terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Livro de receitas veganas escrito por adventista é premiado

Obra culinária ressalta estilo de vida adventista
Um livro de receitas adventistas foi anunciado como ganhador nacional da Austrália na categoria “Melhor Livro de Saúde e Nutrição”, no prêmio Gourmand World Cookbook Awards. Lançado em outubro pela Signs Publishing, editora da Igreja Adventista no país, Food As Medicine: Cooking for Your Best Health (Os Alimentos como Remédio: Cozinhando para Sua Melhor Saúde, sem publicação no Brasil), escrito por Sue Radd, apresenta 150 receitas com base em vegetais, bem como ampla explanação de pesquisas científicas que apoiam o modelo de alimentação demonstrado nelas.

“Este livro maravilhoso é um deleite para o leitor”, disse Edouard Cointreau, presidente do júri do Gourmand World Cookbook Awards. As premiações anuais têm sido descritas como o “Oscar” de livros de receitas e atraem submissões de mais de 60 países. A conquista deste prêmio também representa o ingresso no estágio internacional da premiação, a ser anunciado em maio de 2017.

“Há várias categorias nessa premiação que abrangem os livros de receitas, porém, devido ao interesse pela saúde e nutrição, acredito que esta seja uma das categorias mais concorridas”, disse Nathan Brown, editor do livro na Signs Publishing. “Este é o lugar onde desejamos estar: criando, produzindo e compartilhando a melhor informação sobre saúde a fim de realmente fazermos a diferença na vida das pessoas”, pontuou.

De acordo com Brown, o prêmio representa uma equipe de pessoas que trabalharam juntas para produzir o livro de forma crível e atrativa. “Sue é uma nutricionista experiente e está envolvida na pesquisa nutricional mundial de ponta”, destacou. A submissão de Food As Medicine para o Gourmand Awards ocorreu depois da sua apresentação na Feira do Livro em Frankfurt, Alemanha, em outubro, que também atraiu o interesse de editoras de várias línguas ao redor do mundo.

“Como Igreja, há muito tempo estamos na liderança da saúde, da nutrição e do estilo de vida positivo. Portanto, o sucesso deste projeto segue o melhor dessa tradição”, sublinhou Brown.

Para obter mais informações sobre o livro, clique aqui ou “curta” a página do livro Food As Medicine no Facebook. O livro pode ser adquirido internacionalmente, de vários revendedores de livros, incluindo no site do Book Depository. [ASN / Equipe Signs Publishing / Adventist Record]

Como suportar pessoas insuportáveis na igreja


Todos nós conhecemos e convivemos com pessoas insuportáveis dentro da igreja. Gente chata, pedante, mentirosa, enganadora, hipócrita, arrogante, sem noção, inconveniente, deselegante, ofensiva, sem limites, abusada, sem amor, irritante, insubmissa, incompatível… Nossa, são tantos os adjetivos que tornam uma pessoa insuportável que fica até difícil listar todos. Mas elas estão aí, fazem parte da nossa vida, a convivência geralmente é compulsória e não tem jeito: somos obrigados a compartilhar ambientes, conversas, tarefas ou simplesmente a presença delas. A pergunta é: como suportar as pessoas insuportáveis que convivem conosco na igreja?

Nessa hora, como em tudo na vida, temos que voltar nossos olhos para as Sagradas Escrituras em busca de respostas. Porque, se formos agir segundo a nossa carne, simplesmente vamos começar a brigar, ofender, cortar relações e a ter outras reações nada espirituais com relação a essas pessoas insuportáveis. Quando, na verdade, Jesus deseja que nós consigamos conviver com o diferente. Porque, se você parar pra pensar, a pessoa nada mais é do que uma “pessoa diferente” de você. Numa família, por exemplo, onde todos falam baixo, o insuportável é aquele primo que fala alto como um italiano. Já num família de italianos, o insuportável pode ser aquele que não participa da bagunça, como aquele primo que se comporta como um inglês.

Então, ser ou não ser insuportável depende de quão diferente alguém é de você. Esse é o parâmetro. Eu já ouvi de certas pessoas “nossa, o fulano é tão caladinho”. Outras vezes, ao final de uma viagem soube que esse mesmo fulano incomodou as pessoas no carro “de tanto que ele falou”. Certamente tal fulano não é calado e tagarela ao mesmo tempo, mas dependendo do contexto em que está se torna mais ou menos insuportável. 

E, vou te contar um segredo: a esmagadora maioria das pessoas é diferente de você. Logo, insuportável. Dentro da igreja, então, onde todos deveriam ser um amor e agir segundo o exemplo de Cristo, o coeficiente de insuportabilidade é enorme. Que fazer? Deixar de ir à igreja? Fugir da comunhão? Paulo toca no assunto em Efésios 4. Ele diz: 
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor“.
Repare: de todas as atitudes que o apóstolo poderia nos recomendar ter, ele nos manda logo “suportar uns aos outros“. E se você for pensar bem, ele certamente não está mandando suportar quem é gente fina, os carismáticos, os que nos fazem rir e sorrir. Está se referindo aos insuportáveis. Mas, e aí, qual é o segredo para conseguir isso? Como suportar os insuportáveis como a Bíblia manda? O segredo é o que Paulo diz logo depois: “suportando-vos uns aos outros em amor“. Amor: essa é a formula mágica. Isso se confirma quando lemos I Coríntios 13.7: 
“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta“.
Sim, o amor tudo suporta, inclusive o que é insuportável. Senão não seria “tudo”. “Mas falar de amor é fácil”, alguém poderia argumentar”, “na hora de lidar com a pessoa insuportável quero ver amar de verdade”. Só que esse amor não se restringe a um sentimento fácil. Exige esforço. Exige a consciência de que dele depende a união do Corpo de Cristo. Repare o que o apóstolo Paulo diz em Efésios logo em seguida a “suportando-vos uns aos outros em amor”: 
“Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação“. 
Amar aqui é uma atitude apresentada como algo que exige esforço. E não um esforço qualquer, mas um esforço “diligente”, ou seja, com zelo, com cuidado, com dedicação. E com qual finalidade? “Preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz“.

Deus deseja paz para sua Igreja. Deseja paz para cada membro de seu Corpo. Para os gente fina, mas também para os insuportáveis. Jesus nunca prometeu que na congregação dos santos todos seriam pessoas fantásticas, nossos melhores amigos. Temos que amar todos os que ali estão, o que significa um grande esforço para aturá-los em suas chatices. Você certamente sabe quem são os insuportáveis da sua igreja. Ame-os. Suporte-os. Despenda esforços nesse sentido. E faça isso com zelo. Pois essa é a única forma possível de haver unidade na Igreja. 

Ah, só mais uma coisa: nunca se esqueça de que o insuportável da sua igreja pode ser… você. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo. 

Maurício Zágari (via Apenas)
"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." (Ellen White, Santificação, 88)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Jovens adventistas distribuem literatura na porta do cinema


No fim de semana da estreia do filme Até o Último Homem, exemplares de uma revista em quadrinhos sobre Desmond Doss e da recém-lançada biografia em português (Soldado Desarmado) do personagem retratado no longa-metragem dirigido por Mel Gibson foram distribuídos na porta de um cinema em Campinas (SP). O objetivo da ação realizada por jovens adventistas da cidade na noite de sábado (28) foi oferecer aos expectadores do filme a oportunidade de conhecerem mais sobre a vida e as crenças do homem que lutou sem armas e salvou dezenas de companheiros durante a II Guerra Mundial. (Com informações de Revista Adventista e ASN / Fotos: Rodrigo Gorski)

Cientistas criam embriões híbridos de porcos e humanos


Cientistas criaram pela primeira vez embriões que contêm uma combinação de células-tronco de duas espécies grandes e muito diferentes – humanos e porcos –, um passo importante em direção ao desenvolvimento de órgãos para transplante, [revelou um estudo na semana passada]. No entanto, a pesquisa ainda está em uma fase muito precoce e mostrou ser mais difícil do que o esperado, relataram os pesquisadores na revista científica Cell. “Este é um primeiro passo importante”, disse o autor principal, Juan Carlos Izpisua Belmonte, professor do Laboratório de expressão genética do Instituto Salk para Pesquisas Biológicas, na Califórnia. “O objetivo final é desenvolver tecidos e órgãos funcionais e transplantáveis, mas estamos longe disso”, acrescentou.

Cientistas implantaram células-tronco adultas humanas - conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas - em embriões de suínos e permitiram que elas crescessem por quatro semanas. Mais de 150 embriões se desenvolveram em “quimeras” - como a mistura humano-animal é conhecida, em referência à figura híbrida da mitologia grega - que eram principalmente suínos, mas com uma pequena contribuição humana.

O trabalho envolveu cerca de 1.500 embriões de porcos e levou quatro anos, muito mais tempo do que inicialmente estimado, devido à natureza complicada das experiências. A ideia de criar misturas entre humanos e animais alimenta controvérsias e levanta questões éticas, particularmente porque os experimentos poderiam teoricamente levar à criação de animais com qualidades humanas, e possivelmente inteligência. Mas, segundo Jun Wu, cientista do Instituto Salk, o nível de contribuição humana para os embriões de porcos foi “baixo” e não incluiu precursores de células cerebrais.

Bruce Whitelaw, professor de biotecnologia animal da Universidade de Edimburgo, que não participou do estudo, descreveu-o como “emocionante” porque “abre caminho para avanços significativos”.

De acordo com Darren Griffin, professor de genética na Universidade de Kent, o “trabalho também nos ajudará a entender melhor a evolução, o desenvolvimento e as doenças”, e pode eventualmente levar a uma solução para a escassez de órgãos. “Neste estudo, os autores seguiram as diretrizes legais e éticas existentes, permitindo que os embriões se desenvolvessem pelo tempo máximo permitido”, acrescentou. “É importante que qualquer pesquisa futura seja conduzida com total transparência, de modo a permitir o escrutínio público e o debate”, disse Griffin. (G1 Notícias)

Nota: No século 19, a escritora inspirada Ellen White chegou a falar sobre hibridização (que ela chamou de “amalgamação”). Na época, as palavras delas foram mal compreendidas. Segundo ela, um dos piores pecados dos antediluvianos foi justamente “brincar de Deus”, misturando geneticamente o que não deveria ser misturado. Parece que a história e o pecado estão se repetindo... Confira este estudo sobre “amalgamação” (clique aqui). (via Criacionismo)

“Eu sou mais santo que você"


A maioria das religiões do nosso mundo exige de seus adeptos um comportamento exterior impecável. Observado de modo despretensioso, esse tipo de exigência comportamental às vezes parece até engraçado. Os judeus ortodoxos de Israel programaram elevadores que param em todos os andares aos sábados porque eles acham que apertar um botão equivale a “trabalhar”; pela mesma razão, alguns hotéis preparam papel higiênico devidamente cortado para seus hóspedes do sábado. Do lado de cá, na religião cristã, não é diferente. Há também um zelo pelos bons costumes e obediência cega às doutrinas que quando se mostram excessivos, de fato, não adiantam em nada quando o assunto é refrear os impulsos da carne. Foi o que disse o apóstolo Paulo:
"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: “Não manuseie!” “Não prove!” “Não toque!”? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne." (Colossenses 2:20-23)
O que Paulo dizia era que essa ânsia de ser certinho não provocava uma busca sensata e despretensiosa pela santificação, mas na verdade representava tão somente um perigoso rumo ao legalismo. Isso porque, infelizmente, o legalismo oferece a alguns cristãos um jeito conveniente de transmitir superioridade. Essa mania de advertir sem amor e exortar sem a graça nada mais revela que uma vontade de dizer “eu sou mais santo que você”. O legalismo em excesso solapa a graça e causa dissensão entre pessoas que deveriam andar juntas e abraçadas.

Há quem pregue a pureza sexual acima de tudo, mas não tem uma só palavra a dizer quando o assunto é, por exemplo, sonegação fiscal. Há quem se escandalize ao ouvir palavrões, mas conviva em paz com o consumismo exagerado e as compras fúteis. Há quem critique pessoas com vícios como bebida e cigarro, mas nunca fala nada sobre a gula, por exemplo, que em termos gerais é muito mais prejudicial a saúde. Nos tempos de Paulo, os cristãos debatiam violentamente questões como vegetarianismo, festividades pagãs, carnes sacrificadas a ídolos, circuncisão, adoração a anjos.

Paulo não mediu palavras em seus ataques contra os legalistas. Isso porque, anteriormente legalista, o apóstolo dos gentios jamais conseguiu resistir ao amor de Deus e à Sua graça, que é ilimitada. Ler os ensinos dos evangelhos, das cartas paulinas e de todo o novo testamento deixa bem claro que, diferente da maioria das religiões do mundo, a fé cristã não exige nenhum bom comportamento moral, mas sim uma pureza de motivos. De acordo com Jesus, não basta fazer a coisa certa, é necessário fazê-lo com a motivação correta. É por isso que ser certinho por fora não basta. Foi sobre isso que Jesus esbravejou contra os fariseus em Mateus 23.

O legalismo rebaixa os padrões de Deus, em vez de elevá-los. Os preceitos mais fundamentais do evangelho, como amar o próximo como a si mesmo, cuidar dos pobres, fazer justiça, perdoar os inimigos, não podem e nem devem ser reduzidos a um conjunto de regras. Qualquer lista de regras rigorosas delimita a amplitude do que Deus quer que se faça no mundo, afastando a ênfase da distribuição da graça de Deus em prol de pecadores e aproximando-a de uma competição sem sentido entre pseudossantos. Isso torna a fé mesquinha e irrelevante, não algo de importância premente. Que jamais caiamos no legalismo de apenas viver a apontar falhas alheias. Que saibamos que ser certinho exteriormente não vale de nada, antes, o evangelho de Cristo exige de nós pureza de motivos para que Sua graça seja espelhada e Seu nome sempre glorificado!

Luciano Bruno (via Minha Vida Cristã - Título original: Porque ser certinho não basta!)

Nota do blog: Legalismo não é tanto o número de normas que seguimos, nem quão rigorosamente vivemos, mas nossa atitude diante das orientações de Deus, qual função acreditamos que Sua lei desempenha em nossa vida. Legalismo não é tanto seguir mandamentos não bíblicos, mas seguir mandamentos bíblicos por motivos errados. Legalismo não é uma questão externa, mas interna. Vejamos somente alguns de vários textos que Ellen White nos deixou falando sobre esse assunto:

"Há muitos hoje em dia que, embora tenham uma aparência de grande santidade, não são praticantes da Palavra de Deus. Que se pode fazer para abrir os olhos dessas pessoas que se iludiram a si mesmas, se não apresentar-lhes um exemplo de verdadeira piedade, não sendo nós mesmos somente ouvintes, mas também praticantes dos mandamentos do Senhor, refletindo assim a luz da pureza de caráter sobre o seu caminho?" (Fé e Obras, p. 116)

"Ninguém que pretenda ser santo é realmente santo. […] Quanto mais se aproximam de Cristo, mais lamentam suas imperfeições em comparação com Ele, pois sua consciência se torna mais sensível, e percebem melhor o pecado, assim como Deus o percebe." (Reavivamento Verdadeiro, p. 49)

"Quando o Espírito de Cristo alcança o coração com seu maravilhoso poder renovador, há um senso de deficiência na alma, que leva à contrição de mente e a humilhação própria, em vez do orgulhoso alarde do que a pessoa tem alcançado ou feito. […] Quem foi tocado por Deus desse modo jamais se encobrirá com justiça própria ou com uma pretensa veste de santidade; mas detestará seu egoísmo, abominará seu egocentrismo, e buscará constantemente, por meio da justiça de Cristo, aquela pureza de coração que está em harmonia com a lei de Deus e o caráter de Cristo." (Review and Herald, 16 de outubro de 1888)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Testemunho: Estudante adventista tira nota 1000 na redação do Enem

Ler e escrever são duas grandes paixões da estudante mineira Tamyres dos Santos Vieira (foto), de 20 anos. O reflexo disso pôde ser visto no resultado do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

A jovem ficou entre os 77 inscritos que tiraram nota mil na redação, que em 2016 teve como tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

Tamyres, que é adventista de berço e frequenta a igreja central de Juiz de Fora (MG), conta que, desde que começou a fazer o Enem, sempre tirou notas próximas de mil na redação.
 Fruto de muita leitura, treino e, como costuma enfatizar, confiança em Deus.

Numa entrevista que concedeu ao portal de notícias G1, ela disse que a conquista pode servir de incentivo a outros colegas que enfrentam desafios no Enem por conta da guarda do sábado. “Também sou sabatista e, mesmo com o desgaste adicional do dia anterior, devido à espera, consegui fazer um bom texto”, ressaltou.

Em entrevista à Revista Adventista, ela completou: “Essa [nota] é a prova de que Deus nos dá força e capacidade quando Ele quer nos usar como Seus instrumentos”.

Estudante de Medicina numa faculdade particular de Juiz de Fora, Tamyres não pensa em usar a nota do Enem para obter vaga numa universidade pública, pelo menos por enquanto. Sua principal motivação para continuar prestando o exame é outra: “O meu objetivo é testemunhar”, realça a jovem que estudou durante 11 anos na escola adventista da cidade. [Revista Adventista]

Leia na íntegra a redação da estudante adventista que alcançou nota máxima no Enem em 2016:

“É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito”. Com essa frase, Albert Einstein desvelou os entraves que envolvem o combate às diversas formas de discriminação existentes na sociedade. Isso inclui a intolerância religiosa, comportamento frequente que deve ser erradicado do Brasil.

Desde a colonização, o país sofre com imposições religiosas. Os padres jesuítas eram trazidos pelos portugueses para catequizar os índios, e a religião que os nativos seguiam – a exaltação da natureza – era suprimida. Além disso, a população africana que foi trazida como escrava também enfrentou fortes repressões ao tentar utilizar sua religião como forma de manutenção cultural. É relevante notar que, ainda hoje, as religiões afro-brasileiras são os maiores alvos de discriminação, com episódios de violência física e moral veiculados pela mídia com grande frequência.

Concomitantemente, ainda que o Brasil tenha se tornado um Estado laico, com uma enorme diversidade religiosa devido à miscigenação que o constituiu, o respeito pleno às diferentes escolhas de crença não é realidade. A palavra religião tem sua origem em ‘religare’, que significa ligação, união em torno de um propósito. Entretanto, ela tem sido causa de separação, desunião. Mesmo que legislações, como a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já prevejam o direito à liberdade de expressão religiosa, enquanto não houver amadurecimento social não haverá mudança.

Por tudo isso, é imprescindível que todos os segmentos sociais unam-se em prol do combate à intolerância religiosa no Brasil. Assim, cumpre ao governo efetivar de maneira mais plena as leis já existentes. Ademais, cabe às escolas e às famílias educarem as crianças para que, desde cedo, aprendam que têm o direito de seguir suas escolhas, mas que devem ser tolerantes e respeitar as crenças do outro. Afinal, como disse Nelson Mandela, ‘a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo’. Dessa forma, assim como a desintegração de um átomo tornou-se simples na atualidade, preconceitos poderão ser quebrados.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Relógio do Juízo Final: estamos a dois minutos e meio do apocalipse


Todos os anos, um painel de cientistas e especialistas nos diz quanto resta para o fim do mundo. Fazem isso de um jeito simbólico, com um relógio prestes a chegar ao abismo, à meia-noite: o indicador são os minutos que faltam para esse momento. E hoje estamos muito perto, tão somente dois minutos e meio para o apocalipse, segundo esse grupo que inclui 15 prêmios Nobel. Os responsáveis pelo grupo o adiantaram 30 segundos na direção da zero hora. Nunca tínhamos estado tão perto da destruição da humanidade desde 1953, quando os EUA e a URSS puseram sobre a Terra suas primeiras bombas termonucleares, com uma capacidade de destruição desconhecida até então.

Naquele momento, a humanidade esteve a dois minutos de seu fim. A bomba termonuclear de nossa época não é produto da Guerra Fria, mas de um fenômeno muito mais quente: a verborragia de Donald Trump e o aquecimento global. “As palavras importam. Não tanto como os fatos, mas importam muito”, afirmou uma porta-voz do painel antes de anunciar a nova situação. As palavras que preocupam se referem às sugestões de Trump de que o Japão deveria ter armamento atômico para enfrentar a ameaça da Coreia do Norte (você pode consultar o texto do painel em inglês).

O Relógio do Fim do Mundo (Doomsday Clock, como é denominado em inglês) foi criado em 1947 pelo conselho do Boletim de Cientistas Atômicos, um grupo de especialistas que pretendia conscientizar sobre o risco do armamento nuclear. Em sua primeira edição foi posicionado a 7 minutos da meia-noite. (Com informações de El País)

Nota: Não importa se estamos a 2, 3 ou 17 minutos para o fim deste mundo. Para nós, a vinda do fim tem a ver com a consumação do Reino de Deus (1Co 15:24), e não com guerras e agitações políticas (“mas ainda não é o fim”; Mt 24:6). Para isso, o evangelho do Reino será pregado por todo o mundo, “então, virá o fim” (Mt 24:14). A Bíblia enfatiza Cristo, Seu Reino, Sua Igreja e Sua missão. Para nós, Cristo é o ‘evento’ que mais importa nestes “últimos minutos para a meia-noite”. 
"É necessário que os terrores do dia de Deus sejam mantidos diante de nós, a fim de sermos compelidos à ação correta pelo medo? Não devia ser assim. Jesus é atraente” (Ellen G. White, Review and Herald, 02/08/1881).

Filme sobre herói adventista estreia hoje - Conheça sua história


Dirigido por Mel Gibson, o filme Até o Último Homem, que conta a história de Desmond Doss, estreia hoje nos cinemas. O longa-metragem apresenta o drama vivido pelo soldado adventista, considerado o maior herói desarmado da história militar americana. Na primeira exibição mundial do filme, no Festival de Veneza, a plateia ficou em pé e aplaudiu a produção durante dez minutos. O filme está indicado em seis categorias do Oscar, incluindo melhor filme, direção e ator (Andrew Garfield).



Tendo em vista a grande repercussão dessa história e as oportunidades para a igreja, a editora Casa Publicadora Brasileira lançou a versão em língua portuguesa da biografia de Desmond Doss, escrita por Frances M. Doss, segunda esposa do veterano de guerra. Intitulado Soldado Desarmado: O Herói que Resgatou até o Último Homem, o livro narra os principais detalhes da vida de Desmond Doss: sua infância, a entrada no exército, as grandes batalhas e o seu grande amor, mostrado na prática, primeiramente a Deus e depois aos seus semelhantes.

Origens
Desmond Thomas Doss nasceu em Lynchburg, Virgínia, em 1919. Seu pai era carpinteiro e a mãe trabalhava em uma fábrica de sapatos. Durante a infância de Doss, um quadro ilustrado dos Dez Mandamentos, que ficava na sala da sua casa, mexeu muito com ele. O que mais chamava a atenção de Doss era a cena de Caim, com um grande pedaço de pau, matando Abel. Ao olhar a gravura, ele se perguntava muitas vezes: “Como alguém pode fazer isso com o próprio irmão?” (veja mais no documentário The Concientious Objector).

Quando Doss ainda era criança, viu seu pai bêbado discutir com seu tio, e depois buscar uma arma de fogo. A mãe de Desmond, prevendo uma tragédia, corajosamente entrou no meio da briga, tomou a arma do marido e, antes que ele matasse o próprio irmão, pediu que Doss levasse a arma para bem longe do pai. Ele correu por dois quarteirões e, enquanto corria, decidiu que, a partir daquele momento, nunca mais pegaria em uma arma. Aqueles foram os primeiros 200 metros do restante de uma vida. Durante as grandes batalhas da II Guerra Mundial, Doss correria muitas outras vezes desarmado em meio ao fogo cruzado, a fim de salvar, enquanto outros matavam.

Carreira militar
Em 1942, quando Doss se alistou no exército, a única arma que carregava era uma Bíblia de bolso. Ele sofreu perseguição durante os treinamentos militares devido a sua devoção à oração, por se recusar em pegar em armas, por não comer carne e também por guardar o sábado (leia mais em Dictionary of Virginia Biography). Algumas vezes, quando Doss se ajoelhava ao lado de sua cama para orar, seus colegas de exército atiravam sapatos nele. Um oficial ameaçou levá-lo para a corte marcial e até tentaram dispensá-lo do exército, sob a alegação de que ele tinha problemas mentais.

A insistência de Doss em não tocar em armas deixou irados muitos companheiros do campo de treinamento. Como publicou o site do jornal Los Angeles Times, um soldado chegou a dizer: “Doss, quando estivermos no campo de batalha, eu mesmo irei atirar em você!”

Atos heroicos
Mas, na linha de frente da guerra, tudo mudou. Como médico da 77ª Divisão de Infantaria, da 307ª Infantaria do exército americano nas batalhas do Pacífico, Doss conquistou rapidamente o respeito de seus companheiros. Combate após combate, ação após ação, havia sempre alguma história sobre Desmond T. Doss, o médico que, mesmo sob risco de morte, recusava-se a abandonar soldados feridos. Mesmo em meio ao clima infernal da guerra, Doss conseguia manter a coragem, resgatando soldados sob fogo inimigo, chuva torrencial e lama. Pela constante bravura, em Guam, em 1944, e nas Filipinas, entre 1944 e 1945, ele recebeu duas estrelas de bronze (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

A batalha de Okinawa
O paramédico americano era o homem mais odiado pelos soldados japoneses de Okinawa. Para um soldado nipônico, matar um médico significava destruir a esperança do exército inimigo, porque se um soldado fosse ferido, não haveria mais ninguém para cuidar dele. Todos os médicos americanos que estavam naquela ilha portavam armas, menos Desmond Doss, segundo lembrou o jornal The Telegraph, em reportagem publicada recentemente. No lugar de uma pistola, ele carregava um Bíblia de bolso. Quando não estava cuidando dos feridos, Doss lia as Escrituras. Os textos da Bíblia que lhe traziam coragem eram Apocalipse 3:10 e Salmo 91. Na sua experiência de guerra, literalmente “mil caíram ao seu lado, e dez mil à sua direita, mas ele não foi atingido”, pelo menos não mortalmente (Heroes Have Backgrounds, The Youth’s Instructor, 3 de julho de 1945, p. 13).

Entre 29 de abril e 21 de maio de 1945, Desmond Doss cuidou dos soldados de Okinawa, atendendo, em algumas ocasiões, até mesmo soldados inimigos. Com determinação inflexível diante de condições desesperadamente perigosas, Doss avançou inúmeras vezes através das linhas japonesas e trouxe os homens feridos para áreas seguras (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

Até o último homem
Em 5 de maio de 1945, a unidade militar da qual Desmond Doss fazia parte, recebeu a missão de capturar a Escarpa Maeda, uma parede de 120 metros que cercava a frente da ilha de Okinawa e que servia de quartel-general para os militares japoneses. Através de escadas feitas de cordas, a companhia de 155 soldados chegou sem dificuldades até o lugar mais alto do penhasco. Mas era uma armadilha. Os japoneses conseguiram emboscar 100 soldados americanos.

Depois de uma luta terrível, o comandante da companhia deu ordem para que, aqueles que pudessem, abandonassem o cume da serra. Assim, eles recuaram para a base. Todos os que podiam fugiram, mas Doss decidiu ficar porque sabia que muitos soldados estavam gravemente feridos. Na parte de baixo ele foi procurado por vinte minutos, então alguém gritou e apontou para a serra. Doss era o único homem que permanecia de pé no alto da Escarpa Maeda. Ele gritava para que os homens que estavam na base recebessem os feridos que ele descia delicadamente através de cordas até as mãos de amigos (There’s a War to Be Won, 1997, p. 480).

Por cerca de doze horas, e totalmente desarmado, Desmond Doss enfrentou metralhadoras, rifles e morteiros japoneses, descendo soldado após soldado, até o último homem, para a base americana do penhasco. Como apoio, usou apenas um toco e uma corda. Durante esse tempo, o único pensamento de Doss era uma oração: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!” O resgate aconteceu num sábado.

Usando uma arma, uma única vez
No dia 21 de maio, em um ataque noturno, Doss permaneceu exposto em campo aberto enquanto os demais soldados de sua companhia fugiram. Mesmo sob o risco de ser confundido com um soldado japonês infiltrado, ele cuidou dos feridos, até que a explosão de uma granada feriu gravemente suas pernas. Em vez de chamar outro médico para tirá-lo da zona de batalha, ele mesmo cuidou de seus ferimentos e esperou cinco horas até que os maqueiros o encontrassem e o levassem para uma área segura. O trio foi surpreendido por um ataque de tanque japonês, e Doss, vendo um homem com ferimentos mais graves próximo a ele, arrastou-se para fora da maca e pediu que os maqueiros cuidassem primeiro do outro homem.

Enquanto esperava o retorno da maca, ele foi novamente atingido, dessa vez por um franco-atirador, e sofreu uma fratura múltipla no braço esquerdo. Com impressionante perseverança, ele atou a coronha de um rifle ao seu braço quebrado para formar uma tala e, mesmo ferido, arrastou-se por quase 300 metros até um local seguro, onde poderia ser ajudado (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2). Esta foi a única vez em que ele usou uma arma.

O resgate da Bíblia de Doss
Alguns dias depois, num barco-hospital, próximo à costa da ilha de Okinawa, Desmond procurou sua Bíblia no bolso da camisa, mas ela não estava mais lá. A Bíblia que ele havia recebido como presente da esposa o manteve de pé durante os meses de treinamento, quando ele era ridicularizado pelos colegas de acampamento. O mesmo livro também lhe servira de conforto constantemente durante os meses de combate em Guam, Leyte e Okinawa. Provavelmente o exemplar tivesse sido perdido em algum lugar no cume do penhasco onde, com o uniforme encharcado de sangue, ele salvou dezenas de soldados. Ele implorou: “Por favor, alguém diga para os meus companheiros de batalha que eu perdi a minha Bíblia!”

Os soldados, que antes criticavam o adventista do sétimo dia, receberam a mensagem na ilha e voltaram para a Escarpa Maeda com uma nova missão: resgatar a bíblia de Desmond Doss. Eles a encontraram, e enviaram pelo correio até a casa de Doss (World War II Medal of Honor Recipients, 2010, p. 192).

Lições a ser seguidas
Para Doss, a salvação vinha da oração a Deus. No fim de abril de 1945, antes que sua unidade militar subisse um penhasco em Okinawa, ele pediu ao tenente da companhia autorização para orar. Doss disse ao comandante: “A oração é a maior salvadora de vidas. Não é melhor pararmos e orar?” As palavras de Doss fizeram com que o tenente interrompesse toda a companhia militar, que estava à beira de um ataque que parecia ser a morte certa. Naquele dia, a companhia B, da qual Doss fazia parte, subiu pelo lado sul do penhasco e não houve nenhuma baixa, mas a companhia A foi dizimada pelos japoneses (Conscience Honored, Signs of the Times, 4 de dezembro de 1945, p. 2).

A lei de Deus sempre estava no coração de Doss, ele chegou a dizer que, quando criança, ao olhar para o quadro dos Dez Mandamentos, era como se Deus falasse para ele: “Desmond, se você me ama, não matará ninguém.”

Outra qualidade de Desmond Doss era sua humildade. Em novembro de 1945, ele recebeu a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta condecoração militar dos Estados Unidos. Ainda assim, não se orgulhava do que fez, mas tinha orgulho de Deus tê-lo usado para salvar muitas vidas. Ele dizia: “Eu não queria ser um herói. Mas eu era como a mãe que corre para dentro de uma casa pegando fogo a fim de resgatar seus filhos. No campo de batalha, eu era como a mãe que não abandona seus filhos. Eu amava os meus amigos, e eles me amavam. O que eu fiz foi um serviço de amor”, publicou o jornal The Washington Post, no dia 26 de março de 2006, por ocasião da morte do herói adventista.

Foi esse amor que fez de Doss um grande missionário no tempo e no lugar mais improvável da história. Ele se tornou conhecido entre seus companheiros como o anjo da misericórdia, e sua oração, que também deve ser a nossa, era: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!”

[Com informações da Revista Adventista]

Follmann canta louvor durante Jogo da Amizade e emociona o Brasil


Um dos sobreviventes do acidente com a delegação da Chapecoense em novembro, o goleiro Jackson Follmann emocionou o Brasil na noite desta quarta-feira (25) durante a transmissão da TV Globo do amistoso entre Brasil x Colômbia. Na ocasião, o narrador Galvão Bueno perguntou ao arqueiro o que ele daria de presente aos telespectadores. “Eu vou cantar uma música gospel que cantei ontem na minha alta (do hospital)”, respondeu Jackson. A cena ficou ainda mais emocionante quando a emissora dividiu a tela com Ilaídes Padilha, mãe do falecido goleiro Danilo, e que assistia a tudo.

Jackson Follmann recebeu alta do hospital na manhã dessa terça-feira (24) após 50 dias em tratamento, onde precisou amputar parte da perna direita. Follmann, que esteve entre a vida e a morte, vai precisar passar por uma adaptação na utilização de uma prótese que vai lhe dar condições de caminhar. Esse processo deve durar entre quatro e seis meses.

O hino foi composto por Anderson Freire e se chama “Raridade”. O futebolista cantou apenas o refrão, mas foi o suficiente para comover a todos. Assista:



Nota: Deus não desiste de você, não abre mão de andar à sua procura, de buscá-lo. Você pode estar desiludido de tudo e de todos. As asperezas da vida talvez deixaram em você marcas de sofrimento e talvez você não creia mais em nada. Mas Deus não desiste de você. Ele o ama. Mesmo desapontado, descrente de tudo, revoltado, Deus ainda o ama. Seu amor por você não tem fim. Louve a Deus porque Ele nunca desiste de nenhum de nós! E como diz a letra da música: "Se você desistiu, Deus não vai desistir. Ele está aqui pra te levantar se o mundo te fizer cair."

10 alertas de Ellen White sobre os perigos da ostentação


Um dos principais malefícios que uma sociedade de consumo igual a nossa pode trazer é o desejo incontrolável e insaciável de ostentar. A ostentação nada mais é do que o ato de expor o máximo possível uma situação ou alguma coisa adquirida, o que, dentro da lógica consumista, fútil e alienada da sociedade contemporânea, é visto como natural. Portanto, crente que ostenta posição, bens ou qualquer outro atributo está indo diretamente contra aquilo que o Mestre ensinou. Ellen G. White diz:
"Não obstante, Jesus fugia à ostentação. Durante todos os anos de Sua residência em Nazaré, não fez exibição de Seu miraculoso poder. Não buscou altas posições, nem pretendeu nenhum título. Sua vida quieta e simples, e mesmo o silêncio das Escrituras a respeito dos primeiros anos de Sua vida, ensinam importante lição." (O Desejado de Todas as Nações, p. 43)
A Palavra de Deus também nos deixa um aviso importante sobre esse assunto:
"Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens - não provém do Pai, mas do mundo." (João 2:16)
É verdade que o mundo de hoje não incentiva nem um pouco a modéstia. Mas isso não surpreende quem estuda a Bíblia. Como assim? Ao falar dos “últimos dias”, a Bíblia predisse que os humanos, no geral, seriam “avarentos, vaidosos... e cheios de orgulho." (2 Timóteo 3:1-5, BLH). Nesse contexto social, pessoas que ostentam seus bens se sentem bem à vontade. Mas Deus nos incentiva a ‘ficar longe dessa gente’, para que não nos tornemos como elas.

Segue abaixo, dez alertas de Ellen G. White sobre os perigos da ostentação em vários contextos:

1. OSTENTAÇÃO EXTERIOR
"O egoísmo tem penetrado e se tem apoderado do que pertence a Deus. Isso é cobiça, que é idolatria. Os homens monopolizam o que Deus lhes emprestou, como se isso fosse propriedade sua, para delas fazerem o que lhes aprouver. Quando seu poder de angariar riquezas é satisfeito, pensam que suas posses os tornam valiosos à vista de Deus. Isso é uma cilada, um engano de Satanás. Que valem a pompa e a ostentação exteriores? Que ganham os homens e mulheres com o orgulho e a condescendência própria? 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma?' O tesouro terreno é transitório. Somente por Cristo poderemos obter riquezas eternas. A riqueza que Ele dá está acima de toda avaliação.” (Conselhos sobre Mordomia, p. 54)
2. OSTENTAÇÃO NA CASA DE DEUS
"Em vista do que o Céu está fazendo pelos perdidos, como podem os que são participantes das riquezas da graça de Cristo deixar de mostrar interesse e simpatia pelos seus semelhantes? Como podem deixar-se levar por orgulho de classe e desprezar os desafortunados e pobres? No entanto é bastante certo que o orgulho de posição que prevalece no mundo e a opressão aos pobres, existe também entre os professos seguidores de Cristo. Os homens se apropriam de dons que lhes haviam sido confiados para com eles abençoar a outros. Os ricos oprimem os pobres e usam os meios assim obtidos para satisfazerem o orgulho e o amor da ostentação até mesmo na casa de Deus." (The Review and Herald, 20 de Junho de 1893)
3. OSTENTAÇÃO NO VESTUÁRIO, JÓIAS E ORNAMENTOS
"No professo mundo cristão o que é gasto em extravagante ostentação, em jóias e ornamentos, daria para suprir as necessidades de todos os famintos e vestir todos os nus em nossas cidades; e ainda assim esses professos seguidores do manso e humilde Jesus não precisariam privar-se do necessário alimento nem do vestuário confortável. Que dirão esses membros da igreja quando confrontados no dia de Deus com os pobres dignos, os aflitos, as viúvas e os órfãos, que têm conhecido a pungente carência para as mínimas necessidades da vida, ao passo que foram despendidos por esses professos seguidores de Cristo para vestuário supérfluo e desnecessários ornamentos expressamente proibidos pela Palavra de Deus, recursos suficientes para suprir todas as suas necessidades?  O fim de todas as coisas está perto e Deus convida os homens a lançarem fora os seus ídolos, a se separarem de cada desejo extravagante, a não condescenderem com nada que seja simplesmente para ostentação e exibicionismo." (The Review and Herald, 21 de Novembro de 1878)
4. OSTENTAÇÃO NA OBRA DE DEUS
"O caminho para a edificação e progresso da causa de Deus é bloqueado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pela extravagância e amor à ostentação. Sobre toda a igreja recai a solene responsabilidade de fazer prosperar cada ramo da obra. Se seus membros seguirem a Cristo, negarão a inclinação do exibicionismo, o amor dos vestidos, das casas elegantes e custoso mobiliário. É preciso que haja muito maior humildade, muito maior distinção do mundo, entre os adventistas do sétimo dia, doutro modo Deus não nos aceitará, seja qual for nossa posição ou o caráter da obra em que estivermos empenhados." (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 131)
5. OSTENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO
"Ensinem-se os alunos a conservarem cuidadosamente o que lhes pertence, bem como o que é da escola. Importa fazê-los compreender o dever de limitarem toda despesa desnecessária, seja na escola, seja quando viajam indo para casa ou vindo. A abnegação é coisa essencial. Precisamos dar ouvidos às instruções dadas, porquanto nos vamos aproximando do fim do tempo. Seremos cada vez mais obrigados a planejar, idear e fazer economia. Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas." (Conselhos sobre Educação, p. 195)
6. OSTENTAÇÃO NAS FAMÍLIAS
"Pais, por amor de Cristo não empreguem o dinheiro do Senhor na condescendência com as fantasias de seus filhos. Não os ensinem a procurar a moda e a ostentação, a fim de alcançarem influência no mundo. Será que isso vai ajudá-los a salvarem as almas por quem Cristo morreu? Não; suscitará inveja, ciúme e más suspeitas. Seus filhos serão induzidos a competir com a ostentação e extravagância do mundo, e a gastar o dinheiro do Senhor no que não é essencial para a saúde ou a felicidade." (Conselhos para a Igreja, p. 288)
7. OSTENTAÇÃO NOS LARES
"Uma residência dispendiosa, mobília trabalhada, ostentação, luxo e conforto não proporcionam as condições essenciais a uma vida útil e feliz. Mesmo na mesa, os arranjos, a moda e a ostentação exercem sua perniciosa influência. O preparo saudável do alimento se torna questão secundária." (A Ciência do Bom Viver, p. 365)
8. OSTENTAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES
"Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas. Não são numerosas instituições, grandes edifícios ou larga ostentação o que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus, e precioso." (Conselhos sobre Educação, p. 195)
9. OSTENTAÇÃO NO TESTEMUNHO
"São servos infiéis os que tentam dirigir outros, tendo a pretensão de guiar almas no caminho da santidade, enquanto sua própria vida revela o orgulho, o amor dos prazeres e da ostentação. Sua vida não está de acordo com sua profissão; sua influência é uma ofensa a Deus." (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 91)
10. OSTENTAÇÃO NO EVANGELISMO
"O bom êxito não depende de ostentação. Alguns ministros cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não é a ostentação, a aparência imponente o que representa de maneira correta a obra que devemos realizar como povo escolhido de Deus. O caminho para a edificação e progresso da causa de Deus é bloqueado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pela extravagância e amor à ostentação." (Evangelismo, p. 136)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

5 coisas que acontecem quando você para de comer carne

1. Reduz a inflamação no organismo
A inflamação crônica tem sido associada ao desenvolvimento de aterosclerose, ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e doenças autoimunes. Em contrapartida, as dietas à base de plantas são naturalmente anti-inflamatórias. Ricas em fibras, antioxidantes e outros nutrientes, elas têm menos chances de desencadear a gordura saturada e endotoxinas (toxinas liberadas a partir de bactérias comumente encontradas em alimentos de origem animal).

2. O nível de colesterol despenca
A gordura saturada, encontrada principalmente em carnes, aves, queijo e outros produtos de origem animal, é uma das principais causas do elevado índice de colesterol no sangue. E isso implica em maior risco para doenças cardíacas e derrames. Além disso, as dietas à base de vegetais são ricas em fibras, o que reduz ainda mais os níveis de colesterol no sangue. Também foi comprovado que a soja, um dos substitutos da carne, desempenha um papel na redução do colesterol.

3. A imunidade fica mais forte
Os trilhões de micro-organismos que vivem em nosso corpo são chamados de microbioma. Cada vez mais, estes micro-organismos são reconhecidos como cruciais para a nossa saúde em geral: não só ajudam a digerir os alimentos, mas também produzem nutrientes necessários, treinam nosso sistema imunológico, mantêm o intestino saudável e nos protegem do câncer. Estudos também mostraram que eles desempenham um papel importante no controle de obesidade, diabetes, inflamação do intestino, doenças autoimunes e do fígado.

4. Afasta você do diabetes tipo 2
A proteína animal, especialmente as provenientes de carne vermelha e processadas, tem sido apontada em estudos como um fator que aumenta o risco de diabetes tipo 2. Por que a carne causaria a doença? Várias razões: gordura animal, ferro de origem animal e conservantes de nitrato em carne foram comprovados como danificadores das células pancreáticas, além de piorar a inflamação e causar ganho de peso. Além disso, uma dieta baseada em vegetais pode melhorar ou até mesmo reverter o diabetes, se você já tiver sido diagnosticada.

5. Vai melhorar a quantidade e a qualidade da proteína
Os onívoros dos Estados Unidos consomem, em média, mais do que 1,5 vezes a quantidade ideal de proteínas. Ao contrário do que a maioria pensa, esse excesso de proteína não faz você mais forte ou mais magro, é armazenado como gordura ou transformado em resíduos. Por outro lado, a proteína que se encontra nos alimentos vegetais protege você de muitas doenças crônicas. Então você não precisa se preocupar com o excesso. Vai precisar, é claro, consultar um nutricionista para descobrir a quantidade mínima que você precisa para não deixar o seu organismo debilitado. (Boa Forma)

Nota: Ellen White também fala sobre esse assunto no livro A Ciência do Bom Viver, p. 316-317:
"Quando se deixa o uso da carne, há muitas vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isso como prova de que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos estimulados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne como é ao bêbado o abandonar a bebida; mas se sentirão muito melhor com a mudança.

Quando se abandona a carne, deve-se substituí-la com uma variedade de cereais, nozes, verduras e frutas, os quais serão a um tempo nutritivos e apetitosos. 

O lugar da carne deve ser preenchido com alimento são e pouco dispendioso. A esse respeito, muito depende da cozinheira. Com cuidado e habilidade se podem preparar pratos que sejam ao mesmo tempo nutritivos e saborosos, substituindo, em grande parte, o alimento cárneo. Em todos os casos, educai a consciência, aliciai a vontade, supri alimento bom, saudável, e a mudança se efetuará rapidamente, desaparecendo em breve a necessidade de carne. 

Não é o tempo de todos dispensarem a carne da alimentação? Como podem aqueles que estão buscando tornar-se puros, refinados e santos a fim de poderem fruir a companhia dos anjos celestes continuar a usar como alimento qualquer coisa que exerça tão nocivo efeito na alma e no corpo? Como podem tirar a vida às criaturas de Deus a fim de consumirem a carne como uma iguaria? Volvam antes à saudável e deliciosa alimentação dada ao homem no princípio, e a praticarem e ensinarem a seus filhos a misericórdia para com as mudas criaturas que Deus fez e colocou sob nosso domínio."

Janeiro Branco - Ellen White dá 5 dicas de como lidar com as emoções


A Organização Mundial de Saúde (OMS) está alertando quanto ao crescimento histórico das taxas descontroladas de suicídio, depressão e ansiedade em todo mundo. Dados da OMS mostram que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, somada a outras 20 tentativas malsucedidas. Além disso, esse problema tem atingido todas as faixas etárias. Por isso, um grupo de psicólogos elaborou a campanha Janeiro Branco, que incentiva o cuidado da saúde mental e emocional. Além de eliminar preconceitos, esse grupo tenta promover a conscientização sobre a importância de refletir sobre as condições emocionais como fator decisivo para a saúde. 

As doenças de origem emocional têm se tornado epidêmicas. Isso se deve às condições inerentes às pessoas e também ao ambiente degradado e relações interpessoais complicadas que caracterizam os tempos em que vivemos. Os fatores agressivos ou estressantes são cada vez mais poderosos, cobrando de nós uma importante capacidade e energia para compreender, avaliar e gerenciar as exigências ou dificuldades, antes que se transformem em problemas, preocupações, angústia, medo ou violenta depressão. 

E o que fazer se algum desses sintomas ou doenças emocionais já faz parte de sua vida? Além de tudo o que a medicina, a psicologia e a psiquiatria podem realizar, estão o poder de Deus e o Seu desejo de que sejamos felizes. Ele não somente tem dado conhecimento a muitos profissionais da saúde como, de forma especial, tem instruções importantes para nós, as Suas criaturas.

Inspirada por Deus, Ellen G. White defendeu conceitos revolucionários para a época em que viveu, relacionando fatores e propondo soluções que hoje são endossados pela ciência mais avançada. Vejamos alguns conselhos que foram extraídos de seu livro Como lidar com as Emoções:

1. Lidando com a culpa
CulpaConsciência da transgressão de um princípio ético ou moral, trazendo como resultado o remorso. Essa é a culpa consciente. Entretanto, a culpa pode estar camuflada, tomando forma inconsciente, ou manifestando-se através de despistamentos e coberturas, como defesas do ego, a chamada racionalização.
 
"Esse sentimento de culpa tem de ser deposto ao pé da cruz do Calvário. O senso de pecaminosidade envenenou as fontes da vida e da verdadeira felicidade. Agora Jesus diz: Lance tudo sobre Mim. Eu levarei seu pecado. Dar-lhe-ei paz. Não destrua por mais tempo seu respeito próprio, pois Eu resgatei você com o preço do Meu próprio sangue. Você Me pertence, sua vontade enfraquecida Eu fortalecerei; seu remorso pelo pecado Eu removerei. Portanto, volva seu grato coração, tremendo de incerteza, e agarre-se à esperança colocada à sua frente. Deus aceita seu coração quebrantado e contrito. Ele lhe oferece livre perdão. Ele quer adotar você e conceder-lhe graça para ajudar em sua fraqueza, e o amado Jesus conduzirá você passo a passo, se tão-somente puser sua mão na dEle e se entregar à Sua direção."

2. Lidando com a ansiedade
AnsiedadeForma de desassossego, pela expectativa de algo, geralmente associado ao medo. Alguns estudiosos consideram o termo um sinônimo de angústia.
 
"Achamo-nos num mundo de sofrimento. Dificuldades, provações e dores nos aguardam em todo o percurso para o lar celestial. Muitos existem, porém, que tornam duplamente pesados os fardos da vida por estarem continuamente antecipando aflições. Se têm de enfrentar adversidade ou decepção, pensam que tudo se encaminha para a ruína, que a sua situação é a mais dura de todas, e que vão por certo cair em necessidade. Trazem assim sobre si o infortúnio e lançam sombras sobre todos os que os rodeiam. A própria vida se lhes torna um fardo. Entretanto não precisa ser assim. Custará um decidido esforço mudar a corrente de seus pensamentos. Mas essa mudança pode acontecer. Sua felicidade, tanto nesta vida como na futura, depende de que fixem a mente em coisas animadoras. Desviem-se eles do sombrio quadro, que é imaginário, voltando-se para os benefícios que Deus lhes tem espargido na estrada, e para além destes, aos invisíveis e eternos."

3.Lidando com a angústia
AngústiaUm forte ou quase irresistível sentimento de apreensão diante de uma ameaça, justificada ou não, de força interior, podendo vir também do exterior. 

"Temo que estejamos em perigo de, pela angústia, fazer jugos para nosso pescoço. Não nos preocupemos, pois assim tornamos muito severo o jugo e pesada a carga. Façamos tudo que pudermos, sem nos preocupar, confiando em Cristo. Estudemos Suas palavras: 'Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.' (Mateus 21:22). Essas palavras são o penhor de que tudo quanto um onipotente Salvador pode conceder será dado aos que nEle confiam. Como mordomos da graça do Céu, devemos pedir com fé, e então aguardar confiantes a salvação de Deus. Não devemos tomar-Lhe a dianteira, tentando, em nossas próprias forças, conseguir aquilo que desejamos. Em Seu nome devemos pedir, e então agir, crendo em Sua eficiência."

4. Lidando com o medo
MedoSensação de insegurança na iminência de um perigo. Esse é o medo racional. Mas a culpa, a ansiedade e a angústia geram várias fobias ou medos irracionais.

"Se tomarmos conselho com as nossas dúvidas e temores, ou procurarmos solver tudo que não podemos compreender claramente, antes de ter fé, as dificuldades tão-somente aumentarão e se complicarão. Mas se chegarmos a Deus convencidos de nosso desamparo e dependência, tais quais somos, e com humilde e confiante fé fizermos conhecidas nossas necessidades Àquele cujo conhecimento é infinito, e o qual tudo vê na criação, governando todas as coisas por Sua vontade e Palavra, Ele pode atender e atenderá ao nosso clamor, e fará a luz brilhar em nosso coração."

5. Lidando com a depressão
DepressãoTristeza extrema e abatimento fora de proporção quanto a qualquer causa alegada. A depressão pode ser o estágio final de um longo processo ansioso, gerado pelo sentimento de culpa, pelo medo e por uma estranha sensação de vazio interior.

"Lembre-se de que, em sua vida, a religião não deve ser uma simples influência entre outras. Deve ser a influência dominadora sobre todas as outras. Seja estritamente temperante. Resista a toda tentação. Não faça concessão ao astuto inimigo. Não dê ouvido às sugestões que ele põe nos lábios de homens e mulheres. Você tem uma vitória a alcançar. Tem nobreza de caráter para conseguir; mas isso não se consegue enquanto estiver deprimido e desanimado pelo fracasso. Quebre os laços com que Satanás o tem prendido. Não há necessidade de ser escravo dele. 'Vós sereis Meus amigos', disse Cristo, 'se fizerdes o que Eu vos mando.' (João 15:14).

A revista Fique Leve também é um excelente material de apoio que traz orientações sobre saúde física, mental e espiritual. Para baixá-la, clique aqui.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Produtos detox não passam de enganação - O que fazer, então?


A palavra detox é popular na indústria do estilo de vida saudável, mas não se deixe enganar pela ideia mágica de que é possível desintoxicar o corpo com sucos, suplementos, chás, cremes e xampus. Seu fígado, rins, pele e outros órgãos já fazem isso sozinhos. Se seu corpo realmente acumulasse todas as toxinas que são mencionadas em comerciais de produtos, você precisaria de atendimento médico urgente ou estaria morto. Pessoas comuns que exageram no consumo de fast food ou álcool não precisam consumir produtos detox como atalho para uma vida saudável; para isso é necessário se alimentar corretamente e se exercitar. Para ajudar o seu corpo a se desintoxicar sozinho, é necessário dormir bem, não beber excessivamente, não fumar, se exercitar, ter uma dieta balanceada. Não há remédio mágico ou antídoto que substitua tudo isso.

Agora, quem realmente precisa de uma desintoxicação são aquelas pessoas que sofrem com vício de substâncias como drogas e álcool, mas elas precisam de um tratamento completo e acompanhamento médico. Elas não conseguem isso com sucos, chás ou cremes. “Vamos ser claros: há dois tipos de desintoxicação: um é respeitável e o outro não é”, diz o professor Edzard Ernst, da Universidade Exeter (Reino Unido). O tipo respeitável é justamente o tratamento médico para vício em drogas. “O outro é uma palavra que foi sequestrada por empresários e charlatões que vendem um tratamento que clama desintoxicar seu corpo de toxinas que você, em teoria, teria acumulado”.

Você pode passar por uma dieta detox de sete dias e provavelmente vai perceber que perdeu peso, mas isso não tem nada a ver com toxinas, e sim com o corte de alimentos calóricos.

Outro problema dos produtos detox é a falta de objetividade quando se trata da suposta substância tóxica. As empresas não identificam que substância seria esta. Em 2009, um grupo de cientistas da ONG Sense about Science do Reino Unido entrou em contato com fabricantes de 15 produtos vendidos em farmácias e supermercados. Esses produtos iam de suplementos de dieta a vitaminas e xampus. Quando eles exigiram evidências de que esses produtos eram detox, as empresas não conseguiu apresentá-las e muito menos nomear as toxinas. [Hypescience / Curiosity / The Guardian]

Nota: Ellen G. White nos deixou sábios conselhos para fazermos uma verdadeira desintoxicação:

Agentes terapêuticos da natureza
Há muitos modos de praticar a arte de curar; mas um só existe aprovado pelo Céu. Os remédios de Deus são os simples agentes da Natureza, que não sobrecarregarão nem enfraquecerão o organismo mediante suas fortes propriedades. ... As drogas, porém, são dispendiosas, tanto no gasto do dinheiro, como no efeito produzido no organismo. 

Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimento dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de os aplicar. É essencial, tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente este conhecimento. O uso dos remédios naturais requer certo cuidado e esforço que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da natureza para curar e construir, é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma.

Regime medicinal
Condescender em comer com demasiada freqüência e quantidade exagerada, sobrecarrega os órgãos digestivos e produz um estado febril do organismo. O sangue torna-se impuro, e então ocorrem doenças de várias espécies. Manda-se buscar um médico, que receita alguma droga que dá alívio temporário, mas que não cura a doença. Pode mudar sua forma, porém o mal real aumenta dez vezes. A natureza estava fazendo o melhor que podia para livrar o organismo de um acúmulo de impurezas, e fosse ela deixada a si mesma, auxiliada pelas bênçãos comuns do Céu, tais como ar puro e água pura, ter-se-ia efetuado uma cura rápida e segura.

Os sofredores, nesses casos, podem fazer por si mesmos o que outros não podem fazer tão bem por eles. Devem começar por aliviar a natureza da carga que lhe têm imposto. Devem remover a causa. Jejuem por pouco tempo e deem ao estômago oportunidade para descansar. Reduzam o estado febril do organismo, mediante cuidadosa e inteligente aplicação de água. Esses esforços ajudarão a natureza em sua luta por livrar o organismo de impurezas. 


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Os Dez Mandamentos apresentados por Ellen G. White


Segue a transcrição, de forma sucinta, dos Dez Mandamentos conforme apresentados no livro Os Escolhidos (versão na linguagem de hoje do livro Patriarcas e Profetas, cap. 27, de Ellen G. White):

1. “Não terás outros deuses além de Mim” (Êxodo 20:3). Qualquer coisa que acariciamos, que tenda a minimizar o nosso amor a Deus ou venha a interferir no culto que deve ser prestado somente a Ele, fazemos disso um deus.

2.“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem. […] Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto” (Êxodo 20:4). A intenção de representar o Eterno por meio de objetos materiais rebaixa nossos conceitos de Deus. Nossa mente é atraída para a criatura e não para o Criador. Quando os conceitos a respeito de Deus são rebaixados, da mesma forma o homem também é degradado.

3. “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o Seu nome em vão” (Êxodo 20:7). Esse mandamento nos proíbe de usar o nome de Deus de maneira descuidada. Ao mencionar Deus impensadamente na conversação comum e pela frequente repetição irrefletida de Seu nome, nós O desonramos.

4. “Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo” (Êxodo 20:8). O sábado não é apresentado como uma nova instituição, mas como um tempo que foi estabelecido desde a criação. […] O sábado é um sinal de nossa lealdade a Ele. O quarto mandamento é o único entre os dez que traz tanto o nome como o título do Legislador, o único que mostra por autoridade de quem a lei foi dada. Portanto, ele contém o selo de Deus. […] Todo trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado.

5.“Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êxodo 20:12). Os pais têm o direito a um grau de amor e respeito que a nenhuma outra pessoa devem ser dados. Rejeitar a legítima autoridade dos pais é rejeitar também a autoridade de Deus.

6.“Não matarás” (Êxodo 20:13). Todos os atos de injustiça praticados (até mesmo desejar intimamente o mal de alguém), ser negligente no cuidado dos necessitados e até o excesso de trabalho que venha a prejudicar a saúde – todas essas coisas, em maior ou menor grau, são uma forma de transgressão ao sexto mandamento. 

7.“Não adulterarás” (Êxodo 20:14). A lei de Deus requer pureza não somente na vida exterior, mas também quanto às intenções e emoções secretas do coração.

8.“Não furtarás” (Êxodo 20:15). Esse mandamento exige estrita integridade nos mínimos detalhes da vida. Proíbe negócios duvidosos e requer o pagamento justo de dívidas e salários. Toda tentativa de obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outros é registrada como fraude nos livros do Céu.

9.“Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Toda intenção de enganar se constitui uma falsidade. Um olhar, um movimento da mão, uma expressão do rosto podem representar uma falsidade tão eficaz quanto o que se diz por palavras. Toda tentativa de prejudicar a reputação do próximo é considerada uma transgressão do nono mandamento. 

10.“Não cobiçarás” nada do teu próximo (Êxodo 20:17). Esse mandamento atinge a própria raiz de todos os pecados; proíbe o desejo egoísta, do qual nasce o ato pecaminoso.