terça-feira, 31 de maio de 2011

A Bíblia e o Tabaco + Curso como deixar de fumar em 5 dias

Há no mundo uma tendência de se opor ao tabagismo e restringi-lo em lugares públicos. Em Nova York, entrou em vigor na semana passada uma lei que proíbe o fumo em 1.700 parques e praças, além de banir o consumo de cigarros ao longo de 22,5 km de praias da cidade. Ministérios da saúde de diversos países não têm medido esforços para alertar a população acerca dos riscos de ingerir as substâncias tóxicas contidas no tabaco.

Hoje é o Dia Mundial sem Tabaco. E aproveito para responder a uma pergunta que me fazem com frequência: “O que a Bíblia diz sobre o tabaco?” E minha resposta é simples: nada. “Então, não é pecado fumar, irmão Ciro?” Calma... Vamos devagar, lembrando sempre que a Bíblia também é um livro de princípios, e não apenas um manual de mandamentos do tipo pode/não pode (cf. Fp 4.8; 1 Ts 5.22).


 Não existe nenhum mandamento bíblico específico a respeito do uso do tabaco, como “Não fumarás”. Também não há em Apocalipse — e em nenhuma outra parte das Escrituras! — o versículo que muitos citam para combater o vício: “Os viciados não herdarão o reino de Deus”. A despeito disso, é evidente que o servo do Senhor deve se afastar dos vícios (cf. Jó 11.11; Dn 6.4).

Conquanto não haja proibição expressa ao ato de fumar, nem todas as coisas lícitas (não proibidas expressamente) convêm ao salvo em Cristo (1 Co 6.12). Se o consumo de tabaco gera dependência e, como se sabe, é prejudicial à saúde; se o cristão é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20); se a Bíblia diz que aquele que destrói esse templo, Deus o destruirá (1 Co 3.16,17), não temos base bíblica para concluir que o servo de Deus deve evitar o fumo?

Muitos cristãos defensores do tabaco se apegam ao fato de não haver na Bíblia mandamentos específicos a respeito do assunto. Mas não nos esqueçamos de que, na relação das obras da carne, mencionam-se a prostituição, a glutonaria, as bebedices, várias outras obras pecaminosas e “coisas semelhantes a estas” (Gl 5.19-21). Por que o ato de fumar não pode ser uma dessas “coisas” similares às que destroem o templo do Espírito Santo?

Penso que, se Paulo escrevesse a Epístola aos Gálatas hoje, incluiria o tabagismo entre as obras da carne. Por quê? Porque, naquela época, não se conhecia o fumo na Europa. Como se sabe, os primeiros carregamentos de tabaco para consumo entre os nobres europeus partiram do Brasil. É provável que a primeira plantação de tabaco para exportação do mundo tenha sido uma roça paulista de 1548, de acordo com o pesquisador Leandro Narloch (cf. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, São Paulo: Leya, 2009).

Se os europeus contribuíram decisivamente para tornar os índios alcoólatras, estes apresentaram àqueles o fumo. Até os navegadores descobrirem a América, não havia cigarros na Europa, tampouco o costume de tragar fumaça. Os índios americanos, de modo geral, não só fumavam, como também mascavam e cheiravam a folha de tabaco. A planta, para eles, tinha ligação com os espíritos e era fumada antes de guerras, bem como por prazer e para aliviar dores.

No século XVI, o fumo foi levado como amostra para o rei de Portugal. E a planta chamou muito a atenção de Jean Nicot, embaixador francês em terras lusitanas, o qual mandou, em 1560, uma remessa de fumo para a rainha Catarina de Médici. Como a erva caiu no gosto da corte francesa, Nicot acabou emprestando o sobrenome para a substância nicotina e para o seu nome científico: Nicotiana tabacum.

Padres e pastores do passado fizeram vista grossa para a chamada “chupeta do demônio”. Alguns até davam umas tragadas “para a glória de Deus”, acreditando — equivocadamente — que a “erva santa” fazia bem à saúde, eliminava o catarro, aliviava o estômago, etc. Com a industrialização do cigarro, o hábito de fumar tabaco tem resultado numa catástrofe, com milhões de mortes, a ponto de a Organização Mundial de Saúde (OMS) prever que o fumo matará um bilhão de pessoas no presente século.

Não faria sentido o apóstolo Paulo incluir o tabagismo entre as obras da carne, visto que o tabaco sequer existia na Europa, à época. Mas a Bíblia possui mandamentos e princípios gerais suficientes para nos convencer de que o ato de fumar, além de fazer mal à saúde, não é compatível com a vida cristã, não é mesmo?

Ciro Sanches Zibordi

Curso prático em áudio que ensina técnicas para deixar de fumar em cinco dias. 

Gary Grant se nega a vender produtos de Harry Potter




















Gary Grant é cristão e dono de uma grande rede de lojas de brinquedos no Reino Unido. Sua loja tem chamado atenção da mídia local, porque ele se nega a vender produtos do bruxo Harry Potter.

Apesar da reclamação de seus clientes, Grant disse que nunca vendeu, nem venderá qualquer produto dos filmes em seus estabelecimentos e que não se tornará responsável por “atrair crianças ao ocultismo”.

Ao jornal Daily Mail, a cliente Jennifer Gledhill declarou que não gostou da posição da empresa quando chegou à loja com seu filho de oito anos e ficou sabendo que eles não vendiam o Lego do bruxo. “Pedi ajuda ao gerente para encontrar o Lego do Harry Potter e ele disse: ‘Somos uma loja cristã e não queremos ensinar esse mal para as crianças’. Me senti insultada, como se eu estivesse querendo ensinar maldades ao meu filho.”

Grant se defende dizendo que não quer “empurrar” seus valores cristãos para seus clientes, mas não abrirá mão deles para satisfazê-los.

Além dos produtos do bruxo mais famoso do mundo, o dono da Entertainer também não vende produtos do Trolls (personagens com poderes místicos e mágicos) e nem produtos de Halloween.

Fonte: Gospel Prime

Nota: Harry Potter ajudou a aproximar da bruxaria milhões de crianças em todo o mundo. Praticamente uma geração inteira foi profundamente marcada pelos livros e filmes do personagem. Agora são os brinquedos. E muitos cristãos, ao contrário do dono da Entertainer, também acabaram envolvidos na "pottermania" sem se dar conta das implicações espirituais disso.

Mulheres Adventistas - Vidas Impactadas




















Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, a exemplo do que ocorre em outras religiões cristãs, as mulheres formam a maior parte dos membros. Isso infelizmente não significa necessariamente que a liderança seja predominantemente feminina ou, ao menos, composta por mais mulheres. Talvez, se fosse, muitas coisas poderiam ser diferentes. E melhores. Mas mesmo com esta discrepância ainda existente, obviamente por conta do preconceito que existe e que ainda faz parte da realidade mundial no que diz respeito ao gênero, as mulheres adventistas têm exercido um importante papel no crescimento das ações adventistas em favor do próximo.

Gosto de pensar na Igreja Adventista como um instrumento de advertência e ação. Advertência quanto ao tempo e circunstâncias em que vivemos, sobre a necessidade de um reavivamento e uma reforma espirituais urgentes na comunidade eclesiástica e na sociedade, a fim de sobrevivermos aos tempos difíceis em que a indiferença e a falta de amor são comuns. Mas a Igreja também precisa ser ação efetiva impactando quem está ao seu redor. Entendamos que a Igreja nada mais é do que as pessoas que ali se reúnem e formam a congregação.

E é neste segundo aspecto que as mulheres adventistas têm feito uma diferença impressionante no seu contexto. São elas que tomam a frente e agem quebrando o silêncio contra a violência doméstica. Um problema corriqueiro dentro das famílias cristãs, também, e que há apenas poucos anos é enfrentado com seriedade. São as mulheres adventistas que geralmente erguem a bandeira da saúde preventiva, da boa alimentação, do uso dos remédios naturais como preservação do corpo e da mente dados por Deus. E são as mulheres que, em sua ampla maioria, coordenam as ações com crianças e adolescentes e dão oportunidade aos pequenos de realmente se desenvolverem e se prepararem para assumir as funções importantes como adultos fundamentados em valores sólidos, que não se compram e nem se vendem. Não fazem trabalho de futuro, mas de presente.

Sim, são as mulheres adventistas que não se cansam de realizar a difícil jornada do lar aliada à jornada de trabalho. E ainda encontram tempo para estimular todos os demais membros a serem pessoas de uma vida de oração. Elas oram e criam meios de se estimular a oração intercessora por quem não vê mais esperança na vida.

Isso, para mim, é sinônimo de impacto na sociedade. Uma igreja só pode ter força, se estiver conectada com as necessidades alheias e conseguir trabalhar de maneira constante para diminuir este sofrimento e apontar uma solução. Felizmente, os adventistas entenderam que foram chamados para uma missão desta natureza. Mas fatalmente não conseguiriam êxito pleno nesta desafiadora incumbência, se não estivessem amparados pelas mulheres adventistas. Ou melhor, sob coordenação delas.

Deus continue abençoando as mulheres adventistas, inclusive as que possuem suas vidas impactadas pela ação do Espírito Santo e ajudam a impactar outras.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um sermão para o casal real e para a humanidade














Abadia de Westminster — 29 de abril de 2011. 

O CASAMENTO DO PRÍNCIPE WILLIAM E CATHERINE MIDDLETON 

O sermão do bispo de Londres - Reverendíssimo Dr. Dom Richard Chartres 

“Seja quem Deus quis que você fosse, você irá inflamar o mundo”.

Assim disse Santa Catarina de Siena, cujo dia festivo se comemora hoje. O casamento deve ser o caminho no qual o homem e a mulher se ajudam mutuamente a ser aquilo que o Senhor planejou para cada um, na expressão mais profunda e verdadeira do ser.

Muitos vivem temerosos pelas perspectivas futuras deste nosso mundo, mas a mensagem desta celebração para o país e para além das nossas fronteiras é a correta. Este é um dia de alegria! E é muito bom que as pessoas de todos os continentes possam compartilhar da alegria destas celebrações, pois este é, como todos os casamentos deveriam ser, um dia de esperança.

De certo modo, todo o casamento é um casamento real, onde a noiva e o noivo, como rei e rainha da criação, constroem juntos uma nova vida, para que através deles, a vida possa fluir para o futuro.

William e Catherine, vocês escolheram se casar na presença de um Deus generoso que amou o mundo de tal maneira, que Se deu a nós na pessoa de Jesus Cristo. E, no Espírito deste Deus generoso, marido e mulher estão prontos a se darem um ao outro. Nossa existência espiritual evolui à medida que o amor encontra seu centro para além de nós mesmos.

Relacionamentos baseados no compromisso e na fé abrem uma porta para o mistério da vida espiritual, na qual descobrimos o seguinte: Quanto mais doamos de nós mesmos, mais enriquecemos a nossa alma, mais nos superamos em amor, mais nos tornamos nosso verdadeiro ser e a nossa beleza espiritual é revelada por inteiro.

No casamento, procuramos levar, um ao outro, a uma vida mais plena. Claro que é muito difícil se afastar do egocentrismo. Podemos até sonhar em fazer isto, mas este desejo jamais será atendido, sem que haja uma decisão solene, não importando quais sejam as dificuldades, estaremos comprometidos com o caminho do amor generoso.

Vocês tomaram a sua decisão hoje – “Eu aceito” – e, ao iniciar este novo relacionamento, vocês se alinharam com o que acreditamos ser o caminho pelo qual a vida evolui espiritualmente e que conduzirá a raça humana a um futuro fecundo. Nós contemplamos à frente, um século repleto de promessas e também de ameaças. A humanidade confronta a questão do uso sábio do poder que nos foi dado através das descobertas do último século.

Que o nosso engajamento com as oportunidades do futuro não se traduzam meramente na busca por mais conhecimento, se não antes pelo aumento da sabedoria amorosa e a reverência pela vida, pelo planeta e pelo próximo.

O casamento transforma, na medida em que marido e mulher fazem do outro a sua obra prima. A transformação é possível, desde que refreemos as nossas ambições para mudar o nosso parceiro. Se o Espírito flui, não deve haver coerção; cada qual dá ao outro espaço e liberdade. Chaucer, o poeta londrino, resume isto precisamente em uma frase: “Quando a preponderância entra, o deus do amor logo bate as suas asas e adeus, ele se foi.”

Á medida em que a existência de Deus se desvanece de tantas vidas no Ocidente, assistimos, em contrapartida, o aumento das expectativas colocadas sobre as relações pessoais e destas serem capazes, sozinhas, de proporcionar felicidade e sentido à vida.

Isto é depositar um fardo muito grande sobre os ombros de nossos cônjuges. Nós somos todos incompletos: Nós todos precisamos do amor que é segurança, em vez de opressão. Precisamos nos perdoar mutuamente para florescer.

Na medida em que nos movemos na direção de nosso parceiro no amor, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, o Espírito Santo é vivificado em nós preenchendo nossas vidas com luz. Isso conduz a uma vida familiar oferecendo as melhores condições para próxima geração receber e trocar os presentes capazes de superar o medo e a divisão e nutrir o mundo vindouro do Espírito, cujos frutos são o amor e alegria e a paz.

Eu oro para que todos nós, aqui presentes, e os muitos milhões que estão nos assistindo hoje, compartilhando da alegria da nossa celebração, façam tudo ao seu alcance para apoiá-los e sustentá-los em sua nova vida. E peço a Deus que vos abençoe, neste caminho de vida que vocês escolheram. Caminho este, expresso na oração que ambos fizeram em preparação a este dia:

Deus, nosso pai, nós Lhe agradecemos por nossas famílias; pelo amor que partilhamos e pela alegria de nosso casamento. Mantenha na ordem de cada um de nossos dias, nossos olhos fixados naquilo que é verdadeiramente importante na vida e nos ajude a sermos generosos com o nosso tempo, amor e energia. Reforçados pela nossa União, ajuda-nos a servir e consolar aqueles que sofrem. A Isto Te pedimos, no Espírito de Jesus Cristo. Amém.

Traduzido por Danilo Fernandes

Testemunho de Aline - Libras e Internet



Aline sonhava ser missionária, mas alguns problemas mudaram seus planos. Depois de estudar a Bíblia com sua professora de libras e acessar o site www.esperanca.com.br, Aline conheceu a Mensagem de Esperança.

As Roupas Novas do Pródigo - Lições da Bíblia



Com a participação de Jairo Torres, Presidente da Associação Planalto Central em Brasília e Marcos Militão, Presidente da Missão Tocantins.

A Lição desta semana tem seu enfoque na Parábola do Filho Pródigo, citada em Lucas 15. Jesus contou essa Parábola para ensinar aos judeus, o que aconteceu com o homem quando este pecou, abandonando a fé e dependência do seu Criador, e se bandeando para longe do Pai Eterno. Fala do retorno desse pecador, da alegria do Pai em vê-lo retornar ao seio da família.

Fala também como o "irmão mais velho", ou seja, os judeus (Israel), reagiu ao retorno do "filho pródigo", os gentios que estavam se voltando para Deus. Paulo afirma, em Romanos 11, que os judeus tiveram ciúmes dos gentios que se convertiam e se voltavam para Deus, através da fé em Jesus Cristo. E que ele, Paulo, orava por eles intercessoriamente, para que eles, como o "filho pródigo", também voltassem para Deus mediante a fé em Jesus e a aceitação da Nova Aliança.   

Leia o comentário da lição aqui.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Testemunho - Fusca da Esperança

Outdoor de Deus


















Não sou nenhum fã de metrópoles. Para ser sincero, cidades grandes me assustam. Nas poucas vezes em que estive em São Paulo, lembro de ter visto mais carros que gente, mais fumaça que céu, mais prédios que casas; e esse não é um cenário que me atrai, definitivamente. Mas em meio aos carros, buzinas e motos uma coisa me chama atenção: os (também) grandes anúncios de publicidade que formam como que um muro em torno dos sobreviventes dessa corrida maluca.

Na vida também temos um monte de coisas a dizer. Algumas delas precisam ser verbalizadas, outras devem ser ditas com o silêncio de uma vida correta e equilibrada. São os anúncios, as desculpas, as respostas que temos, mas que nem sempre encontram espaço nas ruas movimentadas de nossa vida desatenta.

Se eu tivesse direito a um grande outdoor na maior avenida da maior cidade do maior dos mundos, em uma palavra eu conseguiria expressar muito do que devo e preciso dizer – ERREI!, e com um grande ponto de exclamação.

Meu desejo sincero seria que esse grito alcançasse quem andou e ainda anda pela minha vida. Que os óculos de meus pais conseguissem enxergá-lo num jeito carinhoso e respeitoso de tratá-los. Que meus irmãos o escutassem em cada ligação telefônica encerrada com a certeza de um “amo você”. Que meus amigos de perto o sentissem em olhares humildes e que os de longe o percebessem em correspondência constante… Temo não ter encontrado espaço em minhas ações, palavras e pensamentos para dizê-lo, até aqui. É que o orgulho e o egoísmo cobram de mim um aluguel muito caro.

Lamento ter errado tanto – nos começos e nos finais, nas idas e nas voltas, nas pressas e nas demoras, amando e deixando de amar, encontrando e escondendo -, mas lamento ainda mais todas as vezes que errei sem nem querer acertar, meus erros irresponsáveis, despreocupados, que tanto mal trouxeram. Quando olho para os anúncios de soberba, suficiência e passividade espalhados pelas ruas de trás dos meus dias, tenho vergonha. Errei, eu sei.

Esse seria um discurso frustrado, se Deus não tivesse também um outdoor. É, Ele tem. E escolheu colocá-lo na Bíblia. É fácil de achar. Anote aí: Rua João, número 3:16. Lá está escrito, e com letras maiores do que as maiores que o homem possa escrever: EU PERDOEI!!!, e com três pontos de exclamação. Eu errei, Deus já perdoou. No entanto, só descobre isso quem passa pelas ruas certas – as ruas do calvário, as ruas da Bíblia. Essas ruas andam meio vazias esses dias, mas isso tem explicação e explica a vida apressada e confusa de tanta gente por aí.

O amor de Deus é um mundo novo. A Bíblia, o lugar certo por onde andar. Quanto tempo faz que você não passa por lá?

A gente se encontra.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Alcoólicos Anônimos


















“Meu nome é Antônio, há seis anos sou viciado em álcool…”

Alcoólicos Anônimos” ou “AA” é o nome dado a um grupo de pessoas que reconhece o vício do álcool como uma doença que destrói a vida. Seus membros se reúnem com um mesmo objetivo: desvencilhar-se do mal que os persegue.

Todos ali estão cientes de que são dependentes de algo que os prejudica, portanto discutem seus problemas e dão as mãos na luta, admitindo que não podem vencer o vício sozinhos. Admitem necessitar da ajuda de Deus (ou “poder superior”, como alguns preferem chamar), valorizando-O como a única saída para escaparem do vício que os assombra dia e noite.

É interessante observar a forma com que os AA estão ligados a questões espirituais como base de sua busca por soluções. De sua lista de doze passos, quatro me chamaram muito a atenção:

Segundo passo – “Viemos a acreditar que um poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade”.

Terceiro passo – “Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos”.

Oitavo passo – “Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados”.

Décimo Primeiro Passo – “Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que o concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade”.

Suas reuniões são baseadas simplesmente no relato de suas próprias histórias. Eles crêem que a franqueza é um fator favorável à melhora. Contando uns aos outros quando caíram e perderam as forças, revelam como, dia após dia, estão tentando agir de forma sensata.

Algumas vezes um dos membros é responsável por cuidar de uma nova pessoa que passou a fazer parte do grupo, ficando à disposição a qualquer hora do dia. Curas acontecem. Milagres são presenciados.

Não importa o quão longe um “Alcoólico Anônimo” vá, ele pode ter a certeza de que em algum lugar próximo estará acontecendo uma nova reunião dos AA, e que ali não encontrará estranhos. Não são estranhos, pois passam pelas mesmas situações e isso os une em um único grupo, uma força, um corpo capaz de obter a cura por intermédio do poder de Deus.

Assim funciona o corpo de Cristo. Todos nós somos membros do “Pecadores Anônimos”. Para que a cura aconteça em nossa vida, é necessário que sigamos os passos exatos de uma vida completamente renovada e reconheçamos que a única forma de independência do mal é admitir que não conseguimos seguir por conta própria, e só através do Sangue de Jesus somos purificados e temos a chance de nascer de novo.

Para que isso aconteça é necessário que desenvolvamos companheirismo, amizade, franqueza e um espírito de hospitalidade para que os outros se sintam acolhidos e sejam fortalecidos em nosso convívio, tendo a certeza de que não são os únicos nessa luta. Sem esquecer o principal: Deus – a única forma de largarmos o vício do pecado.

Espero ansioso a reunião eterna dos vencedores desta batalha, o dia em que finalmente poderei dizer: “Meu nome é Lucas, eu era um pecador, mas pelo sangue de Jesus… estou curado”.

Lucas Iglesias

A adolescentização da música cristã
















Para Edgar Morin, o surgimento da ética da adolescência firma valores e aponta um estilo de vida próprio. Isso não é ruim. Afinal, passaram-se milênios tratando a criança e o adolescente como um adulto em miniatura e agora que lhes dão vez reclamam da sua voz. Entretanto, a sociedade de consumo tem se modelado pelas aspirações do arquétipo do imaginário da juventude: imediatismo, pouco senso de historicidade, vontade de transgredir e preferência pela cultura do lazer. A renovada música cristã não ficou imune a essas mudanças e a adolescentização cultural também passa pelas suas formas de composição e divulgação. O gospel tem mirado preferencialmente o público jovem, alvo também da indústria do entretenimento midiático.

Os cantores gospel tendem a reconfigurar os hinos da tradição cristã de uma maneira que, supostamente, a juventude irá preferir, numa tendência de formatar um evangelismo digerível para as faixas etárias juvenis. Porém, essa releitura musical tem se pautado primordialmente por estilos do pop dançante. Nos círculos musicais evangélicos, a interpretação dos clássicos submeteu-se a retórica do grito, do ruído e da velocidade.

Afim de não perder o público jovem, os programas gospel de rádio e TV mimam-no com cantilenas pop para ouvir no som do carro. Além disso, as novíssimas canções (e alguns novos cantores) vêm e vão semelhantemente à fama transitória da indústria musical pop. Não há, também, resenhas e críticas em revistas ou sites que apontem excessos ou mercantilização, pois “tudo serve para evangelizar e salvaguardar o jovem crente do mundo”.

Não estou dizendo que os hinários não contenham algumas melodias esquecíveis e letras empostadas que não falam ao espírito moderno e muito menos quero dizer que o melhor da música cristã foi composto há 150 anos ou que não há lugar para letras simples e facilmente memorizáveis. Nenhum repertório geral está consolidado para sempre. Por outro lado, é bom refletirmos sobre os recentes critérios de elaboração musical que têm reduzido a música sacra a conceitos individualistas de gosto e têm transformado o fator inovação em uma banalizada estratégia de marketing.

Assim como a superficialidade poética tem substituído a densidade teológica e a teatralidade gestual tem se tornado uma marca pessoal do cantor evangélico, os esforços de comunicar-se com a juventude, se podem dar sentido e relevância aos conteúdos bíblicos tradicionais, em algumas situações têm se deixado modelar pelos estereótipos da indústria do pop adolescente.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vídeo - Eu sou o pecado

Fique longe da Zona Proibida

Na Revista Seleções, Jim Grant conta a história de um homem de negócios com excesso de peso que decidiu que estava na hora de perder uns bons quilos. Levava a sério sua dieta, chegando mesmo a mudar de rota para evitar a doceria favorita. 

Certa manhã, entretanto, ele apareceu no trabalho com um bolo gigante de chocolate. Os colegas de escritório começaram a zombar dele, mas ele permanecia impassível com seu sorriso. “Este é um bolo especial”, disse. “Acidentalmente, tive que passar em frente à doceria nesta manhã e ali, na vitrine, havia grande quantidade de bolos. Senti que não era tão acidental assim, e orei: ‘Senhor, se é de Tua vontade que eu compre um destes bolos de chocolate, que haja um lugar para estacionar em frente da porta da doceria’. Depois de oito voltas na quadra, apareceu o lugar.”

A tentação vem. Não importa se é um pedaço de bolo, ou alguma coisa que você não deve ter, algo que você não deve fazer, ou um lugar aonde não deve ir. O aviso é: “Fique longe da zona de perigo.” Paulo diz: “Fujam da imoralidade.” (1Co 6:18). Quer dizer, corra na direção contrária. Se você tem problemas com bebida alcoólica, não passe em frente ao bar.  Se gosta de dançar, não vá aonde possa escutar o som da “balada”. Em outras palavras, não fique nadando nem brincando ao redor da isca, muito menos olhando para ela.

Quão perto posso me aproximar do fogo e não me queimar? E se eu sair quando sentir cheiro de fumaça? A preocupação deve ser: Como posso ficar o mais longe possível do pecado?

O diabo pode dizer: “Tire uma folga espiritual neste fim de semana. Só hoje à noite. Só uma hora. Afinal, é só uma visita à zona proibida. Você é maduro e sabe que não vai ficar lá.”

Por ocasião do lançamento do filme A Paixão de Cristo, Mel Gibson esteve presente a uma grande concentração de pastores na cidade de Chicago. Perguntaram-lhe por que tinha colocado uma mulher com véu para representar o mal. “O mal toma a forma de beleza, é quase bonito... ele se disfarça e se mascara, mas se as antenas de vocês estiverem ligadas, vão identificá-lo.”

Pedro adverte: “Cuidado, há um gato predador pronto para saltar sobre a presa. Nada de cochilar!” Através do poder da graça de Deus, você experimentará vitória sobre a tentação.

Pr. José Maria Barbosa Filho

Jovem anuncia identidade de Jesus em toda a Bíblia



Jovem, de onze anos, da igreja Luterana, anuncia a identidade de Jesus Cristo em cada um dos livros da Bíblia.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Geração Fast Food

Fui convidado pra dar uma palestra sobre os jovens e a mídia. De vez em quando, alguém me convida pra coisas do tipo. Vou, em alguns casos, a contragosto. A razão é simples: desanima-me chegar com a ideia de que é preciso reflexão, estudo, leitura, diálogo, comunhão, oração, o "culto racional" sugerido por Paulo (Romanos 12:1), para a formação de conhecimento e posterior posicionamento, quando quase sempre o que a turma quer é fórmula pronta. E vem o bombardeio: Esse tipo de filme o cristão pode ver? Ficção é pecado? Isso pode? Isso não pode? E me diga sem rodeios, porque estou com uma pressa daquelas...

São os sintomas da geração fast food. O avanço da tecnologia e o acesso extraordinário à comunicação, que podem servir para o crescimento humano, acabam se tornando foco de ansiedade, especialmente pra juventude. Tudo tem que vir rápido e fácil, embalado e pra consumo instantâneo. Se a vida não for além do nissin miojo, já viu, tem depressão à vista. Vale pro sanduíche ali da esquina e vale pro estilo de vida também. Essa geração aprendeu a viver com pressa. E essa vida em banda larga periga chegar também na igreja, um espaço tradicionalmente dedicado à reflexão.

Acredito que o Cristianismo seja um porto seguro pra essa geração. Mas pra que isso aconteça, líderes cristãos precisam se desligar do canto de sereia da cultura pop. Não é fácil. Hoje em dia é praticamente impossível chamar a atenção da juventude cristã sem um videozinho, um gráfico maneiro, uma atitude forçadamente descolada. Sei disso. Trabalho com comunicação. E vejo que, pra falar com o jovem, o pastor tem que virar brother. Não que os jovens peçam isso. Mas na cabeça de muitos líderes, essa é a única linguagem que eles entendem.

Não é bem assim. Na Inglaterra, virou febre, no início desta década, a conversão de jovens ao Islamismo. Não se tem, ali, necessariamente, uma religião cool. Pelo contrário. Há privações, há compromissos rigidamente assumidos, há um calendário religioso intenso. Há, acima de tudo, orientação.

E orientação é tudo o que os jovens de hoje precisam. A constatação vem da pesquisa "Este jovem brasileiro", idealizada pelo psiquiatra Jairo Bauer, em parceria com o Portal Educacional. A conclusão do estudo é de que o jovem segue em busca do "prazer imediato, interesse próprio e consumismo". Receita capaz de preocupar autoridades ligadas à saúde pública, uma vez que resulta em morte de muitos jovens, por meio de acidentes, assassinatos e suicídios.

"Essa é uma geração perplexa, percebe-se que os jovens estão devendo algo", afirma o consultor Antônio Carlos Gomes da Costa, do Instituto Ayrton Senna. "A ausência de projetos de vida não deixa apenas um vazio, mas gera um projeto de morte; e aí vem toda essa adrenalina, essa busca do imediato, das sensações, da intensidade", completou, em entrevista ao Diário de Pernambuco, há dois anos.

É um dilema com duas situações distintas: ou se atém a projetos de fôlego, como a disseminação de literatura denominacional entre os jovens, e estímulo ao mundo das missões cristãs, ou então a vida se resume a juntar a galera pra uma pipoquinha junto com um filminho básico, não sem antes conferir no menu quais são os pecados da hora. E tudo, é claro, na velocidade de um download.

Heron Santana

Aplicativos de celular para os sete pecados capitais

Uma reportagem recente da CNN mostrou alguns aplicativos para celulares que ajudam as pessoas, e até estimulam, a cometer os sete pecados capitais. 

Na lista dos apps, há desde localizador de distribuidores de camisinhas, até programas que apagam mensagens de quem mantém um relacionamento extra conjugal.


1- Orgulho – Usuário do iPhone 4 ou do iPad 2 pode comprar por US$1,99 o app Everyday, lançado em março. Ele serve como um “molde” para o usuário tirar uma foto a cada dia na mesma posição, para ver como sua aparência vai evoluindo com o passar dos dias. Esse aplicativo foi criado por William Wilkinson e já foi comprado por mais de 600 mil pessoas.

2- Inveja – O Jealousy app tem um dispositivo para você medir o nível de inveja que sente por outras pessoas e também oferece serviços para casais como um teste de fidelidade. Esse app custa US$0,99.

3- Ganância – Os malucos por dinheiro podem treinar com o aplicativo Viaden Media’s Blackjack as melhores táticas para ganhar nos cassinos. Esse app para iPad, iPhone e iPod Touch possuem um simulador do jogo de cartas Blackjack (21). Outro aplicativo para quem gosta de jogatinas é o Texas Hold’em Poker, especial para quem não frequenta cassinos, mas quer ganhar dinheiro. Por cinco dólares, o jogador recebe fichas para jogar poker online. Você pode ganhar (ou perder) tudo nas “mesas virtuais”, contra o computador ou outras pessoas online.

4- Gula – Esses aplicativos tem mais a ver com quem bebe muito do que com pessoas que não resistem à comida. A primeira opção de app é o You the Man, que determina se a pessoa pode dirigir de volta para casa em segurança baseado na quantidade de bebida ingerida. Nesses casos o GPS pode indicar onde há um serviço de táxi por perto, ou localizar se há algum amigo por perto que possa lhe dar uma carona. Esse programa é gratuito e foi criado pelo Departamento de Trânsito de Nova York. A segunda opção é para quem bebe além da conta e pode acordar sem lembrar do que fez, do que tuitou e do que postou no Facebook, chamado de Last Night App. Esse programa permite ao usuário deletar automaticamente as mensagens postadas na noite anterior. Ele custa US$0,99.

5- Luxúria – Criado para pessoas que trocam SMS com outro ou outra que seja casado ou comprometido. O TigerText apaga automaticamente em um minuto ou em 30 dias as mensagens recebidas ou enviadas para essa pessoa. Para os jovens com vida sexual ativa, o Departamento de Saúde de Nova York criou um aplicativo gratuito para o usuário descobrir, através do GPS, onde há um posto de distribuição de camisinhas perto de onde ele está. Há versões para iPhone e Android.

6- Preguiça – Peel é um aplicativo gratuito ideal para quem tem preguiça de procurar na TV onde está passando seu programa favorito. Baseado em suas configurações pessoais, ele te indica o que assistir naquele horário. Também há opções de programas que transformam seu celular em controle remoto virtual, para você controlar quase todos os aparelhos eletrônicos da sua casa sem sair do sofá.

7- Ira – A EDB Media criou um “Controlador Pessoal de Acessos de Raiva”, o Personal Power Path Anger Management, aplicativo que custa US$19.99, e oferece um programa de seis semanas com vídeos, mensagens motivacionais diárias e apoio de uma rede de usuários para ajudar as pessoas que perdem o controle rapidamente.

Fonte: Pavablog

Mantenha Distância!!!














Ainda criança, os avisos nas traseiras de caminhões e ônibus me intrigavam. Sonhava ser motorista de ônibus, era um veículo que me fascinava. Queria mais era me aproximar, não me distanciar. Paciente, toda vez que eu repetia a pergunta, meu pai respondia: Devemos manter distância para evitar acidentes. Insatisfeito, eu fingia entender a resposta.

Quando escreveu à Timóteo, num certo trecho da sua segunda carta, no capítulo 3 de 1 a 5, Paulo deixou bem visível a placa para se manter uma segura distância de determinados tipos de pessoas: "Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."

Alguns anos atrás, logo cedo, pronto para sair de casa, o telefone tocou trazendo uma notícia que mudaria toda minha agenda naquele dia. Um dos meus sobrinhos tinha acabado de afundar o carro na traseira de um caminhão. Os bombeiros levaram quase meia hora serrando as ferragens para poder retirá-lo do carro. No hospital, médicos não deram nenhuma chance, aliás, deram apenas uma certeza: Se sair daqui, se sobreviver, será com seqüelas no cérebro, na memória e no corpo para o resto da vida. Toda família, amigos e igreja colocaram-se num intenso clamor. Contrariando todos os prognósticos, em uma semana ele teve alta, em dois meses recuperou toda memória, nenhum osso quebrou, hoje leva uma vida absolutamente normal. Mesmo já tendo passado tanto tempo, é difícil para mim, escrever sobre esta experiência sem me emocionar.

Um senhor, desconhecido de toda família, fez questão de ir até a casa do meu sobrinho para vê-lo recuperado, pois viu todo o trabalho de resgate feito pelos bombeiros. Depois de ver e abraçar meu sobrinho, ele disse: Você ressuscitou rapaz, foi um milagre, você nasceu de novo! Naquele dia eu estava na casa e testemunhei toda a emoção daquele senhor. Naquele dia todas as respostas e explicações do meu pai ficaram claras, devemos manter distância para evitarmos acidentes, em muitos casos acidentes mortais e irreparáveis.

A tragédia física na vida do meu sobrinho também fez aguçar minha percepção das tragédias espirituais que podem acontecer se não mantivermos a devida distância. A lista detalhada por Paulo a Timóteo parece ter sido escrita ontem. Dá a impressão que Paulo pegou as últimas pesquisas comportamentais, os últimos estudos sociológicos, se conectou aos canais mais antenados com nosso tempo, leu jornais, assistiu TV, respirou o clima nas corporações e partidos políticos, checou o que se anda fazendo nas noites, cruzou dados e informações e concluiu, pronto, esta é a lista.

Todas as características e comportamentos listados por Paulo se relacionam com a gente diariamente. Ao menor descuido podemos ser engolidos. Destes, disse o apóstolo, afasta-te! Sem dúvida, Paulo teve fortes razões para assim alertar a Timóteo. Ficar junto seria como aceitar as práticas das pessoas listadas por ele. Ficar junto seria como abrir mão da liberdade conquistada em Cristo para viver numa libertinagem escravizante. O afastar-se recomendado por Paulo aponta para se evitar o mínimo indício de comunhão com tais visões e filosofias. O afastar-se não significa fugir tão somente, também significa denunciar e confrontar, afinal, são tempos trabalhosos.

Enfim, regule os freios das suas ações, certifique-se que as luzes do farol que iluminam seus pensamentos não se queimaram. Ou seja, revista-se todo dia do Senhor e da força do Seu poder, então saia, vá a luta, encare o mundo, memorize a lista e não se esqueça: mantenha distância.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um tição tirado do fogo - Lições da Bíblia



Com a participação de Moisés Silva, Secretário e Líder de Mordomia Cristã da União Norte Brasileira e Acenilton Queiroz, Tesoureiro da Associação Amazonas – Roraima.

Todos nós, humanos habitantes da Terra, estamos envolvidos no grande conflito cósmico entre Deus e Satanás. Este conflito cósmico se iniciou no Céu, conforme Apocalipse 12:7 a 9, e se transferiu para o planeta Terra, a partir do momento em que Deus expulsou o anjo rebelado Lúcifer/Satanás para cá; e mais precisamente quando Deus criou Adão e Eva, os quais serviram de cobaias para as tentações de Satanás, o qual os venceu, levando toda a raça humana a se envolver neste conflito.

VESTES SUJAS – Vida em pecado. Pessoas pecadoras. Justiça própria do pecador.

VESTES LIMPAS – A Justiça perfeita de Cristo. Justificação pela fé em Jesus.

A lição desta semana focaliza o Grande Conflito Cósmico no período de tempo em que Israel voltou do cativeiro de 70 anos em Babilônia. O templo de Jerusalém precisava ser reconstruído e também a cidade. Também a vida religiosa e espiritual de cada israelita precisava ser reconstruída. Reavivamento e Reforma, eis a grande obra que precisava ser realizada em Israel nesse período. Vamos estudar o assunto.

Leia o comentário da lição aqui.

Culto ou Show?

O culto cristão hoje tem sofrido sérias transformações. Arrisco em dizer que são mudanças perigosas e, em alguns casos, até antibíblicas. Igrejas que tem procurado elaborar um tipo de culto-show para agradar e satisfazer o ego do auditório. Parece que a mentalidade hoje é dar o que as pessoas querem! Insistem em dizer que o povo precisa de um culto diferenciado e atrativo.

Com isso, as pessoas estão desesperadas em busca de satisfação pessoal nos cultos, do que qualquer outra coisa. A pregação da verdade, a reverência e o santo temor já foram, em algumas comunidades, abandonadas. E isso tudo me faz pensar como reagiria, por exemplo, o profeta Isaías [cf. Is 6] em nossos cultos contemporâneos prestados a Deus.

Será que Isaías encontraria nessas adorações extravagantes um senso de temor, assombro, reverência e admiração pela glória de Deus?

Robert L. Dickie escreveu certa vez:
"Vemos cultos de adoração sem qualquer reverência, temor, respeito ou admiração. Em muitas das nossas igrejas, já não existe uma exortação ao arrependimento, à santidade de vida, a levarmos nossa cruz, à abnegação ou a reconhecermos Cristo como nosso Senhor. Parece que muitos pastores têm medo de ofender as suas congregações e, por isso, pregam para agradar os ouvintes, em vez de pregarem para agradar a Deus. É aconselhável todos os pastores lembrarem as palavras do apóstolo Paulo, em Gálatas 1.10: ‘Procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo’."
E diz mais:
"Que aspecto da adoração produz esse senso de temor reverente e admiração? Não devemos esquecer que adorar a Deus significa aproximar-nos dEle e sentir a sua presença. É interessante notar que, ao conhecermos exemplos de pessoas que se aproximaram de Deus ou se acharam em sua presença, percebemos que a atitude delas era de temor, assombro e reverência. Nas Escrituras, as pessoas sobre quais lemos que estavam na presença de Deus nunca eram levianas, irreverentes ou apáticas. Quando a verdadeira adoração na sala do trono estiver acontecendo, haverá esse espírito de reverência e de santo temor da grandeza de Deus."
No entanto, o que se percebe em algumas reuniões evangélicas, são inovações superficiais e tolas substituindo a adoração a Cristo, e pessoas buscando para si mesmas a glória que somente ao Senhor é devida. A. W. Tozer em The Pursuit of God é incisivo sobre isso:
"Grande parte da igreja perdeu completamente a arte da adoração e no seu lugar surgiu aquela coisa estranha e alheia chamada o ‘programa’. Esta palavra foi emprestada do teatro e aplicada com uma sabedoria lastimável ao tipo de culto público que agora é aceito como adoração entre nós."
Tozer tem razão. Os cultos repletos de inovações e atrações espetaculares têm desviado a nossa atenção do culto genuinamente cristão. Lamentavelmente, as pessoas hoje já não estão mais interessadas em contemplar a glória e a beleza de Cristo, e ouvir a pregação e a verdade do evangelho das Escrituras. O que querem são emoções vazias e superficiais, anestésicos para os seus problemas cotidianos.

Creio que precisamos de forma genuinamente bíblica, nos voltar para o culto que arranca o orgulho do nosso coração e nos constrange a dizer: ai de mim, pecador! Assombrar-nos pela presença poderosa de Deus com um santo temor reverente e profunda admiração pela Sua glória e livre graça soberana!

Portanto, que a igreja de Cristo em nossos dias, se volte de fato para o genuíno culto cristão encontrado nas Escrituras. Certificando-nos se o nosso culto a Deus na terra, tem refletido o exemplo e a direção da adoração celestial.