terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Arautos do Rei - 50 anos


Neste ano de 2012, o quarteto Arautos do Rei completa 50 anos de louvor e proclamação da volta de Jesus, e em comemoração a esta data, a Gravadora Novo Tempo quer sortear pra você CDs e ingresso para os 50 anos do Arautos do Rei.

O aniversário do Arautos do Rei acontece no dia 10/03, fique ligado no facebook e twitter da gravadora.

O quarteto Arautos do Rei surgiu em 1943, nos Estados Unidos, com o primeiro programa de A Voz da Profecia. Desde então, o Arautos do Rei, cuja palavra arautos significa mensageiros, passou a fazer parte da proclamação do evangelho.

Em 1962, surgiu a formação do quarteto no Brasil. Desde essa época até 2011, participaram 42 cantores e 16 pianistas, compondo um total de 26 formações.

Com uma discografia riquíssima de 45 álbuns, o quarteto Arautos do Rei já viajou pelas três Américas, Ásia, parte da África e Europa, e se tornou um marco na conversão de milhares de pessoas, bem como o quarteto oficial do Programa A Voz da Profecia, que hoje pode ser ouvido em mais de 1000 emissoras de rádio no Brasil e está presente em mais de 36 países.

http://www.facebook.com/gravadoraNT

https://twitter.com/#!/@gravadorant

Fonte: Gravadora Novo Tempo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Novo CD de Leonardo Gonçalves


O ano de 2012 promete bons e aguardados lançamentos. Dentre eles, o novo CD do cantor Leonardo Gonçalves, o primeiro em português pela Sony Music, que deverá ser lançado entre fevereiro e março desse ano. O cantor divulgou a capa do álbum (imagem acima) que terá o título "Princípio e Fim" e terá 12 canções, sendo duas regravações. A seguir a lista das músicas e seus compositores:

1- Prólogo (tsion)  (Leonardo Gonçalves)
2- Tsion (Leonardo Gonçalves)
3- Mente e Coração (Leonardo Gonçalves)
4- There (Leonardo Gonçalves e Samuel Silva)
5- Bondade (Leonardo Gonçalves e Rafael Brito)
6- Viver o Amor (Leonardo Gonçalves e Daniela Araújo)
7- Sublime (Daniela Araújo)
8- Eu Acredito (Tiago Arrais) regravação do CD "Introdução"
9- Novo (Tiago Arrais)
10- Jamais (Felipe Valente) regravação
11- Princípio e Fim (Felipe Valente)
12- Epílogo (tsion) (Leonardo Gonçalves)

Segundo o cantor, essa talvez não seja a ordem das músicas. O fato é que ainda não dá pra definir e nem saber o que esperar do novo álbum, mas pelas músicas pode não ser algo tão diferente do "Viver e Cantar", tematicamente. Mas é apenas suposição. Agora (o velho bordão) é esperar pra ver.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Revista Estilo Saúde - Primeira Edição

Clique abaixo para ler diversos artigos sobre o cuidado e a prevenção da saúde. 


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Emerson Fittipaldi: “Abra o seu coração pra Jesus”



Primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi fala um pouco sobre a vida cristã.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nova Rede Social para o Ministério Jovem


A internet é um meio fantástico para a divulgação de ideias, aquisição de conhecimento, evangelismo e também para conhecer novos amigos.

Existem muitas opções de redes sociais atualmente, as mais comuns são o Facebook, o Twitter e o aposentado Orkut. Todas elas são ótimas oportunidades para evangelizarmos e devemos aproveitá-las da maneira correta para isso.

Mas vocês já pararam para pensar em uma rede social onde todos os membros fossem aventureiros, desbravadores ou jovens da Igreja? Pois essa rede saiu do forno ontem! É o Universo Jovem.

A rede foi desenvolvida pelo líder Isaias Cardoso e funciona de forma bem parecida ao Facebook e ao Orkut. Ele está trabalhando nela para deixá-la ainda melhor, mas já podemos aproveitar para nos inscrevermos, fazermos novos amigos e começarmos a compartilhar materiais, dicas e bênçãos!

O que você está esperando? 

Acesse agora http://unijovem.universonline.info/ e faça já o seu cadastro!

Descoberto selo com 2000 anos utilizado no Templo de Jerusalém

O selo tem a inscrição em aramaico 'puro para Deus'
Carimbo era usado por sacerdotes na aprovação de objetos rituais.

Um selo de barro com 2000 anos foi encontrado junto ao chamado Segundo Templo, em Jerusalém, do qual hoje só resta o Muro das Lamentações. Foi encontrado precisamente perto do muro e tem inscrito duas palavras em aramaico que significam “puro para Deus“.

As escavações que deram origem a esta descoberta rara estão a ser levadas a cabo por arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel, um organismo governamental independente.

Ronny Reich, o arqueólogo da Universidade de Haifa que dirige a escavação, acredita que o selo pode ser datado entre o primeiro século a. C. e o ano 70 d.C., data em que o exército romano reprimiu a revolta judaica, destruindo o segundo dos templos bíblicos e obrigando à chamada Segunda Diáspora.

Esta é a primeira descoberta de um selo escrito desse período da história de Jerusalém. É, além do mais, o primeiro dos artefactos utilizados em práticas rituais do Templo até hoje encontrado.

É muito raro descobrir artefactos que tivessem ligação ao Templo. O sítio do templo propriamente dito – a que os judeus chamam Monte do Templo e os muçulmanos Santuário Nobre – permanece fora dos limites da investigação arqueológica, devido a questões político-religiosas.

Carimbo simbólico

Os arqueólogos dizem que o selo seria usado por oficiais dos Templo na aprovação de um objeto para uso ritual – como óleo ou animais para sacrifício. Os materiais utilizados pelos sacerdotes teriam de seguir estritamente as regras de pureza estabelecidas no texto Mishná, uma das principais obras do judaísmo rabínico, onde também se fala da utilização de selos como símbolos pelos peregrinos.

O sítio onde o selo foi encontrado está na rota de uma rua principal que percorre a antiga Jerusalém mesmo do lado de fora do templo.

Aren Maeir, da Universidade de Bar-Ilan, investigador especializado em Arqueologia Bíblica, não esteve envolvido nesta investigação, mas admite que este achado é especial, pois foi encontrado ao lado do templo e é similar aos selos descritos no Mishná.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Relógio do Apocalipse fica mais próximo da meia-noite


O Relógio do Apocalipse aproximou-se mais da meia-noite. Cientistas atômicos que atualizam seus ponteiros sempre que consideram que os riscos de uma catástrofe nuclear ou climática têm um impacto sobre o tempo de vida de nosso planeta, o ajustaram para cinco minutos para a meia-noite. Em 2010, a previsão era mais otimista, e o relógio marcava seis minutos para a meia-noite.

Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.

Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.

"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.

A maior preocupação dos cientistas são os impactos do desastre do qual foi vítima o Japão, em 2011 e a proliferação de programas nucleares. Eles também acreditam que a Coreia do Norte é motivo de preocupação e, assim como outros países que apresentam problemas para a comunidade global, é um sintoma de um problema na realidade maior e global e defendem que é necessário que tanto países com programas nucleares quanto as nações sem programas nucleares precisam agir imediatamente.

Em 2007, devido à ameaça representada pelos programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, além do renovado interesse dos EUA em usar armas nucleares, o relógio marcava cinco minutos para a meia-noite. Neste mesmo ano, os cientistas adicionaram o fator mudança climática ao cálculo para definir o Relógio do Apocalipse.

Os esforços da comunidade global para reduzir o arsenal nuclear e limitar as consequências negativas da mudança climática surtiram efeito e, em 2010, o relógio foi atrasado em um minuto, marcando seis minutos para a meia-noite. Mas agora, segundo os cientistas, a comunidade global teve um retrocesso devido a políticas que não parecem levar em conta o bem-estar do planeta.

"Nos EUA, a política está nos guiando e não a lógica", disse Krauss, sobre a posição do país quanto a mudança climática. Mas o grupo de cientistas lembra que os EUA não estão sozinhos ao assumirem esta postura.

O Relógio do Apocalipse foi criado poucos anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, como um método de alertar o mundo quanto à vulnerabilidade do planeta. Desde que foi criado, o relógio tem variado entre dois a 17 minutos na sua previsão do apocalipse. Os ponteiros do relógio apontaram para o prognóstico mais desesperador em 1953, indicando apenas dois minutos para a temível meia-noite. O motivo disso foi que, no ano anterior, os Estados Unidos testaram a Bomba H, uma bomba de hidrogênio capaz de exterminar a raça humana. Nove meses depois, os soviéticos repetiram o experimento.

Com o fim da Guerra Fria e a queda do império soviético, o Relógio do Apocalipse começou a apresentar previsões mais otimistas. A melhor delas, até agora, foi em 1991, quando os ponteiros marcavam 17 minutos para o fim do mundo. O motivo disso foi que, naquele ano, os EUA e a União Soviética assinaram o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas.

Fonte: Minuto Profético

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Perdeu o senso de ridículo e virou estrela... cadente

Era dia de festa! A promessa fora cumprida. Aquele que ameaçava o domínio filisteu agora sucumbira aos encantos de Dalila. A fera foi domesticada pela bela. A lâmina de uma navalha, tão afiada quanto as espadas usadas para ferir e matar seu povo, cortou-lhe os cabelos e vazou-lhes os olhos.

Desprovido de força e de visão, Sansão é levado para trabalhar no moinho de Dagon, deus dos filisteus.

Quem diria... aquele que os desafiava, agora trabalha em seu engenho.

Sansão se tornara mais uma engrenagem no sistema. Perdeu sua subversividade. Rendeu-se aos encantos da Vênus, deusa do amor e da fertilidade.

Convocação geral! É hora de celebrar! 

De repente, alguém sugere: - Que tal trazê-lo ao nosso palco para nos divertir? Não basta desacreditá-lo. Vamos ridicularizá-lo.

O herói de Israel e terror dos filisteus agora era o bobo da corte

- Cante pra nós, Sansão! Cante os louvores do seu povo. Queremos dançar ao som de suas músicas. 

Outros gritavam: - Conte-nos uma piada! Faça-nos rir!

O que começara como um culto a Dagon, tornara-se no primeiro Stand Up Comedy da história.

- Queremos você no nosso Réveillon! Você vai virar tema de samba-enredo! 

Já havia até quem articulasse um fã clube para o Hércules hebreu.

Um senhor muito bem arrumado aproximou-se discretamente, e colocou um cartão de visitas entre seu cinto e sua túnica. Era um empresário que, sussurrando em seus ouvidos, prometia torná-lo um astro, com altos cachês, apresentações em programas televisivos, e mega-shows em todo Oriente Médio. Sem consultá-lo, já até agendara algumas aparições em programas como " Esquenta", "Domingão", "Caldeirão", e outros.

- Mas estou cego. Quem vai querer parar pra ouvir um cego?

O empresário respondeu: - O fato de estar cego não constitui problema algum, que o digam Ray Charles e Steve Wonder. Quiçá isso até promova uma empatia maior com o público. Eles vão te venerar.

A esta altura, seus cabelos já haviam crescido um pouco, e eram a lembrança de uma aliança que fora quebrada. Cansado de malabarismos para divertir seus ex-desafetos e agora fãs, Sansão pede que o coloquem entre as duas principais colunas do templo. A coluna esquerda se chamava "audiência" e a da direita "lucro".

De repente, o brutamontes cai em si. - O que é que estou fazendo aqui? Senhor, volta a dar-me a força que eu tinha. Dá-me uma nova chance de fazer diferença. Já cansei de ver essa gente se divertindo às minhas custas. Chega!

Com sua última oração atendida, Sansão derrubou as colunas, proporcionando a maior derrota já sofrida pelos filisteus. Diz-se que com sua morte ele matou mais inimigos do que durante toda a sua vida.

Talvez haja aí uma mensagem subliminar para algumas estrelas da constelação gospel brasileira. Jesus disse que se o grão de trigo caindo na terra não morrer, estará fadado a ficar só, porém, se morrer, há de produzir muitos frutos.

Pelo jeito o caminho do verdadeiro crescimento não é o estrelato, mas a morte... a morte do ego, da vaidade e da ganância.
 
Hermes C. Fernandes - Cristianismo Subversivo

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Recapitulando com Sucesso - Lição 2: "No princípio"

Computador de dois mil anos


Que pensamentos lhe ocorreriam, caso você encontrasse um mecanismo antiquíssimo, com mais de dois mil anos de idade, capaz de fazer cálculos astronômicos precisos; um verdadeiro computador? Esse dispositivo existe e é conhecido como Mecanismo de Anticítera. Resultado da engenhosidade dos gregos antigos, era mais sofisticado tecnologicamente do que qualquer outro mecanismo inventado por qualquer outra civilização pelo menos nos mil anos seguintes. Pesquisadores utilizaram tecnologias de imagem e de tomografia em raio x de alta resolução para estudar os fragmentos remanescentes do mecanismo. O que descobriram? Que o computador grego permitia acompanhar os movimentos da Lua - inclusive recriando sua órbita irregular -, do Sol, de alguns planetas e até prever eclipses. 

O Mecanismo de Anticítera foi descoberto em 1901 por um grupo de mergulhadores que apanhavam esponjas próximo à ilha de Anticítera. As peças foram retiradas de um naufrágio a 42 metros de profundidade, ocorrido em 65 a.C. 

O achado consistia em um engenhoso arranjo com pelo menos 30 engrenagens de alta precisão, todas feitas de bronze. As peças ficavam dentro de uma caixa coberta com inscrições. Reconstruções tridimensionais feitas em computador sugerem como o dispositivo pode ter funcionado. 

"Trata-se de um dispositivo extraordinário, o único do tipo. Além da precisão para fazer cálculos astronômicos, tinha um lindo desenho. A maneira como as partes mecânicas foi projetada é de cair o queixo. Quem quer que o tenha construído, o fez extremamente bem", disse Mike Edmunds, da Universidade de Cardiff. 

Esse achado me faz pensar pelo menos duas coisas: (1) As civilizações antigas não tinham nada de "primitivas" e apontam para a origem superior da nossa espécie (lembre-se também das magníficas pirâmides e outras obras monumentais e inigualáveis). (2) Por que os pesquisadores concluíram logo de cara que o Mecanismo de Anticítera foi construído com engenhosidade? Não poderia ele ser o resultado do ajuntamento casual de metais ao longo de milhões de anos? Por que não? Então, por que os evolucionistas não titubeiam em atribuir à seleção natural e a mutações aleatórias (portanto, ao acaso) a existência de mecanismos infinitamente mais complexos do que os computadores mais modernos? Não consigo entender a "lógica" deles. 

Note o que afirmou Edmunds: "[O dispositivo extraordinário tem um] lindo desenho. A maneira como as partes mecânicas foi projetada é de cair o queixo. Quem quer que o tenha construído, o fez extremamente bem." Então pense nas células, no DNA, na quinesina, no olho e no cérebro humano, no flagelo bacteriano, nas bursas, na placenta, etc., etc., etc. Quem quer que os tenha construído também os fez extremamente bem.

Michelson Borges - Outra Leitura

Série: Dez Razões para Amar


Tecnologia. Ciência. Educação. Consciência Ecológica. Já por um bom tempo muitos pensam serem essas algumas das soluções para os problemas de nosso planeta. Mas o que fazer com a fome, indiferença, violência, colapso financeiro, e o terrorismo? Será que nossos piores problemas estão em uma dimensão que vão além das nossas habilidades resolvê-los? Talvez exista ao nosso alcance a solução em um precioso tesouro do passado. Talvez tenhamos rejeitado como obsoleto os dez princípios do amor dados a nós pelo próprio Deus.

Programa Conexão - Nova Semente

Apresentação: Pr. Kleber O. Gonçalves

 

Série: Dez Razões para Amar

10. Onde Está Seu Coração?

 

Uma nova razão para amar  (com o Pr. Fabiano Mendes)

 

Fonte: Nova Semente

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

50 países que mais perseguem os cristãos no mundo

O ministério Portas Abertas da França, recentemente divulgou uma lista dos países que mais perseguem os cristãos. A Coréia do Norte se encontra no topo da lista, eles acreditam que os seguidores de Jesus são inimigos do Estado e estima-se que entre 50 e 70 mil cristãos estão presos em campos de trabalho.

A lista inclui cerca de 50 nações que tem perseguido cerca de 150 milhões de fiéis que sofrem discriminação e violência por causa de sua fé em Cristo. 

Após a Coréia do Norte, vem o Afeganistão, Arábia Saudita, Somália e Irã. No ano de 2011 houve 398 mártires que morreram por causa de sua fé em Jesus.

Portas Abertas, diz que a situação dos cristãos tem piorado especialmente nas regiões onde o fundamentalismo islâmico se tornou mais forte. Em exemplo disso é o Egito, que apos a queda de Hosni Mubarak, surgiu uma agitação anticristã por parte dos setores muçulmanos.

“Extremismo islâmico tem sido a principal causa da perseguição dos cristãos em 2011″, diz Portas Abertas e isso explica a forte presença de países muçulmanos na lista e, por essa razão, “os cristãos não têm quase nenhuma liberdade”, diz o relatório.

Na América Latina, há apenas dois países que perseguem os dos cristãos: Cuba e Colômbia. O caso do primeiro não precisa de maiores explicações. Quanto à inclusão da Colômbia é devido às ações das guerrilhas, “que estão atualmente envolvidos em tráfico de drogas e matam os pastores protestantes que se recusam a cooperar”, disse a ONG.

Mas no Irã, a perseguição de algumas minorias religiosas se intensificou desde 2005. Mais de 200 cristãos foram presos durante os anos estudados para a elaboração deste Índice Mundial de Perseguição 2012. Oficialmente, apenas os estrangeiros podem praticar o cristianismo naquele país, o que implica uma proibição quase total.

Durante o ano de 2011, 398 cristãos morreram como mártires e foram a Nigéria, Egito e Irã os países com maior numero de morte por motivos religiosos. Uma das características essenciais de perseguição é que ela não ocorre por acaso. É organizada voluntariamente, às vezes com premeditação. Ela se desenvolve em várias etapas. “Opressão, discriminação e violações de direitos básicos”, diz o relatório.

Clique aqui para ver o mapa com os 50 países que estão entre os mais opressores ao cristianismo e à liberdade religiosa.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Seus amigos são mesmo seus amigos?


O que é um verdadeiro amigo? Vivemos em dias em que qualquer pessoa recebe fácil o status de “amigo”. Lembro-me de quando surgiu a febre do Orkut e algumas pessoas ganhavam do dia para a noite milhares de… “amigos”, virou até uma certa competição ver quem tinha mais… “amigos”. Mas o que é um amigo real? Como você pode saber que determinada pessoa de fato é sua amiga? Recordo-me da época em que eu era um jovem jornalista do jornal O Globo, montes de colegas queriam me abraçar e dizer que eram meus amigos. Até que saí do jornal por motivos de doença e daquela multidão de amigos… 2 ligaram para saber como eu estava. Dos dois, 1 ligou uma vez só.

Desde aquela época, o conceito de “amigo” ganhou cores especiais para mim. Tornou-se título nobre. Não é qualquer um que o recebe. Até o momento em que resolvi que, como em tudo na vida, precisamos recorrer à Biblia para tentar esclarecer exatamente o que algo significa.

De todas as passagens das Escrituras que versam sobre o tema uma fala de Jesus sobre o assunto sempre me chamou a atenção. Em João 15 o Senhor diz aos seus apóstolos: Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer“. Nós podemos extrair basicamente três lições dessa afirmação, uma de cada frase.

Jesus começa a tocar no tema da amizade com uma bordoada na cara: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos“. Ou seja: amigo é aquele que seria capaz de abrir mão das coisas mais importantes para ele em favor de você. Forte isso. Mas as palavras não dão margem a interpretação: amigo  é o que dá a vida por quem lhe é caro. E nossa vida é nosso bem mais precioso. Então abrir mão de nosso tempo, de nosso dinheiro, de nosso descanso, de nossas facilidades e prioridades, de nossos planos em função daquele que chamamos de amigo não é nada. Ou pelo menos não deveria ser. Aí eu te pergunto: por quantas pessoas você faria isso?  A resposta a essa pergunta vai te mostrar de quantas pessoas você é realmente amigo.

Mas Jesus não para aí, a coisa fica ainda pior: Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando”. Claro que aqui temos de pôr em perspectiva. Não vamos sair por aí satisfazendo como escravos os desejos de nossos amigos. Numa aplicação humana, podemos transpor a obediência que Jesus pediu ao entendimento de que amizade pressupõe cumplicidade. Pois enquanto Jesus tinha mandamentos, nós temos anseios e desejos e atender os anseios dos que nos são caros é um grande gesto de amizade. Tomar iniciativas para deixá-los felizes, fazer por onde alegrá-los e mesmo sem que peçam nos pôr à disposição. Grandes provas de amizade.

O terceiro ponto está em Já não vos chamo servos, porque  o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer“. Aqui temos de levar em conta que o próprio Deus encarnado, a quem todo joelho se dobrará e que tem toda majestade e soberania sobre o universo volta-se para aqueles que Ele criou unicamente para sua glória e faz um upgrade de status extraordinário: de servos para amigos. E por quê?

Porque, em suas palavras, Ele revelou aos serviçais coisas que estavam claras e eram conhecidas apenas entre Ele e o Pai. Tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer, ou seja: deu a quem não tinha algo chamado intimidade. Essa é a palavra-chave: in-ti-mi-da-de. Ou seja: conhecimento do íntimo. Conhecimento daquilo que ninguém mais conhece. Só o Filho tinha ouvido do Pai, mas Ele resolve transmitir aos seus servos. Fabuloso. Jesus aqui revela o maior indicador de amizade de todos: dar-se a conhecer. Sem o conhecimento do oculto, não há real amizade. O amigo real, nas palavras do Messias, é aquele que vai na profundidade do outro, que não se contenta com a superfície.

Não é fácil ter amigos. Teremos poucos ao longo da vida. Pessoas que nos seguem no Twitter ou no Facebook teremos às centenas; conhecidos idem; montes de colegas de escola, faculdade, trabalho e igreja; gente interessada no que podemos oferecer e bajuladores serão vários. Mas Jesus nos dá a receita para desenvolver amizades reais, aquelas poucas que valem ouro: o amigo verdadeiro é o que abre mão das coisas mais importantes para ele em seu favor, que toma iniciativas para deixar você feliz mesmo que você não peça e, acima de tudo, que tem intimidade, que conheça você no íntimo, além das superficialidades.

Se você conhecer alguém que reúna essas características, esse é o tal amigo que a Bíblia diz que é mais apegado que um irmão. (Pv 18:24). E Pv 17:17 fecha com chave de ouro: O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade”. E aqui algo essencial. O amigo verdadeiro não é aquele de quem gostamos com amizade, é aquele de quem gostamos com amor. Biblicamente, se você não pode virar para seu amigo e dizer “eu te amo”… saiba que ele não passa de um bom companheiro.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Maurício Zágari - Apenas

4ª Conferência da Aliança Européia para o Domingo

A quarta Conferência da Aliança Européia para o Domingo tem como tema "Domingo - o nosso direito" e será realizada no dia 15/02/2012 em Fulda, na Alemanha.

Mal começou e o ano de 2012 promete, pelo menos no que diz respeito ao movimento de tornar a guarda do domingo obrigatória em toda a Europa.

Sabemos que o decreto dominical profetizado será promulgado primeiramente nos EUA, no entanto as bases para esta lei espúria que será aceita por todo o mundo podem ser vistas em vários locais, principalmente nos países do leste europeu. Percebemos que o movimento está ganhando força e agora acontecerá na Alemanha, principal economia da Zona do Euro.

"O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde propende a tendência oculta. Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores romanos da Idade Média." Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.

"Muitos há, mesmo entre os que se empenham neste movimento em favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que seguirão a essa ação. Não vêem que golpeiam diretamente a liberdade religiosa. Muitos existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. ... Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise está iminente." Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 318 e 352. 

Devemos, mais do que nunca, anunciar o breve retorno de Jesus e o preparo necessário para estarmos em pé no Grande Dia do Todo Poderoso. O livro A Grande Esperança deve ser espalhado como folhas de outono e cada sincero adventista deve resplandecer a gloriosa luz do Senhor, amém!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Inscrição em pedra é projeto da Torre de Babel

A forma original da estela
Especialistas que analisaram uma inscrição de 2.600 anos dizem que ela é uma espécie de placa comemorativa da inauguração da Torre de Babel, com detalhes do projeto celebrizado pela Bíblia.

A conclusão está num novo livro de título indigesto, “Cuneiform Royal Inscriptions and Related Texts in the Schoyen Collection” (“Inscrições Reais em Cuneiforme e Textos Relacionados da Coleção Schoyen”).

Martin Schoyen é um empresário norueguês, dono de uma coleção de antiguidades que inclui, entre outras coisas, inscrições em cuneiforme (difícil sistema de escrita do antigo Oriente Médio) feitas a mando dos reis da Mesopotâmia, no atual Iraque.


Entre essas inscrições está a estela –essencialmente um poste de pedra– erigida quando Nabucodonosor 2º governava a Babilônia, entre 605 a.C. e 562 a.C. Coberta com textos e desenhos, a estela relata a construção de uma obra que, se fosse egípcia, teria porte faraônico.

TERRA E CÉU
Seu nome era Etemenanki. Em sumério, idioma que já era arcaico nos tempos de Nabucodonosor 2º, a palavra significa “templo das fundações da terra e do céu”. E o rei da Babilônia carrega nas tintas propagandísticas ao descrever como construiu a estrutura, cuja altura, segundo relatos posteriores, chegava a mais de 90 m.

“[Para construí-la] mobilizei todos em todo lugar, cada um dos governantes que alcançaram a grandeza entre todos os povos do mundo. Preenchi a base para fazer um terraço elevado. As estruturas construí com betume e tijolo. Completei-a erguendo seu topo até o céu, fazendo-a brilhar como o Sol”, diz a inscrição na pedra.

O templo era dedicado ao deus Marduk, patrono da dinastia de Nabucodonosor.

ZIGURATE
A estrutura, que lembra um pouco uma pirâmide com degraus, encaixa-se na categoria dos zigurates, comum na arquitetura dos templos da antiga Mesopotâmia.

A equipe liderada por Andrew George, especialista em babilônio do University College de Londres, publicou pela primeira vez a descrição detalhada da estela no livro.

Para eles, a probabilidade de que o zigurate gigante tenha sido a inspiração para o relato bíblico da Torre de Babel é considerável. Para começar, já se sabia que “Babel” (“A Porta do Deus”) é apenas o nome dado pelos antigos hebreus à Babilônia.

Em segundo lugar, foi Nabucodonosor 2º o responsável por destruir o último reino israelita independente, o de Judá, arrasando o templo de Jerusalém e deportando milhares de pessoas da terra de Israel para a Babilônia no ano 586 a.C.

Os deportados israelitas, portanto, teriam tido a chance de ver de perto a maior das obras de seu opressor, justamente no período em que, segundo a maior parte dos estudiosos atuais, o texto da Bíblia estava sendo editado e consolidado no exílio.

A inspiração para a história do rei que tentou construir uma torre até o céu, portanto, teria vindo nessa época.

Se a hipótese de George e seus colegas estiver correta, a imagem na estela é a mais antiga representação da Torre de Babel, que acabaria inspirando inúmeros artistas da Idade Média até hoje. Uma identificação definitiva, contudo, é difícil de provar sem evidências mais diretas.

Reinaldo José Lopes - Folha.com

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Turbine sua vida emocional em 2012


O livro best-seller nos Estados Unidos do psiquiatra M. Scott Peck, "O Caminho Menos Percorrido", trata do desenvolvimento emocional humano. Ele começa com a frase: "A vida é difícil". É? Creio ser difícil de maneiras diferentes para pessoas diferentes. Vamos pensar.

Para os pobres materialmente, a vida é difícil financeiramente. Para outros é difícil porque nasceram com déficit cerebral que favorece o surgimento de transtornos mentais. Há os que experimentam dificuldade devido à doenças incuráveis, bem limitadoras, como paralisias, ausência de algum órgão, deficiência visual, auditiva, etc. E a vida pode ser difícil para pessoas que, ainda que ricas materialmente, sentem um vazio existencial.


Dr. Scott Peck comenta em seu livro sobre o fato de jovens aprenderem na escola matemática, geografia, história, biologia, química, física, línguas estrangeiras, etc., e não lhes ser ensinado a lidar com suas próprias emoções! Um dos fundamentos do pensamento pós-moderno vigente, praticado numa maioria de países, pela maioria das pessoas é: "Se me sinto bem, então vale à pena"! O que vale é como a pessoa se sente, e isto depende das emoções. Consegue ver o perigo disto?


Leigh M. Vaillant, psiquiatra professora de Harvard, com quem troquei ideias sobre angústia humana, em seu livro "
Changing Character", explica que o desafio para a saúde mental é "ter as emoções sem deixar que as emoções tenham você". Isto corresponde às ideias de Daniel Goleman sobre "inteligência emocional", e ao conceito de Diana Fosha, Ph.D., da Universidade Adelphi nos EUA, sobre "competência emocional". É bem diferente ter competência no mercado de trabalho e ter competência emocional. Uma coisa não vem obrigatoriamente ligada à outra. Para adquirir competência emocional temos que lutar por isto, buscar ativamente este crescimento, aprender a administrar nossas emoções.

Você já viu em algum currículo de alguma escola, curso, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado uma disciplina chamada "Administração de Emoções"? Eu nunca vi. Sabia que a Bíblia ensina isto? O conceito bíblico de comportamento saudável envolve o aprendizado do controle emocional. Por exemplo, o "Ph.D" Paulo diz: "Irai-vos e não pequeis." Efésios 4:26. Isto é exatamente o que Leigh Vaillant explica em seu livro. O problema não é a emoção, neste caso, a raiva. Há situações na vida que geram raiva e isto é normal. A questão é: Você é dominado por ela ou a administra para não ser movido pela raiva e, assim, fazer bobagem?


Recomendo colocar um alvo para si mesmo para o novo ano: aprender a administrar suas emoções. Não conheço ninguém, a não ser Jesus Cristo, que aprendeu isto perfeitamente. (veja Hebreus 5:8 e 9). Vale à pena tentar e não desistir. Os benefícios serão enormes para sua paz interior, relação com as pessoas e autonomia na vida no sentido de não ser jogado para aqui ou para ali pelas emoções, ou ficar dependente de remédios, psicólogos, médicos.


Como fazer isto?


Primeiro
- reconheça que talvez você tem estado sem controle das próprias emoções.

Segundo
- identifique a emoção do momento. Dê um nome a ela: É raiva? Medo? Tristeza? Alegria? Vergonha? Culpa? Compaixão?

Terceiro
- tente entender que evento produziu este sentimento que você acabou de identificar.

Quarto
- use o raciocínio lógico (não depende de emoção) para verificar se este sentimento cabe na situação, ou se é exagerado. Você pode negar o sentimento e por isso concluir que não está sentindo nada, quando, na verdade, ele pode estar reprimido. Se for o caso, pense: "O que uma pessoa sentiria normalmente nesta situação?" Assim é mais fácil você admitir que tem a emoção negada num primeiro momento.

Quinto
- expresse (fale, verbalize) este sentimento sem ser de maneira afetada, agressiva, abusiva, para a pessoa em foco e experimente (vivencie) o sentimento sem medo dele, sem fugir dele com álcool, outras drogas, excesso de trabalho, sexo, compras, viagens, etc. (ver 1 Coríntios 10:13).

Sexto
- não tenha medo do sentimento, seja medo, angústia, tristeza, culpa, vergonha. O sentimento não é você. Você é maior que ele e pode pensar sobre ele.

Sétimo
- leia bons livros sobre o assunto, assista palestras sobre este tema, converse com pessoas interessadas nisto.

Administrar a emoção envolve dar dois passos para trás em sua mente, olhar a si como expectador, e pensar no que sente. Sem este exercício, a emoção domina você. Com ele você pode ter a emoção sem deixar que ela tenha você. 


Bom Ano Novo com melhor controle emocional!

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza - Portal Natural

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Recapitulando com Sucesso - Escola Sabatina

Recapitulando com Sucesso - Lição 1: "O Deus Triúno"

Os Novos Adventistas: Pós-modernos, Carismáticos e Ecumênicos

Como pastor, tenho percebido uma diluição dos valores adventistas entre os que fazem parte dessa denominação, sejam membros regulares ou líderes. Em parte, a assimilação de valores da pós-modernidade tem enfraquecido conceitos caros à denominação, como, por exemplo, a afirmação de que temos uma verdade a ser dada ao mundo. Já conversei pessoalmente com muitos adventistas que acreditam que deveríamos ser mais “humildes” e reconhecer que “não somos melhores do que os outros”. Segundo eles, se continuarmos nos intitulando “os donos da verdade” afastaremos as pessoas. Nossa missão seria conduzir a Cristo, não à nossa denominação, porque as doutrinas não são importantes e, sim, o relacionamento com a pessoa de Cristo.

Por trás dessas afirmações, encontramos sérios problemas. Afinal, se as doutrinas não importam, por que sustentá-las? O crer em Cristo, não é em si mesmo uma doutrina (um ensinamento)? Seria essa a única doutrina que teríamos o direito de compartilhar com as pessoas? Partindo do pressuposto de que todos têm o direito a ter suas crenças particulares, nosso respeito pela opinião e crenças alheias não deveria nos impedir de querer “forçar” as pessoas a crerem como nós? E, se isso for assim mesmo, como concluiremos a “grande comissão” (Mt 28:18-20), a ordem de Jesus para pregarmos a todas as pessoas, de todos os lugares e culturas?

Assim, me parece que alguns estão confundindo genuína humildade com relativismo, a ideia de que todas as crenças não representam a verdade última, somente opiniões equivalentes, uma vez que seriam todas culturalmente condicionadas. Será que o adventismo está fadado a ser isso – uma opinião qualquer de um determinado grupo religioso que está feliz em manter uma política de não interferência em relação a outros grupos sociais, assumidamente religiosos ou não?

Esse pensamento não se restringe a muitos adventistas que encontrei; trata-se de algo de amplitude maior. O pós-modernismo é uma forma de pensar e viver de toda a sociedade ocidental (e influencia até mesmo culturas orientais que adotam comportamentos ocidentais). Por isso, não causa surpresa que muitos cristãos tenham escrito, palestrado e feito conferências sobre o assunto, especialmente nos últimos, diríamos, vinte anos. Os adventistas, por seu turno, não estão alheios aos desafios da pós-modernidade. Teólogos e pensadores do movimento vêm dedicando atenção ao tema. Quero destacar dois escritos recentes que expressam preocupação com a influência pós-moderna sobre a igreja.

O conhecido historiador e pensador adventista George Knight escreveu recentemente o provocativo A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo.[1] Knight discute o conceito de relevância, que permeou o protestantismo liberal na década de 1960. “O que provaram, no entanto, foi que o atalho para a irrelevância é a mera relevância”, afirma o autor. Ele conclui: “Afinal, quem precisa obter mais daquilo que pode ser encontrado na cultura dominante?”.

O ponto não é que os cristãos (e os adventistas em particular) não devam ser relevantes para a sociedade na qual estejam inseridos. O livro se prontifica a esclarecer que, na tentativa de alcançar os demais com sua mensagem, muitas denominações se preocuparam tanto em se aculturar que acabaram assimilando valores do pensamento da sociedade, sendo absorvidas pela cultura dominante. “O cristianismo saudável deve, por necessidade, estar acima da cultura dominante e se apegar às verdades que a cultura julga detestáveis.” Como exemplo de que o cristianismo seja contracultural (nesse aspecto) Knight cita o sermão do monte, cujo sistema de valores “difere radicalmente daquele adotado pelo mundo e pela maioria das igrejas.”

Aos adventistas que ignoram as lições do protestantismo liberal, Knight adverte contra a insistente busca pela relevância nos seguintes termos: “Desperdiçamos tempo demais tentando tornar Deus um cavalheiro do século XXI ao apresentá-lo como um grande intelectual adventista ou um bondoso médico do hospital adventista.” Ao invés disso, deveríamos nos lembrar que temos uma mensagem profética a transmitir. “O Apocalipse de João é o julgamento da mentalidade pós-moderna, que evita qualquer certeza a respeito da verdade religiosa e procura em seu lugar uma espiritualidade nebulosa.”[2]

Mais recentemente, o teólogo adventista Fernando Carnale escreveu o bombástico artigo The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind [O eclipse da Escritura e a protestantização da mente adventista].[3] Carnale afirma ter detectado “profundas divisões teológicas presentemente operando na igreja adventista que não desaparecerão pela inércia ou pronunciamento administrativo. Assim, sua existência secularizará a mente das gerações mais jovens transformando o adventismo em uma denominação evangélica pós-moderna.” Ele escreve que o processo se acha ligado à forma como se busca fazer evangelismo. Com o intuito de atrair os jovens, “o ministério evangélico e o louvor tem se tornado pós-moderno, ecumênico, progressivamente independente da Escritura e mais próximo da Igreja Católica Romana.” Infelizmente, os adventistas têm adotado e reproduzido as mesmas práticas evangelísticas. Quais serão as consequências?

"As 'consequências não intencionais' desse curso de ação estão transformando o adventismo em uma genérica denominação secular e não bíblica. A emergência de uma nova geração de adventismo carismático ecumênico está em curso. Embora use as Escrituras funcionalmente, como um meio para receber o Espírito, esta geração não pensará ou agirá biblicamente." [4]

Diante desse quadro, é válido que se amplie a discussão sobre pós-modernidade. É bem verdade que o termo se ache divulgado, mas isso acaba contribuindo mais para confusões sobre seu real sentido. Com frequência, pós-moderno é um termo aplicado às artes (plásticas, em geral), justamente o contexto de onde se originou a expressão. Alguns aplicam pós-moderno a um estilo de se vestir ou se comportar. Enquanto tais entendimentos superficiais da pós-modernidade vigorarem, ficará difícil compreender com clareza os desafios que se interpõem entre o adventismo e sua missão.

[1]George Knight, A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo: estamos apagando nossa relevância? (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010).
[2]Idém, p. 20, 27.
[3]Fernando Carnale, The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind: Parte 1: The assumed compatibility with evangelical theology and ministerial practices, JATS, 21/1-2 (2010): 133-165.
[4]Idem, p. 133-135.

Douglas Reis - Questão de Confiança