quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

30 questões para o Ano Novo para se perguntar na presença de Deus


Certa vez, quando o povo de Deus se tornou descuidado em seu relacionamento com Ele, o Senhor os advertiu por meio do profeta Ageu. “Vejam aonde os seus caminhos os levaram!”, ele disse, levando-os a refletir sobre algumas coisas que aconteciam com eles e avaliar sua espiritualidade descuidada à luz do que Deus os ensinara.

Mesmo aqueles mais fiéis a Deus às vezes precisam dar uma pausa e pensar sobre o sentido de suas vidas. É muito fácil passar de uma semana muito corrida para outra sem sequer parar e ponderar para onde estamos indo e para onde deveríamos estar indo.

O começo de um novo ano é o tempo ideal de parar, refletir, e pensar sobre nossa vida. Para isso, aqui estão algumas questões para se perguntar em oração na presença de Deus.
  1. O que você poderia fazer esse ano para aumentar seu prazer em Deus?
  2. Qual é a coisa mais humanamente impossível que você vai pedir a Deus nesse ano?
  3. Qual é a coisa mais importante que você pode fazer para melhorar a qualidade de vida da sua família?
  4. Em qual aspecto espiritual em especial você quer melhorar nesse ano, e como você irá fazê-lo?
  5. Qual é o maior desperdício de tempo em sua vida, e o que você vai fazer a respeito nesse ano?
  6. Qual é a melhor forma que você pode ajudar a fortalecer sua igreja?
  7. Pela salvação de quem você vai orar mais fervorosamente nesse ano?
  8. De que forma você vai tentar, pela graça de Deus, fazer esse ser diferente do ano anterior?
  9. O que você pode fazer para melhorar sua vida de oração nesse ano?
  10. O que você pretende fazer nesse ano que vai fazer diferença nos próximos 10 anos? E na eternidade?
  11. Qual é a decisão mais importante que você precisa tomar nesse ano?
  12. Que área da sua vida precisa mais de simplicidade, e de que forma você poderia simplificá-la?
  13. Qual necessidade você se sente mais levado a suprir nesse ano?
  14. Qual hábito você mais gostaria de criar nesse ano?
  15. Quem você mais deseja encorajar nesse ano?
  16. Qual é o seu alvo financeiro mais importante desse ano, e qual é o passo que você pode tomar nessa direção?
  17. Qual é a coisa mais importante que você pode fazer para melhorar a qualidade da sua vida laboral nesse ano?
  18. O que você poderia fazer nesse ano para enriquecer o legado espiritual que você deixará para seus filhos?
  19. Qual livro, além da Bíblia, você mais quer ler nesse ano?
  20. Do que você mais se arrepende no ano anterior, o que você vai fazer a respeito nesse ano?
  21. Qual bênção de Deus você mais deseja buscar nesse ano?
  22. Em que área da sua vida você mais necessita de crescimento, e o que você fará a respeito disso nesse ano?
  23. Qual viagem você mais gostaria de fazer nesse ano?
  24. Que habilidade você gostaria de aprender ou melhorar nesse ano?
  25. Para qual ministério ou trabalho você pretende ofertar mais nesse ano?
  26. Qual é a coisa mais importante que você pode fazer para melhorar a qualidade da sua comunhão nesse ano?
  27. Qual doutrina bíblica você quer entender melhor nesse ano, e o que você vai fazer a respeito?
  28. Se aqueles que te conhecem melhor fossem te dar algum conselho, o que você acha que eles falariam? 
  29. Qual é a coisa mais importante que você pretende comprar nesse ano?
  30. Em qual área da sua vida você pretende mudar mais, e como você pretende fazê-lo?
O valor de muitas dessas questões não está em sua profundidade, mas no simples fato de que elas focam alguma questão ou compromisso. Por exemplo, só por pensar em alguém que você deseja encorajar nesse ano, provavelmente você vai se lembrar mais de encorajar essa pessoa do que se você não tivesse pensado a respeito.

Se você acha que essas questões podem te ajudar, talvez seja bom guardá-las em algum lugar – na agenda, calendário, celular etc – onde você pode revê-las com mais frequência que uma vez por ano.

Pensemos em nossas vidas, e façamos planos e tracemos metas, e vivamos esse novo ano com diligência bíblica, se lembrando que “Os planos bem elaborados levam à fartura” (Provérbios 21:5). Mas em todas as coisas, lembremos também de nossa dependência de Deus, que disse que “sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (João 15:5).

Don Whitney | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tire férias, mas não de Deus!


Ao chegar o verão, a rotina da vida muda. Alguns trabalham mais, passando a ter dois ou três empregos, para aproveitar o mercado aquecido e fazer sua provisão anual (ou conseguir um “extra” para quitar dívidas). Outros param de trabalhar por alguns dias ou semanas. E ainda outros fazem os dois. E, infelizmente, a mudança temporária de afazeres cotidianos também acontece no costume das disciplinas espirituais. 

A comunhão com Deus não acontece num passe de mágica. Leitura bíblica, tempo de oração profunda, prática de louvor e testemunho pessoal são o pão de cada dia. No dia em que você não come, ou come mal, o organismo passa mal. Muitos dias sem comer, ou sem comer bem, trazem a fraqueza, a enfermidade, a falta de poder, a infidelidade, a apostasia. E isso não pode acontecer só porque você apertou a tecla “pause” para alguns outros usos diários. 

A narrativa bíblica está repleta de heróis da fé que caíram ao baixar a guarda (Abraão, Moisés, Sansão, Saul, etc.), inclusive e muitas vezes, após grandes experiências espirituais (Davi, Elias, Pedro, Judas, etc.). Alguns se reergueram, mas outros deixaram, para sempre, de ser heróis. E essa tentação ao fracasso continua a bater à porta dos crentes que, geralmente, colocam Jesus na gaveta justamente no sábado ou domingo à noite, após terem tido “um dia de adoração”.

Espero que, como eu, você também tenha a oportunidade de ter um repouso neste verão. Quanto ao seu trabalho, faça isso! Mas não quanto à sua fé. O mandamento de Jesus dado em Mateus 6:33 significa que a devoção pessoal é prioridade acima do recreio, do lazer, do prazer e do descanso. 

Ao fazer longa viagem, vá ouvindo áudios que lhe falem de Deus. Leve material evangelístico e vá distribuindo. Ao levantar-se (talvez não tão cedo, rsrsrsrs), faça seu culto pessoal. Se for trabalhar dobrado, faça como Lutero, que então orava em dobro. Na sua pesquisa para montar o roteiro, inclua as igrejas. Continue cuidando da sua saúde, pois afinal, dar recreação ao restante do corpo e não ao sistema digestivo seria uma aberração. No seu relaxamento, inclua músicas cristãs. Continue lendo a Bíblia diariamente e não perca os cultos. “Portanto, fiquem vigiando e orem sempre” (Lucas 21:36). O reavivamento e a reforma não têm pausa. O amor e o cuidado do Senhor por você não têm descanso (João 5:17; 1 Coríntios 13:8). Tire férias, mas não de Deus!

Extraído de texto do Pr. Valdeci Júnior (Férias de Deus!)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Curso no Smartphone - Fique Leve - Vida com qualidade em 17 lições


Esse curso/app responde em 17 lições algumas perguntas essenciais para nossa vida:

1. Como Viver com qualidade?

2. Que cuidados devo ter com a alimentação?

3. Como tornar a atividade física uma prática saudável?

4. Por que precisamos de água?

5. Como respirar corretamente?

6. Como controlar a ansiedade?

7. Como lidar com a obesidade e outros transtornos alimentares?

Curso 100% gratuito e no final você pode solicitar seu certificado. Aproveite e instale agora mesmo:




Promessas, simpatias e comemoração - O testemunho cristão no Ano Novo


Estamos chegamos ao último dia do ano de 2015! Gostaria de deixar com vocês alguns textos para reflexão sobre esse dia e sobre como nós, cristãos, devemos comemorá-lo.

Duas coisas são facilmente lembradas quando se fala em Ano Novo – festa e promessas. Tem gente que faz promessas de que entrará na academia, fará dieta, voltará a estudar, realizará algum projeto… coisas relacionadas à saúde, profissão, relacionamentos, e etc. Quanto às festas, elas vão das mais modestas às mais extravagantes! Contudo, quando se é cristão, é preciso agir como cristão até mesmo na comemoração de Ano Novo.

Promessas
Por que não elaborarmos um projeto social para o próximo ano, ou alguma ação que permita às pessoas sentirem um pouquinho do amor de Deus através de nós? Não é tão difícil! Você pode, agora, pensar em alguém que você conhece, que não tem muitos amigos, ou que tem dificuldade de se enturmar na igreja ou na vizinhança, e convidá-lo para a sua comemoração de passagem de ano!
“Ao entrares em um novo ano, faze-o com nova resolução de seguir direção progressiva e ascendente. Seja tua vida mais elevada do que tem sido até aqui. Faze que o teu objetivo não seja buscar o próprio interesse e prazer, mas promover o avançamento da causa de teu Redentor... Podes ser forte para exercer influência santificadora sobre outros. Podes estar em atitude em que o interesse de tua alma se desperte para fazer bem a outros, para consolar os aflitos, fortalecer os fracos, e dar teu testemunho em favor de Cristo sempre que se ofereça oportunidade. Visa honrar a Deus em tudo, sempre e em toda parte. Põe em tudo tua religião. Sê cabal em tudo quanto empreenderes.” Testemunhos Seletos, Vol. 1, p. 239
Superstições e simpatias para o Réveillon
Nessa época do ano, somos bombardeados, através dos meios de comunicação, pelas inúmeras superstições e simpatias para o Réveillon. Tem gente que pula sete ondas, outros vestem roupas de uma determinada cor, alguns não comem animais que cisquem ou andem para trás. Alguns acreditam em comidas que podem dar sorte (como a lentilha, romã, nozes, avelã, e outras), outros acreditam que passar o Réveillon com o bolso vazio pode dar azar. Enfim… são muitas as crenças e práticas presentes nas festas de final de ano do mundo inteiro.

O mundo se engana em inúmeras crenças criadas por homens. Quer conquistar riqueza, paz, amor para um novo ano, usando peças de roupas de uma determinada cor, quando deveria simplesmente se ajoelhar e entregar sua vida e o ano que está chegando nas mãos de Deus!

Como Adventistas do Sétimo Dia, devemos estar atentos às influências de falsas crenças e tradições supersticiosas sobre nossa vida. É ingênuo pensar que não podemos ser influenciados, que estamos imunes. Pense, por exemplo, no horário em que você comemora a chegada do Ano Novo. Você costuma comemorar à meia noite ou ao pôr-do-sol? Às vezes, o jovem pode brincar fazendo algumas das simpatias, por pura diversão, mas não devemos brincar com o que não procede de Deus! Como muitos dos que estão no mundo, existem adventistas, hoje, que acreditam e praticam simpatias no Réveillon e em outras ocasiões! Acordemos!! Deus espera que sejamos luz!
“Deus fará dos jovens de hoje escolhidos depositários do Céu, a fim de que apresentem ao povo a verdade, em contraste com o erro e a superstição, se eles se entregarem a Ele.” Evangelismo, p. 24
Testemunho
O cristianismo está fundamentado sobre a lei do Amor! Deus é amor, Jesus veio à esse mundo viver e nos ensinar a viver o amor, o maior de todos os dons do Espírito Santo é o amor. A regra básica de nossa vida é ‘amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos’. E não podemos esquecer desse fundamento em meio às nossas comemorações! Uma ocasião especial, como a passagem de ano, é uma boa oportunidade para testemunhar de Deus e de Seus amor. Nós podemos tirar alguns momentos do último (ou do primeiro) dia do ano para visitar pessoas que estão em um hospital, orfanato, asilo. Podemos dar alimento e roupas a quem não tem, e proporcionar a essas pessoas um dia especial também!
“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar." Manuscrito 13, 1896
"Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus." Review and Herald, 11 de dezembro de 1879
Que sejamos um canal de bençãos, de Deus ao mundo, neste novo ano que está chegando! Que possamos entregar nossas vidas e nossos dias nas mãos do Senhor. Que possamos, em 2016, praticar um pouco mais do amor que Ele nos ensinou!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"As Sufragistas": Elas não tinham hashtags, mas fizeram muito barulho


Depois de meses em que a luta pelos direitos das mulheres esteve na boca do povo --do Enen às hashtags #meuprimeiroassedio e #meuamigosecreto, passando pelos protestos contra os projetos de lei do deputado Eduardo Cunha-- é bastante oportuno que 2015 termine com a estreia de "As Sufragistas", filme que resgata uma das primeiras vezes em que as mulheres se organizaram como movimento social para reivindicar seus direitos.

Os direitos, no caso, eram coisas tão básicas quanto o voto, a participação na vida política, a guarda dos filhos e a possibilidade de ter propriedades em seus nomes, coisas que ainda eram negadas às mulheres na Inglaterra do início do século 20, onde o filme se passa, e também no resto do mundo.

Mesmo o direito ao voto não é algo conquistado há tanto tempo. Na Inglaterra retratada no filme, ele foi obtido em 1928; no Brasil, em 1932; enquanto em países do Oriente Médio a conquista é ainda mais recente, com a Arábia Saudita permitindo apenas este ano que as mulheres votassem e se candidatassem a cargos políticos.

Ainda que fique no meio termo entre o documentário e o drama, As Sufragistas acerta em cheio ao instigar, acima de tudo, o incômodo no telespectador em frente à injustiça contra as mulheres e ao mostrar que, apesar de todas as conquistas, a luta ainda continua.

Lançamento no Brasil: 24 de dezembro de 2015
Direção: Sarah Gavron
Roteiro: Abi Morgan
Com: Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, Ben Whishaw, Brendan Gleeson



Nota do Blog: No relato bíblico da vida de Cristo, as mulheres nunca são discriminadas. Não há nada que respalde a visão cultural e religiosa da Sua época que via a mulher como inferior. Pelo contrário, a atitude e a mensagem de Jesus significaram uma ruptura com a dominante visão mundial. Jesus não identificou as mulheres em harmonia com as normas do sistema patriarcal de seu tempo nem tomou parte no sistema como era, por definição, repressivo para as mulheres. Abertamente, mas sem fanfarra, Jesus proferiu um golpe mortal na praga da tradição que negava dignidade às mulheres. Através de Seu exemplo e ensino, Jesus reclamou para Seu novo reino as bênçãos de Sua criação original, a igualdade dos dois gêneros à vista de Deus.

Jovem adventista lança "Livro dos Salmos para ser Cantado"


Já está disponível o Saltério completo em língua portuguesa, com os 150 salmos em métrica com suas respectivas melodias. Apresenta todas as partituras ao lado do texto, de uma seleção de belíssimas melodias sacras. Com linguagem elegante e poética, sentenças claras e coesas, o texto é fiel ao original, traduzido diretamente do hebraico, sem paráfrases ou introdução de ideias estranhas ao contexto dos salmos. Inicie 2016 enchendo sua casa e sua igreja com os louvores do salmos!

Para adquirir acesse: O Livro dos Salmos para ser Cantado

Opções de acabamento: brochura, capa-dura, espiral com acetato

466 páginas - Formato A5

Idealização, tradução, adaptação, revisão, diagramação e edição: Jonathan R. Frate

Curta a página no facebook - O Livro dos Salmos para ser Cantado

Moradores de rua ganham ceia de Natal de jovens adventistas no Paraná

É época de Natal. A cidade ganha muitos enfeites, o comércio fica movimentado e as famílias já se preparam para a reunião tradicional. Entretanto, os jovens da Igreja Adventista Central de São José dos Pinhais resolveram compartilhar esses momentos com aqueles que não têm essas mesmas oportunidades. Por isso, o grupo organizou uma ceia de Natal para os moradores de rua no dia 19 de dezembro.

Arroz à grega, lentilha, farofa, feijão, acompanhamentos e bebidas fizeram parte do cardápio da noite — tudo fruto de doações. A mesa montada no calçadão da Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba, atraiu os moradores não apenas para uma alimentação, mas também para um pouco de atenção e carinho. 

Após o jantar, foram distribuídos panetones, kits de higiene pessoal, chinelos, mantas, meias e roupas íntimas. Tudo novo e embrulhado em papel de presente. Roupas seminovas também foram doadas pela Ação Solidária Adventista (ASA) local. [...]

A ação foi realizada pela primeira vez em 2014. Por conta da experiência positiva, o grupo repetiu a ideia neste ano, sendo uma forma também de encerrar as atividades do Ministério Jovem. [...]

Com informações da ASN

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Sombra de descanso no calor abrasador da vida


Sombras são nossas companheiras inseparáveis. Qualquer homem ou mulher pode nos abandonar: pai, mãe, marido, esposa, filhos, irmão, colegas, amigos. Mas sombras não: elas sempre estarão ali, fieis, leais. Presentes na alegria e na tristeza, nossa sombra nunca desgruda de nós – silenciosa, soturna, com um certo ar de mistério; mas está ali, firme, constante. Temos poucas certezas na vida, mas a convicção da presença perene de nossa sombra é uma garantia inquestionável.

É interessante notar que a sombra é algo que não é. Ou seja, ela não subsiste por si só: denuncia, na verdade, a presença de luz. Não existe sombra no escuro. Ela é como um oco que se forma num espaço vazio, que a luminosidade não ocupou. Mas, embora uma sombra não exista em si, ela revela necessariamente a presença de dois elementos: o objeto que lhe deu seu formato e uma fonte de luz. Ou seja, se há ao meu lado uma sombra com o perfil de uma cadeira, isso prova que estou na presença de uma cadeira e, também, de um foco de luz.

Curioso é que, apesar da sua presença tão constante, não temos o hábito de dar muita atenção a ela. Estamos tão acostumados à sua permanência que acabamos pensando pouco ou quase nada sobre nossa leal sombra, reservamos um tempo quase nulo para refletir sobre ela e a relegamos a um papel secundário (para não dizer inexistente) em nossa vida. A verdade é que não valorizamos muito as sombras.

Exceto no calor abrasador.

Pense bem: você chega à praia, o sol está escaldante; a areia, pelando; e a sola do seu pé começa a queimar. Seu primeiro impulso é sair correndo para…? Isso mesmo: para a primeira sombra que aparecer. Nessa hora, você põe a sombra como prioridade máxima em sua vida. O mesmo ocorre num dia de verão bem quente e abafado, quando você está na rua, morrendo de calor, atravessando uma enorme praça que precisa ser cruzada para chegar ao outro lado, enquanto o suor escorre por dentro de sua roupa. Ao seu lado há um muro que projeta um corredor sombreado ao longo do caminho. Por onde você procura andar: pelo meio da praça ou junto ao muro, pela sombrinha? Pensemos em uma terceira situação: você chegou a um estacionamento a céu aberto naquele dia de rachar. Há muitas vagas ao sol e apenas uma junto a uma árvore solitária, com aquela sombrinha preciosa. Onde você procura parar o carro? Em geral, buscamos instintivamente o alívio proporcionado por aquele pedacinho de área fresca. Essas realidades revelam que, quando estamos debaixo de um calor abrasador, a sombra, normalmente relegada a um plano de pouca ou nenhuma importância, recebe papel de primazia.

Salmos 91 fala sobre a sombra de Deus. Claro que é uma metáfora, ou seja, algo dito em linguagem figurada, pois o Altíssimo, por ser espírito, não tem sombra, além do que Ele é a própria fonte de luz. Ele é o sol. Ele é a luz do mundo. No mundo espiritual, só projeta sombra quem sobre si recebe a luminosidade que vem do Divino; já quem está longe do Senhor vive em trevas: não projeta sombra porque a luz não o alcança e, portanto, vive circundado de escuridão.

Mas quando o salmista usa a imagem metafórica da sombra de Deus, nos remete a uma realidade muito parecida com as que mencionei nos exemplos da praia, da praça e do estacionamento. Porque o Onipotente está sempre conosco, constantemente disposto a nos proteger e a dar alívio. Nos momentos de maior tribulação e sofrimento, o fato de a sombra do Todo-poderoso estar por perto denuncia que Ele não nos abandonou. Onde está a sombra de Deus certamente nosso Pai está. Nossa vida pode estar sufocante, podemos estar vivendo agonias que parecem não ter fim, o chão sob nossos pés queima ante a quentura das circunstâncias, não há muro que nos dê alento debaixo do calor da insegurança e parece não haver nenhum lugar onde estacionar sem que torremos debaixo das temperaturas elevadas de um dia a dia que não dá tréguas. Sufocamos. Queimamos. Suamos. Agonizamos. Não há repouso nem paz na vida.

Mas, então… a suave voz de Deus nos aponta um caminho: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente…” (Sl 91:1). Sim, existe a sombra do Onipotente, um refúgio seguro onde buscar descanso, onde refazer as forças para a jornada da vida, um local de segurança e alívio. Estar ao lado desse Ser que nos esconde, protege, fortalece e guarda dos ambientes hostis da luta diária é a saída para todos os males que podem nos atingir.

E a promessa do descanso ofertado para quem se achegar à sombra do Onipotente vai além daquilo que uma sombrinha comum pode proporcionar. É uma promessa de proteção, confiança, livramento, segurança, saúde, paz, tranquilidade, vida, preservação e justiça. Veja: 
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios. Pois disseste: O SENHOR é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente…” (Sl 91:1-13)
Lindas promessas, não? Mas aí você pode se perguntar: e o que é preciso para eu viver essas promessas em minha vida? Simples. Vamos continuar ouvindo a voz do Senhor: 
“…porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação” (Sl 91:14-16)
Eis o segredo:

1. Apegue-se com amor a Deus.

2. Busque-o, saiba quem Ele é, aprofunde-se no conhecimento do Senhor, isto é, “conheça o seu nome”.

Basta conhecer Jesus e amá-lo. Não é difícil. Com isso, ele responderá tuas orações, te acompanhará em tuas angústias, te livrará de todo mal e concederá longevidade. E, de tudo, aquilo que mais nos enche de júbilo, esperança e alegria eterna: mediante teu amor e busca, o Onipotente te dará salvação e te glorificará, junto com Ele, pelos séculos dos séculos.

Paz a todos vocês que descansam à sombra do Onipotente,

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Vídeo destaca significado do Natal para os adventistas


Embora o Natal tenha se tornado uma data primariamente comercial, os adventistas do sétimo dia a veem como um dia para refletir sobre o nascimento, ministério e papel de Cristo na história humana. É o que mostra o episódio da série Falando de Esperança, que apresenta o posicionamento da Igreja Adventista em relação aos mais variados temas.

“Para nós, o Natal tem um significado que nada tem a ver com as estratégias comerciais do mercado, mas com a esperança de uma vida eterna, longe do pecado e em uma Terra totalmente restaurada”, enfatiza o pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para oito países sul-americanos. (ASN)

Filipina ganha o Miss Universo após falha constrangedora do apresentador


Não parecia ser real. Mas era. Aconteceu! O Miss Universo 2015 será lembrado pelo erro descomunal do apresentador Steve Harvey. Ele simplesmente trocou os nomes ao anunciar a vencedora. O episódio entrou para a galeria de piores gafes do ano.

Primeiramente, disse que a nova Miss Universo era a Miss Colômbia Ariadna Gutiérrez Arévalo. A bela latina recebeu a coroa de diamantes, a faixa oficial, o buquê de flores e festejou com a Miss Universo 2014, a também colombiana Paulina Vega.

Aliás, as duas vibraram muito não apenas por serem compatriotas, mas também pelo fato de serem primas. O título havia ficado em família — só que não. A felicidade delas durou meros 2 minutos e 10 segundos. Foi o reinado mais curto das 64 edições do concurso.

Steve Harvey interrompeu os acenos de Ariadna e anunciou que tinha cometido um erro. Para surpresa geral da plateia e de quem acompanhava a transmissão ao vivo, o host comunicou que, na verdade, a colombiana havia sido a segunda colocada.

A nova Miss Universo era a então derrotada Miss Filipinas Pia Alonzo Wurtzbach. Àquela altura, ela já estava no fundo do palco, junto às outras misses, conformada com o segundo lugar.

Visivelmente envergonhado, o apresentador assumiu a culpa pelo erro e mostrou a ficha com o resultado correto. Diante da reação apoplética da Miss Colômbia, que parecia não acreditar no que acontecera, Steve, cabisbaixo, deixou o palco rapidamente. Em suas redes sociais, Steve Harvey postou mensagens com pedidos de desculpa pela gafe e elogios a todas as concorrentes... (Terra)


Nota do Blog: Max Lucado tem um texto maravilhoso sobre nossas falhas que diz: "Um tropeço não define ou quebra uma pessoa. Embora você tenha falhado, o amor de Deus não falha. Encare seus fracassos com fé na bondade de Deus. Nas mãos de Deus nenhuma derrota é devastadora. Salmo 37:23-24 nos lembra que os passos de homens bons são dirigidos por Deus. Ele se alegra em cada passo que eles tomam. Se eles tropeçam, não é fatal, pois o Senhor os segura com a sua mão. É essencial que você compreenda isso – a graça de Deus é maior que as suas falhas!"

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mais presépios, menos presepadas


O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila em 1223 por ninguém menos que Francisco de Assis. Naquele ano, em vez de celebrar a noite de Natal na igreja, como de hábito, Francisco resolveu celebrá-la na floresta, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro. Seu objetivo era explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses iletrados que não tinham acesso aos textos bíblicos que narravam o nascimento de Jesus. O costume acabou se espalhando por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres a partir do Renascimento. Somente no Século XVIII que o costume de montar o presépio se disseminou pelas casas comuns por toda Europa e, posteriormente pelo mundo.

Cristãos em países de tradição protestante como os Estados Unidos não têm qualquer problema com esta tradição. Porém, no Brasil, o presépio tem encontrado muita resistência por parte dos evangélicos, principalmente os neopentecostais, entre os quais, muitos sequer celebram o Natal. Esta resistência se deve, sobretudo, à associação que se faz entre as imagens do presépio e os santos venerados no catolicismo.

Nem mesmo os católicos mais fervorosos encaram o presépio como um altar de devoção. Trata-se, tão somente, de uma lembrança da cena do nascimento de nosso Salvador. Pode ser usado para ajudar as crianças a imaginarem e compreenderem as condições em que Jesus veio ao mundo. 

Em vez de se preocuparem tanto com os presépios, os cristãos deveriam preocupar-se mais com as presepadas que têm sido feitas em cima da figura de Seu Mestre e Redentor. Em vez de vociferarem contra árvores de Natal, guirlandas, papai Noel e presépios, os pregadores fariam bem em denunciar o consumismo exacerbado, a gula que põe em risco nossa saúde, a avareza, o narcisismo, e, sobretudo, as chagas sociais que acometem, sobretudo, aos excluídos e marginalizados. 

Sugiro que neste Natal haja mais presépios e menos presepadas. Mais amor e menos exploração da fé. Mais solidariedade e menos auto-promoção. Mais companheirismo e menos corporativismo. Enfim, mais JESUS!

Texto de Hermes C. Fernandes

Nota do Blog: O pastor Leandro Quadros fala a respeito dos presépios...

Madre Teresa de Calcutá virará santa - As canonizações sob a ótica bíblica


O Papa Francisco reconheceu um milagre atribuído à Madre Teresa de Calcutá e está disposto a promulgar o decreto de sua canonização. Madre Teresa deverá ser canonizada no dia 4 de setembro de 2016, em Roma, por ocasião do Jubileu da Misericórdia, iniciado no dia 8 de dezembro. A data deverá ser confirmada durante um consistório. A canonização ocorre depois de a Igreja Católica ter aprovado por unanimidade a "cura extraordinária" de um homem brasileiro em 2008, que estava em fase terminal por graves problemas cerebrais. 

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), que nasceu em uma família albanesa na Macedônia, fundou sua própria congregação em 1950, as Missionárias da Caridade, e se dedicou durante mais de 40 anos aos pobres e aos doentes, especialmente na cidade indiana de Calcutá. Esta religiosa, uma das mais famosas e populares do mundo cristão, foi beatificada por João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, em Roma, durante uma cerimônia que teve a presença de 300 mil fiéis. (G1)

Leia a seguir, texto de Felipe Lemos que trata das canonizações sob a ótica bíblica:

Segundo a própria Igreja Católica Apostólica Romana, canonização é o ato de atribuir o estatuto de santo a alguém que já era beato. É a confirmação final da Santa Sé para quem um beato seja santo e somente o papa, líder máximo católico, pode conceder esse estatuto. O Código de Direito Canônico da Igreja Católica, no seu cânon 1186, estabelece que “para fomentar a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda à veneração peculiar e filial dos fiéis a Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, que Jesus Cristo constituiu Mãe de todos os homens, e promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, com cujo exemplo os fiéis se edificam e de cuja intercessão se valem.”; e, ainda no artigo 1187 acrescenta que “só é lícito venerar com culto público os servos de Deus, que foram incluídos pela autoridade da Igreja no álbum dos Santos ou Beatos”. [...]

Como o tempo passa e algumas ações religiosas continuam a ser realizadas praticamente sem nenhuma reflexão mais profunda acerca do seu significado e relevância espiritual no contexto bíblico, é importante pontuar se são tradições religiosas repetidas por motivações diversas (especialmente políticas ou econômicas) ou ensinamentos bíblicos embasados por aquilo que Deus revelou. Apesar de parecer, os dois termos não significam a mesma coisa. Joel Peters, estudioso dos assuntos católicos, escreveu 21 razões pelas quais não se pode aceitar a autoridade da Bíblia somente (Sola Scriptura) para assuntos de fé. Ali está a diferença entre tradição e ensino bíblico.

Bem, sem mais rodeios, não consigo encontrar fundamentação bíblica para as canonizações de gente como os antigos papas ou piedosos católicos já mortos há séculos. Muitos deles, diga-se de passagem, que tiveram uma conduta admirável e louvável em vários aspectos. Não entro no mérito da vida dessas pessoas, pois somente Deus pode julgar o ser humano.

Mas entro no mérito do processo e de seu significado. Vamos as minhas principiais considerações:

1. O conceito bíblico de santos não é o mesmo apregoado pelos que defendem a canonização. A palavra grega hagios, normalmente traduzida para santos, tem muito a ver com o conceito de pessoas separadas do pecado, portanto consagradas a Deus. Há muitos textos, mas vamos a alguns deles que evidenciam que os santos são os cristãos vivos de hoje em dia e não apenas quem já morreu. A palavra não denota um grupo de pessoas diferenciada ou em nível acima dos demais que estão militando na fé cristã ainda. O apóstolo Paulo, testemunhando ao rei Agripa, relembra que ele perseguiu muitos santos e os jogou nas prisões (Atos 26:10). Ainda ele, autor da carta aos romanos, destaca na introdução que os destinatários de sua epístola são santos (Romanos 1:7). E vai mais além. Diz que, em determinado momento da história do mundo, os santos hão de julgar o mundo (I Coríntios 6:2). Ele está falando de gente comum que decide se colocar nas mãos de Deus e abandonar o pecado ou de um grupo seleto de gente que, por decisão de homens, passa a exibir esse status de santos? Há outros textos nessa mesma linha e a ideia é a mesma.

2. Os santos, na Bíblia, são os que passam pelo processo de santificação aqui e isso não está associado a meramente se fazer obras em favor dos outros. O apóstolo Pedro destaca que, assim como Deus é santo, Ele espera que Seus filhos se tornem santos ( I Pedro 1:15). Mas não há indicação de que essa busca por santidade deva acontecer somente depois da morte e nem que está baseada apenas em boas obras praticadas. É uma ação divina que acontece obviamente enquanto a pessoa está viva (I Tessalonicenses 5:23) e que vai até a vinda de Jesus Cristo. Logicamente se Deus habitar na vida de uma pessoa e impressionar sua mente, isso resultará em mudança de comportamento e consequente realização de obras dignas (Efésios 2:8-10 e Filipenses 2:12,13).

3. Não há qualquer aprovação divina para que alguém busque pessoas mortas como intercessores perante Ele. Os mortos não possuem consciência do que se passa com os vivos (Eclesiastes 9:5,6e Jó 7:8-10), portanto, não podem ser intercessores junto a Deus. No livro de Apocalipse, capítulo 5 e verso 8, há menção das orações dos santos, porém não há qualquer base para se pensar que mortos possam fazer preces. Está falando, em realidade, de uma visão profética dada ao apóstolo João em que ele tem um vislumbre do que é o santuário celestial e a comparação de que o incenso, que era usado no santuário terrestre no tempo em que o povo de Israel antigo mantinha essa representação autorizada divinamente, significa justamente a oração dos santos (ou seja, pessoas tementes a Deus). A única intercessão amparada pela Bíblia é a de Jesus Cristo. Apesar da reputação digna e da maneira honrosa de vida que tiveram muitos homens e mulheres fiéis cristãos ao longo dos séculos, isso não os credencia a ser intercessores junto a Deus. Há um só mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5) e, desde o tempo do santuário terrestre, fica bem claro que o sangue do cordeiro representava o perdão dos pecados, ou seja, a morte de Cristo (Hebreus 8, 9 e 10 os capítulos inteiros e Apocalipse 19).

Mesmo que cerimônias de canonização reúnam milhares de pessoas, ganhem repercussão midiática mundial e sejam praticadas há séculos, biblicamente não encontro consistência para depositar minha fé nelas. Prefiro me manter ao que dizem os textos bíblicos e espero sinceramente que os interessados em saber mais acerca do tema voltem-se ao livro sagrado para conhecê-lo mais profundamente e encontrar nele as respostas para assuntos religiosos e espirituais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Os millennials - Como pregar para alcançar o coração das novas gerações?


Eles são inquietos e curiosos. Com dedos viciados em superfícies touchscreen, têm os olhos adaptados às multitelas. Não suportam esperar, muito menos parar. São nativos digitais, conectados desde o berço. Tendo acesso ao conhecimento universal em um smartphone como extensão do próprio corpo, desfilam cabisbaixos mergulhados no mundo virtual. Teclam alucinadamente, compartilham tudo, viralizam absurdos, colapsam se expostos ao bullying na “nuvem” e, como Esaú, vendem até a primogenitura por um prato de senha wi-fi.

Quem são eles? Os millennials. Nascidos na era pós-web, eles são dependentes da internet (em qualquer dispositivo) como nós dependemos da luz elétrica – onipresente e indispensável – em nosso cotidiano. Pensam rápido, distraem-se instantaneamente e, com apetite voraz, devoram informação à velocidade deterabytes por segundo. O grande desafio para eles? Sentar-se em um banco de igreja e prestar atenção ao sermão por meia hora. Para eles, impensável! Para nós, uma tarefa de “ressurreição do interesse” semelhante à ressurreição dos ossos secos de Ezequiel 37.

O interessante é que Joel 2:28 afirma que, no tempo do fim, os jovens teriam visões; ou seja, o Céu espera muito deles aqui na Terra. E quanto a nós? Em meio a essa revolução digital, estamos na mesma conexão que eles ou tentamos convencê-los de que as fitas-cassetes são mais interessantes do que o MP3? Ainda insistimos que o projetor de slides é melhor do que o YouTube? Enfim, como pregar para alcançar o coração das novas gerações?

#Diretoaoponto
Seja bíblico. Nada, nem ninguém, substituirá o poder da Palavra de Deus. O Sola Scriptura não pode, jamais, deixar de ser o alicerce da pregação. A mensagem bíblica não é o problema. Ao contrário, em tempos de efemeridade, em que o inédito fica obsoleto em segundos, a verdade divina desponta feito rochedo imbatível nas areias movediças da tecnologia descartável. Não subestime a soberania de um produto só por causa da embalagem desatualizada. A juventude continua sendo solo fértil para o aprendizado bíblico que revoluciona o mundo. Contudo, assim como “o semeador saiu para semear” (Mt 13:3), cabe a nós sair da zona de conforto tradicional e lançar as sementes da maneira certa. Os frutos certamente virão.

Interaja com eles. Os últimos bancos da galeria são a maior ameaça de um orador. Ainda me lembro quando eu ficava lá! Podemos deletá-los? Não dá! Eles se regeneram desafiando cruelmente, mesmo que inocentemente, nossa altivez retórica. Portanto, em vez de interpretá-los como oponentes dentro do octógono de um UFC da autoridade, que tal vê-los como aliados do bem que se comunicam de maneira diferente? A pregação é uma conversa sincera entre o pregador e o público. A interação constante faz parte da cultura das novas gerações. Se eles querem opinar, sugerir e dizer o que pensam, por que não provocá-los? Elabore perguntas intrigantes e desafiadoras, capazes de acender a centelha da curiosidade. 

Atualize-se. É impossível conquistar as novas gerações com o arsenal de referências das velhas gerações. O Orkut não existe mais, o CD já se dissolveu na “nuvem”, os filmes perderam espaço para os seriados, a TV de ontem é o streaming de hoje (YouTube, Netflix, GloboPlay, Livestream, etc.), enfim, uma boa informação atualizada é isca certa para cativar o interesse dos “habitantes da galeria”. Romanos 12:2 é regra-áurea para os pregadores modernos; afinal, não nos conformar com este século, mas nos transformar pela renovação da mente é também um chamado urgente à inovação e atualização dos métodos de apresentação da relevância do reino de Deus perante a ciberjuventude.

Pesque-os nas redes sociais. Você sabe onde está o maior “ibope” das grandes emissoras de TV em nossos dias? No Twitter e no Facebook. Verdadeiras fortunas são investidas no monitoramento das mídias sociais, porque a juventude gosta de comentar, questionar, avaliar e, até mesmo, interferir no que está sendo transmitido. A comunicação é uma via de mão dupla e, para os millennials, isso virou questão de sobrevivência. Eles ouvem se são ouvidos. Por que não desafiá-los a usar suas redes sociais como instrumentos do bem? Atualmente, um adolescente checa sua “vida social digital” em média 150 vezes (ou mais) durante um único dia! Então, que tal abrir um canal de conversa após o culto através do WhatsApp, e-mail e até do pré-histórico SMS? Ou provocar a viralização de imagens positivas sobre o assunto apresentado no Instagram e Snapchat? Lembre-se de que se eles publicam quem são na web, poderíamos incentivá-los a publicar quem deveriam ser.

Seja autêntico e pessoal. Foi-se o tempo em que os jovens absorviam gratuitamente o que lhes era apresentado. Atualmente eles conferem no Google o que é dito e desconfiam severamente dos discursos enlatados de autopromoção humana. Quando descemos do púlpito, ganhamos seu respeito. Não mascare, não se exalte com exemplos impossíveis. Mostre que as lutas deles um dia já foram suas (ou ainda são), e olhe nos olhos da juventude com lágrimas de sinceridade mais do que atrás das lentes da infalibilidade. Quando sentirem que o pregador é de carne e osso e está baixando sua própria guarda, oferecerão sutilmente seu maior tesouro: a atenção.

Storytelling. Essa é a palavra moderna mais usada atualmente no universo da comunicação, isto é, “conte histórias”. Nada novo! Desde tempos remotos as crianças amam ouvir boas histórias antes de dormir, e ainda hoje somos deliciosamente embalados por elas. Quem não gosta de uma narrativa bem contada? Os jovens muito mais. Obviamente, assim como a casa não pode ter mais janelas do que paredes, o bom sermão não se sustenta só com histórias, mas isso não impede que elas cativem a atenção em momentos estratégicos da preleção. Você sabe quem foi o mais importante contador de histórias do universo, não é? Jesus estabeleceu o reino de Deus mais com ações do que com palavras. Entretanto, quando usou as palavras, sempre as coloriu com histórias, parábolas e casos do cotidiano. Por que deveríamos ignorar tamanho potencial influenciador?

Invista nos sentidos. Não é tão simples utilizar o olfato e o paladar durante um sermão, eu sei. Entretanto, a visão, o toque e a audição podem ser explorados para cativar o público jovem. Elementos visuais atraentes, projeções de imagens de reforço, aplicações lúdicas, contextualização prática e real, além de outros dispositivos de envolvimento, podem auxiliar no processo para chamar a atenção. Tudo isso sem abrir mão da reverência e do cuidado com os extremos. Afinal, os jovens sabem que a igreja é um ambiente diferente dos que eles frequentam na maior parte do tempo.

Provoque o engajamento. As ações sociais nunca estiveram tão na moda como temos visto atualmente. Joshua Wong, de apenas 17 anos, parou a China por 77 dias ao levar 200 mil jovens às ruas de Hong Kong por um ideal democrático. Sua “funda e cinco pedras”? Um smartphone envolvendo toda uma geração de inconformados. Percebe? Vivemos em tempos colaborativos, nos quais tudo o que é compartilhado mobiliza multidões. De taxistas inconformados a panelaços nacionais, as manifestações públicas se agigantaram no anonimato pulverizador da internet. Todos podem ser o start de uma revolução. Por que não provocar as novas gerações da igreja a se engajarem em algo bom, consistente e verdadeiro? “Deus espera muito da juventude que vive nesta geração de luz”.1 Se a criatividade pulsante deles for canalizada para o bem com suas próprias ferramentas – acredite – os resultados serão extraordinários. Desafie-os e surpreenda-se!

Finalmente, e como sempre foi através dos séculos, os jovens servem de alerta constante à nossa propensão natural de querer falar do jeito que gostamos de ouvir. No entanto, o grande desafio é pregar de maneira que eles ouçam. Essa é a grande carência no hiato entre púlpitos e galerias: apresentar a verdade que não muda mudando a forma de apresentar a verdade. Por isso, na missão temos que ser a vanguarda; nos princípios, a retaguarda; e, na dúvida, abraçarmos o bom-senso. Se pedirmos a Deus sabedoria e idoneidade para alcançar as novas gerações, não tenho dúvida de que ainda veremos realizado o maior dos sonhos: Jesus voltando em nossa geração.

Referências:
1 Ellen White, Mensagem aos Jovens, p. 199


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Quem é realmente Papai Noel ou Santa Claus?


Papai Noel, Santa Claus e São Nicolau são alguns nomes com os quais se conhece universalmente o personagem lendário que, segundo a cultura ocidental, traz presentes às crianças no dia 25 de dezembro. Mas, quem é este personagem? Dizem que foi um bispo cristão de origem grega que nasceu perto do ano 280, na atual Turquia, e cujos restos mortais estão na Basílica de São Nicolau de Bari, na Itália. Ele se tornou muito venerado pelos cristãos da Idade Média.

Uma vez que a história vai mudando, como é que este personagem veio a ser relacionado com os presentes de Natal? Na Roma antiga eram realizadas festas em meados de dezembro em homenagem ao planeta Saturno, festa pagã na qual as crianças recebiam presentes dos adultos.

Em uma época posterior, quando o mito de São Nicolau ainda não havia sido concretizado, existiam outras tradições como a noite das crianças italianas que recebiam presentes de uma fada ou bruxa chamada Befana. Mais adiante, viria o velhinho bonachão.

Mas como se transformou de São Nicolau em Santa Claus ou Papai Noel?
Imigrantes holandeses, em 1624, que chegaram às terras norte-americanas (Nova Iorque) levaram seus mitos, entre eles a Sinterklaas, seu ídolo, cuja festa em honra do mesmo se celebra na Holanda entre 5 e 6 de dezembro. Mas a história não para aí. O escritor Washington Irving, em 1809, escreveu uma sátira na qual ele transformou Sinterklaas em Santa Claus.

Mais tarde, em 1823, o poeta Clement Clarke Moore publicou um poema no qual deu corpo ao mito atual do Papai Noel. No poema, ele faz menção a uma versão de Santa Claus, anão e magro, como um duende; mas que dá brinquedos às crianças na véspera do Natal e que se locomove em um trenó puxado por nove renas, incluindo Rudolph (Rodolfo).

O que a Coca Cola tem a ver com o Papai Noel?
Muitos acreditam que o famoso refrigerante teve muito a ver com as roupas do personagem, já que no século XX a empresa encarregou um pintor que remodelasse a figura do Papai Noel para torná-lo mais humano e crível. Eu me atreveria a dizer que essa estratégia foi para torná-lo comercial, insinuando o consumismo desmedido e a intemperança, que atenta contra o corpo, que é templo do Espírito Santo.

Natal mágico: deve um cristão crer e praticar a magia?
Se você se diz seguidor de Jesus, por que crê na magia? Talvez sua resposta seja “não, não creio”. Então, por que você promove o personagem do Papai Noel, os duendes e as renas, figuras pagãs, na mente de seus filhos? “Inocentemente”, você pode estar levando seus filhos ao lado do Papai Noel para tirar uma foto ou insinuando que eles receberão presentes do Papai Noel na noite de 25 de dezembro.

Lembre-se que o Papai Noel não fez nada por você nem pelos seus. Jesus fez tudo. Ele deixou Sua glória e majestade e Se humilhou para vir a este mundo para morrer por você e por aqueles que Ele ama. Não faz sentido substituir Jesus por um personagem usado pelo próprio Satanás para tirar a atenção do personagem principal, Jesus.

E como se isso não bastasse, milhões aplaudem o trabalho dos duendes (personagens sobrenaturais originados em fantasmas de natureza maliciosa) que “fabricam” os presentes para seus filhos. Com todo respeito, quanto desconhecimento e insensatez há no mundo!

Creio que é hora de parar e refletir.

Sabemos que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, mas muitos aproveitam as festividades para pregar sobre a nossa única esperança, Cristo.

Um recado
Quando você vir outros celebrando o Natal no estilo pagão, evite a crítica, porque todos nos equivocamos e ninguém é perfeito. Substitua a crítica pela oração. Certamente, o melhor remédio para a alma que trará paz ao seu coração nesta data será esse.

Talvez para muitos seja difícil deixar estas tradições, porque cresceram com esses mitos, mas peça ajuda a Deus, que lhe dará sabedoria para encaminhar sua família e a se concentrar no que é correto. Que neste Natal, Jesus nasça em seu coração e Se converta em seu herói. Feliz Natal!

Carolyn Azo

Testemunhos Secretos e Mensagens Escondidas de Ellen G. White


Muitos conhecemos essas expressões do título. São paródias aos livros Testemunhos Seletos e Mensagens Escolhidas, da escritora Ellen White. Costumamos mencionar isso quando nos deparamos com textos supostamente escritos por EGW, mas que, na verdade, suspeitamos que não sejam verdadeiros.

Muitos desses textos são apócrifos e mentirosos em suas afirmações, mas alguns, como esse que aparece na imagem que ilustra essa postagem, são lindos, confortadores, e não apresentam desacordo com a Bíblia. No entanto, é perigoso sairmos divulgando-os como verdades, sem ao menos verificar as fontes e compara-las com as Escrituras. Isso pode levar a compreensões distorcidas e à propagação do erro.

A respeito desse texto acima, sobre o qual nunca encontrei uma fonte confiável, mas, que sempre causa emoção e esperança, e vez por outra aparece aqui nas redes sociais, consultei um grande amigo, pastor Robson de Oliveira, que exerce seu ministério nos EUA, em igrejas americanas, há muitos anos. Ele fez uma busca junto aos depositários dos escritos de EGW, órgão oficial da IASD, e vejam o que obteve de retorno:
“A statement attributed to Mrs. White and bearing various source references such as Review and Herald, 1890, 1898, or 1912, to the effect that Christ's last mediatorial work will be in behalf of youth who have wandered from the fold, has not been traced to any Ellen G. White source.”
Portanto, embora sejam feitas menções a edições da Review and Herald dos anos de 1890, 1898 e 1912, absolutamente nada foi escrito por ela dessa forma, em nenhuma das fontes que costumam ser citadas ou qualquer outra. Há hoje diversos sites, em português e em inglês, onde pode-se pesquisar a veracidade de qualquer texto dela.

Uma particularidade interessante que costumo observar em muitas pessoas, crentes do advento, é que dão crédito a um ensino bíblico apenas quando o mesmo encontra-se corroborado e esclarecido por escritos de EGW. E isso é um grande erro, é inverter as posições, torna-se uma grande distorção do entendimento espiritual em nossa igreja, e foi combatido até mesmo por EGW. Vejam algumas recomendações dela abaixo:
"Não solicito, porém, que acateis minhas palavras. Ponde a irmã White de lado. Não citeis outra vez as minhas palavras enquanto viverdes, até que possais obedecer à Bíblia. Quando fizerdes da Bíblia vosso alimento, vossa comida e vossa bebida, quando fizerdes de seus princípios os elementos de vosso caráter, conhecereis melhor como receber conselho de Deus. Enalteço a preciosa Palavra diante de vós neste dia. Não repitais o que eu declarei, afirmando: "A irmã White disse isto" e a irmã White disse aquilo". Descobri o que o Senhor Deus de Israel diz, e fazei então o que Ele ordena". Ms 43, 1901. (ME. Vol. 3, p. 336)
"Não devem os testemunhos da irmã White ser postos na dianteira. A Palavra de Deus é a norma infalível. Não devem os Testemunhos substituir a Palavra. Devem todos os crentes manifestar grande cautela no expor cuidadosamente estes assuntos, e calai sempre que houverdes dito o suficiente. Provem todos a própria atitude por meio das Escrituras e fundamentem pela Palavra de Deus revelada todo ponto que vindicam ser verdade". Carta 12, 1890 (Evangelismo, p. 256).
Voltando ao nosso assunto inicial, a ideia expressa naquele texto sobre os filhos é linda e traz esperança, no entanto, EGW nunca escreveu aquelas palavras. Podemos ter certeza do amor de Deus por nossos filhos e filhas. Gosto muito da promessa feita em Jeremias 31:15-17 aos pais e mães em Israel que choravam por seus filhos cativos e mortos em Babilônia. Vejam que coisa maravilhosa:
“Assim diz o SENHOR: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem. Assim diz o SENHOR: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o SENHOR, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. Há esperança para o teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para os seus territórios.”
Assim, se você um dia dedicou seu filho(a) a Deus numa cerimônia em sua igreja, ou faz isso em suas orações diárias e frequentes, mas, hoje você sente que estão longe de DEle, saiba que Deus recebeu e aceitou a sua oferta, a sua dádiva. E Deus sabe cuidar daquilo que é dEle. Continue em oração, nunca cesse de fazer isso, e confie na justiça e na misericórdia divinas. Pois, eles voltarão da terra do inimigo.

Mário Jorge Lima via facebook

Amor: Testemunho para o mundo


O mundo todo está observando como é o amor que temos uns pelos outros. Eles julgam a autenticidade da nossa fé através da maneira como amamos. Provamos a fé em Cristo não pelas regras que obedecemos, mas pelo amor que dedicamos. Jesus disse que deveríamos amar uns aos outros e que isso demonstraria ao mundo que nós o pertencemos.

O melhor que podemos fazer para alcançar nossa comunidade para Cristo é amar. Se o mundo não vir o amor de Deus exemplificado em nós cristãos, terá dificuldades em acreditar que ele realmente existe. Quando nos preocupamos genuinamente um com o outro, demonstramos o amor de forma tangível e contagiante que as pessoas não conseguirão resistir.

Nossas ações valem mais do que palavras, tratemos então de viver o amor então. O modo como você ama fala sobre o amor de Deus. Então, quão clara e alta tem sido sua voz?

Tiago Castro via Minha Vida Cristã - Foto: Gosia Lewandowska

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O cristão e o despertar da força de Star Wars


'Star Wars - O Despertar da Força' é o título do Episódio VII da saga cinematográfica criada por George Lucas. O filme tem a data de estreia agendada para 17 de dezembro de 2015 no Brasil. Leia a seguir, parte de um texto escrito por Wagner Fernandes sobre o filme (na íntegra em Criacionismo):

[...] Em “Star Wars”, Deus não existe, mas, sim, uma energia chamada “Força”, que pode ser usada tanto pelo bem quanto pelo mal.

A Disney, maior empresa de comunicação do planeta, comprou os direitos da série de George Lucas e realizou esse último filme investindo milhões de dólares na produção e em publicidade, trazendo inclusive atores do primeiro filme de 1977, como Mark Hammil e Harrison Ford.

Conhecida pelo sucesso de seus filmes e animações cheios de ideologia antibíblica, personagens infantis altamente sensuais e conotações satânicas e ocultistas, a empresa trouxe uma novidade em “Star Wars: O Despertar da Força”: o vilão continua empunhando um sabre de luz... porém, agora, essa arma tem a forma de uma cruz. Sim, uma CRUZ! Pior. Uma cruz vermelha invertida! Um símbolo do satanismo! Você notou? O filme se chama: “O Despertar da FORÇA [NEGRA]”.

Por que o vilão usa uma cruz como arma? Por que ele domina a força negra e esconde sua verdadeira identidade? Há rumores de que esse vilão seja o mocinho, o herói do primeiro filme (Luke Skywalker), que se rendeu ao mal. Uma foto do filme mostra esse vilão empunhando a espada e vemos nitidamente a cruz vermelha invertida em primeiro plano, diante de seu peito.
Mais uma vez, a Disney lança outro ataque ao cristianismo com uma megaprodução esperada por uma ansiosa legião de fãs (e mesmo não fãs) que não compreende os perigos de expor a mente a esse tipo de entretenimento. Um mundo de fantasia altamente recheado de efeitos visuais e sonoros capazes de transportar literalmente o espectador a uma viagem hipnótica para uma realidade falsa e perigosa. Milhões e milhões de pessoas, especialmente crianças e juvenis, estarão expostos aos conceitos dessa filosofia satânica que já, de longa data, nessa empresa, vem semeando o desprezo pelas coisas sagradas; desprezo pela família (quantas mães existem entre os personagens Disney?); desprezo pela pureza (quantas personagens “infantis” são sensualizadas nos filmes da Disney?). Numa entrevista, roteiristas teriam dito que a palavra “Deus” é proibida nas produções dos estúdios Disney.

Agora fica a pergunta: Vale a pena se expor a esse tipo de “entretenimento”? Gastar dinheiro e tempo com isso, especialmente sabendo sua origem e a mente por trás? Tudo isso, a maneira da divulgação, as fantasias usadas pelos fãs, o merchandising em torno do tema “Star Wars” lembra uma forma de doutrinamento, “evangelização” – um culto. E o modo como a fantasia é apresentada atrai com uma “força” sedutora e quase irresistível. Jovens e pessoas de mais idade que viram o primeiro filme em 1977, dizem-se encantados com o novo episódio, e nas redes sociais a ansiedade se expressa na quantidade de posts referentes ao objeto de adoração.

Depois de a “força negra” ser despertada em dezembro, o novo ano trará as catástrofes e a vinda de terríveis vilões: mutantes, alienígenas, super-heróis adorados como “deuses” e referências distorcidas à Palavra de Deus.

Sim, o inimigo escolheu 2016 como seu ano de propaganda e fará de tudo para entreter o povo, semear sua doutrina pagã e secular e blasfemar do Criador dos céus e da Terra arrastando multidões para ouvir e ver suas mentiras. O mundo não terminará num holocausto mutante, alienígena ou por conflitos humanos. Jesus é a esperança. Mas o mundo não quer a verdade. Quer a fantasia. 

A evidência de tantos temas correlatos deve fazer todo cristão sincero pensar: “Estou colaborando para a disseminação de tais mentiras, comprando ou divulgando essas obras? Estou me envolvendo nos prazeres do mundo, nas vãs filosofias dos homens, sejam elas de histórias de ficção ou não? Estou preparado para enfrentar os rápidos acontecimentos que virão?”

Qual a minha escolha?

A crise financeira no Brasil e no mundo está afetando a Igreja Adventista?


Como a crise financeira no Brasil e em outros países tem afetado a atuação da Igreja Adventista do Sétimo Dia? Saiba nesta entrevista com o Pr. Juan Prestol, diretor financeiro mundial da instituição.



Não deixe de orar para que, independentemente da crise, mais pessoas possam conhecer a Cristo.