terça-feira, 31 de março de 2015

Professor e palestrante adventista morre após ser espancado em SC


O corpo de Diego do Carmo Berro, 32 anos, será levado nesta terça-feira para Bauru (SP), cidade natal dele, onde será sepultado. O professor morreu após ser espancado nesta madrugada em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. 

Conforme a Polícia Militar, ele teria se envolvido em uma briga com dois jovens presos em flagrante. Os suspeitos da agressão, de 21 e 23 anos, tentaram fugir do local quando avistaram os policiais, mas acabaram presos. O jovem de 21 anos tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, ameaça e injúria. O outro suspeito não tinha antecedentes. (G1 - Vídeo flagra briga)

Conforme informações da PM, Diego foi golpeado diversas vezes com socos e chutes na cabeça. Ele chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no caminho para o Hospital Ruth Cardoso.

O professor tinha se mudado para Camboriú há cerca de um ano para ficar mais próximo do filho de 10 anos, que mora com a mãe em Balneário. Berro lecionava Marketing e Negociação em uma pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Campinas (SP), e ministrava palestras sobre vendas.

Adventista, Berro costumava frequentar uma igreja em Camboriú. O pastor Antônio Mendes, que o conhecia há mais de 12 anos, diz que o professor sempre foi uma boa pessoa, era extrovertido e muito focado na carreira:

"Ele viajava o mundo dando palestras e agora estava com as malas prontas para dar aula na FGV. Hoje viajaria para São Paulo. Não entendo o que aconteceu. Ele nunca foi de brigar, era tranquilo, não tinha inimigos aqui."

O caso será investigado pela delegada Daniela Souza, da delegacia da Comarca de Balneário Camboriú. O delegado Márcio Colatto, que teve acesso aos autos, afirmou nesta terça-feira pela manhã que as circunstâncias do crimes estão sendo apuradas, e informou que a polícia já teria solicitado as imagens de comércios e do posto próximo ao local onde o homem foi morto.

Com informações de Diário Catarinense | G1

O cristão deve presentear com Ovos de Páscoa?


Em Filipenses 4:5 recebemos o seguinte conselho: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Paulo diz que Jesus está voltando e que uma das maneiras de testemunharmos às outras pessoas sobre Ele é sendo moderados em tudo o que fazemos. Por isso, acredito que esse versículo precisa ser levado em conta nesse tipo de resposta que pretendo dar no artigo.

Sabemos que os ovos de chocolate são usados para sustentar a máquina capitalista. Todavia, não acredito que isso seja um bom argumento para proibirmos uma simples manifestação de apreço por um filho ou amigo. Afinal, o capitalismo também é sustentado com os computadores e roupas que compramos – e com uma infinidade de outros produtos dos quais fazemos uso. Portanto, deixamos de lado esse argumento.

Também há a questão do cuidado com nossa saúde, que não deve ser passada por alto. Nossa alimentação precisa ser saudável e precisamos nos esforçar para atingirmos essa meta, pois, através de nossa alimentação Deus é glorificado (1Co 10:31). Além disso, com um corpo e uma mente saudável podemos nos comunicar melhor com o Espírito Santo.

O ideal é que nenhum de nós coma qualquer tipo de doce, porém, nem todos têm a mesma facilidade para tomar tal decisão. Por isso, precisamos ter paciência com as pessoas que estão no processo de crescimento. Cada um deve decidir por si quando será o tempo ideal para não comer doce algum.

Alguns farão total abstinência, enquanto que outros usarão doces (incluindo chocolates) em pouca quantidade. Os dois grupos precisam ser respeitados. Afinal, o cristão tem que olhar para a sua própria vida e não para o prato dos outros.

Certo é que, depois de receber algumas manifestações sobre o assunto cheguei à conclusão de que faz menos mal dar um presentinho de páscoa do que encher a boca de críticas e despejar tudo nos outros…

Se Jesus Cristo for o primeiro em nossas vidas, aprenderemos a ser tolerantes com os demais e moderados em nossas opiniões. Encontraremos o equilíbrio necessário para vivermos o cristianismo sem desanimar os outros com atitudes extremistas que não levam a nada.

Desse modo, mesmo que o sacrifício de Cristo por nós deva ser lembrado todos os dias, não deixe a Páscoa passar em branco. Poderá usar esse momento para falar ao coração das pessoas que o personagem central do período pascal é o Salvador. Esse é um momento do ano em que todos estão mais sensíveis (assim como no Natal) e não deveríamos perder a oportunidade.

Também não diga aos seus filhos que ganhar um ovinho de páscoa “é algo pagão”. Respeite a sensibilidade das crianças e ensine-as a viver com moderação em tudo aquilo que fazem, para que na fase adulta reflitam melhor o caráter de Deus.

E, não se esqueça de ensinar às crianças que a melhor maneira de celebrarmos a páscoa é participarmos da Santa Ceia (Jo 13; 1Co 11:17-34), como estabelecida pelo Senhor: com a presença do pão sem fermento (símbolo do corpo de Cristo sem pecado), do vinho sem álcool (símbolo do perfeito sangue de Cristo derramado na cruz) e do Lava-pés (símbolo de humildade e de reconhecimento do valor de nosso irmão na fé).

Fale a elas que, quando tiverem idade suficiente para compreenderem melhor o que Jesus fez por cada ser humano, poderão participar da Ceia, até o dia em que Jesus voltará para nos buscar e levar-nos para o lar eterno que Deus preparou para aqueles que O amam:

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1Co 11:26)

31 de março - 10 razões para não ter saudades da ditadura militar


Em 31 de março de 1964, os militares deram um golpe de estado depondo o então presidente João Goulart. De 1964 a 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais negros de sua histria. A democracia foi abolida, o estado de direito deixou de existir. 

Segue abaixo, 10 razões para não ter saudades dos tempos da ditadura:

1. Tortura e ausência de direitos humanos
As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.

Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.

"As restrições às liberdades e à participação política reduziram a capacidade cidadã de atuar na esfera pública e empobreceram a circulação de ideias no país", diz o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque. 

Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime. 

"Os agentes da ditadura perpetraram crimes contra a humanidade --tortura, estupro, assassinato, desaparecimento-- que vitimaram opositores do regime e implantaram um clima de terror que marcou profundamente a geração que viveu o período mais duro do regime militar", afirma. 

Para Roque, o Brasil ainda convive com um legado de "violência e impunidade" deixado pela militarização. "Isso persiste em algumas esferas do Estado, muito especialmente nos campos da justiça e da segurança pública, onde tortura e execuções ainda fazem parte dos problemas graves que enfrentamos", complementa.

2. Censura e ataque à imprensa
Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa. 

Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação --cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o." 

Não são raras histórias de jornalistas que viveram problemas no período. "Numa visita do presidente (Ernesto) Geisel a Alagoas, achamos de colocar as manchetes no jornalismo da TV: 'Geisel chega a Maceió; Ratos invadem a Pajuçara'. Telefonaram da polícia para o Pedro Collor [então diretor do grupo] e ele nos chamou na sala dele e tivemos que engolir o afastamento do jornalista Joaquim Alves, que havia feito a matéria dos ratos", conta o jornalista Iremar Marinho, citando que as redações eram visitadas quase que diariamente por policiais federais. 

Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa. Ela previa multas pesadas e até fechamento de veículos e prisão para os profissionais. A lei só foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009. 

Muitos jornalistas sofreram processos com base na lei mesmo após a redemocratização. "Fui processado em 1999 porque publiquei declaração de Fulano contra Beltrano. A Lei de Imprensa da Ditadura permitia isso: punir o mensageiro, que é o jornalista", conta o jornalista e blogueiro do UOL, Mário Magalhães. 

3. Amazônia e índios sob risco 
No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.

"Ribeirinhos, índios e quilombolas foram duramente reprimidos tanto ou mais que os moradores das grandes cidades", diz a jornalista paraense e pesquisadora do tema, Helena Palmquist.

A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.

A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 --que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174. Nove aldeias desse povo desapareceram e há relatos de que pelo menos uma foi bombardeada com gás letal por homens do Exército", afirma.

4. Baixa representação política e sindical
Um dos primeiros direitos outorgados aos militares na ditadura foi a possibilidade do governo suspender os direitos políticos do cidadão. Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.

O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. A oposição ficou muito mal acomodada, e as forças tiveram que conviver com grandes contradições", diz o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, Michael Zaidan.

As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. 

"Existiam as leis trabalhistas, mas para que elas sejam cumpridas, com os reajustes, é absolutamente necessário que os sindicatos judicializem, intervenham para que os patrões respeitem. Essas liberdades foram reprimidas à época. Os sindicatos eram compostos mais por agentes do governo que trabalhadores", lembra Zaidan.

5. Saúde pública fragilizada
Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. 

"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas.

"Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.

Em 1976, quase 98% das internações eram feitas em hospitais privados. Além disso, o modelo hospitalar adotado fez com a que a assistência primária fosse relegada a um segundo plano. Não existiam planos de saúde, e o saneamento básico chegava a poucas localidades. "As doenças infectocontagiosas, como tuberculose, eram fonte de constante preocupação dos médicos", afirma Lins. 

Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), "entre 1965/1970 reduz-se significativamente a velocidade da queda [da mortalidade infantil], refletindo, por certo, a crise social econômica vivenciada pelo país". 

6. Linha dura na educação 
A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida. 

As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.

Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."

Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.

7. Corrupção e falta de transparência 
No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.

"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis. 

Reis afirma que, ao contrário dos anos de chumbo, hoje existem órgãos fiscalizatórios, imprensa e oposição livres e maior publicidade dos casos. "Estamos muito melhor agora, pois podemos reagir", diz.

Outro ponto sempre questionado no período de ditadura foram os recursos investidos em obras de grande porte, cujos gastos eram mantidos em sigilo. 

"Obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço, por exemplo, foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o montante desviado", disse Reis. "Durante a ditadura, a corrupção não foi uma política de governo, mas de Estado, uma vez que seu principal escopo foi a defesa de interesses econômicos de grupos particulares."

8. Nordeste mais pobre e migração
A consolidação do Nordeste como região mais pobre do país teve grande participação do governo do militares. "Nenhuma região mudou tanto a economia como o Nordeste", diz o doutor em economia regional Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas. 

Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles

O crescimento urbano registrado teve como efeito colateral a migração desregulada. "O modelo urbano-industrial reduziu as atividades agropecuárias, que eram determinantes na riqueza regional, com 41% do PIB, para apenas 14% do total em 1990", diz Péricles. 

Enquanto o campo era relegado, as atividades urbanas saltaram, na área industrial, de 12% para 28% e, na área do comércio e serviços, de 47% para 58%. 

"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles. 

9. Desigualdade: "milagre brasileiro"
"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar. Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele.

A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.

Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.

Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo --que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960-- perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960", acrescenta Péricles. 

"As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", explica o economista. 

10. Precarização do trabalho
Apesar de viver o "milagre brasileiro", a ditadura trouxe defasagem aos salários dos trabalhadores. "Nossa última ditadura cívico-militar foi, em certo ponto, economicamente exitosa porque permitiu a asfixia ao trabalho e, por consequência, a taxa salarial média", diz o doutor em ciências sociais e blogueiro do UOL, Leonardo Sakamoto.

Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir à Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados", explica Sakamoto.

"Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", diz Sakamoto, que cita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".

Com informações de UOL

segunda-feira, 30 de março de 2015

O Longo Silêncio no Fim dos Tempos


No fim dos tempos, bilhões de pessoas estavam espalhadas numa grande planície perante o trono de Deus. A maioria fugia da luz brilhante que se lhes apresentava pela frente. Mas alguns falavam animadamente – não com vergonha abjeta, mas com beligerância. 

“Pode Deus julgar-nos?” Como pode Ele saber acerca do sofrimento?” – perguntou uma impertinente jovem de cabelos negros. Ela rasgou a manga da blusa e mostrou um número que lhe fora tatuado num acampamento de concentração nazista. “Nós suportamos terror..., espancamentos..., tortura..., morte!”

Em outro grupo, um rapaz negro abaixou o colarinho. “E que dizer disto?” – exigiu ele, mostrando uma horrível queimadura de corda. “Linchado... pelo único crime de ser preto!” 

Em outra multidão, havia uma colegial grávida, de olhos malcriados. “Por que devo sofrer?” – murmurou ela. “Não foi culpa minha.” 

Por toda a planície havia centenas de grupos como esses. Cada um deles tinha uma reclamação contra Deus por causa do mal e do sofrimento que Ele havia permitido no Seu mundo. Quão feliz era Deus por viver no Céu onde tudo era doçura e luz, onde não havia choro nem medo, nem fome nem ódio. “Que sabia Deus acerca de tudo o que o homem foi forçado a suportar neste mundo? Deus leva uma vida muito protegida”, diziam. 

De modo que cada um desses grupos enviou seu líder, escolhido por ter sido o que mais sofreu. Um judeu, um negro, uma pessoa de Hiroshima, um artrítico horrivelmente deformado, uma criança talidomídica. No centro da planície tomaram conselho uns com os outros. Finalmente, estavam prontos para apresentar seu caso. 

Antes que pudesse qualificar-Se para ser juiz deles, Deus deve suportar o que suportaram. 

A decisão deles foi que Deus devia ser sentenciado a viver na Terra – como homem! 

“Que Ele nasça judeu. Que haja dúvida acerca da legitimidade de Seu nascimento. Seja dado a Ele um trabalho tão difícil que, ao tentar realizá-lo, até mesmo Sua família pensará que Ele está louco. Que Ele seja traído por Seus amigos mais íntimos. Que enfrente acusações falsas, seja julgado por um júri preconceituoso, e condenado por um juiz covarde. Que seja torturado. Finalmente, que Ele conheça o terrível sentimento de estar sozinho. Então, que morra. Que Ele morra de tal forma que não haja dúvida de que tenha morrido. Que haja uma grande multidão de testemunhas que o comprove.” 

E quando o último acabou de pronunciar a sentença, houve um longo silêncio. 

Ninguém proferiu palavra. Ninguém se moveu. Pois, de súbito, todos sabiam que Deus já havia cumprido Sua sentença. 

Extraído do livro “A Cruz de Cristo” de John Stott

A menina síria que se rendeu ao confundir câmera fotográfica com arma


Quando ainda menina, lia muito Drummond. Achava um exagero ele dizer que chegaria um tempo de absoluta depuração, em que “(…) os olhos não choram./E as mãos tecem apenas o rude trabalho./E o coração está seco.” Mas hoje eu vi no noticiário uma cena muito peculiar, e a verdade do poema me veio à alma, imediatamente. Um fotógrafo, ao tentar retratar a vida das crianças sírias, conseguiu captar não a frieza deste mundo, mas já a sua consequência. Ele enquadra a criança em sua lente e essa levanta os braços, rendida, pensando ser uma arma.

Deus! Que mundo é este, onde a inocência caminha de mãos levantadas e a alma do mundo não sangra, e os olhos dos homens não choram, e a dor já não nos pode chocar? Que mundo é este cujos avanços tecnológicos não encontram eco na evolução moral dos indivíduos e onde só o que conta são os cifrões?

Um mundo cujo colorido já não é convidativo aos olhos. Onde a beleza é preterida. Onde a pureza dos pequeninos ainda é roubada e banhada do sangue de seus pares, de seus pais e, não raro, do seu próprio sangue. Um mundo cujas crianças já têm a esperança prematuramente envelhecida pela dor que transborda dos noticiários e que não raro floresce ao seu lado. Um mundo em que, a cada dia, o homem teme mais e mais o próprio homem. [...]

Que esta criança que hoje vi de mãos levantadas por confundir a câmera com uma arma possa ainda, é o que utopicamente desejo, levantar novamente as suas mãos, mas não por medo. Que ela ainda possa, na pontinha dos pés, elevar os seus braços para brincar com as estrelas.


Nota: Jesus, quando esteve aqui na terra, disse para Seus discípulos que viveríamos tempos difíceis nos últimos dias da história deste mundo. Ele já visualizava tudo que temos acompanhado nos noticiários. E, justamente por nos amar tanto, deixou uma grande quantidade de textos reveladores sobre o futuro, textos que apresentam o caminho da esperança para os dias em que vivemos.

“E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” Mateus 24: 12 e 13.

“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33.

“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” Mateus 24: 35.

“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” Mateus 16:27.

É mais do que hora de nos apegarmos a estas promessas bíblicas sobre um futuro cheio de esperança para nós e nossos filhos.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Em que erramos ao ter medo de avião?


A queda do Airbus 320, da companhia Germanwings, do grupo Lufhtansa com 150 pessoas a bordo nesta terça-feira, nos Alpes franceses, nos faz refletir sobre como podemos superar o medo que temos de avião e outras fobias que enfrentamos em nossas vidas.

Em que erramos ao ter medo de avião?

1) Não confiamos na providência de Deus

Ao pensarmos que as circunstâncias em que entramos são decididas sem o controle supremo de Deus sobre elas, passamos a desconfiar dos decretos divinos para nossa vida. Acontece que Deus está no controle daquelas decisões que desejamos muito e nos trazem crescimento. E também está no controle de situações que trazem tristeza e desconforto. Se sua passagem foi marcada para amanhã, ela foi marcada porque Deus assim o quis. Se nem um cabelo se solta da nossa cabeça sem que ele permita, é certo que a cadeira onde você se sentará por algumas horas também está reservada para você.

Tememos o avião porque esquecemos que Deus está no controle de tudo. Pensamos que estamos aos cuidados do piloto, do controlador, da torre, das máquinas, do clima, do acaso ou até dos pássaros que podem cruzar o caminho da aeronave. Problemas em avião dependem de muitos fatores, que formam uma probabilidade quase mínima de algo dar errado. Ainda assim, confiamos mais nesses fatores que na onipotência de nosso Deus, tão firme e certa.

2) Não confiamos na bondade de Deus

Talvez você creia na soberania de Deus e tenha plena convicção de que seus decretos se cumprem. Você concorda plenamente que nada foge do controle de um Deus que tudo vê, tudo pode e tudo sabe, e que não está ausente, envolvendo-se em tudo. Eu creio nisso como você, mas isso não me dá tanta segurança às vezes. Por quê? Porque sabemos que Deus decreta tanto coisas agradáveis quanto coisas desagradáveis para nossas vidas (assim como coisas que consideramos irrelevantes). Isso significa que ele pode decretar tanto o pouso quanto a queda de um vôo. E essa verdade, ao invés de nos trazer segurança, traz medo.

Escolhi as palavras “desagradáveis” e “agradáveis” lá em cima propositadamente. Meu impulso inicial era escrever “coisas boas” e “coisas ruins”, mas a verdade é que nosso Pai sempre nos dá coisas boas. Jesus nos diz que mesmo um homem pecador presenteia seu filho com um peixe, quando este lhe pede (Lc 11.11-13). Se um filho caído de Adão pode realizar esse ato proveitoso, quanto mais aquele que é o Único Bom. Deus não responde a nossos pedidos com algo pior do que foi requerido. Ele dá o melhor, o que é bom para os que o amam. Isso não quer dizer que teremos um voo agradável. Quer dizer que, em última análise, teremos o que é bom – aquilo que vem de Deus. Nosso problema é que não cremos nisso e passamos a temer que o Senhor tenha desejado o pior para nós.

3) Demonstramos amor à própria vida

Qual a maior razão para temermos um vôo? Nossa vida. Tememos perdê-la e encerrar todos os nossos relacionamentos, perder nossas conquistas e não alcançar nossos sonhos. O que temos aqui é valioso demais para desaparecer assim – em um piscar de olhos. Ainda somos muito jovens, ainda não temos o que queremos, precisamos de mais tempo com aqueles que amamos. Só não precisamos nos encontrar tão rápido com Jesus!

Veja: querer dar assistência a seus parentes e amigos próximos, ver os filhos nascerem e/ou se casarem ou mesmo se casar (caso você seja solteiro) são planos bons e agradáveis. Se você não os tem, recomendo que repense suas prioridades. Mas, eles nunca devem se tornar nossa maior preocupação a ponto de pecarmos por não desejar um encontro com o Salvador. Não seria o medo de perder a vida em um voo apenas um sintoma de um amor maior pela vida nessa terra, onde existem tesouros queridos? Se esse é o caso, lembre-se de que, por mais valiosos que sejam, são tesouros menores que a presença de nosso Redentor. Afinal, o que procuraremos no céu?

4) Demonstramos falta de gratidão

Nos dias anteriores ao voo, tenho certeza que muitos passam mais tempo pensando na viagem em si do que no prazer que ela possa nos proporcionar depois. Nos preocupamos mais com turbulências, panes e despressurização que na alegria com passeios, descanso e tempo de qualidade. Além disso, em outras oportunidades, desejamos que acontecesse um imprevisto que nos impedisse de pegar o avião. Aquilo que é uma bênção torna-se um fardo, e perdemos a habilidade de reconhecer a boa dádiva que Deus nos entrega. Não está aqui uma raiz do pecado? Rejeitar presentes de nosso Pai ou considerá-los algo inconveniente pode ser um grande mal.

Se não tivermos o auxílio do Espírito de Deus, nosso coração continuará incrédulo e desconfiado, ingrato e egoísta. E se ele não for alertado disso, não procuraremos Aquele que pode nos ajudar a vencer nossos medos. Ele, que cheio de lágrimas já se viu diante de uma morte bem mais dolorosa e vergonhosa, nos ajudará.

Adaptação de artigo escrito por Josaías Jr. - Reforma 21

quinta-feira, 26 de março de 2015

Lanchonete Pizza Hut transformada em Centro de Influência Adventista


O endereço é o mesmo, mas o cardápio mudou. Além de saladas, o menu agora traz opções de sanduíches com ingredientes como tofu grelhado, berinjela marinada, pimentão, alface, tomate e molho de manjericão. Boa parte da matéria-prima é de origem orgânica e cultivada por agricultores locais. A mudança aconteceu quando uma igreja adventista na cidade de Lewiston, nos Estados Unidos, transformou uma lanchonete da rede de fast food Pizza Hut em centro comunitário. Além de servir comida saudável, o ambiente funciona como um espaço para diversas oficinas gratuitas na área de saúde e cultos no segundo sábado do mês.

A iniciativa chamou a atenção de Avery Yale Kamila, colunista do site Portland Press Herald. Depois de uma visita com a família ao estabelecimento conhecido como The Ark (A Arca), ela publicou um texto a respeito do projeto. “Para os vegetarianos como eu, o local oferece um menu de boas-vindas à base de plantas em um local improvável”, disse no artigo divulgado no site.

O almoço é servido todos os dias, exceto aos sábados, conforme os princípios bíblicos seguidos pelos adventistas. Após o meio-dia, as mesas e cadeiras são reorganizadas para um “mix” de eventos públicos gratuitos, incluindo aulas de culinária e oficinas de saúde. Médicos e outros profissionais do Central Maine Medical Center e do Parkview Adventist Medical Center ajudam a realizar workshops regularmente.

“Com exceção do diretor e do chef de cozinha, o projeto é executado por voluntários”, observa Avery. Muitos deles vêm de igrejas adventistas localizadas em cidades próximas (Auburn, Topsham, Brunswick e Freeport). Outros são membros da própria comunidade que se beneficiaram com a comida e programas oferecidos pelo The Ark.

O projeto foi idealizado pelo casal Rick e Jane Kuntz. “Jesus passou mais tempo curando do que pregando”, justificou Rick ao ser entrevistado pela colunista. “Como um estudante ávido da Bíblia por mais de 40 anos, eu descobri que Deus nos criou com um pacote completo, que envolve a parte física, emocional e espiritual. Assim, servimos alimentos vegetais e integrais para o físico, e oferecemos aulas à noite para instruir as pessoas no aspecto mental, emocional e espiritual”, frisa. “Ele disse que os alimentos da The Ark são veganos porque os alimentos à base de plantas são melhores para o nosso corpo e para o planeta. Tanto ele como sua esposa são vegetarianos por mais de 30 anos”, conta Avery.

Ao longo de quase dois anos de existência da iniciativa, já foram organizados vários cursos. Para os próximos meses, está previsto um ciclo de palestras que será feito por profissionais da saúde com o intuito de mostrar como reverter o diabetes utilizando uma dieta com base em vegetais. 

Fonte: Revista Adventista / Com informações do site Portland Press Herald

A história do casal que deu o primeiro beijo no altar


Este casal conta uma história difícil de encontrar hoje em dia. Esses dois jovens cristãos resolveram aguardar o casamento para o contato físico total, até mesmo o beijo na boca.

Assista Amanda e Leo contando sua própria história neste vídeo com todos os detalhes. Eles mostram como foi desde o início, e o que era prioridade para eles. Eles aguardaram o casamento para qualquer contato físico, conforme sua crença religiosa. E após 1 ano e 3 meses de namoro, quando ouviram a famosa frase "Agora o noivo pode beijar a noiva", eles deram o beijo tão esperado!

“Havia uma esperança de que nesse mundo ainda existisse um relacionamento puro e que durasse para sempre..” “O pra sempre realmente existia!”

Assista e se emocione!

Haverá sexo e casamento na Nova Terra? Por C. S. Lewis e Ellen White


A letra e o espírito das Escrituras, e de todo o cristianismo, nos proíbem de supor que a vida na nova criação será sexuada; e isso reduz nossa imaginação a duas alternativas embaraçosas: corpos dificilmente reconhecíveis como humanos, ou um jejum perpétuo.

Com relação ao jejum, penso que nossas atuais perspectivas sejam como as de uma criança que, se lhe contam que o ato sexual representa o mais elevado prazer físico, pergunta prontamente se é possível comer chocolate ao mesmo tempo.

Ao receber uma resposta negativa, quem sabe ela passe a associar a sexualidade basicamente à ausência de chocolate. Seria inútil tentar lhe explicar que, em seu êxtase sexual, os amantes não estão interessados em chocolate, pois têm algo melhor em que pensar.

O menino conhece bem o chocolate, mas nada de positivo que possa excluí-lo. A nossa situação é a mesma. Conhecemos a vida sexual; não conhecemos, exceto por vislumbres, aquilo que, no céu, não deixará espaço para ela. Assim, onde a plenitude nos aguarda, antecipamos o jejum.

Negar que a vida sexual, como a entendemos agora, possa fazer parte da bem-aventurança final, não é necessariamente supor que a distinção entre os sexos irá desaparecer. Supõe-se que tudo que não for mais necessário para propósitos biológicos talvez sobreviva por seu esplendor.

A sexualidade é o instrumento tanto da virgindade como da virtude conjugal; nem homens, nem mulheres terão de lançar fora as armas que vinham empregando com sucesso.

Só os derrotados e fugitivos têm de lançar fora as suas espadas. Os vitoriosos desembainham as suas e as mantêm erguidas.

“Além-do-sexual” seria um termo melhor do que “assexuada” para a vida no céu.


Os remidos não casarão e não se darão em casamento porque o Senhor também o revelou à Sua serva Ellen G. White:

"Homens há hoje que expressam a crença de que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; os que creem nas Escrituras, porém, não podem admitir tais doutrinas. A doutrina de que nascerão filhos na Nova Terra não constitui parte da “firme palavra da profecia” (2Pe 1:19). As palavras de Cristo são demasiado claras para serem mal compreendidas. Elas esclarecem de uma vez por todas a questão dos casamentos e nascimentos na Nova Terra. Nenhum dos que forem despertados da morte, nem dos que forem trasladados sem ver a morte, casará ou será dado em casamento. Eles serão como os anjos de Deus, membros da família real." Medicina e salvação, 99-100.

Há uma outra declaração de Ellen G. White que contribui para esclarecer a origem das crenças referentes a casamento na nova terra. Em carta endereçada a determinado irmão ela afirmou:

"O inimigo ganha muito quando consegue levar a imaginação de um dos escolhidos servos de Jeová a demorar o pensamento nas possibilidades de associação, no mundo por vir, com uma mulher a quem ama, e ali criar família. Não precisamos desses quadros aprazíveis. Todos esses pontos de vista se originam da mente do tentador. Temos a clara afirmação de Cristo de que no mundo vindouro os redimidos “não se casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lc 20:35 e 36). Foi-me apresentado o fato de que as fábulas espirituais estão levando cativos a muitos. Tua mente é sensual e, a menos que venha uma mudança, isso se demonstrará tua ruína. A todos os que condescendem com fantasias profanas, desejo dizer: Parai por amor de Cristo, parai exatamente onde estais. Estais em terreno proibido. Arrependei-vos, eu vos rogo, e convertei-vos." Carta 231, 1903. 

Desse modo, pode-se perceber que os ensinos relacionados com a realização de casamentos, relações sexuais e procriação a terem lugar na nova terra têm sua origem e inspiração com Satanás, o inimigo de Deus.

Como bem se pode constatar, não haverá relacionamento conjugal na vida pós-ressurreição, no sentido de relações íntimas e procriação. Por outro lado, haverá convivência familiar. Em carta escrita a um irmão que perdera sua esposa e ficara só para cuidar dos seus filhos, Ellen White afirmou:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes. Com muito amor e simpatia." Carta 143, 1903.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Jean Wyllys apresenta projeto para legalizar o aborto - Posição da Igreja Adventista


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou nesta terça-feira o projeto de lei 882/2015, que trata da legalização do aborto. O texto determina que a interrupção da gravidez poderá ser realizada nas doze primeiras semanas, tanto pelo SUS quanto pela rede privada. Após a 12º semana, há outros casos previstos, como em situações de violência sexual ou de riscos à gestante ou ao bebê, desde que comprovados clinicamente.

"A interrupção voluntária da gravidez não deve ser tratada como um instrumento de controle de natalidade, mas um direito da mulher a decidir sobre seu corpo. E sua legalização deve ser encarada como uma decisão política de acabar com a morte de milhares de mulheres pobres que recorrem a cada ano ao aborto clandestino pela omissão do Estado" – defendeu Wyllys.

O texto do projeto garante que o médico tem o direito de se recusar a realizar o procedimento abortivo se a prática for contrária à sua consciência. Entretanto, o profissional não pode ser recusar caso haja risco para a mulher ou um contexto de urgência. (O Globo)

Posição da Igreja Adventista quanto ao aborto

Os adventistas desejam lidar com a questão do aborto de formas que revelem fé em Deus como Criador e Mantenedor de toda a vida e de maneiras que reflitam a responsabilidade e a liberdade cristãs. Embora haja diferença de pensamento sobre o aborto entre os adventistas, o texto abaixo representa uma tentativa de prover orientações quanto a uma série de princípios e temas. As orientações estão fundamentadas nos amplos princípios bíblicos, apresentados para estudo no fim deste documento.

1. O ideal de Deus para os seres humanos atesta a santidade da vida humana, criada à imagem de Deus, e exige o respeito pela vida pré-natal. Contudo, as decisões sobre a vida devem ser feitas no contexto de um mundo caído. O aborto nunca é um ato de pequenas consequências morais. Assim, a vida pré-natal nunca deve ser irrefletidamente destruída. O aborto somente deveria ser praticado por motivos muito sérios.

2. O aborto é um dos trágicos dilemas da degradação humana. As atitudes condenatórias são impróprias para os que aceitaram o evangelho. Os cristãos são comissionados a se tornar uma comunidade de fé amorosa e carinhosa, auxiliando as pessoas em crise ao considerarem as alternativas.

3. De forma prática e tangível, a igreja, como uma comunidade de apoio, deve expressar seu compromisso de valorizar a vida humana. Isso deve incluir:

a. O fortalecimento do relacionamento familiar.
b. Instrução de ambos os sexos quanto aos princípios cristãos da sexualidade humana.
c. Ênfase na responsabilidade do homem e da mulher no planejamento familiar.
d. Apelo a ambos para que sejam responsáveis pelas consequências dos comportamentos incoerentes com os princípios cristãos.
e. Criação de um clima seguro para o desenvolvimento de discussões sobre as questões morais associadas ao aborto.
f. Apoio e assistência a mulheres que decidiram prosseguir com uma gravidez problemática.
g. Incentivo e ajuda para que o pai participe com responsabilidade na tarefa de cuidar de seus filhos.

A igreja deve também se comprometer a mitigar os lamentáveis fatores sociais, econômicos e psicológicos que possam levar ao aborto e a cuidar de forma redentiva dos que sofrem as consequências de decisões individuais nessa área.

4. A igreja não deve servir como consciência para os indivíduos; contudo, ela deve oferecer orientação moral. O aborto por motivo de controle natalício, escolha do sexo ou conveniência não é aprovado pela igreja. Contudo, as mulheres, às vezes, podem se deparar com circunstâncias excepcionais que apresentam graves dilemas morais ou médicos, como: ameaça significativa à vida da mulher gestante, sérios riscos à sua saúde, defeitos congênitos graves cuidadosamente diagnosticados no feto e gravidez resultante de estupro ou incesto. A decisão final quanto a interromper ou não a gravidez deve ser feita pela mulher grávida após e devido aconselhamento. Ela deve ser auxiliada em sua decisão por meio de informação precisa, princípios bíblicos e a orientação do Espírito Santo. Por outro lado, essa decisão é mais bem tomada dentro de um contexto saudável de relacionamento familiar.

5. Os cristãos reconhecem que sua primeira e principal responsabilidade é para com Deus. Buscam o equilíbrio entre o exercício da liberdade individual e sua responsabilidade para com a comunidade da fé, a sociedade como um todo e suas leis. Eles fazem sua escolha em conformidade com a Escritura e as leis de Deus em vez de com as normas da sociedade. Assim, qualquer tentativa de obrigar as mulheres, quer a manter ou a interromper a gravidez, deve ser rejeitada como violação à liberdade pessoal.

6. As instituições da igreja devem receber orientações para desenvolver suas próprias normas institucionais em harmonia com este documento. Pessoas que tenham objeções éticas ou religiosas ao aborto não deveriam ser solicitadas a participar na realização do mesmo.

7. Os membros da igreja devem ser incentivados a participar no desenvolvimento das considerações de suas responsabilidades morais com respeito ao aborto à luz do ensino das Escrituras.

Princípios para uma visão cristã da vida

Introdução

“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Em Cristo há a promessa da vida eterna, mas, uma vez que a vida humana é mortal, os seres humanos são confrontados com temas difíceis com relação à vida e à morte. Os seguintes princípios referem-se à pessoa como um todo (corpo, alma e espírito), um todo indivisível (Gn 1:7; 1Ts 5:23).

Vida: nossa dádiva valiosa de Deus

1. Deus é a Fonte, o Doador e o Mantenedor de toda a vida (At 17:25 e 28; Jó 33:4; Gn 1:30; 2:7; Sl 36:9; Jo 1:3, 4).

2. A vida humana tem valor único, pois os seres humanos, embora caídos, são criados à imagem de Deus (Gn 1:27; Rm 3:23; 1Jo 2:2; 3:2; Jo 1:29; 1Pe 1:18, 19).

3. Deus valoriza a vida humana não por causa das realizações ou contribuições humanas, mas porque somos criaturas de Deus e objeto de Seu amor redentor (Rm 5:6, 8; Ef 2:2-6; 1Tm 1:15; Tt 3:4, 5; Mt 5:43-48; Ef 2:4-9; Jo 1:3; 10:10).

Vida: nossa resposta ao dom de Deus

4. Valiosa como é, a vida humana não é a única e última preocupação. O sacrifício próprio em devoção a Deus e aos Seus princípios pode tomar a precedência sobre a vida (Ap 12:11; 1Co 13).

5. Deus nos chama para a proteção da vida humana, e responsabiliza a humanidade por sua destruição (Êx 20:13; Ap 21:8; Êx 23:7; Dt 24:16; Pv 6:16, 17; Jr 7:3-34; Mq 6:7; Gn 9:5, 6).

6. Deus está especialmente preocupado com a proteção do fraco, indefeso e oprimido (Sl 82:3,4; Tg 1:27; Mq 6:8; At 20:35; Pv 24:11,12; Lc 1:52-54).

7. O amor cristão (agape) é a valiosa dedicação de nossa vida para elevar a vida de outros. O amor também respeita a dignidade pessoal e não tolera a opressão de uma pessoa para apoiar o comportamento abusivo de outra (Mc 16:21; Fp 2:1-11; 1Jo 3:16; 4:8-11; Mt 22:39; Jo 18: 22, 23; 13:34).

8. A comunidade crente é chamada a demonstrar o amor cristão de maneira tangível, prática e substancial. Deus nos chama a restaurar gentilmente os quebrantados (Gl 6:1, 2; 1Jo 3:17, 18; Mt 1:23; Fp 2:1-11; Jo 8:2-11; Rm 8:1-14; Mt 7:1, 2; 12:20; Is 40:42; 62:2-4).

Vida: nosso direito e responsabilidade de decidir

9. Deus dá à humanidade a liberdade de escolha, mesmo que isso conduza ao abuso e a consequências trágicas. Sua relutância em forçar a obediência humana requereu o sacrifício de Seu Filho. Ele nos manda usar Seus dons de acordo com Sua vontade e finalmente julgará seu mau uso (Dt 30:19, 20; Gn 3; 1Pd 2:24; Rm 3:5, 6; 6:1, 2; Gl 5:13).

10. Deus convida cada um de nós individualmente a fazer decisões morais e a buscar nas Escrituras os princípios bíblicos que fundamentam tais escolhas (Jo 5:39; At 17:11; 1Pd 2:9; Rm 7:13-25).

11. Decisões sobre a vida humana, do início ao fim, devem ser tomadas no contexto de relacionamentos familiares saudáveis, com o apoio da comunidade de fé (Êx 20:12; Ef 5:6, 12). As decisões humanas devem ser sempre centralizadas na busca da vontade de Deus (Rm 12:2; Ef 6:6; Lc 22:42).

1. Aborto, conforme compreendido neste documento, é definido como qualquer ação que vise a pôr fim a uma gravidez já estabelecida. É diferente do controle de natalidade, que é a intenção de impedir a gravidez.

2. A perspectiva fundamental dessas orientações foi extraída de um extenso estudo da Escritura, conforme demonstrado nos “Princípios para uma Visão Cristã da Vida Humana”, incluídos neste documento.

Igreja Adventista oferece ajuda após queda de avião na França


A Igreja Adventista do Sétimo Dia expressou condolências e se ofereceu para ajudar as famílias das 150 pessoas mortas na queda do avião da Germanwings, nos alpes franceses, na terça-feira, dia 24.

O Airbus A320 transportava 144 passageiros e seis membros da tripulação se chocou contra as montanhas no sudeste da França, cerca de 40 minutos após decolar de Barcelona, Espanha, com destino a Dusseldorf, na Alemanha.

Dentre os passageiros havia dois bebês e 16 adolescentes alemães que voltavam para casa depois de um programa de intercâmbio estudantil. Os investigadores do acidente disseram que o avião começou a cair acentuadamente alguns minutos antes de se chocar, mas não foi feito contato informando do perigo.

A Divisão Intereuropeia da Igreja Adventista disse que as igrejas locais e as instituições administradas pela Igreja estão prontas para oferecer assistência e apoio aos que perderam seus entes queridos no acidente.

Bruno Vertallier, presidente da Divisão, que supervisiona o trabalho da Igreja em 20 países da Europa, incluindo a Espanha, Alemanha e França e disse que chora com as famílias daqueles que morreram.

“Confio que vocês encontrarão o apoio necessário para passarem pela terrível realidade de ter seus queridos tirados de vocês”, ele disse. “Estou triste como vocês.”

Germanwings, uma empresa de baixo custo da Lufthansa, tem um bom registro de segurança, sem registros de acidentes em seus 18 anos de história.

As autoridades disseram que a queda do avião, na terça-feira, presume-se seja um acidente e que é muito cedo para fazer especulações quanto às causas. As caixas pretas devem ser recolhidas nessa área remota do acidente. 

Com informações de Adventist Review Online

terça-feira, 24 de março de 2015

Chef e autor best-seller compartilha mensagem de saúde adventista


Jeremy Dixon encerrou uma carreira promissora de 10 anos em marketing para iniciar um café vegetariano na Nova Zelândia. Hoje, o chef autodidata é autor best-seller de quatro livros de receitas que refletem uma dieta saudável adventista.

"De repente, as pessoas querem falar com você, o que me deu uma grande oportunidade de compartilhar a mensagem de saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia", disse Dixon.

Seus quatro livros "Revive Cafe Cookbook" venderam 110 mil cópias em apenas três anos.

Último livro de Jeremy Dixon
Dixon foi reconhecido por seu sucesso no sábado, 21 de março, ao ser agraciado com o prêmio de maior prestígio do anual Manifest Creative Arts Festival, organizado pela Rede de Mídia Adventista e do Colégio Avondale de Ensino Superior em nome da Iasd da Divisão do Sul do Pacífico. Ele recebeu o Prêmio Gabe Reynaud, nome em homenagem a um pioneiro cineasta adventista, por mostrar excelência em "criatividade fiel".

A popularidade dos livros de receitas tem surpreendido Dixon.

"Quando eu pedi a minha primeira tiragem de 4.000 livros, pensei que poderia tê-los parados na minha garagem pelos próximos 20 anos", disse ele. "Percebi que as pessoas querem uma alimentação saudável, mas muitas vezes é difícil ou caro - e os meus livros mostram às pessoas novas receitas usando uma forma fácil de encontrar alimentos integrais." Dixon cria as novas receitas, tomando uma receita "insalubre" existente e substituindo ingredientes para fazer uma receita saudável.

"Deus não apenas abençoou o meu negócio com a distribuição de sucesso", disse ele. "Ele o abençoou, dando-me orientação e sabedoria, e me incentivando nos tempos difíceis."

Com informações da Adventist Review Online

Projeto 100 Dias de Oração mobiliza Igreja Adventista mundial


A Igreja Adventista do Sétimo Dia, em nível mundial, convida a todos os seus membros a participarem de um projeto especial. Serão “100 Dias de Oração” pelo derramamento do Espírito Santo com foco especial nas decisões que serão tomadas na Assembleia Mundial da Igreja que acontecerá em San Antonio, Texas, EUA, de 2 a 11 de julho. As orações serão feitas de 25 de março a 11 de julho, cada membro em sua própria casa, no momento que lhe for mais conveniente.

De maneira mais detalhada há três motivos especiais de oração:

1- Por um grande derramamento do Espírito Santo na vida de cada um.
2- Por um grande derramamento do Espírito Santo nas Igrejas Adventistas locais.
3- Muitas decisões importantes e difíceis serão tomadas durante a Assembleia Mundial da Igreja, portanto, o objetivo é pedir pela bênção e pela direção do Espírito Santo na vida de cada participante, para que as decisões tomadas lá sejam um reflexo da vontade de Deus.

Durante todos os dias da Assembleia haverá momentos de oração especiais e salas de oração especialmente preparadas para receber os membros. No dia 11 de julho, no encerramento do evento, haverá um momento especial de oração para conclusão do projeto. Para mais informações a respeito dos 100 Dias de Oração, acesse http://100daysofprayer.org/

Angelina Jolie retira trompas e ovários após mastectomia


Angelina Jolie, de 39 anos, se submeteu a uma cirurgia para a retirada dos ovários e das trompas de Falópio, como são conhecidas as tubas uterinas. Em maio de 2014, a atriz surpreendeu ao anunciar que tinha retirado os dois seios de uma só vez, como forma preventiva para evitar o câncer de mama, doença que matou a mãe da atriz, Marcheline Bertrand, morta aos 59 anos, em 2007. As informações são do "New York Daily News".

"Você sabe pelo o que vive e o que importa", declarou a estrela de Hollywood ao comentar a nova cirurgia que eliminou o sistema reprodutor. Ainda de acordo com a publicação nesta segunda-feira (23), Jolie se submeteu à cirurgia há uma semana. "Passei por isso para que meus filhos jamais tenham de dizer: 'minha mãe morreu de câncer no ovário'", explicou a atriz, mãe de seis filhos, do relacionamento com Brad Pitt.

A atriz fez teste genético que apontou 50% de risco de ter a doença nos ovários e já tinha dito que pretendia fazer a cirurgia. Em entrevista dada ao "Entertainment Weekly", a estrela, que teve apoio do marido quando fez dupla mastectomia, contou que procuraria opiniões médicas para tomar uma decisão.

"Procurarei formas naturais e fortalecer o meu sistema imunológico. Me sinto feminina e firme nas escolhas que estou fazendo por mim e pela minha família", acrescentou ela após a realização da retirada do sistema reprodutor. (Pure People)

Nota: Não queremos de forma alguma minimizar a importância dos métodos diagnósticos e dos tratamentos convencionais, quando se detecta um câncer que precisa ser tratado. E, graças a Deus e aos pesquisadores, houve muitos avanços nessas áreas. Mas, mais uma vez, a atitude radical da atriz Angelina Jolie pode ter ajudado a reforçar certo tipo de mentalidade preventiva oposta àquela que realmente previne: um estilo de vida saudável. Veja algumas dicas:

1. Coma de cinco a nove porções de frutas e verduras ao dia. Pelo menos uma fruta ou verdura deve ser rica em vitamina C e uma em vitamina A. Coma pelo menos uma porção de vegetais crucíferos por semana (brócolis, couve-flor, repolho). "Mas, doutor, eu não gosto de frutas e verduras!" Sem problemas, em duas a três semanas você consegue reeducar as papilas gustativas da sua língua para sentir prazer em comer um belo prato de brócolis.

2. Coma de seis a 11 porções de grãos integrais (pão integral, cereal ou massa) e leguminosas (feijões) ao dia. "Mas, doutor, eu não consigo comer arroz integral, eu sempre comi arroz branco desde a infância!" Que tal incrementar o arroz integral com cenoura picada, alho, milho e ervilhas? Vai ficar mais colorido e apetitoso!

3. Mantenha o peso ideal. Para atingi-lo, diminua a quantidade de alimentos que você ingere à noite, faça do café da manhã a sua principal refeição, evite gorduras e frituras, faça exercícios físicos diariamente e evite beliscar entre as refeições. Aqui, perseverança é a chave! O excesso de peso que você acumulou ao longo de anos de maus hábitos não vai ser eliminado da noite para o dia. Tenha paciência e pense a longo prazo.

4. Adote uma dieta vegetariana. A combinação das proteínas presentes nos grãos integrais, feijões, nozes e sementes substituem perfeitamente a proteína de origem animal.

5. Tenha uma dieta rica em fibras. As fibras absorvem água como uma esponja, ajudam a encher o intestino e estimulam a atividade intestinal. Elas diminuem o tempo que o alimento permanece dentro do corpo para 24 a 36 horas. Dessa maneira, todas as toxinas e substâncias irritativas, associadas ao câncer de intestino, são evacuadas mais rapidamente, diminuindo a chance de se formarem lesões cancerosas.

6. Tome sol de 15 a 20 minutos por dia.

7. Evite café, chás cafeinados, cigarros e bebidas alcoólicas.

8. Conheça AQUI alimentos com ótimas propriedades anticancerígenas.

Confira a estreia da 'novela bíblica' Os Dez Mandamentos da Record


A Record estreou ontem (23) a novela Os Dez Mandamentos, e a emissora vem cunhando o termo “novela bíblica” para dizer que sua produção é a primeira no mundo que adaptou o texto bíblico para um produto de teledramaturgia em formato de novela.

Os Dez Mandamentos, segundo a autora, mescla a grandiosidade do texto bíblico com a receita tradicional de uma novela: “É uma história cheia de conflitos humanos. Independentemente da época, mostra que o ser humano é o mesmo, assim como as situações. Acho que isso vai instigar e chamar a atenção do telespectador”, afirmou Vivian de Oliveira, mesma autora que escreveu as minisséries Sansão e Dalila, Rei Davi e José do Egito.

A narrativa escrita por Vivian adapta trechos dos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio em 150 capítulos. O personagem principal, Moisés, terá sua saga contada desde o seu nascimento até a chegada do povo hebreu à Terra Prometida.

O primeiro capítulo foi ágil, exibindo bonitos cenários. Samara Felippo destacou-se. A atriz vive Joquebede, a mãe biológica de Moisés nessa primeira fase. O problema foram os nomes egípcios pronunciados pelo elenco, de difícil compreensão neste primeiro momento, e a formalidade nos diálogos, declamados, empostados. Remete aos melodramas antigos.

Fotografia impecável, direção irrefutável, figurino cuidadoso, paisagens deslumbrantes e tudo no que tange a aspectos técnicos minimamente calculados, estudados e detalhados. Não há uma vírgula a se questionar tecnicamente.

Em termos de audiência, "Os Dez Mandamentos" estreou com bons índices. Foram 10 pontos de média. No mesmo horário, a Band teve 2 pontos e a Globo liderou com 20. Esses dados são prévios e referem-se a um grupo de telespectadores na Grande SP.

Assista ao primeiro capítulo da novela Os Dez Mandamentos e tire suas conclusões:


Com informações de Gospel+ e UOL