segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Conferência do Clima da ONU (COP21), Igreja Adventista e o Meio Ambiente


Começa oficialmente nesta segunda-feira (30) em Paris a 21ª Conferência do Clima da ONU, a COP21, que dentro de duas semanas deve culminar na assinatura de um novo acordo para combater o aquecimento global. Com presença confirmada de 147 chefes de estado e de governo, o encontro deve ser o maior evento já realizado pelas Nações Unidas fora de sua sede em Nova York. 

O objetivo do acordo a ser assinado em Paris é criar uma política comum de redução na emissão de gases do efeito estufa que impeça um acréscimo superior a 2ºC na temperatura média de superfície, em relação aos níveis pré-Revolução Industrial. Esse é o limite considerado "perigoso" pela ONU.

Os Adventistas do Sétimo Dia creem que a espécie humana foi criada à imagem de Deus, assim representando a Deus como Seus mordomos, para dominar o ambiente natural de uma maneira fiel e frutífera. Infelizmente, a corrupção e a exploração podem ser atribuídas à responsabilidade humana. Homens e mulheres têm se envolvido cada vez mais em uma destruição megalomaníaca dos recursos naturais, resultando em grande sofrimento, descontrole ambiental e ameaça da mudança climática. Conquanto a pesquisa científica precise continuar, as evidências confirmam que a crescente emissão de gases destrutivos, a diminuição da camada protetora de ozônio, a destruição maciça das florestas americanas e o chamado efeito estufa, estão ameaçando o ecossistema terrestre.

Estes problemas são, em sua maioria, devidos ao egoísmo humano e à egocêntrica atividade para obter mais e mais por meio do aumento da produtividade, do consumo ilimitado e do esgotamento de recursos não-renováveis. A causa da crise ecológica está na ganância humana e na opção de não praticar a boa e fiel mordomia dentro dos limites divinos da criação.

Os Adventistas do Sétimo Dia defendem um estilo de vida simples e saudável, onde as pessoas não participam da rotina do consumismo desenfreado, da obtenção de posses e da produção exagerada de lixo. É necessário que haja respeito pela criação, restrição no uso dos recursos naturais, reavaliação das necessidades e reiteração da dignidade da vida criada.

domingo, 29 de novembro de 2015

Participação de Leonardo Gonçalves no programa Esquenta

Assista AQUI a participação de Leonardo Gonçalves
Cenas 10, 11, 12, 13, 21 e 22
O programa Esquenta! deste domingo, 29/11, exibido pela Rede Globo de Televisão, contou com a presença de Leonardo Gonçalves, cantor adventista que emocionou o público com os sucessos “Acredito”, “Sublime” e “Quando Deus Criou Você”, além de seu belíssimo testemunho.

Assim que chamou o cantor ao palco do programa, a apresentadora Regina Casé contou que conheceu Leonardo no casamento do cantor Thiaguinho com a atriz Fernanda Souza e decidiu convidá-lo para participar do 'Esquenta'.

Quando questionado sobre o lançamento de um CD em hebraico 'Alvinu Malkenu' (2010), o cantor explicou suas motivações para gravar o trabalho.

"Na verdade, tem a ver com duas coisas. Primeiro, em eu descobrir a minha ascendência judaica. As pessoas que são adventistas do sétimo dia, mas têm ascendência judaica têm um lugar específico, onde podem entrar em contato e manter a sua raiz cultural", relatou.

Leonardo explicou que resolveu levar o seu avô para visitar este local, que apresenta liturgias completamente em hebraico e isto lhes possibilitou lembranças emocionantes de seus ancestrais.

Regina Casé também perguntou ao cantor se ele chegou a ser criticado por gravar um CD completamente em hebraico. Ele explicou que na era digital e de mídias sociais, fugir de críticas não é fácil. Mas isto não o desanimou.

"A gente sempre recebe um pouco [de críticas], mas nesta era da internet, em que as críticas chegam muito rápido até nós... Mas este é o tipo de coisa que você não pode ligar muito. Eu, já sendo um cantor adventista e gravando um CD em hebraico, de músicas judaicas, aí falavam coisas como: 'Assume logo que você não é evangélico', '... que você está preso na lei', essas besterinhas assim. Mas a gente não pode levar isso muito a sério", afirmou.

Leonardo ressaltou que de forma geral, o público compreendeu a proposta do trabalho e alertou para a necessidade de que as pessoas estejam mais dispostas a dialogar e se livrar de discursos polarizados.

"De maneira geral, eu fui muito bem aceito. A proposta que a gente teve neste CD em hebraico foi justamente o diálogo inter-religioso e diálogo é diferente de discurso. A gente vive em uma era de muitos discursos, muito polarizados. O mundo está muito polarizado e na minha opinião, está muito chato, existindo cada vez menos diálogo", explicou.

"O diálogo tem a ver com você ouvir o outro e compreender a sua 'outridade'. Me lembro até de uma palavra, de um artigo do Frei Beto, que eu li na faculdade e fala sobre a auteridade, que é a capacidade de olhar o mundo do ponto de vista do outro", destacou.

Continuando com seu raciocínio, Leonardo destacou que o foco deve não deve se manter nas diferenças, mas sim na busca da imagem e semelhança de Deus que há na humanidade.

"Deus não criou apenas os cristãos à Sua imagem e semelhança. Todo ser humano carrega em si a imagem e semelhança de Deus. Então, ao invés da gente ficar focando muito nas diferenças, naquilo que nos separa, a gente pode e deve - isso baseado na Bíblia mesmo - buscar a centelha, a essência divina que há em cada ser humano", frisou.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

1º Núcleo Oficial de Estudos sobre Criacionismo em Maringá (PR)

Equipe que atuará no Numar/SCB em Maringá (PR)

No dia 5 de dezembro de 2015, terão início as atividades do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar/SCB). Trata-se do primeiro núcleo oficial de estudos da Sociedade Criacionista Brasileira. O início de suas atividades se dará no 1º Workshop do Numar/SCB, que será realizado na Câmara Municipal de Maringá, localizada na Av. Papa João XXIII, 239 – Zona 2. A inscrição para o evento é gratuita e deve ser realizada no site da SCB.

Os participantes receberão certificados de participação. A proposta do evento é divulgar o trabalho da SCB, bem como promover a extensão de suas atividades com a criação do núcleo. O Numar/SCB pretende oferecer ao público atividades semanais no auditório de sua sede a partir do mês de fevereiro de 2016. Para obter mais informações, é só se cadastrar na página do Facebook e aguardar as novidades. O diretor presidente do Numar/SCB é o Dr. Agrinaldo do Nascimento Junior, cuja formação é na área de Química.

 Vale lembrar que, em outubro deste ano, a UEM realizou o primeiro curso de extensão com o tema “Diferentes Olhares sobre as Origens”. E um dos maiores diferenciais desse evento foi a apresentação do tema criacionismo sob a perspectiva de um professor criacionista da própria instituição, o Dr. Rodrigo Meneghetti Pontes. 

Durante o evento, o público conhecerá algumas novidades do trabalho da SCB e presenciará o pré-lançamento do livro O Profeta Daniel, o Cientista Isaac Newton e o Advento do Messias, de autoria do Dr. Ruy Vieira – o lançamento oficial será no Unasp. Em seguida, o professor Fabio Porto apresentará a palestra “Teria a ciência o poder de validar os tempos proféticos?” Por fim, será apresentado o projeto Numar/SCB e feita a inauguração oficial das atividades do núcleo, com o recebimento da placa comemorativa de fundação das mãos do presidente da SCB.

Se você é da região, corra e garanta a sua participação! As vagas são limitadas. 

Com informações da Revista Adventista

Black Friday, os cristãos e o consumismo


Um dos dias mais aguardados no ano por lojistas e consumidores, a Black Friday teve origem nos Estados Unidos e hoje é adotada em vários países do mundo, como o Brasil. Com início à 0h desta sexta-feira (27), o evento está na sua sexta edição por aqui. Durante 24 horas, empresas do comércio eletrônico e lojas físicas oferecerão descontos, num momento em que as vendas do varejo estão desaquecidas e, ao mesmo tempo, os brasileiros estão recebendo a primeira parcela do 13º salário.

Os consumidores precisam estar atentos para não cair em armadilhas e ter a Black Friday transformada no que se apelidou em edições passadas de “Black Fraude”. Entre denúncias relatadas em anos anteriores estavam alta de preços pouco antes da data do evento para depois baixá-los e nomeá-los como “superdescontos”, diferenças entre os preços anunciados no momento da compra e na hora do pagamento do pedido, além de desrespeito aos prazos de entrega dos produtos.

A força da propaganda consumista é alicerçada em promessas falsas. Mas as Escrituras não têm boas-novas para o consumismo. O Apocalipse 18 antecipa o colapso do comércio, da propaganda enganosa, das fraudes e mentiras.
"Os comerciantes, que se tornaram ricos negociando naquela cidade, ficarão de longe, com medo de serem castigados junto com ela. Eles vão gritar e lamentar." Ap 18:15
O consumo não é algo novo. Pode ser visto como o uso legítimo de recursos para a sobrevivência. Esse não é o caso do consumismo, que surgiu na esteira da Revolução Industrial, tornando-se um estilo de vida dominante em nossos dias. Até então, exceto pela elite rica, o consumo era baseado em necessidade. Luxos e gastos desnecessários eram tipicamente condenados, vistos como extravagâncias supérfluas.

A cultura atual, contudo, apresenta o quadro global de uma febre feroz e incontrolável para se ter e consumir. O poder de consumo é visto como um símbolo de superioridade social, sublinhando status profissional e econômico, mantendo distinção entre "aqueles que podem" e "aqueles que querem". Consumir é fashion, é ter estilo. Os hábitos de compra foram transformados, e extravagâncias parecem necessidades. O comércio, por meio da publicidade, conseguiu controlar as pessoas, ditando a elas o que vestir e comer, que tipo de móveis precisam comprar e como é o carro que devem ter. A propaganda passou a controlar o pensamento, e os produtos passaram a ser não apenas desejáveis, mas indispensáveis.

Para se criar a economia consumista, o crédito dos consumidores teve que ser expandido. O efeito disso foi o grande aumento do endividamento sobre pessoas e famílias. As consequências dessa Babilônia ainda não foram avaliadas em toda sua extensão. Desenvolveu-se até uma "religião materialista". Se no passado a resposta a questões essenciais, como "Quem somos nós?", vinha das Escrituras, hoje ela vem do mercado: "Somos o que consumimos." 

Querido leitor, descubra a vontade de Deus para sua vida, e confie em Suas promessas infalíveis. Aprenda a relativizar a voz da cultura e seus apelos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ellen White ligou o Islamismo aos eventos dos últimos tempos?


Há apenas um parágrafo nos escritos de Ellen G. White falando desse assunto. É uma referência histórica no apêndice de O Grande Conflito em que ela menciona o que hoje chamamos de Islamismo.
"O Salvador disse: 'Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece' (Jo 3:36). E outra vez ele disse: 'E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste' (Jo 17:3). O Islamismo tem seus conversos em muitos países, e seus defensores negam a divindade de Cristo. Será esta crença propagada, sem que os defensores da verdade consigam demonstrar intenso zelo pela derrota do erro, ensinando aos homens sobre a preexistência do único Salvador do mundo? Oh, como precisamos de homens que esquadrinhem e creiam na Palavra de Deus, que apresentem Jesus ao mundo em Sua natureza divina e humana, declarando com poder na demonstração do Espírito que 'debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos' (At 4:12). Oh, como precisamos de crentes que apresentem Cristo na vida e no caráter, que O representem diante do mundo como o resplendor da glória do Pai, proclamando que Deus é amor!" (The Home Missionary, setembro de 1892)
Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. 

O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o Filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).

O Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).

Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. A verdade tem consequências eternas.

Hoje é Dia de Ação de Graças - Thanksgiving Day

O presidente dos EUA, Barack Obama, concede o perdão ao peru ‘Abe’
durante cerimônia no Jardim Rosa da Casa Branca, em Washington
O Dia de Ação de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é comemorado nos Estados Unidos na quarta quinta-feira do mês de novembro e sua celebração talvez seja mais significativa que o Natal. É observado como um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano.

Em sua mensagem de Ação de Graças nesta quinta-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos norte-americanos que demonstrem generosidade aos refugiados sírios, lembrando-lhes que os peregrinos que vieram para o país em 1620 fugiam de perseguição.
"A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele não traz desgosto." Pv 10:22
Os peregrinos celebraram o primeiro Dia de Ação de Graças americano durante o segundo inverno que passaram no Novo Mundo. A bem da verdade, foi um Dia de Ação de Graças estranho, pois não havia muito pelo que ser grato. Aquele primeiro e tenebroso inverno havia matado quase metade dos membros da colônia de Plymouth.

Mas uma nova esperança nasceu no verão de 1621. Uma abundante colheita de milho trouxe muita alegria. O governador William Bradford decretou que um dia fosse separado para festejos e oração para mostrar o agradecimento dos colonos por ainda estarem vivos.

As mulheres da colônia passaram dias preparando-se para a festa. Elas cozinharam e assaram muita comida. Na hora de uma tragédia nacional, os colonos olharam para o que tinham, não para o que haviam perdido. Embora chorassem a perda dos entes queridos, sua fé os levou a alegrarem-se na maravilhosa bondade de Deus.

O Dia de Ação de Graças aponta para as coisas boas que temos. Ele eleva-nos acima de nossas perdas. Ele fala-nos de um Deus que supre nossas necessidades. Ele traz a alegria pelas bênçãos que Deus nos deu. Não é meramente um dia; é um estado mental. Não é um evento anual; é uma atitude diária.

Praticar ações de graça o dia todo faz diferença. Uma atitude de gratidão ou de ação de graça transforma o estresse danoso à saúde em uma alegria que transforma a vida.

A autora motivacional Melody Beattie escreve: "A gratidão abre-nos para a plenitude da vida. Ela transforma o que temos em algo suficiente e até mais que suficiente. Ela transforma a negação em aceitação, o caos em ordem, a confusão em clareza. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, a casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para hoje e cria uma visão para o amanhã."

O coração agradecido vê a vida através de novos olhos. Em vez de queixar-se pelo que falta, o coração agradecido celebra o que tem. Por que não fazer uma lista das bênçãos que Deus lhe deu? Escreva 10 coisas pelas quais você é agradecido hoje. A leitura desta lista o deixará mais agradecido do que antes.

Pr. Mark Finley

Hashtag #meuamigosecreto denuncia machismo no cotidiano


A hashtag #meuamigosecreto tomou conta do Twitter e Facebook nestes últimos dias. Mas, ao contrário do que o nome sugere, ela não tem nada a ver com a tradicional troca de presentes comum nas festas de fim de ano. Na nova campanha feminista das redes sociais, o que as mulheres compartilham são casos de machismo sofridos no cotidiano, mas sem revelar quem foi o autor. Muitas das indiretas são claramente direcionadas a amigos, ex-namorados, chefes, parentes, etc. Mas também há relatos de casos mais graves de abuso e assédio, semelhantes aos compartilhados na campanha #MeuPrimeiroAssédio, que surgiu em outubro. 

Segue alguns relatos que precisam ser lidos, confira:

#meuamigosecreto diz que trai porque a carne é fraca, coisa de homem. Mas não aceita ser traído em hipótese alguma.

‪#meuamigosecreto é cristão, antifeminista, 'pró vida' e casado... Mas, quando a amante engravidou, procurou cytotec (pílula abortiva) até na China.

#meuamigosecreto‬ vive mandando mensagens pra ex chamando ela de louca. Ignora solenemente que ele é o único responsável pela loucura dela.

#meuamigosecreto paga de defensor da igualdade nas redes sociais, mas humilha mulher nos grupinhos do whatsapp.

‪#‎meuamigosecreto‬ na época da faculdade afirmou que para mulher bonita é fácil tirar A nas disciplinas, principalmente se o professor fosse homem.

‪#‎meuamigosecreto‬ me excluiu do facebook porque não suportava ler sobre a opressão que ele exerce na sociedade e não queria refletir sobre sua parcela de culpa diária.

A violência contra a mulher tem se tornado pauta de discussão não apenas nas minorias – ativistas, feministas e vítimas -, mas, também, foi tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio no Brasil neste ano. Mais que isso, está latente em projetos públicos e privados e em iniciativas voluntárias de pessoas que se sensibilizam com o assunto no mundo todo. 

A postura da sociedade e da justiça em relação à violência denota que o crime contra a mulher é considerado repulsivo. Por esse motivo, a proposta para acabar com este problema é a educação, instruindo desde a maternidade, passando pelas escolas, ruas, igrejas e mídia. A educação contra a cultura machista e a violência é uma ferramenta que pode coibir as agressões praticadas na mulher, definitivamente. A religião também tem um papel imprescindível no combate à violência contra a mulher. Conheça o projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica Quebrando o Silêncio, que é promovido anualmente pela Igreja Adventista.

Foram milhares de tweets e postagens no Facebook em relação à campanha #meuamigosecretoQue a discussão não pare por aqui.

Igreja Adventista celebra 188 anos do nascimento de Ellen G. White


A Igreja Adventista celebra nesta quinta-feira o aniversário de nascimento de uma de suas fundadoras. Ellen Gould Harmon nasceu a 26 de novembro de 1827 em uma pequena quinta de Gorham, no estado do Maine e foi uma pessoa de notáveis talentos espirituais.

Durante toda a sua vida, ela escreveu mais de 5 mil artigos e 49 livros; mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 150 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 90 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de tópicos, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, evangelismo, profecias, trabalho de publicações, nutrição e administração. Sua obra-prima sobre o viver cristão feliz, Caminho a Cristo, já foi publicada em cerca de 150 idiomas.

Os Adventistas do Sétimo Dia creem que Ellen G. White foi muito mais que apenas uma escritora talentosa – creem que ela foi apontada por Deus para ser uma mensageira especial, a fim de atrair a atenção de todos para as Sagradas Escrituras, e ajudá-los a se prepararem para a segunda vinda de Cristo. Desde os 17 anos de idade até a ocasião de seu falecimento aos 87 anos, Deus lhe concedeu cerca de 2 mil sonhos e visões. As visões variavam em duração, podendo ser de menos de um minuto até cerca de quatro horas. O conhecimento e conselhos recebidos através dessas revelações foram por ela escritos, a fim de serem compartilhados com outros. Assim, seus escritos são aceitos pelos Adventistas do Sétimo Dia como inspirados, e a qualidade excepcional dessas obras é reconhecida mesmo por leitores ocasionais.

Embora a voz esteja silente e a pena infatigável descansando, contudo, as preciosas palavras de instrução, conselho, admoestação e encorajamento de Ellen G. White sobrevivem para guiar a igreja remanescente até o fim do conflito e o dia da vitória final.

Leia aqui um relato mais detalhado da vida e obra dessa extraordinária mulher.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ADRA distribui água e emociona moradores em Colatina ES


O acidente com as barragens da mineradora Samarco, que aconteceu há mais de duas semanas, continua deixando rastros e consequências. Uma delas, o corte no abastecimento de água que tem prejudicado milhares de famílias em Colatina, norte do Espírito Santo. Para suprir parte dessa demanda, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) distribuiu água às famílias pré-cadastradas e em bairros de maior calamidade. Só nesta terça-feira (24), mais de 20 mil litros foram distribuídos, fruto de doações arrecadas em escolas da rede adventista, Adra Brasil, Shoppings capixabas, entre outros.

A ação alcançou cerca de 200 famílias, com aproximadamente 105 litros para cada. “As pessoas que receberam a água, em sua maioria, foram cadastradas anteriormente por voluntários. Também foram feitos novos cadastros”, ressaltou o diretor da Adra regional Espírito Santo, Fábio Salles.

Quem recebeu a água não conteve a emoção. Foi o caso da dona de casa Daniela Rodrigues, que mora com o marido e dois filhos pequenos. Ela conta que estava muito difícil para se locomover até o local da distribuição pela Defesa Civil. “Meu marido trabalha e eu com dois filhos pequenos estava impossibilitada de buscar e também não tínhamos dinheiro para comprar. Agradeço muito a ação da Adra. Se não fosse por ela, estaríamos sem água”, contou emocionada. (ASN)

Confira trechos emocionados da entrevista de Daniela:

Violência contra a mulher: educação para coibir e religião para curar


A violência contra a mulher tornou-se uma problemática recorrente no mundo – mesmo depois de tantos avanços em termos de leis e da valorização da mulher no âmbito social e doméstico. O emblemático lema “até que a morte nos separe” passou a ser uma meta dentro de muitos relacionamentos. De acordo com o último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), sete em cada 10 mulheres já foram ou serão violentadas por homens em algum momento da vida. No Brasil, por exemplo, a cada 12 segundos uma mulher sofre pelo menos uma das violências citadas na lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha.

Dado o número elevado de casos de violência contra a mulher, campanhas, recursos sociais de proteção e a criação de leis se tornaram mais frequentes, até em países do oriente, em que a violência é considerada algo normal no cotidiano da vítima. Por isso, o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, 25 de novembro, é um marco para milhões de vítimas no mundo.

Apesar da vigência de leis específicas, campanhas e das milhares de ativistas que saem às ruas em favor dessas vítimas, a violência contra as mulheres é cada vez mais recorrente. Para a psicóloga especialista em atendimento às vítimas, Tereza Verone, o principal motivo pelo qual estes números não diminuem é o machismo, fruto de uma cultura patriarcal e sexista. “Os agressores são educados para desenvolver um comportamento agressivo. Estes homens são problemáticos, incapazes de se relacionar de maneira saudável sem tratamento”, complementa.

Neste sentido, Tereza aponta para outro problema: a educação no contexto da violência. De acordo coma profissional, a violência contra a mulher é algo intrínseco à vida, pois as crianças aprendem nas escolas, no seio familiar, na televisão e nas relações do cotidiano que a mulher deve aceitar o tratamento que vier, sem contestar. Consequentemente, essas crianças crescem e se tornam adultos violentos, em razão dos exemplos recebidos. Algumas vezes, esse comportamento é reproduzido de maneira inconsciente nas relações com o sexo oposto.

Além do machismo, o homem que pratica violência física contra a mulher também apresenta um perfil psicológico perturbado, segundo a psicóloga especialista em atendimento aos agressores, Cristiane Gutierres. “De modo geral, o agressor é incapaz de se relacionar de maneira saudável com uma parceira por causa de catalisadores, como o álcool e drogas, mas também porque eles são pessoas com problemas emocionais graves”, constata.

Ciclo da violência doméstica
São muitas as razões que fazem com que as mulheres permaneçam com seus maridos agressivos, tais como: medo, filhos, dependência financeira, dependência emocional e vergonha, respectivamente. Porém, muitas apenas são mais vítimas das circunstâncias, do que do próprio parceiro. “Elas estão presas ao chamado ciclo da violência doméstica (CVD), por isso é que se submetem a uma vida inteira de agressões”, explica a assistente social Tatiane Festa.

O CVD é a rotina da mulher que vive em situação de constante violência. No primeiro estágio, surge a tensão, que é quando o homem cria um conflito com a parceira. Logo em seguida, ele reage a tensão, agredindo-a. No entanto, após uma situação de agressão, o homem se arrepende e trata a mulher com carinho, cuidado e respeito, confundindo suas emoções.

Este ciclo é frequente na vida de milhares de mulheres no mundo e é graças a ele que muitas sofrem nas mãos de homens violentos por décadas. Um exemplo é a história da dona de casa Creusa Maria de Queiroz. Ela foi casada durante 25 anos com um agressor. Desde a gravidez até o ano passado, Creusa foi vítima do ex-marido e também do CVD. “Em um dia ele me agredia e me tratava com muita ignorância. No outro, ele parecia um anjo. Eu cheguei a achar que estava louca. Pensava: ‘Como vou me separar de um homem tão bom?’. isso me consumia dia após dia”, desabafa Creusa.

Creusa ao lado de seus filhos
A dona de casa só decidiu se divorciar do marido quando ele tentou matar seu próprio filho. Segundo Creusa, ele sempre odiou o primogênito e tinha aversão aos outros dois filhos. No entanto, o CVD deste casal provocava nas crianças uma revolta crescente por ver a mãe ser manipulada nas mãos do pai. “Então, em um dia inesperado, ele colocou toda a sua ira para fora. Meu ex-marido deu três facadas no meu filho. Foi horrível. Foi por causa daquela situação que eu percebi o quanto eu estava aprisionada e infeliz com meu relacionamento”, descreve.

Para Creusa, a separação não foi uma decisão fácil. Após ver o filho quase falecer por causa da violência que era nutrida em sua casa, ela buscou ajuda de especialistas e apoio na Igreja Adventista perto de sua casa, em Sorocaba-SP. “A igreja foi fundamental no meu processo de recuperação, além da influência positiva na minha vida e na dos meus filhos”, complementa.

A fé que cura
A deputada estadual e presidente da comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Damaris Moura, defende que a religião tem um papel imprescindível no combate à violência contra a mulher. “É nas igrejas que muitas vítimas buscam conforto, apoio e paz. Por isso, os membros precisam estar preparados para receber esse grupo”, aconselha.

Devido a necessidade de pessoas preparadas para combater a violência e abuso contra mulheres, crianças e idosos, foi criado em 2002 o projeto educativo Quebrando o Silêncio, que é promovido anualmente pela Igreja Adventista. Foi este mesmo projeto que permitiu a Creusa o tratamento adequado na comunidade onde frequenta. “Quando eu precisei, as pessoas certas me ajudaram e me apresentaram o projeto Quebrando o Silêncio. Então, senti que a igreja estava realmente do meu lado”, certifica.

Contrário ao caso de Creusa, Damaris acredita que a intolerância religiosa, além de ser muitas vezes um motivo para que casais entrem em conflito, também é um fator que inibe a mulher de denunciar e divorciar-se do agressor, principalmente pela vergonha diante da exposição à comunidade religiosa.

Educação como prevenção
Em contrapartida, a violência contra a mulher tem se tornado pauta de discussão não apenas nas minorias – ativistas, feministas e vítimas -, mas, também, foi tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio no Brasil neste ano. Mais que isso, está latente em projetos públicos e privados e em iniciativas voluntárias de pessoas que se sensibilizam com o assunto no mundo todo.

A postura da sociedade e da justiça em relação à violência denota que o crime contra a mulher é considerado repulsivo. Por esse motivo, a proposta para acabar com este problema é a educação, instruindo desde a maternidade, passando pelas escolas, ruas, igrejas e mídia. “A educação contra a cultura machista e a violência é uma ferramenta que pode coibir as agressões praticadas na mulher, definitivamente”, conclui a psicóloga Tereza.

Com informações de ASN

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Adventistas e Muçulmanos - Como construir sobre o que temos em comum?


Os adventistas do sétimo dia estão excepcionalmente bem posicionados para levar o evangelho aos muçulmanos, e têm as seguintes vantagens sobre outros cristãos para levar as boas novas a eles: 

1. O lugar das Escrituras
Baseamos nossas práticas e crenças na Bíblia e na Bíblia somente. Essa devoção e lealdade à Palavra revelada impressionam os muçulmanos, que creem que o Corão é a revelação de Deus. 

2. Estilo de Vida
Nossa abstinência de carne de porco e álcool é uma boa surpresa para os muçulmanos que não estão acostumados a associar os cristãos a essas práticas. Isso significa que cristãos e muçulmanos podem participar de uma refeição juntos, sem apreensões – fator importante para se estabelecer as bases de um relacionamento. Além dessas práticas, a ênfase adventista na simplicidade e modéstia soa sincera aos muçulmanos, cuja religião é praticada nas 24 horas dos sete dias da semana. 

3. Preocupação com os últimos dias
O assunto do juízo final, a segunda vinda de Jesus e a ressurreição desempenham um papel importante no pensamento islâmico. Para muçulmanos sérios, toda 
a vida é vivida em função do julgamento final. Seus ensinos diferem dos nossos em importantes aspectos, mas o pensamento central é comum e apresenta-se como oportunidade para que os adventistas ofereçam uma instrução esclarecedora de sua compreensão.

4. O sábado
O Corão menciona o sábado e sob um aspecto positivo; ele não menciona o primeiro dia da semana como o dia de culto. Nossa observância do sábado, estampada em nosso próprio nome, nos distingue como obedientes à revelação divina. 

5. Conflito cósmico
Os muçulmanos compreendem que os acontecimentos na Terra têm como pano de fundo uma luta cósmica entre o bem e o mal, em que Lúcifer, Satanás e os seres caídos desempenham papel importante. Esse quadro geral tem paralelos óbvios, associado a diferenças importantes, como a compreensão adventista do grande conflito entre Cristo e Satanás. 

6. A Criação
Tanto muçulmanos como adventistas creem na doutrina da criação e rejeitam a teoria da evolução.

7. Saúde
Os muçulmanos têm muito interesse na saúde e no estilo de vida saudável. Os adventistas e muçulmanos facilmente fazem parceria para melhorar a qualidade de vida. No Oriente Médio, os adventistas administram uma série de hospitais e clínicas em países muçulmanos, e o Centro Médico da Universidade de Loma Linda tem parceria contínua com o Reino da Arábia Saudita e com o Afeganistão.

8. Relação com Israel
O fato de que, como igreja, os adventistas se recusam a se identificar com qualquer lobby geopolítico é uma enorme vantagem para o mundo muçulmano. Não fazemos parte do lobby pró-Israel: cremos na justiça para todos os povos, inclusive para israelitas e palestinos.

9. Um movimento de reforma
Compreendemos que nossa mensagem não é nova, mas um retorno aos ensinos da Bíblia. Estamos completando a reforma parcial iniciada por Lutero, Calvino e muitos fiéis do passado. Os muçulmanos também se consideram parte de uma obra de reforma. 

Essas características adventistas nos colocam em uma posição única para estabelecer contato com os muçulmanos em todos os níveis e para avançar a divina missão a nós confiada. Não somos, porém, muito conhecidos no mundo muçulmano; na verdade, não somos nada conhecidos. Quando muçulmanos ouvem sobre os cristãos, pensam imediatamente em homens e mulheres consumidores de carne de porco, de álcool, de vida sem princípios e que são a favor de Israel.

Talvez nosso maior desafio em relação aos muçulmanos seja ensiná-los sobre quem somos e o que defendemos. Quando isso for feito, a atitude mudará de descrença para admiração, apreciação e aceitação calorosa.

Texto extraído de Adventistas e Muçulmanos: Cinco Convicções de William G. Johnsson

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O mar de sangue do Apocalipse e o mar de lama do Espírito Santo


A lama de rejeitos de minério que vazou da barragem da Samarco - cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP - em Mariana (MG), já chegou ao mar, neste domingo (22), após passar pelo trecho do Rio Doce no distrito de Regência, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, segundo o Serviço Geológico do Brasil. O rompimento da barragem aconteceu no dia 5 de novembro. A chegada da lama tingiu o oceano com uma cor avermelhada. A previsão é que a enxurrada de lama deverá atingir uma área de 9 km de mar ao longo do litoral do Espírito Santo, de acordo com um modelo matemático elaborado por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). E, embora os impactos no oceano devam ser menos drásticos do que no vale do rio Doce, eles poderão ser duradouros e afetar, por muitos anos, a presença de algas, moluscos, crustáceos e peixes.

Antes que alguém tente alguma interpretação mirabolante do evento ligando-o à segunda praga apocalíptica (Apocalipse 16:3), vamos tentar compreender o real significado da profecia.

A composição literária do Apocalipse mostra que as pragas ocorrerão após o último chamado ao arrependimento (a proclamação das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12) e depois do selamento dos santos (Ap 7:1-4). O povo de Deus do tempo do fim é chamado a separar-se de “Babilônia” e unir-se a Cristo, “para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap 18:4). Aqui temos um paralelo com o episódio das dez pragas que caíram sobre o Egito. Assim como o Israel da antiguidade foi protegido pelo “sinal” do sangue nos umbrais das portas (Êx 12:13), assim o “Israel” do tempo do fim será protegido por um selo especial de Deus, que os anjos colocarão na fronte de cada um dos escolhidos (Ap 7:3; 14:1).

Precisamos entender que a chave para decifrar o Apocalipse não é a aplicação rígida do literalismo ou do alegorismo. Do começo até o fim, este livro apocalíptico tece juntas a linguagem simbólica e a literal numa mesma tela (Ap 1:16; 22:14, 17). Por exemplo: A “mulher” que dá à luz “um filho varão, que regerá com vara de ferro a todas as nações” (Ap 12:5). A “mulher” aqui é simbólica, pois este símbolo foi empregado por vários escritores bíblicos para designar o povo do Deus (Is 54:5, 6; Jr 6:2; Ef 5:22-25). Já o “filho varão” é uma clara referência ao Messias prometido (Is 9:6). Portanto, a Bíblia deve dirigir o caminho para a compreensão da interpretação profética. No caso das sete pragas, é prudente dizer que todas são literais, ou seja, são juízos históricos de Deus, embora a sua descrição esteja mais ou menos em imagens simbólicas. Lembremos ainda que, pelo fato da profecia ainda não ter se cumprido, devemos ser cautelosos quanto a definições conclusivas.

Outra dúvida corresponde à universalidade dessas sete pragas. Será que elas atingirão o mundo em sua totalidade? Segundo alguns teólogos, parece plausível concluir que as pragas não serão universais, pois, se fosse assim, a Terra estaria praticamente destruída em poucos dias e a vida seria inviável, o que contraria o ensinamento bíblico de que muitos ímpios presenciarão a Volta de Jesus e receberão o juízo divino (Mt 25:41; 2Ts 2:8). Porém, não cabe a nós “suavizar” ou restringir aquilo que é definido nas Escrituras como “vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura”. (Ap 14:10; 15:7). A ira de Deus será derramada “sem medida” sobre muitos e seus efeitos serão devastadores.

E o que acontecerá aos oceanos na queda da segunda praga? A segunda praga é derramada sobre o mar, que “se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar”. Percebemos aqui um paralelo com o relato do livro do Êxodo. A primeira praga que caiu sobre o Egito atingiu as águas do rio Nilo, que se tornaram em sangue, de sorte que todos os peixes do rio morreram e os egípcios não podiam beber da sua água (Êx 7:17-22). Da mesma maneira, o mar será afetado na segunda praga apocalíptica. Aqui não vemos espaço para “eufemismos exegéticos”, supondo interpretações mirabolantes, tais como afirmar que as “águas em sangue” correspondem a algum tipo de fenômeno natural de coloração da água ou algo relacionado à poluição do meio ambiente. A Bíblia é categórica ao dizer que o mar “se tornou em sangue como de morto” (Ap 16:3).

Para não sofrer as últimas pragas que cairão sobre a Terra, precisamos permanecer “à sombra do Onipotente”, ou seja, ficar ao lado de Deus. Isso significa aceitar a Jesus como Único Salvador e obedecer aos Seus ensinamentos. Só existe refúgio e segurança em Jesus, Aquele que verteu Seu precioso sangue, capaz de salvar “todo aquele que nEle crê”. (Jo 3:16).

Assista abaixo estudo completo sobre as últimas 7 pragas de Apocalipse 16:

Em capítulo final de “Os Dez Mandamentos”, Moisés recebe a Lei de Deus


O último capítulo de “Os Dez Mandamentos”, da Record, será levado ao ar nesta segunda-feira (23). Na trama bíblica, Moisés (Guilherme Winter) consegue, finalmente, guiar o povo hebreu à libertação e recebe de Deus os ‘Mandamentos’. Em imagem divulgada pela emissora, o protagonista aparece ao lado de Josué (Sidney Sampaio) descendo o Monte Sinai carregando as tábuas em pedra com o decálogo. Vale lembrar que o canal de Edir Macedo já confirmou a produção da segunda temporada do folhetim que tem dado dor de cabeça para a Globo. A estreia está agendada para março de 2016. Além disso, “Os Dez Mandamentos” vai ganhar uma versão para o cinema, com cenas inéditas e um final diferente da trama de Vivian de Oliveira. 

Os Dez Mandamentos nos mostram a vontade e o amor de Deus por nós. Suas diretrizes dizem como devemos nos relacionar com Ele e com os outros. Jesus viveu a lei tanto como nosso exemplo como perfeito substituto. Leia abaixo, a Crença Fundamental nº 19 da Igreja Adventista - A Lei de Deus:

Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão.

(Êxodo 20:1-17; Salmos 40:7 e 8; Mateus 22:36-40; Deuteronômio 28:1-14; Mateus 5:17-20; Hebreus 8:8-10; João 15:7-10; Efésios 2:8-10; 1 João 5:3; Romanos 8:3 e 4; Salmos 19:7-14.)

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Uma breve reflexão adventista sobre o Dia da Consciência Negra

1. Eugene Hardy (1847-1916), um dos primeiros negros adventistas
2. Charles Kinney (1855-1951), o primeiro negro a ser ordenado ministro
3. Anna Knight (1874-1972), primeira missionária negra para a Índia
O Brasil foi construído a partir do sofrimento, da tortura e da morte promovida por um regime de escravidão que durou 388 anos e que custou o sequestro e o assassinato de aproximadamente 7 milhões de seres humanos africanos e outros tantos milhões de seus descendentes. Hoje, o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra para relembrar a luta de Zumbi dos Palmares contra a escravidão no país. Mas acima de tudo, é um dia de reflexão e busca de novas formas para enfrentar o racismo que, infelizmente ainda hoje dificulta e tira a vida de mulheres e homens em todo o país. 

Lembrando que em Cristo, todos os muros separatistas ruíram, e que homens e mulheres, brancos, negros e mestiços, empregados e patrões, índios e ameríndios, sacerdotes e leigos, somos todos iguais (Gálatas 3:28). Diferentes na cor da pele, ou nos papéis que desempenhamos, mas iguais em dignidade perante Deus e nossos semelhantes. As Escrituras ensinam claramente que todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, que “de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra” (Atos 17:26). A discriminação racial é uma ofensa contra seres humanos iguais, que foram criados à imagem de Deus. 

Conforme lemos na Declaração da Igreja Adventista sobre o Racismo, "o racismo está entre os piores dos arraigados preconceitos que caracterizam seres humanos pecaminosos. Suas consequências são geralmente devastadoras, porque o racismo facilmente torna-se permanentemente institucionalizado e legalizado. Em suas manifestações extremas, ele pode levar à perseguição sistemática e mesmo ao genocídio. A Igreja Adventista condena todas as formas de racismo. Os adventistas querem ser fiéis ao ministério reconciliador designado à igreja cristã. Como uma comunidade mundial de fé, a Igreja Adventista deseja testemunhar e exibir em suas próprias fileiras a unidade e o amor que transcendem as diferenças raciais e sobrepujam a alienação do passado entre os povos."

A norma para os adventistas está reconhecida na Crença Fundamental nº 14 da Igreja, “Unidade no Corpo de Cristo”, baseada na Bíblia. Ali é salientado: “Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não deve ser motivo de dissenções entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição.”

Qualquer outra abordagem destrói o âmago do evangelho cristão.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

As 7 doenças que estão matando nossa humanidade


Nem toda superstição é religiosa, e uma das superstições mais perigosas de nosso tempo nada tem de mística. Ela consiste na crença de que o desenvolvimento da sociedade sempre é algo positivo, e que na busca pelo progresso deixamos para trás apenas o que é obsoleto.

Sete das mentes mais criativas dos últimos tempos atacaram essa superstição. É verdade, a tecnologia e a evolução dos costumes podem transformar nossas vidas aqui na Terra em um paraíso. Mas é possível que nesse processo deixemos para trás algumas das condições necessárias para uma vida plena, feliz e amorosa – uma vida com sabedoria, em outras palavras. Se desejamos rumar até o paraíso, precisamos saber distingui-lo do inferno. Para sete pensadores, nossa sociedade está na enferma, e eles diagnosticaram as sete doenças que a acometem.

1- A ESPETACULARIZAÇÃO DE NOSSAS VIDAS
Em 1967, o filósofo francês Guy Debord escreveu A Sociedade do Espetáculo, em que propõe que no mundo moderno somos induzidos a preferir a imagem e a representação da realidade à própria realidade concreta.

Para Debord, as imagens, apenas sombras do que existe, contaminaram nossa experiência cotidiana, levando-nos a renunciar à vivência da realidade tal como ela é. Toda a vida em sociedade virou um acúmulo de espetáculos individuais e coletivos, tudo é vivido apenas enquanto representação perante os outros. Compartilhar status, instagrams, tweets: os palcos e as plateias mudaram, a encenação ficou cotidiana. Há, assim, um gradual empobrecimento das relações humanas. Isoladas, as pessoas tornam-se intimamente mais inseguras, e portanto mais fragilizadas. Essa fragilização torna os indivíduos mais influencíaveis e facilmente manobráveis. [...]

2- A MENTIRA ENQUANTO NARRATIVA
O filósofo e neurocientista norte americano Sam Harris escreveu em 2013 o livro Lying (Mentindo), na verdade um ensaio em que ele demonstra que a mentira é o pecado que pavimenta todos os demais pecados da modernidade.

Dizer tudo é relativo é um slogan ultrapassado. Agora, tudo é narrativa, e passamos a acreditar que não há nenhum fato que não possa ser redefinido como uma forma de narrativa do protagonista. Após séculos identificando Deus como A Verdade e o diabo como O Pai da Mentira, a sociedade atual encara o conceito de “verdade” com ironia e ceticismo. O relativismo moral é uma mentira cuidadosamente elaborada para que ela própria pareça uma verdade. [...]

3- O PROTAGONISMO
O produtor britânico Adam Curtis idealizou o documentário The Century of the Self (O Século do Eu). Nessa obra imperdível (disponível aqui legendado), ele demonstra como a publicidade utilizou as teorias psicológicas sobre o funcionamento da mente humana para tentar manipular o desejo do público e induzir todos ao consumo. 

As redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Tumblr só querem uma única coisa de nós: que as utilizemos cada vez mais, que as tornemos uma parte indispensável de nossa vida. E o que fazem para isso é criar espaços em que podemos construir nossa imagem pessoal perante os outros de forma que pareçamos protagonistas de uma narrativa interessante. O protagonismo estimulado pela nossa sociedade torna, subjetivamente, todas as outras pessoas meros coadjuvantes de nossa história pessoal. [...]

4- AS RELAÇÕES LÍQUIDAS
Muito já se falou da teoria do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a sociedade líquida. Por “líquida” entende-se uma sociedade em que não há papeis sociais rígidos nem certezas sólidas. Tudo, portanto, é fluído e não somos obrigados a assumir um compromisso duradouro com qualquer papel social ou pessoa.

Que emprego escolher, com quem nos casar, que estilo de vida adotar: não há qualquer orientação sobre o que é certo e errado diante de duas escolhas, e tudo o que nos é dito é que temos total liberdade para decidir. O problema é que cada escolha por um caminho implica na renúncia de outro, e disso irremediavelmente surgem dúvidas e a sombra do arrependimento. [...] O resultado são indivíduos acometidos de ansiedade constante, inseguros, fragilizados. E pessoas fragilizadas são mais facilmente influenciáveis. [...]

5- A FALTA DE TEMPO
Em Mal-estar na atualidade, o psicanalista brasileiro Joel Birman alerta que a racionalização das práticas sociais usurpou dos indivíduos o controle do seu tempo. A forma como utilizamos nosso tempo pessoal está cada vez mais sendo pré-determinada pelas demandas sociais, impondo que vivamos em um frenesi initerrupto.

Hoje em dia, estamos sempre super atarefados. A sociedade nos seduz com o sonho de sermos protagonistas de nosso espetáculo privado, mas o caminho para esse sonho está ladrilhado com tarefas, microtarefas e toda espécie de atividade que exige nossa constante atenção. Isso consome praticamente todo o nosso tempo desperto. [...]

6- O HIPERCONSUMISMO
O filósofo francês Gilles Lipovetsky cunhou o termo hiperconsumo. Seríamos, neste momento da história, não meros consumidores, mas hiperconsumidores. Em uma estrutura na qual o crescimento econômico depende do consumo crescente da população, estamos todos inseridos numa dinâmica social baseada na compra contínua. Se pararmos de consumir febrilmente, há um colapso da economia. 

Não há nada de essencialmente errado com o consumo. O mercado de consumo tem sim seus espaços legítimos de atuação. Porém, a partir de 1970, segundo Lipovestky, ingressamos na fase do hiperconsumo. Trata-se de uma fase essencialmente subjetiva, pois os indivíduos desejam adquirir objetos não pela sua utilidade ou necessidade, mas para aliviarem sua ansiedade de aceitação e integração na coletividade. [...]

7- A IRONIA
“Não se engane, a ironia nos tiraniza”, vaticinou o escritor americano David Foster-Wallace em seu ensaio E Unibus Pluram. E seu alerta precisa ser levado a sério.

Ironia consiste essencialmente em querer dizer coisa distinta daquela que está sendo expressamente dita, causando o efeito de humor. Portanto, a ironia flerta com a mentira e, ao lado do conceito de narrativa, é outra forma eficaz de deteriorar socialmente o valor da verdade em nossa sociedade. Mas a ironia é ainda mais nociva, pois não para seu trabalho corrosivo por aí – a ironia mina a própria capacidade do indivíduo vivenciar e expressar socialmente sentimentos verdadeiros e significativos. [...]

Leia esse artigo escrito por Victor Lisboa na íntegra no blog Tempo de Consciência

7 dicas para os adventistas ministrarem estudos bíblicos com eficiência


Talvez você já tenha tido a oportunidade de testemunhar sobre sua fé, mas se sentiu despreparado para apresentar na Bíblia textos que comprovem aquilo no que acredita. Seja por falta de preparo, medo ou inexperiência, muitos adventistas se esquivam de ministrar estudos bíblicos. No entanto, essa é a forma mais tradicional (e ainda eficaz) de oferecer instrução doutrinária para pessoas que desejam conhecer a vontade de Deus.

Historicamente, a Igreja Adventista tem incentivado esse método e a formação de duplas missionárias. E, para facilitar o trabalho das 63 mil equipes que atuam de casa em casa em todo o Brasil e incentivar que outras pessoas se juntem a elas, listamos sete dicas abaixo:

1. EXALTE A CRISTO
Lembre-se de que seu desafio é apresentar Jesus. Cada tema da Bíblia ensinado deve apontar para o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

2. PESQUISE MAIS
Quando não souber responder a uma pergunta, seja sincero e reconheça isso, mas prometa que vai pesquisar o tópico em questão para apresentar uma resposta satisfatória no estudo seguinte.

3. LIDE COM AS OBJEÇÕES
Se perceber resistência com relação ao batismo ou a alguma doutrina, identifique se ela tem que ver com a pressão da família e dos amigos, guarda do sábado, vícios, apego à tradição religiosa etc. Para ajudar, apresente promessas bíblicas e demonstre interesse sincero em cooperar.

4. AVANCE GRADUALMENTE
Ao ensinar, não omita nenhum ponto das verdades bíblicas; porém, apresente os temas de forma progressiva, passando dos pontos comuns para os distintivos. No fim de cada estudo, apele para que o aluno aceite e pratique o que foi estudado. Dessa maneira, ele vai entendendo que o estudo da Bíblia exige transformação e compromisso.

5. ADAPTE A ABORDAGEM
Se você está dirigindo uma classe bíblica para várias pessoas, utilize mais de uma abordagem para procurar atender aos diversos perfis de alunos. Seja flexível quanto ao melhor dia e horário do estudo, mas, depois de combinados os detalhes, seja pontual e não desmarque o compromisso.

6. ESCOLHA UMA SÉRIE
Analise o interesse e o nível de conhecimento do aluno. Existem estudos doutrinários, proféticos e práticos, além de cursos segmentados para faixas etárias. Com a experiência, você pode acabar desenvolvendo sua própria série. Para apresentar as doutrinas básicas da igreja, você vai levar, no mínimo, de quatro a seis meses realizando encontros semanais.

7. UTILIZE MATERIAIS DE APOIO
Existem inúmeros recursos à disposição, como o site www.biblia.com.br, estudos bíblicos em DVD e o portfólio Bíblia +. Recém lançado pela igreja, o material, que conta com ilustrações modernas e infográficos, em breve terá um aplicativo. Podem ajudar também o livreto Estudando Juntos, do pastor Mark Finley, e as obras Respostas a Objeções, Interpretando as Escrituras e o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia todas disponíveis pela CPB.

Fonte: Revista Adventista / novembro 2015

19 de novembro: Dia da Bandeira - Qual é a sua bandeira?

“O Senhor é Minha Bandeira." Êxodo 17:15
A história nos conta que a bandeira foi inventada na Idade Média, onde os exércitos começaram a utilizar pedaços de pano com suas cores, para não se confundirem uns com os outros. Pequenas tiras de tecidos eram amarradas em varetas retiradas das árvores, hasteadas em locais visíveis. Aos poucos foram sendo aperfeiçoadas, tornando-se mais bonitas e com símbolos específicos.
 
No Brasil, existe um dia especial para se comemorar o Dia da Bandeira, que é 19 de novembro, devido à bandeira de nosso país ter sido criada nesta data, no ano de 1889, quatro dias após a Proclamação da República de nosso país.

A bandeira é a identidade de alguém, de um povo, de um movimento. Quando vemos a bandeira que alguém carrega, literalmente falando, ou bandeira essa defendida por suas filosofias e idéias, conseguimos identificá-lo. Atualmente vemos tantas bandeiras, tantas grupos e idéias diferentes que às vezes ficamos perdidos no meio delas. Quando alguém levanta uma bandeira, levanta junto tudo que está implícito naquela bandeira, tudo aquilo que ela representa.

Moisés edificou um altar ao Senhor e o chamou de "O Senhor é Minha Bandeira", ou seja, sua identidade era marcada pelo Senhor e também queria deixar claro que à sua frente estava o Senhor, a vontade dEle e não a sua. Portanto, que a nossa bandeira seja o SENHOR e que possamos hastear a bandeira do Reino de Deus acima de tudo aquilo que é impuro, carnal e passageiro. E, quando Jesus vier para os Seus, não terá problemas em nos reconhecer. Nossa bandeira estará clara!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Miss Brasil 2015 e a beleza da mulher segundo o coração de Deus


O concurso Miss Brasil 2015 será realizado a partir das 22h30 desta quarta-feira (18) no Citibank Hall, em São Paulo. As 27 candidatas de todo o país vão concorrer ao título que dará à vencedora o direito de representar o Brasil no concurso Miss Universo, que será realizado dia 20 de dezembro, em Las Vegas (EUA). O único caso na Bíblia de alguém que participou de um concurso de beleza dessa natureza é encontrado no livro de Ester (2:2, 3, 8, 9, 12-16). Ester se tornou a "miss Pérsia".

Deus, em Sua Palavra, fala sobre a aparência e beleza que agradam a Ele. Segue abaixo, algumas dicas de embelezamento que devem ser seguidas pelas mulheres de Deus:

LIMPEZA INTERIOR – Do coração procedem as fontes da vida (Pv 4:20-27). Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro (Mc 7:14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17:9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do Cristão. O Salmo 139:23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do Espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO – A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos – belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12:2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4:8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3:15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.

ÓLEO PARA A CABEÇA – O óleo que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23:5).

BATOM PARA OS LÁBIOS – É o louvor. Salmo 34:1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sl 19:14).

MAQUIAGEM – Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. “O coração alegre aformoseia o rosto…” (Pv 15:13).

BRILHO – O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34:29). “Para ser bela pare um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus” – Michel Quoist.

CREME PARA AS MÃOS – (Ec 9:10 e Pv 31:20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.

CALÇADOS PARA OS PÉS – (Pv 4:26-27) – Pés que andam por caminhos direitos (Is 52:7). – Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.

TRAJE – A alta costura do Atelier do Senhor (1Pe 3:3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.

PERFUME – Mais precioso que o “Chanel 5 “, pois é da “grife” do Senhor – (2Co 2:14-15) – O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o “vaso de alabastro” (a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.

ETIQUETA SOCIAL – Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra: AMOR. Sem ele, nada tem valor. E com ele, é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. (1Co 13:5) - ”O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias”.