidados e limpos, pois ninguém é obrigado a saber qual foi sua última refeição. Nem preciso falar disso, né?

4. Olhe só outra dica importante: cabelo. Uma multinacional de cosméticos fez uma pesquisa e concluiu que 90% das brasileiras, se acordam de bem com o cabelo, ficam numa boa o dia inteiro e sentem autoconfiança, seja no trabalho ou na vida pessoal. O cabelo expressa muito de nós, mulheres, por isso fique de bem com ele, mantendo-o bem tratado e combinando-o com o seu estilo de vida. E claro, mostre que ama suas madeixas do jeito que são, mesmo que exijam muito trabalho!

5. Tenha estilo! Não vá na onda dos outros, se vestindo, andando, comendo e falando igual a todo mundo. Mostre que você é feliz em ser quem é. Isso transmite segurança e originalidade. Seja você mesmo, pois o mundo já está cheio de outras pessoas.

6. Não seja dependente do que vê no espelho. Hoje em dia, quase não se vê pessoas andando, só desfilando! É um vai-e-vem de homens e mulheres exibindo seus sapatos com sola colorida e patenteada, roupas importadas de lugares bem longe da China, bolsas com nome de gente e celulares com mais recursos que um computador. Muitos andam de nariz empinado, mas com os olhos para os lados, tentando flagrar a inveja na reação dos espectadores, pois assim se sentem a última jujuba vermelha do pacote. Mal sabem que quem mais causa sentimentos de admiração é a pessoa que não precisa de nada disso pra ser feliz e ter autoconfiança.

7. Invista na verdadeira autoestima. O interessante é que não encontramos na Bíblia nenhum texto que fale sobre autoestima. Sabe por quê? Porque o amor-próprio é algo muito óbvio para Deus, sendo um reflexo indiscutível do amor que sentimos por Ele. ”Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I João 4:8). Nunca pensou nesse texto no âmbito pessoal? Pois comece a pensar. Então, para Deus É CLARO que você vai se amar se amá-lo primeiro. Aí está a importância de tirar o foco de si mesma e olhar para cima, pois essa é a única forma de erguer a cabeça sem ficar com o nariz empinado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Documentário da TV Brasil mostra quem são os adventistas



A TV Brasil mostrou uma série de documentários sobre religiões existentes no Brasil chamada Retratos de Fé. Acima, poderemos assistir o que retratou a Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

Ao todo, foram 26 episódios apresentados pela emissora pública estatal. Os números da série dão a dimensão do trabalho realizado. Foram 16 semanas de viagens, 111 personagens entrevistados, 101 serviços religiosos registrados, dezenas de horas em avião e aeroportos, mais de 30 mil quilômetros percorridos, 46 cidades visitadas em 15 estados brasileiros, que geraram mais de 350 horas de gravações.

Para o pastor Rafael Rossi, diretor de Comunicação da Igreja Adventista em oito países sul-americanos, o interesse da emissora pelas crenças, estrutura e pela história de vida dos membros adventistas é algo muito significativo. “Temos a oportunidade de cumprir com a missão de evangelizar também por meio de programas especiais como esse que apresentam nossa fé a outros públicos”, ressaltou o líder.

Calebes salvam uma vida ao prestar socorro em acidente grave


Um grupo de quatro jovens de Jacarezinho que participam da Missão Calebe em Ribeirão do Pinhal na região norte do Paraná, mostraram o verdadeiro amor de Deus ao prestar socorro em um grave acidente na noite do último domingo, 18 de janeiro, na PR-439, entre Ribeirão do Pinhal e Santo Antônio da Platina e ajudar a salvar uma vida.

Os jovens retornavam para sua cidade, pois na segunda-feira (19) precisariam trabalhar. Próximo a entrada para a cidade de Jundiaí do Sul, o grupo encontrou uma moto caída na rodovia e o jovem Leonardo Duarte Reale, 20 anos, caído já sem o pé esquerdo.

Imediatamente os quatro jovens acionaram o socorro, começaram sinalizar o local e fizeram os primeiros socorros (torniquete) conforme pedido pelo Corpo de Bombeiros via celular. “Após acionarmos o socorro, os bombeiros retornaram no meu celular e pediram para fazermos o torniquete, para evitar maior perda de sangue”, explicou o jornalista, líder de comunicação, jovens e ancião da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Jacarezinho, Jivago França de Souza. A esposa do ancião, a líder do ministério infantil, Déborah Alane Pimentel, auxiliou com ajuda de um celular e galhos espalhados na pista, a sinalização da rodovia próximo à uma curva, para evitar novos acidentes. Outros dois jovens, Samanta Rocha e Robson Oscar auxiliaram também na sinalização em outro ponto da rodovia, também uma curva.

Ainda no local, o jovem contou que havia sido atropelado por um Fusca que o perseguiu desde Santo Antônio da Platina até o lugar onde houve a colisão. O carro fugiu do local. O jovem foi socorrido pelos bombeiros e atendentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi encaminhado para o Hospital Nossa Senhora da Saúde em Santo Antônio da Platina. O hospital não repassou o atual estado de saúde do jovem, apenas que ele permanecia internado no local. A Polícia Civil deve investigar o caso.

Com informações do Portal da USB

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Jovem tira 920 na redação do Enem com citações de livros adventistas

Jefrey contou com a ajuda do pai escritor para os estudos
Na última semana, mais de oito milhões de estudantes receberam suas notas individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Porém, poucos deles tiveram o privilégio de tirar uma nota acima da média na prova, como o estudante adventista Jefrey Sobreira Santos, de 18 anos. Ele chegou perto da nota máxima na redação, onde utilizou citações de livros adventistas para desenvolver o tema.

Ao consultar o resultado, o jovem, que concluiu o ensino médio em 2014 numa escola pública de Vitória, se deparou com a nota 920 na redação e média 700 nas objetivas. Surpreso e feliz, Jefrey comemora a possibilidade real de conseguir uma bolsa de estudos para cursar o ensino superior com 100% de gratuidade.

Ele conta que teve tranquilidade para discutir o tema da redação – Publicidade Infantil em questão no Brasil –, mesmo o assunto não sendo destaque na mídia ultimamente. “Não foi muito abordado recentemente, mas é fruto de uma discussão intensa na sociedade há alguns anos”, avalia.

Apostando em uma boa ortografia e coerência de ideias, ele utilizou dados e citações, inclusive de livros de autores adventistas. Entre outros, retirou pensamentos dos livros Nos Bastidores da Mídia, de Michelson Borges e Como formar filhos vencedores, de Nancy Van Pelt. “Tentei argumentar e expor o tema com tudo o que eu já havia lido sobre o assunto”, conta.

Aplicado e comprometido, sua paixão pela leitura começou cedo, já que o pai é escritor. “Com nove anos participei de um dos livros de poesia do meu pai, o que voltou a acontecer quando tinha 11 anos”, se orgulha Jefrey.

Mesmo contando com uma “forcinha” da genética, já que além do pai escritor Jefrey tem mãe professora, nunca abriu mão de ler e acompanhar noticiários na TV. “Ele sempre foi esforçado e procurava aprender o tempo todo. O hábito de ler criou nele uma facilidade de desenvolver bons textos”, avalia o pai, Márcio Machado.

Com uma nota alta no Enem, o jovem aguarda a abertura das inscrições do Programa Universidade Para Todos (Prouni), que deve acontecer na próxima semana, para tentar uma bolsa de estudos para Engenharia da Computação.

É um sonho de criança de um menino que, com 10 anos, já aprendia a linguagem complexa de sistemas e hoje, com 18, trabalha como programador. 

Com informações de Notícias Adventistas

Pesquisadora adventista é nomeada para Secretaria do Meio Ambiente


A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo passa a ser coordenada em 2015 pela professora e advogada Patrícia Faga Iglecias Lemos. Nomeada recentemente pelo governador Geraldo Alckmin, ela possui vasta experiência na área ambiental, com mestrado, doutorado e livre-docência pela Faculdade de Direito da USP. Patrícia, que faz parte da terceira geração de adventistas na família, frequenta a igreja de Moema, na zona sul de São Paulo. A atuação ética e relevância prática de suas pesquisas vêm ganhando notoriedade no Brasil e no exterior. Como consultora e pesquisadora da área ambiental, ela tem tratado de temáticas ligadas ao consumo sustentável, responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, gestão de resíduos sólidos e compensação ambiental.

Para ela, a nomeação para a Secretaria do Meio Ambiente é uma realização não só do ponto de vista profissional, mas também cristão. “De acordo com os princípios bíblicos, o homem é um mordomo. Somos administradores dos recursos criados por Deus. Assim, temos a responsabilidade de cuidar desses recursos”, acrescenta.

É a primeira vez que a pesquisadora, que também nunca se filiou a partidos políticos, integra uma equipe de governo. Mas sua bagagem acadêmica na área ambiental pode contribuir com importantes soluções para a realidade desafiadora enfrentada no estado. Um dos maiores desafios para a gestão atual é a crise hídrica desencadeada pela seca que afeta milhões de pessoas, sendo considerada uma das piores dos últimos 100 anos.

Segundo a secretária, na tentativa de contribuir para a recuperação dos recursos hídricos na região, uma das principais políticas ambientais para os próximos anos será a recomposição das matas ciliares. “No longo prazo, essa medida terá um reflexo significativo na melhoria da questão da água como um todo. Por se tratar de uma situação urgente, essa vai ser uma área prioritária”, informa.

A professora da USP também já desenvolveu muitos estudos num campo que se torna cada vez mais crucial nos programas de proteção ambiental, especialmente no contexto de cidades como São Paulo (a maior do país e uma das 10 mais populosas do mundo): a gestão de resíduos sólidos. Esse é o tema, aliás, de uma de suas principais obras: “Resíduos sólidos e responsabilidade civil pós-consumo”. Ela também coordena uma pesquisa que analisa a gestão de resíduos em vários países, buscando formas inovadoras e eficientes que possam contribuir para a proteção ao meio ambiente no cenário nacional. “Estar na Secretaria do Meio Ambiente e poder desenvolver políticas públicas dentro desses temas que já vínhamos priorizando é uma grande realização”, destaca.

Por se tratar de um estado que exerce um papel protagonista no país, a pesquisadora acredita que muitas das soluções que forem pensadas para o contexto de grandes centros urbanos como a capital paulista poderão contribuir para a questão ambiental em outras regiões do Brasil.


Na USP, Patrícia Faga Iglecias Lemos é professora associada do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito, orientadora do Programa de Ciência Ambiental e líder do Grupo de Estudos Aplicados ao Meio Ambiente. Como acadêmica, já teve a oportunidade de testemunhar de sua fé em vários lugares e ocasiões. “Em 2013, por exemplo, fui convidada para fazer uma conferência na Universidade de Oxford. No entanto, fui informada pela universidade que minha participação ocorreria num sábado. Quando expus minhas convicções religiosas e a impossibilidade de participar nesse dia, eles alteraram o programa para que eu pudesse realizar a apresentação num outro dia. Essa é apenas uma história, mas há muitas outras de momentos em que pude compartilhar a minha fé”, conta. Com a nova função, essa esfera de influência se amplia ainda mais.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Vídeo da Nasa mostra 134 anos de aquecimento global


Um novo vídeo feito pela Nasa em parceria com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos mostra como o ano de 2014 foi o mais quente já registrado desde 1880. A temperatura do planeta aumentou 0,8 graus desde que os registros começaram a ser feitos, há 134 anos. Veja a evolução no vídeo abaixo. Esse aumento de temperatura está relacionado às liberações de dióxido de carbono na atmosfera, além de outros gases do efeito estufa. A maior parte dessas emissões são feitas pelos humanos. (Mundo Bit)



Nota: Um grandioso evento promete mexer com o cenário das ações práticas em relação ao clima no mundo. São esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações, na Conferência do Clima, em Paris. O encontro deverá ser realizado ao final de 2015. O objetivo será firmar um pacto, através da ONU, que vise combater as transformações pelas quais passa o clima mundial. Com previsão de efeito a partir de 2020, o acordo de Paris determinará todos os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta, que faz com que secas, inundações e tempestades sejam cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares. O objetivo da ONU, para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2ºC, isto é, níveis pré-indústria. Cientistas dizem que, a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso. A realização da Conferência do Clima será entre 30/11 e 11/12/2015.