segunda-feira, 31 de março de 2014

Filme 'Noé' navega o mar revolto das críticas

Antes mesmo de a chuva cair, havia dúvidas. Será que "Noé", a nova superprodução da Paramount Pictures, vai alienar os fiéis? Será que vai atrair não religiosos em número suficiente para recuperar um custo de US$ 125 milhões? E, mais importante, será que essa volta grandiosa de Hollywood aos épicos bíblicos vai ser bem recebida por importantes líderes religiosos?

Alguns desses líderes já estão dizendo que o filme, repleto de efeitos especiais, reapresenta o livro do Gênesis como uma parábola ambientalista moderna e contém detalhes que não estão nas escrituras. Três países árabes estão se recusando a distribuir o filme: muçulmanos consideram Noé um profeta e alguns condenam o uso de imagens de figuras sagradas como sacrilégio.

"Noé" foi lançado sexta-feira nos Estados Unidos e estreia nesta quinta-feira no Brasil.

Estrelado por Russell Crowe e outros dois atores já premiados com o Oscar, "Noé" é uma iniciativa notável — e arriscada — para um estúdio hollywoodiano. É a primeira superprodução bíblica em quase 50 anos e quebra a fórmula dominante da última grande era desse tipo de filme, nos anos 50 e 60. Na época, enredos e personagens permaneceram na maior parte fiéis à narrativa original, inclusive nos clássicos de Charlton Heston, como "Os Dez Mandamentos" e "A Maior História de Todos os Tempos".



A abordagem da Paramount está sendo observada de perto pela indústria cinematográfica como um teste para uma série de projetos bíblicos de grande orçamento em desenvolvimento. Mas líderes religiosos, embora animados com a ideia de ter o glamour de Hollywood a serviço de suas causas, dizem que a Bíblia não é tão fácil de ser adaptada para o grande público como, por exemplo, uma história em quadrinhos. O filme está esquentando o debate em comunidades religiosas sobre os limites da interpretação artística da Bíblia.

Nem todo mundo está preocupado. Alguns cristãos e judeus influentes acharam "Noé" uma interpretação consciente e divertida. Mas mesmo estes dizem ser difícil prever como o filme será recebido por conservadores e literalistas da Bíblia. [...]

Uma reação positiva de Jerry A. Johnson, líder do The National Religious Broadcasters, por exemplo, poderia dar ao estúdio um endosso valioso da maior rede de comunicação cristã dos EUA, que atinge dezenas de milhões de ouvintes e telespectadores. Após assistir a "Noé", no mês passado, Johnson disse que se opõe à mensagem ambiental do filme, mas aplaude a "seriedade" com que tratou o tema do pecado e do juízo de Deus, além do alto valor da produção. Atendendo a um pedido dele, a Paramount acrescentou um aviso aos espectadores de que o filme é "inspirado na história de Noé" e que usou "licença poética".

O sucesso ou o fracasso comercial de "Noé", que retrata um profeta do Velho Testamento como um herói de ação, poderia profetizar o destino de outros personagens bíblicos que devem receber uma roupagem hollywoodiana nos próximos anos, incluindo Moisés, Maria, Caim e Abel.

Com informações de The Wall Street Journal

Adventistas apostam em jogos eletrônicos como método evangelístico


A geração que nasceu após os anos 2000, chamada de Z ou Millenium, cresceu imersa num mundo cheio de games. Entre os adventistas do sétimo dia ainda é recente e embrionária a iniciativa de explorar jogos e aplicações para falar da Bíblia. Mas essa realidade começa a mudar, como pôde ser visto no Global Adventist Internet Network (GAiN), evento que reuniu profissionais adventistas de comunicação e web entre os dias 25 e 31 de março.

Na palestra “Vamos entrar no jogo?”, ministrada no dia 28 de março pelo criador de games Filipe Rodrigues Pereira, os mais de 300 participantes ouviram sobre os aspectos que fazem dos métodos lúdicos uma ferramenta efi caz para treinar, ensinar, transformar e levar o evangelho aos jogadores. Em sua fala, o programador mostrou o resultado de pesquisas que apontam a maior absorção de conteúdo no processo de aprendizado através de jogos se comparado ao uso de literatura, áudio ou vídeo. A abordagem abriu discussões e despertou ideias para usar essa possibilidade como uma ferramenta no cumprimento da missão adventista.

Marvin King à direita 
“Muitas pessoas apareceram aqui com ideias diferentes. Os temas são básicos e claros: jogos e aplicativos que melhoram o trabalho da Igreja para evangelizar e para difundir o que a gente conhece”, contou o palestrante. Segundo ele, é um padrão da Igreja trabalhar com cautela diante de um novo meio, mas a expectativa é boa. “Vimos isso na criação da TV Novo Tempo, na aplicação do site adventistas.org, mas quando ela entra [em um projeto], entra para valer. Tenho acompanhado algumas coisas que podem se tornar um projeto a médio prazo. O primeiro foco seria os jovens, porque eles estão mais perto dos jogos.”

A possibilidade de atrair as pessoas com meios que estimulam interação e o engajamento foi tratada também na palestra “Gamification”, esclarecendo que aplicação não precisa ser eletrônica. A “gamificação” dos projetos desenvolvidos pela Igreja Adventista com finalidade de ter eficácia no alcance da mensagem foi a abordagem de Marvin King, gerente de web da Adventist World Radio.

Heroes é o primeiro jogo bíblico adventista
O assunto voltou ao auditório do GAiN no dia 29 com a palestra de Sam Neves, pastor na Inglaterra e criador do Heroes – The Game, o primeiro jogo eletrônico adventista. Com 23 mil jogadores em 120 países, o aplicativo foi desenvolvido para dispositivos móveis no sistema iOS e estará disponível em breve para Android. Sam apresentou à plateia os novos personagens da próxima versão do game: José, Isaque, Jacó, Noé e Moisés.

Outra novidade da palestra foi a divulgação do jogo que será desenvolvido pelos mesmos criadores do Heroes. Baseado no livro de Daniel capítulo 7, os primeiros rascunhos de A Profecia foram apresentados por Neves, que explicou como o aplicativo funcionará com o intuito de ensinar as profecias. “Todo o objetivo é fazer a pessoa aprender a Bíblia, e não um mero entretenimento”, ressaltou. 

domingo, 30 de março de 2014

Produtor e cineasta adventista testemunha sua fé para Will Smith


DeVon Franklin, produtor e cineasta adventista em Hollywood, testemunhou para o famoso ator Will Smith a sua fé em Jesus e por que ele não poderia trabalhar no sábado. 

Will Smith, ator nomeado para o Oscar, uma das maiores estrelas de todos os tempos, com filmes de enorme sucesso, ator de Independence Day, Hancock, Men in Black e outros filmes, nunca pensou que um homem adventista falaria com ele sobre a sua fé.

Hollywood é como a Sodoma e Gomorra dos nossos dias, mas lá, Deus tem um homem que O teme e obedece aos Seus mandamentos. Will Smith recebeu a mensagem de esperança de DeVon Franklin, reconhecendo que Deus realmente existe e que Seus dez mandamentos duram para sempre. 

Glória ao Senhor por pessoas como DeVon Franklin que podem falar sobre Jesus para muitos atores famosos que também precisam da mensagem de Esperança. 

Com informações de Hope Evenings Ministries

“Lançai a Palavra”: Desafio faz sucesso entre cristãos no Facebook


Nas últimas semanas tem se espalhado entre os cristãos, pelo Facebook, uma campanha chamada “Lançai a Palavra”, em que seus participantes são “desafiados” por seus amigos a publicarem em seus perfis na rede social um vídeo lendo um texto bíblico e comentando sobre ele. Além disso, a pessoa que publicar o vídeo deve desafiar três amigos a fazerem o mesmo.

Marcados com as hashtags #EuNaoMeEnvergonhodoEvangelho, #LancaiaPalavra, #LancandoaPalavra e #DesafioBíblico milhares de vídeos têm sido publicados no Facebook, espalhando o desafio por todo o país.

Criada pelo padre Éderson Iarochevski, da paróquia de Rio das Antas, em Santa Catarina, a campanha foi elaborada como uma resposta ao desafio “Bávaro de Cerveja”, que circulou entre os jovens recentemente na rede social. No desafio que motivou a resposta do pároco, os jovens são incentivados a beberem meio litro de cerveja de uma única vez, e desafiar seus amigos a fazerem o mesmo.

Os jovens adventistas também aderiram ao "Lançai a Palavra"
O desafio “Lançai a Palavra” diz ainda que aquele que não publicar o vídeo em seu perfil em até 24 horas deve presentear quem o desafiou com uma Bíblia, a “punição” faz um paralelo com o “desafio da cerveja”, em que aqueles que não o cumprirem devem presentear seu desafiante com uma certa quantidade da bebida.

Com o sucesso da campanha lançada pelo padre Éderson Iarochevski, os vídeos se espalharam pela internet e a campanha começou a fazer sucesso também entre os jovens evangélicos.

Com informações do Gospel+

10 razões para não ter saudades da ditadura (50 anos do golpe)

1. Tortura e ausência de direitos humanos
As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.

Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.

"As restrições às liberdades e à participação política reduziram a capacidade cidadã de atuar na esfera pública e empobreceram a circulação de ideias no país", diz o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque. 

Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime. 

"Os agentes da ditadura perpetraram crimes contra a humanidade --tortura, estupro, assassinato, desaparecimento-- que vitimaram opositores do regime e implantaram um clima de terror que marcou profundamente a geração que viveu o período mais duro do regime militar", afirma. 

Para Roque, o Brasil ainda convive com um legado de "violência e impunidade" deixado pela militarização. "Isso persiste em algumas esferas do Estado, muito especialmente nos campos da justiça e da segurança pública, onde tortura e execuções ainda fazem parte dos problemas graves que enfrentamos", complementa.

2. Censura e ataque à imprensa
Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa. 

Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação --cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o." 

Não são raras histórias de jornalistas que viveram problemas no período. "Numa visita do presidente (Ernesto) Geisel a Alagoas, achamos de colocar as manchetes no jornalismo da TV: 'Geisel chega a Maceió; Ratos invadem a Pajuçara'. Telefonaram da polícia para o Pedro Collor [então diretor do grupo] e ele nos chamou na sala dele e tivemos que engolir o afastamento do jornalista Joaquim Alves, que havia feito a matéria dos ratos", conta o jornalista Iremar Marinho, citando que as redações eram visitadas quase que diariamente por policiais federais. 

Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa. Ela previa multas pesadas e até fechamento de veículos e prisão para os profissionais. A lei só foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009. 

Muitos jornalistas sofreram processos com base na lei mesmo após a redemocratização. "Fui processado em 1999 porque publiquei declaração de Fulano contra Beltrano. A Lei de Imprensa da Ditadura permitia isso: punir o mensageiro, que é o jornalista", conta o jornalista e blogueiro do UOL, Mário Magalhães. 

3. Amazônia e índios sob risco 
No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.

"Ribeirinhos, índios e quilombolas foram duramente reprimidos tanto ou mais que os moradores das grandes cidades", diz a jornalista paraense e pesquisadora do tema, Helena Palmquist.

A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.

A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 --que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174. Nove aldeias desse povo desapareceram e há relatos de que pelo menos uma foi bombardeada com gás letal por homens do Exército", afirma.

4. Baixa representação política e sindical
Um dos primeiros direitos outorgados aos militares na ditadura foi a possibilidade do governo suspender os direitos políticos do cidadão. Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.

O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. A oposição ficou muito mal acomodada, e as forças tiveram que conviver com grandes contradições", diz o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, Michael Zaidan.

As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. 

"Existiam as leis trabalhistas, mas para que elas sejam cumpridas, com os reajustes, é absolutamente necessário que os sindicatos judicializem, intervenham para que os patrões respeitem. Essas liberdades foram reprimidas à época. Os sindicatos eram compostos mais por agentes do governo que trabalhadores", lembra Zaidan.

5. Saúde pública fragilizada
Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. 

"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas.

"Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.

Em 1976, quase 98% das internações eram feitas em hospitais privados. Além disso, o modelo hospitalar adotado fez com a que a assistência primária fosse relegada a um segundo plano. Não existiam planos de saúde, e o saneamento básico chegava a poucas localidades. "As doenças infectocontagiosas, como tuberculose, eram fonte de constante preocupação dos médicos", afirma Lins. 

Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), "entre 1965/1970 reduz-se significativamente a velocidade da queda [da mortalidade infantil], refletindo, por certo, a crise social econômica vivenciada pelo país". 

6. Linha dura na educação 
A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida. 

As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.

Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."

Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.

7. Corrupção e falta de transparência 
No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.

"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis. 

Reis afirma que, ao contrário dos anos de chumbo, hoje existem órgãos fiscalizatórios, imprensa e oposição livres e maior publicidade dos casos. "Estamos muito melhor agora, pois podemos reagir", diz.

Outro ponto sempre questionado no período de ditadura foram os recursos investidos em obras de grande porte, cujos gastos eram mantidos em sigilo. 

"Obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço, por exemplo, foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o montante desviado", disse Reis. "Durante a ditadura, a corrupção não foi uma política de governo, mas de Estado, uma vez que seu principal escopo foi a defesa de interesses econômicos de grupos particulares."

8. Nordeste mais pobre e migração
A consolidação do Nordeste como região mais pobre do país teve grande participação do governo do militares. "Nenhuma região mudou tanto a economia como o Nordeste", diz o doutor em economia regional Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas. 

Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles

O crescimento urbano registrado teve como efeito colateral a migração desregulada. "O modelo urbano-industrial reduziu as atividades agropecuárias, que eram determinantes na riqueza regional, com 41% do PIB, para apenas 14% do total em 1990", diz Péricles. 

Enquanto o campo era relegado, as atividades urbanas saltaram, na área industrial, de 12% para 28% e, na área do comércio e serviços, de 47% para 58%. 

"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles. 

9. Desigualdade: "milagre brasileiro"
"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar. Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele.

A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.

Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.

Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo --que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960-- perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960", acrescenta Péricles. 

"As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", explica o economista. 

10. Precarização do trabalho
Apesar de viver o "milagre brasileiro", a ditadura trouxe defasagem aos salários dos trabalhadores. "Nossa última ditadura cívico-militar foi, em certo ponto, economicamente exitosa porque permitiu a asfixia ao trabalho e, por consequência, a taxa salarial média", diz o doutor em ciências sociais e blogueiro do UOL, Leonardo Sakamoto.

Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir à Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados", explica Sakamoto.

"Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", diz Sakamoto, que cita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".

Fonte: UOL

sexta-feira, 28 de março de 2014

Ucrânia e Rússia unidas na Igreja Adventista de Londres


Adventistas ucranianos e russos em Londres emitiram uma declaração conjunta, indicando claramente que não querem participar das tensões em torno da crise atual na Ucrânia. Segundo o pastor de língua russa, Andrei Balan, isso reflete a posição adventista na Rússia e na Ucrânia.

A Igreja Adventista de língua russa em Londres é uma comunidade composta por membros de diversas nacionalidades. Em 01 de março de 2014, a igreja promoveu um dia de jejum e oração, pedindo especificamente para as dificuldades em curso na Ucrânia. "Embora nós não possamos fazer muito para mudar a política, como cristãos, estamos nos apoiando mutuamente", disse Balan.

Alguns membros, como Evgenii e Svetlana e a família Baidiuk têm filhos na Ucrânia. Isto acrescenta uma maior motivação para as suas orações para a paz. No entanto, os membros estão fazendo mais do que orar. No domingo, 02 de março, vieram ao Carnaval de Primavera da Rússia, "Maslenitsa", em Piccadilly, para distribuir livros e DVDs apropriados.

Balan relata que, embora a turbulência política de 2 de março na Ucrânia parecia fora de controle e a Rússia parecia estar se preparando para uma ação militar, "aqui em Londres continuamos a nos concentrar orando e apoiando uns aos outros na oração, na esperança de que Deus vai manter seus filhos a salvo."

Os membros da igreja têm estado em contato com outros irmãos da Ucrânia para continuar orando pela unidade e vendo como apoiar uns aos outros. "Esse é o espírito que promovemos. Nós não vemos nenhuma diferença entre qualquer um de nós, independentemente da nossa nacionalidade ou origem ", disse o pastor Balan.

Vasili Makarchuk, um ancião da congregação de língua russa no Newbold College, disse: "Obrigado por pensar na situação na Ucrânia. Nós pedimos que a nossa igreja no Reino Unido continue orando conosco pela paz na Ucrânia, e ao redor do mundo ".

Descoberta tatuagem do arcanjo Miguel em múmia com 1300 anos

Tomografia computadorizada de visualização 3D dos restos mumificados da mulher
Pesquisadores do Museu Britânico divulgaram uma descoberta intrigante na múmia de uma mulher egípcia que viveu por volta do ano 700. Após ser escaneada, revelou que tinha uma tatuagem na coxa com o nome do anjo Miguel, mencionado na Bíblia.

O anúncio foi feito esta semana, durante a apresentação de um projeto de pesquisa que usou tomografia computadorizada para examinar múmias egípcias em estudo sobre doenças.

O corpo da mulher estava enrolada em panos de linho e lã e seus restos mortais foram mumificados no calor do deserto. Segundo os curadores, a tatuagem em sua coxa, escrito em grego antigo, diz Μιχαήλ, transliterado como MIXAHA, ou Miguel.

Fotografia da tatuagem encontrada nos restos mumificados da mulher
Os estudiosos apontam que a tatuagem era um símbolo usado para a proteção religiosa. O que está intrigando os especialistas é o que isso significava naquele contexto. Maureen Tilley, professor de teologia na Universidade de Fordham em Nova York, acredita que não é nada de mais, pois “havia uma considerável população cristã no Egito no ano 700, possivelmente eram a maioria da população”.

Contudo, “colocar o nome na parte interna da coxa, como acontece com esta múmia, pode ter um significado que desconhecemos, relacionados a esperanças de proteção contra abuso sexual ou para um bom parto. A mensagem seria: “Este corpo é reivindicado e protegido… Miguel seria uma escolha óbvia, pois seria o mais poderoso dos anjos”.

O professor de biologia da Universidade Villanova, Michael Zimmerman, que também utiliza tecnologias avançadas para estudar múmias egípcias, disse que este tipo de achado é “notável” e que não há registros de tatuagem em outras múmias.

John Taylor, curador principal do departamento de Egito antigo do Museu Britânico disse que o corpo da mulher tatuada, que tinha entre 20 e 35 anos, pode trazer novas informações sobre como vivia a comunidade cristã cerca de 1.300 anos atrás. 

Gospel Prime - Com informações Fox News

Nota: O prefixo “Arc” significa “acima”, “superior” ou “mais importante”. A palavra “Arcanjo” ou “Arc-anjo” significa “Acima dos Anjos” ou “Líder dos Anjos”. A Bíblia só usa este título para designar um ser apenas. Esse termo nunca ocorre no plural, nem se refere a outra pessoa a não ser Miguel (do hebraico “quem é como Deus”), referindo-se sem dúvida a Jesus (Judas 9; Daniel 12:1 e Apocalipse 12:7). Daniel o denomina como “um dos primeiros príncipes” ou de “o Grande Príncipe.

A Igreja Evangélica e a Ditadura Militar de 1964 (50 anos)


O GOLPE MILITAR
Em 1964, os militares deram um golpe de estado depondo o então presidente João Goulart. Este golpe aconteceu no dia 31 de março de 1964.

De 1964 a 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais negros de sua historia. A democrácia foi abolida o estado de direito deixou de existir. Qualquer cidadão podia ter seu lar invadido pelas tropas do exército, para isto bastava uma denúncia sem qualquer tipo de comprovação.

O assassinato de pessoas por órgãos militares virou rotina, a tortura aos presos passou a ser algo normal. O total de desaparecidos durante os anos de ditadura, até hoje não foi revelado, o certo é que muitas famílias viram seus entes queridos serem presos por motivos fúteis e nunca mais voltarem para casa. Muitas mulheres foram violentadas nos porões da repressão militar só por serem filhas de acusados de traidores do regime. Muitos pais confessaram crimes jamais cometidos apenas para não verem seus filhos serem torturados.

É triste ouvir pessoas dizendo: “tempos bons eram os tempos da ditadura”. São pessoas totalmente desinformadas, que só sabiam o que o governo permitia que fosse divulgado. A imprensa em geral vivia amordaçada, sem poder publicar noticias que divulgassem a maldade e os atos criminosos dos militares.

A IGREJA EVANGÉLICA DURANTE A DITADURA
No início dos anos 60, a sociedade brasileira vivia os conturbados anos posteriores à renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961. Era uma época de incertezas. Jânio foi sucedido por seu vice, João Goulart, cuja postura mais à esquerda incomodava os setores conservadores e acendeu a "luz vermelha" nos Estados Unidos, que temiam o surgimento de uma Cuba no Cone Sul. A polarização entre esquerda e direita era inivitável, inclusive dentro das igrejas. Muitos setores criticavam o envolvimento da Igreja com a política, para eles o papel do crente era apenas pregar o evangelho.

O 31 de março de 1964 marcou mais do que uma reviravolta nos rumos do país. Foi também um momento crucial para a Igreja Evangélica no Brasil. O mesmo golpe que tirou do poder o presidente João Goulart, afetou também os púlpitos. Sobretudo aqueles onde o pregador tinha coragem de defender a cidadania e a liberdade de expressão. Muitos pastores foram presos, crentes torturados e até desaparecidos nos porões da ditadura. Quem era evangélico e tinha atuação política ou comunitária nos anos pós-64 tem lembranças amargas.

O Departamento de Mocidade da Confederação Evangélica do Brasil (CEB) foi à primeira entidade de orientação evangélica a sofrer a perseguição do regime. A CEB promovia a cooperação entre as igrejas nas áreas de ação social, educação cristã e atividades diaconais. Foi fechada sem direito de defesa. 

Reunindo algumas das principais correntes evangélicas do país, como as igrejas Presbiteriana, Luterana, Metodista, Assembléia de Deus e Congregacional, a CEB promoveu eventos que ficaram célebres como a Conferência do Nordeste, em Recife, com o tema “Cristo e o processo revolucionário”. Foi a primeira vez que os cristãos e os marxistas se encontraram para discutir a relação da igreja com a realidade social e cultural brasileira. Um dos preletores foi o sociólogo Gilberto Freyre. A conferência do Recife reuniu 160 delegados de 16 denominações evangélicas. Houve uma grande repercussão em todo Brasil. A CEB reunia os líderes para discutir como a Igreja Evangélica enfrentaria a nova realidade: o agravamento da crise econômica e social, da pobreza e da desigualdade social. A Igreja estava em busca de uma identidade nacional, foi um período rico na busca de um caminho, a igreja brasileira refletia os mesmos movimentos da sociedade.

Quando o golpe se intensificou e as perseguições começaram a apertar o cerco sobre as igrejas, o movimento da Conferencia do Recife se desfez. O Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP), foi fechado e os alunos expulsos. Colégios e faculdades de teologia, também expulsaram professores que tinham a visão de uma nova Igreja. Para os militares os inimigos estavam em todos os lugares, inclusive nas igrejas. A Faculdade Metodista Rudge Ramos em São Paulo foi fechada por ordem do governo militar em 1967, depois que os formandos escolheram D. Helder Câmara, bispo de Olinda e Recife e inimigo declarado dos “fardados”, como paraninfo da turma.

Naquela época os jovens evangélicos eram politizados, preocupados com o país. A ideologia era ensinada também na escola Dominical de algumas igrejas. O templo da Igreja Metodista Central de São Paulo foi cercado pela policia e muitos jovens saíram presos. O pastor da Igreja Batista em Volta Redonda no Rio de Janeiro, Geraldo Marcelo, foi preso três vezes como agente da subversão, chegando a ficar 43 dias em poder dos militares. Hoje ele conta que superou os traumas e relembra os cultos que realizava na cadeia: “cinco companheiros se converteram e um deles hoje é pastor”. O pastor Geraldo conta que sofria torturas diárias, pensou em suicídio para não entregar os irmãos na fé. “Eu pensava em me matar. A pressão era muito grande. Só que eu era forte, precisava de cinco ou seis agentes para me torturar”, conta ainda comovido com as lembranças. “Foi pela ação de Deus que eu não morri, eu me sentia como Jesus, querendo passar de mim aquele cálice”.

Neste tempo o número de evangélicos no pais era na ordem de 4,5% da população. Então porque uma comunidade tão pequena incomodava tanto o regime? As ações da repressão militar mostram que o pequeno grupo causava incômodo. A explicação é simples: num pais que tinha 39% de analfabetos, os evangélicos eram uma elite pensante, exercia influencia política e era percebido socialmente. Nem todos os crentes no entanto faziam parte deste grupo, a igreja em geral se comportou muito mal, o medo das mudanças reforçou o conservadorismo, e muitas igrejas cediam seus púlpitos para propaganda a favor do regime militar. Muitos pastores entregaram ao Regime, membros de suas igrejas, acusando-os de comunistas. Os que entregavam colegas era beneficiados pela Ditadura.

A partir de 1970 houve um desmonte da consciência política da Igreja Evangélica Brasileira, um movimento com forte influência americana, o chamado "Grupo da Califórnia", da extrema direita protestante americana, uma organização com muito dinheiro veio para o Brasil. A ação desse movimento consistia em enviar ao Brasil professores de teologia e recursos para tocar projetos educacionais ligados as igrejas. Era o fortalecimento da direita dentro das igrejas, e consequentemente o enfraquecimento e afastamento da liderança de pessoas com pensamento e ação anti-ditadura. A partir de então, os evangélicos que eram enquadrados na Lei de Segurança Nacional, não recebiam qualquer apoio das igrejas, sequer palavras de apoio, lembram alguns pastores que foram presos. Um pastor, que passou 11 meses preso no famigerado DOI-Codi, principal orgão de repressão do regime militar, soube pelos torturadores que foi denunciado por um pastor da Igreja Metodista. A certeza só veio quando anos depois teve acesso à sua documentação nos arquivos da ditadura. No processo dele estava o bilhete que dois pastores de sua igreja enviaram ao coronel Faustine, diretor do Serviço Nacional de Informações, o entregando. Havia uma aliança implícita entre os setores conservadores da Igreja e os orgãos de repressão. A falta de registros históricos do período da ditadura pela Igreja Evangélica é uma das formas de não revelar seus paradoxos. A mesma denominação que delatou esse pastor também tinha setores que o apoiavam e à sua família. Pastores tentaram visitá-lo e não conseguiram. Igrejas se reuniam e oravam pelos presos, em atos de fé e coragem.

A Igreja Metodista do Brasil pediu perdão, oficialmente aos que foram denunciados e presos por atos de líderes da denominação. Mas, muitos protagonistas da repressão que agiram de dentro das igrejas evangélicas, que colaboraram com o Regime Militar, entregando irmãos na fé, preferiram o silêncio.

OS PORÕES DA IGREJA
A Comissão Nacional da Verdade (CNV), grupo que investiga a violação dos direitos humanos durante o regime militar (1964-1985), instalou um grupo de trabalho para avaliar a atuação da igreja no período. O trabalho começou no dia 8 de novembro de 2012, com a análise de estudos acadêmicos sobre o tema. Diversos casos envolvendo fiéis e líderes das igrejas evangélicas e católica serão analisados. Serão investigados tanto casos de religiosos que deram abrigo a perseguidos políticos como daqueles que praticaram a deleção de ativistas. Um dos mais rumorosos é o de Anivaldo Padilha, crente metodista que foi denunciado aos militares por seus pastores. Na época ele dirigia o Departamento Nacional de Juventude da sua denominação. Preso, torturado e exilado, só voltou ao país com a Anistia em 1979.

CONCLUSÃO
Hoje, a maioria do povo não sabe o que realmente acontecia com os considerados inimigos dos militares, não sabem que muitos pastores foram presos e torturados. Por isso se ouve alguns irmãos elogiando os tempos da ditadura.

Procure se informar mais sobre a historia recente de seu país, só assim você saberá que muitos dos que elogiam os militares não sabem do que estão falando.

J. DIAS - Santo Vivo

FONTE: Revista Eclésia | Revista Cristianismo Hoje

quinta-feira, 27 de março de 2014

Criado aplicativo adventista do pôr-do-sol para Android e iOS

Dhiogo Brustolin desenvolveu o aplicativo para Android e iOS
O departamento de estratégias digitais da Igreja Adventista na América do Sul desenvolveu um aplicativo para dispositivos móveis que informa ao usuário o horário em que o sol vai se por de acordo com sua localização geográfica. O app “Por do Sol” está disponível em português e em espanhol (“Puesta del Sol”) para sistemas iOSAndroid e chegará em breve ao Windows Phone. Ele foi apresentado na quarta-feira, 26 de março, durante a Semana Adventista de Comunicação (SAC) e o Global Adventist Internet Network (GAiN), que acontece em Brasília desde o dia 25.

A ferramenta contém um texto reflexivo sobre a vida cristã escolhido para cada sexta-feira, o que possibilita um momento de culto em meio a uma viagem, por exemplo. A imagem de fundo da tela do programa é uma fotografia de pôr-do-sol alterada toda a semana e que pode ser enviada pelos usuários diretamente dos smartphones e tablets.

Segundo o desenvolvedor Dhiogo Brustolin, a ferramenta surgiu a partir de uma sugestão dada por participantes do GAiN de 2013. “Uma ideia simples, útil e possível de ser desenvolvida”, afirma ele, responsável também por outros aplicativos destinados aos adventistas, como o “Encontre uma Igreja”. [Equipe ASN, Gustavo Cidral]

Estrutura administrativa da Igreja Adventista é explicada em vídeo


Um vídeo que explica a estrutura administrativa da Igreja Adventista foi apresentado na manhã desta quinta, 27, durante as atividades da Semana Adventista de Comunicação, evento que reúne os profissionais de comunicação das sedes administrativas e instituições mantidas pelos adventistas.

Com duração de seis minutos, o vídeo explora recursos de animação para ilustrar como funciona a estrutura administrativa da Igreja bem como sua atual dimensão. A atuação da instituição vai além do espaço físico de um templo. Ao todo, a Igreja Adventista mantém, em todo o mundo, 58 editoras, 690 hospitais, 14 sedes de Comunicação e 7.835 instituições educacionais, que se preocupam em ensinar para a vida cerca de 1,8 milhão de alunos de 150 países diferentes.

Ao final do vídeo, que apresenta também os números relativos à presença adventista no Estado de São Paulo, a locução enfatiza o propósito de toda a estrutura mantida pelos cerca de 18 milhões de adventistas no mundo: auxiliar a todos a ter uma melhor qualidade de vida.

Para o diretor de comunicação da Igreja Adventista no Estado de São Paulo, pastor Odailson Fonseca, o vídeo tem o propósito de explicar o funcionamento da igreja para quem já faz parte e principalmente quem ainda não é membro. “Usaremos este vídeo como uma forma de apresentar a estrutura da Igreja de forma objetiva para amigos, empresários, profissionais da imprensa. Este será o nosso cartão de visitas”, afirma. Com o intuito de divulgar a Igreja para o maior público possível, há uma versão do vídeo com legendas em inglês (aqui). [Equipe ASN, Lucas Rocha]

Veja o vídeo na versão original:

Treinamento + Materiais da Semana Santa 2014 já estão disponíveis

Materiais Semana Santa 2014 AQUI
Já está disponível o treinamento via satélite realizado no dia 22 de março para os programas Amigos da Esperança e Semana Santa. O material traz informações de como líderes e membros podem preparar seus lares para receber colegas, parentes e interessados e envolve-los nas iniciativas evangelísticas realizadas em abril.

O plano é que nos oito países administrados pela sede sul-americana da Igreja Adventista existam 88 mil pontos para as reuniões que ocorrerão os dias 13 e 17 de abril, quando os membros abrem as portas de suas casas para a Semana Santa. Eles serão compostos por Pequenos Grupos, lares abertos, salões e templos.

O evangelismo da Semana Santa se realiza cada ano por ocasião da celebração da páscoa cristã, aproveitando o momento de contrição pela semana da paixão de Cristo, celebrada pelos cristãos. Na igreja Adventista esse projeto evangelístico começou em 1970 com o Pr. Daniel Belvederi na Argentina e continua até hoje com grande êxito. O tema da semana santa 2014 é: “Nos passos de Jesus, um caminho de esperança”. O objetivo é mostrar os passos que Cristo deu em favor de nossa salvação e como devemos imitá-lo em nossa jornada rumo ao céu.

Acompanhe o treinamento no vídeo abaixo.

Papa Francisco recebe Barack Obama no Vaticano


O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (27) no palácio apostólico o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no primeiro encontro privado entre os dois líderes desde que Francisco foi eleito pontífice há um ano. "Sou um grande admirador", disse Obama, em inglês, ao papa no início do encontro.

Após cerimônia da guarda suíça, Obama e sua delegação foram levados a um salão com afrescos onde o presidente e o Papa apertaram as mãos.

Obama destacou a crescente diferença entre ricos e pobres durante o encontro com o Papa Francisco, um evento que era esperado para se concentrar na luta contra a pobreza e em controvérsias sobre temas como aborto e direitos dos homossexuais.

O presidente dos Estados Unidos elogiou o Papa por sua ênfase em ajudar os pobres e disse que a reunião poderia dar um impulso a algumas de suas iniciativas, como aumentar a classe média e ajudar os americanos de baixa renda.

Em entrevista a um jornal local, Obama disse que a globalização e o aumento do comércio levou centenas de milhões de pessoas a sair da pobreza nas últimas décadas.

Fonte: G1

quarta-feira, 26 de março de 2014

Timeline dos 27 pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Timeline dos 27 pioneiros da Igreja Adventista - PDF

12 acontecimentos que devem ocorrer no futuro próximo, segundo EGW


Com certa frequência, somos questionados acerca dos sinais da volta de Cristo, assim como aparecem nos escritos de Ellen White. Apesar da Sra. White se referir a esses assuntos muitas vezes, sem dúvida, o registro mais completo se encontra no livro O Grande Conflito. Sem pretender apresentar um quadro completo, enumeramos a sequência de alguns fatos que a autora indicou como sinais que aconteceriam antes da segunda vinda de Jesus:

1. As principais igrejas norte-americanas se uniram e influenciaram o Estado a impôr seus dogmas, decretos e instituições. Haverá penas civis contra os dissidentes. “Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (O Grande Conflito, p. 445).

2. Será imposta por lei a observância obrigatória do domingo. Enquanto isso, o mundo verá com clareza o verdadeiro dia de descanso. Ellen White fala do tempo “Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado” (Ibid., p. 449). Ela também esclarece que “Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal da besta” (Ibid., p. 449.

3. A Igreja e o Estado se uniram para obrigar o povo de Deus a receber a marca da besta. “No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar… a receberem “o sinal da besta”… o povo de Deus, no entanto, não o receberá” (Ibid., p. 450).

4. Haverá um reavivamento entre o povo de Deus. Satanás procurará impedi-lo, introduzindo uma falsa imitação nas igrejas. “Antes dos juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação” (O Grande Conflito, p. 9-10).

5. Os Estados Unidos tornarão obrigatória a observância do domingo. “Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo…” (O Grande Conflito, p. 579).

6. Falarão dos juízos de Deus sobre os que não observam o domingo. “Se repetirá a afirmação de que os juízos de Deus cairão sobre os homens por terem observado o domingo como dia de repouso” (El conflicto de los siglos, pp. 636, 637).

7. Os protestantes dos Estados Unidos darão início a uma aliança religiosa apóstata que depreciará os direitos da consciência. “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).

8. Muitos abandonariam a igreja e se uniriam a oposição, tornando-se os piores inimigos. “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade, empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os piores inimigos de seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles” (Ibid., p. 608).

9. Haverá pena de morte para os observadores do sábado. “Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade… Este argumento parecerá conclusivo; e expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los” (Ibid., p. 615).

10. Os filhos de Deus serão privados de toda proteção legal, pela qual muitos fugirão e outros sofrerão grandes dificuldades. “Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas… Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes, elevadas e humildes, ricos e pobres, negros e brancos, serão arrojados na escravidão mais injusta e cruel. Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome nos escuros e fétidos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio” (Ibid., p. 626)

11. Haverá uma decisão internacional para aniquilar os dissidentes. “Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação” (Ibid., 635).

12. Então, Deus irá intervir para liberar Seu povo, e Cristo virá para levá-los ao Seu lar. “É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento” (Ibid., 636).

Daniel Oscar Plenc - Diretor do Centro White da Argentina
Tradução – Cristiane Perassol Sartorti
Fonte: Centro de Pesquisas Ellen G. White (Partes 1 e 2)

Como é a vida dos cristãos nos países mais opressores ao Evangelho?

Imagine caminhar para o estudo da Bíblia, sempre olhando por cima do seu ombro para garantir que não está sendo seguido. Imagine-se nos preparativos para ir à igreja, sabendo que cerca de 300 igrejas foram atacadas no seu país recentemente.

Imagine saber que não só você, mas seus pais, seus filhos e seus netos foram condenados a viver em um campo de prisioneiros, porque a sua fé em Jesus foi descoberta. 

Estes pensamentos nunca passam por nossas mentes quando pensamos em nossa vida como cristãos no Brasil; não temos medo de termos a nossa fé revelada e corrermos o risco de sofrermos graves consequências por causa disso. Mas esta é a realidade de muitos cristãos ao redor do mundo.

Você sabe qual é a sensação de se viver nos piores lugares do mundo, como cristão? Para descobrir, dê uma olhada nos dez primeiros países da Classificação da Perseguição Religiosa 2014:

1. Coreia do Norte
Pelo 12º ano consecutivo, de todos os países do mundo, a Coreia do Norte é o lugar onde a perseguição cristã é mais extrema. A adoração obrigatória ao presidente Kim Jong-Un e seus antecessores não deixa espaço para qualquer outra religião. Forçados a cultuar ao verdadeiro Deus somente em segredo, os cristãos não se atrevem a compartilhar sua fé, nem mesmo com suas famílias. Qualquer um que for descoberto em atividade religiosa secreta está sujeito à prisão, tortura e até mesmo execução pública.

2. Somália
Líderes islâmicos e funcionários do governo afirmam publicamente que não há lugar para os cristãos na Somália. O grupo extremista islâmico Al-Shabaab tem como alvo os cristãos; relatos oficiais dos últimos anos indicam que pelo menos 10 fiéis foram mortos pelo grupo. Os cristãos muitas vezes escondem sua fé uns dos outros por medo de traição.

3. Síria
À medida que o conflito civil na Síria se agrava, a violência dirigida contra os cristãos também tem aumentado significativamente. Muitos cristãos têm sido sequestrados, fisicamente agredidos ou mortos, e muitas igrejas têm sido danificadas e destruídas. Em outubro do ano passado, extremistas islâmicos invadiram o antigo povoado cristão de Sadad, matando pelo menos 45 pessoas e ferindo outras mais.

4. Iraque
Grupos terroristas islâmicos têm aumentado em número com o objetivo de livrar o país dos cristãos. De acordo com uma fonte local, a cada dois ou três dias um cristão é morto, sequestrado ou abusado. 

5. Afeganistão
O país continua instável, e os grupos extremistas islâmicos continuam a ganhar poder. O cristianismo é considerado uma religião "ocidental" e aqueles que deixam o Islã enfrentam pressões da família, da sociedade e das autoridades locais. Um político afegão recentemente anunciou sua pretensão de executar todos os convertidos ao cristianismo. Não há igrejas públicas.

6. Arábia Saudita
A prática aberta de qualquer outra religião que não seja o Islã é proibida e a conversão para outra religião é punível com morte. Em 2013, diversas reuniões de oração de migrantes cristãos foram invadidas pela polícia, e muitos fiéis foram detidos e deportados. Apesar disso, um número crescente de muçulmanos tem vindo a Cristo.

7. Maldivas
Ser um cidadão maldivo significa ser muçulmano. Assim, oficialmente não existem cristãos nas Maldivas, somente cristãos expatriados. A lei proíbe a conversão para outras religiões, e aqueles que o fazem perdem sua cidadania. Não há igrejas e os poucos cristãos que existem têm de esconder a sua fé.

8. Paquistão
As famosas leis de blasfêmia do Paquistão continuam a ter consequências devastadoras para os cristãos. Mulheres e meninas são particularmente vulneráveis, e agressões sexuais contra menores de idade cristãs continuam a ser relatadas. 

9. Irã
Desde o alerta de Ali Khamenei, em 2010, da influência crescente e do número das igrejas domésticas no Irã, o tratamento aos cristãos piorou de maneira rápida e significativa. Por meio de serviços de monitoramento, o regime tenta destruir aqueles que evangelizam, prendendo convertidos, banindo cultos na língua local, farsi, e fechando algumas igrejas. Mesmo assim, o Evangelho continua a se espalhar. 

10. Iêmen
No Iêmen há certa liberdade religiosa para os estrangeiros, mas o evangelismo é proibido e os iemenitas que deixam o Islã podem enfrentar a pena de morte. Os cristãos de origem muçulmana estão sob vigilância constante de extremistas e são forçados a se encontrarem em segredo. 

terça-feira, 25 de março de 2014

Semana Adventista de Comunicação – GAiN 2014


O GAiN (Global Adventist Internet Network) é um evento internacional que está incluído na Semana Adventista de Comunicação. É aberto a profissionais e entusiastas de comunicação digital de toda a Igreja. O GAiN ocorre entre os dias 28 e 30 de março, sexta a domingo. 

A Semana Adventista de Comunicação (SAC) é um encontro de profissionais de comunicação que atuam na IASD. Tem como objetivo o alinhamento de ações e troca de experiências. As atividades do SAC iniciam-se no dia 25 de março e são abertas a profissionais convidados pela DSA. 

Ambos os eventos são promovidos pela Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo dia com o apoio da Rede Novo Tempo de Comunicação e Casa Publicadora Brasileira.

Mais informações e programação ao vivo em GAIN

Rio Zin renasce em pleno deserto de Israel


Localizado em Bersebá (בְּאֵר שֶׁבַע), em pleno deserto do Negueb (ou Negev), no sul de Israel, rio Zin não é, digamos, exatamente um rio na acepção usual do termo, já que tudo o que se vê é uma ilusão hídrica num leito seco, já que água propriamente dita poucas vezes foi vista por ali ao longo da história da Terra Santa.

Na semana passada, depois de anos de seca em Israel, chuvas torrenciais que caíram nas montanhas próximas fizeram com que o rio Zin voltasse a correr belo e caudaloso, para delírio dos habitantes locais, conforme você pode ver no vídeo abaixo.


Segundo os peritos locais, esta grande quantidade de água é algo anormal na região, habituada a extremas e prolongadas secas. Este rio Zin tem a sua nascente na região da cratera de Ramon - um impressionante sítio geológico localizado no topo do deserto do Negueve, e as 85 kms a sul da cidade de Berseba - indo desaguar no Mar Morto. 

Foi exatamente deste local que os 12 espias judeus foram enviados para espiar a Terra de Canaã: "Assim subiram e espiaram a Terra desde o deserto de Zin..." (Números 13:21), sendo o rio Zin a marca da fronteira do território de Israel nos tempos bíblicos. 

Este raro acontecimento comprova a fidelidade do Deus de Israel para com o Seu povo, pois Ele "Converte o deserto em lagos, e a terra seca em fontes." (Salmo 107:35)

Em momentos como esse, é inevitável a associação do ocorrido com textos proféticos, sobretudo de Isaías:

"O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto... porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a terra seca se tornará em lagos, e a terra sedenta em mananciais de águas..." (Isaías 35:1, 6 e 7)

"Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo. Os animais do campo me honrarão, os chacais e as avestruzes; porque porei águas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber ao Meu povo, ao meu eleito. A esse povo que formei para Mim..." (Isaías 43:19-21)

"Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia. O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham." (Is 58:9-11)

Com informações do Contorno da Sombra e Shalom Israel