sexta-feira, 29 de junho de 2012

16 maneiras de encontrar uma esposa

Nesses anos como pastor, já tive minha cota de pessoas que me abordam para descobrir se somos uma igreja de “corte” ou uma igreja de “namoro”. Essas pessoas invariavelmente me dizem que a abordagem delas é o “jeito bíblico”. Eventualmente comecei a suspeitar dessas alegações, uma vez que a Bíblia não diz muito sobre como encontrar uma esposa – ou ela diz? Talvez você já tenha visto essa lista na internet, mas ela é digna de reexame porque traz uma lição muito importante. 

Portanto, aqui está: 16 maneiras de encontrar uma esposa segundo a Bíblia.

1. Encontre uma prisioneira de guerra atraente, traga para casa, raspe a cabeça dela, corte as unhas dela, e dê novas roupas. Então ela é sua. (Dt 21.11-13)

2. “Encontre” uma virgem que não é desposada, e a “conheça”, mas depois pague a seu pai uma quantia de dinheiro. Então ela é sua. (Dt 22.28,29)

3. Encontre uma prostituta e case-se com ela. (Os 1.1-3)

4. Encontre um homem com sete filhas, e impressione-o ao dar de beber ao rebanho – Moisés. (Ex 2.16-21)

5. Compre uma propriedade, e ganhe uma mulher como parte do negócio – Boaz. (Rt 4.5-10)

6. Vá a uma festa e se esconda. Quando as mulheres vierem dançar, pegue uma e leve ela para ser sua esposa – Benjamitas. (Jz 21.19-25)

7. Deixe que Deus crie uma esposa enquanto você dorme. Nota: isso te custará uma costela – Adão. (Gn 2.19-24)

8. Concorde em trabalhar por sete anos em troca da mão de uma mulher em casamento. Seja enganado e se case com a mulher errada. Então, trabalhe outros sete anos pela mulher que você queria casar. Isso aí. Quatorze anos de labuta por uma mulher – Jacó. (Gn 29.15-30)

9. Corte 200 prepúcios dos inimigos do seu futuro sogro e consiga sua filha como esposa – Davi. (1Sm 18.27)

10. Mesmo que não haja ninguém por aí, apenas vague por um tempo e você definitivamente encontrará alguém – Caim. (Gn 4.16,17)

11. Torne-se imperador de uma enorme nação e realize um concurso de beleza – Xerxes ou Assuero. (Et 2.3,4)

12. Quando avistar alguém de quem você goste, vá para casa e diga aos seus pais: “Eu vi uma mulher; consigam ela pra mim”. Se seus pais questionarem sua decisão, simplesmente diga: “Consigam ela pra mim. Ela é a pessoa certa!” – Sansão. (Jz 14.1-3)

13. Mate um marido e fique com a esposa DELE. (Prepare-se para perder quatro filhos, entretanto) – Davi (2Sm 11).

14. Espere seu irmão morrer. Fique com a esposa dele. (Não é apenas uma ideia boa, é a Lei!) – Onã ou Boaz (Dt, Lv, e um exemplo em Rute)

15. Não seja tão exigente. Troque qualidade por quantidade – Salomão. (1Rs 11.1-3)

16. Uma esposa? – Paulo. (1Co 7)

Obviamente, essa lista foi escrita com humor em mente, e algumas dessas “maneiras” não são prescritivas, mas apenas descritivas dos caminhos pecaminosos em que o povo de Deus se conduziu no passado – elas não são, de forma alguma, exemplares. Mas isso demonstra um ponto importante – pessoas frequentemente querem que a Bíblia diga certas coisas, coisas como encontrar uma esposa e se casar, mas elas ignoram porções da Bíblia que não se encaixam nos paradigmas delas. A Bíblia tem mais a dizer, por exemplo, sobre casamentos arranjados que sobre “corte” ou namoro. Então, como devemos agir?

Temos de perceber que a Bíblia não fala sobre todos os assuntos que encaramos na vida. Pergunte a Salomão, que teve de usar a sabedoria quando duas prostitutas apareceram dizendo que as duas eram mães de uma criança. Devemos seguir aquilo que Deus nos entregou. Em todos os nossos relacionamentos, temos a obrigação de exercitar o fruto do Espírito e não maltratar ninguém, e isso é especialmente verdadeiro para um futuro cônjuge. Também temos o mandamento bíblico claro de que um cristão é livre para casar com quem ele ou ela escolher, desde que o futuro parceiro esteja “no Senhor” (1Co 7.39). Mas, no fim, escolher um cônjuge exige sabedoria.

A Bíblia não nos dá um meio específico pelo qual podemos encontrar cônjuges. Alguns talvez sejam apresentados pela família ou por amigos. Outros talvez cultivem um relacionamento por cartas (ou como talvez encontremos mais normalmente, e-mail ou outra forma de rede social). Em algumas culturas, a ideia de corte ou namoro está fora de questão. Uma vez, estava com um dos meus colegas de faculdade – ele era um cristão treinando para o ministério no Japão. Ele lia concentradamente um arquivo; parecia um arquivo pessoal. Cheio de curiosisade, perguntei para ele o que estava lendo. Ele me disse que era o arquivo de uma jovem que seu pai tinha enviado. A família dele, que raramente era vista (exceto em algumas fotos do arquivo), estava arranjando o casamento. Fiquei admirado, mas ao mesmo tempo, percebi que cristãos piedosos não fazem todas as coisas do mesmo jeito. Isto é, só porque cristãos e ocidentais fazem não significa que é o jeito bíblico ou a única maneira.

A maior lição doutrinária aqui é que na busca por um cônjuge, devemos ter em mente duas coisas: (1) que estamos cientes da vontade de Deus revelada na lei moral – não devemos violá-la em palavra, pensamentos ou ações; e (2) a liberdade cristã – nos assuntos em que Deus falou, estamos obrigados, mas nos que ele não falou, estamos livres. Não somos obrigados por mandamentos de homens. Isso significa que cristãos piedosos podem ser diferentes em como vivem suas vidas, mas isso não significa que alguém é mais santo que outro porque namora e não corteja.

Também devemos perceber que em sua história, a igreja nunca tratou a questão de como encontrar um cônjuge em seus credos ou confissões. Talvez isso deva nos mostrar que é uma questão de liberdade cristã e que, no fim, devemos descansar na graça e sabedoria de Deus, na oração e em conselhos piedosos, ao invés de fazer alegações que a Bíblia nunca fez.

Por Westminster Seminary California 

Traduzido por Josaías Jr | iPródigo.com | Original aqui

Rashtag #DestruaUmaIgreja leva “guerra” ao Twitter

Uma hashtag de conteúdo ateísta, #DestruaUmaIgreja provocou muita polêmica e incendiou as opiniões nesta quinta feira (28) no Twitter.

Em meio a comentários frontalmente contra a religião, alguns pediam respeito à instituição igreja e a Deus.

Veja alguns comentários pró e contra:

Thales escreveu que “deus não precisa de tantas casas #DestruaUmaIgreja”.

Alguns participantes preferiram não se identificar: “Igrejas só servem para roubar dinheiro do povo que é movido pela fé #DestruaUmaIgreja”, postou @100_username.

Já alguns se mostraram indignados com a manifestação de ódio: @jairo_depaula disse: “destruir as drogas, a violência, a fome ninguém quer né? Agora igreja querem destruir?”

@_Churrumino postou: “Essas tag’s desses ateus realmente são ridículas e mostram que não sabem respeitar o próximo e suas crenças”.

Já @PrChinelato disse “A igreja é o último reduto da preservação da família e da moral. As portas do inferno ñ prevalecerão sobre ela”.

A “guerra de tuítes” continuou recebendo milhares de participações até por volta das 17h00, quando a tag saiu dos Trending Topics.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Série "Viva Melhor" - Nova Semente

SÉRIE: VIVA MELHOR
Saúde. Bem-estar. Uma vida melhor. Viver de maneira saudável é uma realidade que requer que nosso corpo, mente e alma estejam bem. Isso significa o desenvolvimento e equilíbrio de nossa vida na área física, mental e espiritual. Mas como obter o desenvolvimento adequado e o equilíbrio necessário para mantermos um estilo de vida saudável? Esteja conosco durante a série Viva Melhor e você aprenderá as respostas através de oito simples hábitos que você pode desenvolver em sua vida. 

Fonte: Nova Semente

Novo Código Penal pode liberar aborto, droga e eutanásia

A Comissão de Especial de Juristas que elabora o novo Código Penal entregou na manhã desta quarta-feira (27) o texto do anteprojeto ao presidente do Senado, José Sarney. 

O texto, que ficou pronto após oito meses de trabalho da comissão, propõe mudanças polêmicas: transforma o crime de racismo em crime hediondo, amplia as possibilidades do aborto legal, descriminaliza o plantio e porte de maconha para consumo, permite a ortotanásia (desligamento de aparelhos para doentes terminais) e transforma a exploração dos jogos de azar em crime. 

Com a entrega do documento, o texto elaborado pelos juristas será transformado em lei ordinária e seguirá a tramitação das leis ordinárias no Congresso Nacional. O Código Penal brasileiro é de 1940. Alterações pontuais foram sendo feitas ao longo do tempo. A reforma irá organizar essas alterações e propor novas mudanças. 

O presidente da Comissão Especial de Juristas, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, chegou a dizer em uma das audiências públicas que, em vista de sua desatualização, o atual Código Penal deveria ser “rápida e compulsoriamente aposentado”. Mais recentemente, manifestou a expectativa de que o anteprojeto seja o ponto de partida para a confecção de um código para o “Brasil de hoje e de amanhã”.

A proposta da nova legislação permite a ortotanásia, ou seja, permite que os aparelhos de doentes terminais sejam desligados.

Principais mudanças

O anteprojeto do novo Código Penal reduz as penas de alguns crimes e aumenta de outros. O crime de falsificação de medicamentos, por exemplo, teve a pena reduzida dos atuais dez a 15 anos para quatro a 12 anos. Já a pena do homicídio culposo (quando não há intenção de matar), que hoje tem pena máxima de três anos, foi ampliada para quatro anos. Além disso, esse crime passa a ter a previsão de ‘culpa gravíssima’, o que eleva a culpa de quatro para oito anos.

O crime de racismo foi transformado em crime hediondo. Também viraram crimes hediondos o trabalho análogo à escravidão, o financiamento ao tráfico de drogas e crime contra a humanidade. Por outro lado, deixaram de ser crimes hediondos: o homicídio qualificado privilegiado (assassinato com agravante) e o tráfico de drogas com atenuante.

Questões polêmicas ligadas à vida também foram tratadas no novo Código. A proposta da nova legislação permite a ortotanásia, ou seja, permite que os aparelhos de doentes terminais sejam desligados. A eutanásia continua sendo crime, com pena prevista de prisão de dois a quatro anos. Mas o juiz pode deixar de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou os laços do agente com a vítima.

Já em relação ao aborto foram ampliadas as possibilidades do aborto legal. Além do aborto ser permitido legalmente quando há risco de vida da gestante, em caso de estupro e no caso de fetos anencéfalos, como ocorre hoje, será permitido o aborto por vontade da gestante até a décima segunda semana quando o médico ou psicólogo atestar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.

Mariana Londres, do R7, em Brasília, com Agência Senado

Futebolópio do povo

[...] Fico triste quando ouço jovens cristãos falando com empolgação das conquistas do time para o qual torcem, mas sem entusiasmo pela missão da igreja. Podem mencionar a escalação completa da equipe esportiva, inclusive de anos passados, mas mal sabem o nome dos doze apóstolos. Gastam somas consideráveis em dinheiro na compra de camisetas oficiais e outros souvenires, mas relutam em dar ofertas. Parece que se esqueceram do que significa ser cristão; que cremos numa verdade capaz de abalar o mundo – afinal, nosso Mestre é Deus que Se fez homem, morreu numa cruz para nos salvar e prometeu voltar! 

É como diz o texto de C. S. Lewis, que li no Devocionário de Bolso 'Um Ano Com C. S. Lewis', da Editora Ultimato, página 11: “Acreditar em um ‘Deus impessoal’ – tudo bem. Em um Deus subjetivo, fonte de toda a beleza, verdade e bondade, que vive na mente das pessoas – melhor ainda. Em alguma energia gerada pela interação entre as pessoas, em algum poder avassalador que podemos deixar fluir – o ideal. Mas sentir o próprio Deus, vivo, puxando do outro lado da corda, aproximando-se em uma velocidade infinita, o caçador, rei, marido – é outra coisa.” 

Se os cristãos mantivessem comunhão com esse Deus real, que fala, guia, ilumina e ama, não teriam mais tempo nem disposição para se envolver com futilidades e, pior, idolatrias. Enquanto a Verdade liberta (Jo 8:32), o vício (de qualquer espécie) escraviza. 

Marx dizia que a religião é o ópio do povo. Discordo, pois a verdadeira religião tem a capacidade de libertar. Mas que há muitos opiáceos disfarçados por aí, isso há. E o “futebolópio” pode muito bem ser um desses. E olha que narcotiza multidões! [...]

Extraído de texto de Michelson Borges - Na íntegra aqui

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Igreja promove treino de MMA dentro do templo

A popularidade do MMA está alcançando lugares nunca imaginados, como por exemplo, os templos evangélicos. O ministério “Verbo da Vida” da zona oeste do Rio de Janeiro agora oferece treino para os jovens.

A proposta partiu do professor Jorge Turco que conseguiu convencer o pastor Edmilson que até então era relutante quanto a prática desse esporte de luta dentro da igreja.

“Como o crescimento da luta está assustador e o evangelho também, a junção dos dois serve para trazer esses jovens que estão perdidos aí sem saber o que fazer. Na luta, a gente canaliza e direciona eles para um caminho de sucesso”, disse Turco.

O pastor que era relutante acabou se empolgando com a ideia e logo nos primeiros treinos percebeu que o projeto seria bom para os fiéis da igreja. Hoje cerca de 50 pessoas entre jovens e adultos participam dos treinos.

Depois de acompanhar os resultados de perto, o pastor confessa que mudou sua visão sobre o MMA. “Sinceramente, é claro que eu mesmo já tive uma visão um tanto quanto equivocada. Embora haja ainda um preconceito dentro do meio evangélico, a nossa proposta é exatamente desmistificar isso. O evangelho não é religião, o evangelho são princípios e através do esporte a gente põe na cabeça do jovem esses princípios de vida”, disse ele.

Mas o esporte não ajuda apenas na parte física, mas também emocional, como atesta Anderson Gomes, pai de dois jovens que praticam o MMA dentro da igreja. Ele diz que o rendimento escolar dos meninos melhorou e que o convívio familiar também apresentou melhoras. “A maneira de falar com os pais e a obediência melhoraram bastante. Até o resultado das notas melhoraram também”, contou ele ao site do SporTV.

Fonte: Gospel Prime

Jesus e as fraldas que vazam


Quem já teve filho sabe do que vou falar. Você deixa seu neném todo cheirosinho, passa creminho, talquinho. Uma graça. Fofo. Lindo. Por cima de tudo vem a fraldinha. Coisa boa. Tem desenhos de bichinhos, da Turma da Mônica, de balões coloridos. São objetos úteis, mimosos e que deixam o neném com aquela aparência divertida de gorilinha, com o traseiro desproporcionalmente maior do que deveria. Que invenção extraordinária. A fralda retém o xixi e o cocô, mantém o bebê sequinho, limpinho e cheiroso e impede desastres que só quem já segurou um neném peladinho no colo enquanto ele faz xixi descontroladamente entende.

Mas as fraldas têm um problema: se elas não estiverem bem ajustadas, certinhas, no lugar certo… elas vazam. E aí, meu irmão, minha irmã, não queira saber a desgraceira que é. Não foi uma nem duas vezes em que acordei de manhã e encontrei o berço da filhota parecendo um circo de horrores: cocô espalhado pelas paredes, bichinhos, lençóis e, o que é pior: pelos braços, pernas, rosto e até cabelo do neném. Porque não pense você que ele entende que aquilo é sujo: para o pequeno é divertidíssimo se esbaldar jogando caquinha pra todo lado, se esfregando com aquela coisa quentinha e diferente e se emporcalhando com as imundícies que vazaram da fralda mal ajustada. Prefiro nem pensar na hipótese de que depois da farra feita ela lambeu os dedos. E isso não ocorre só no berço. Ocorre no carrinho, na cadeirinha de comer, no automóvel da família, no colo. Se a fralda não está justa é certeza de que a coisa não vai prestar.

A vida espiritual do crente tem certas semelhanças com esse processo. Antes da conversão, somos como bebês peladinhos, fazendo todo tipo de porcaria por aí, descontroladamente, sem nada que impeça que nossas sujeiras e imundícies atinjam quem estiver ao nosso redor – e, em especial, a nós mesmos. Até que Jesus nos chama para si, nos elege, estende-nos sua graça. Com isso, numa metáfora, é como se Ele pusesse uma fralda em nós. Pois na regeneração ocorre o processo de adoção (Jo 1): fomos feitos filhos de Deus e, com isso nos tornamos Seus herdeiros. E Jesus passa a cuidar de nós com olhar paterno. Passa creminho nas assaduras do passado, nos limpa. Também nos torna justos. Ou seja: ajusta-nos ao que é perfeito. Assim, pela graça do crucificado somos justificados mediante a fé e nossas “fraldinhas espirituais” são ajustadas perfeitamente em nós, impedindo que a sujeirada que antes fazíamos volte a ser contaminação. Ficamos limpos, puros ou, como diz o antigo hino, “alvos, mais que a neve”.

O grande problema ocorre quando, por culpa nossa, essa proteção é removida mediante o que chamamos pecado. O pecado distorce o que é perfeito e faz nossas fraldas se “desajustarem”. É como se o elástico ficasse frouxo ou se a fralda se deslocasse para fora do lugar. Com isso, surgem espaços que não deveriam existir numa realidade de justificação e toda aquela imundície que estava contida volta a vazar. E, ao vazar, suja tudo e todos ao nosso redor – em especial aquele que, como um neném, voltou a se divertir com as coisas impuras – afinal, para a mente cauterizada, o que é imundo é divertido e quentinho.

Fraldas que vazam são o terror dos pais. Pecados que retornam são o terror dos cristãos. Ninguém deseja um ou outro. Mas acontece. E aí, o que fazer? No caso do neném, troca-se a fralda desajustada por uma nova e todo o processo de limpeza se repete: dá-se um banho no bebê ou passa-se lencinhos umedecidos, creminho, talquinho… tudo de novo até que aquele que fez a sujeirada retorne ao seu estado de pureza. Já no caso do pecador o processo é bem similar. Mediante nosso arrependimento, Jesus nos limpa, dá banho, cuida de nossa alma com o creminho do perdão sobre as assaduras que o pecado provocou e ajusta novamente aquilo que impedirá que a caquinha da desobediência a Deus volte a nos sujar novamente. E aí retornamos ao nosso estado de pureza.

A você que ainda não teve filhos, meu desejo é que nunca tenha que passar pela experiência de uma fralda que vaza. Embora, sinceramente, eu ache impossível que isso não venha a ocorrer. Converse com qualquer pai veterano e ele terá histórias e mais histórias sobre isso para contar. De igual modo, meu desejo é que você nunca tenha de passar pela imundície de retornar ao pecado como, em linguagem bíblica, um cachorro que retorna ao próprio vômito. Embora, sinceramente, eu ache impossível que isso não venha a ocorrer. Converse com qualquer cristão veterano e ele terá histórias e mais histórias sobre isso para contar. A solução? O bebê tem os pais para limparem suas sujeiras. E o cristão tem Jesus para fazer exatamente a mesma coisa. Mantenha-se sempre perto de Cristo e, assim, você terá a garantia de que o pecado pode ocorrer, mas o teu advogado prontamente correrá em seu auxilio para solucionar a sujeirada que teus desajustes provocaram.

Você se desajustou? Está coberto de imundície espiritual? Não se desespere. Arrependa-se. Quem se sujava, não se suje mais. Mude de atitude. Pois, mediante seu arrependimento e a graça de Cristo, Jesus vai limpá-lo, purificá-lo e fazer você ficar limpinho e cheiroso aos olhos e às narinas do Pai, como aqueles lindos e fofos bebês que sempre nos deixam encantados por sua pureza e inocência.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Maurício Zágari - Apenas

Big Bang não precisou de Deus


No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para 2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala subatômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do Universo. [Clique aqui para ler sobre a concepção de “nada” dos físicos.]

“Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência.

Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância entre mostrar que Deus não foi necessário para o Big Bang e provar que Ele não existe de fato. “Não acho que você possa usar a ciência para provar a existência ou não existência de Deus”, opinou.

Além disso, se o Universo surgiu simplesmente a partir das Leis da Física, de onde surgiram as próprias Leis? Se Deus as criou, de onde Ele veio? E o debate continua…


Nota: A cegueira não tem limites quando as pessoas se afundam na incredulidade. O absurdo chega a tal extremo que alguns cientistas buscam ETs dos quais não há evidência alguma (ou seja, “ciência” sem objeto de estudo), enquanto negam o óbvio: se existem leis, é necessário que exista, sim, um legislador. E quanto à origem desse legislador? A pergunta “De onde Ele veio?” não se aplica a Deus, porque Deus é eterno. Essa pergunta corretamente formulada fica assim: “Qual a origem de algo que teve começo?” O Universo teve um começo, portanto, precisa de uma causa. Deus não teve começo, portanto, não precisa de uma causa. Na verdade, Ele é a causa de todas as coisas (Colossenses 1:16). A verdadeira questão não é se o Big Bang precisou de Deus, mas, sim, se Deus precisou do Big Bang para criar o Universo. Leia mais sobre isso aqui. [Michelson Borges]

Fonte: Criacionismo

terça-feira, 26 de junho de 2012

Igreja produz websérie baseada em "O Grande Conflito"

Com a intenção de unir o foco das iniciativas de evangelismo virtual, o I Fórum Web Adventista foi, entre outras coisas, uma oportunidade de incentivar e divulgar novos projetos que tem sido lançados em vários lugares do mundo. 

Um deles, apresentado por Garrett Caldwell, diretor mundial de Relações Públicas da Igreja Adventista, foi uma série para a internet baseada no livro "O Grande Conflito" chamada "The Record Keeper". O primeiro episódio, que possui cerca de oito minutos, foi exibido na íntegra para os participantes do evento. 

Pelo que pôde ser visto nas primeiras cenas, a história apresenta dois personagens que chegam dentro de uma sala para revelarem alguns fatos, enquanto uma mulher ouve e grava as declarações. Ao decorrer das falas, há um clima de desespero profundo, pois a ação de um dos personagens afetou "homens justos de todos os continentes". 

Apesar de ser um enredo simbólico, há referências claras a rebelião ocorrida no céu, descrita por Ellen G. White. A webserie deverá ter mais de duas horas de duração e será disponibilizada gratuitamente. Em breve, mais informações. 

ASSISTA:


The Record Keeper - Pilot Episode from Jason Satterlund on Vimeo

“Neuroteologia”: relação entre Deus e o cérebro

Nos Estados Unidos, cientistas estão desenvolvendo uma pesquisa que busca estudar a relação entre Deus e o cérebro. Através da “Neuroteologia”, eles estão observando como a prática da oração e meditação influencia a atividade cerebral humana e como isso estaria ligado ao transcendente, a uma dimensão espiritual. 

Maria Beatrice Toro, uma das pesquisadoras, diz que “os novos estudos, publicados no International Journal of the Psychology of Religion, mostram que a situação neurológica correspondente à experiência espiritual é mais complexa do que haviam pensado os primeiros estudos de Newberg e de D’Aquili: mais de uma área distinta, segundo os cientistas da Universidade Missouri, se trataria de múltiplas áreas que se ativam segundo um esquema peculiar”. 

A cientista explica que “a espiritualidade, com base nesses estudos, aparece como algo dinâmico que utiliza diversas partes do cérebro para poder ser experimentada”. Eles têm observado a atividade de alguns componentes do cérebro como o lóbulo parietal direito, o lóbulo frontal, etc., e como esses elementos se comportam mediante experiências espirituais. 

O objetivo da “neuroteologia” é esclarecer que existe uma relação entre a atividade cerebral com a espiritualidade, e que essa atividade seria a explicação para a transcendência; trata-se de uma forma de traduzir a experiência espiritual em uma compreensão sob o aspecto neurológico. 

Fonte: Gospel Mais

A igreja sádica e pecadora


Um fenômeno incompreensível no nosso meio é a alegria que muitos frequentadores de igreja demonstram quando um cristão cai em pecado. E digo “frequentadores de igreja” não por acaso: um cristão de verdade jamais se alegra com o pecado de ninguém. A verdade é que, enquanto Jesus diz que “haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15:7), aqui na terra a turma se esbalda quando alguém peca. 

Evidentemente não estou falando só de pecados gravíssimos, terríveis, como: glutonaria, rancor, ira, maledicência, discórdia, ciúmes, egoísmo, inveja e outros dessa estirpe (ou você achava que esses pecados não eram sérios? Leia Gálatas 5:19-21). Refiro-me basicamente à tríade sexo, poder e dinheiro – os grandes pecados que elegemos para não perdoar, junto, é claro, com o álcool e o cigarro. Envolveu um desses pecados e a turma vai adorar falar por anos a fio sobre os envolvidos nessas histórias, que na cabeça do cristão brasileiro são piores que a blasfêmia contra o Espírito Santo.

Não, pecar não é correto. Não se justifica. É uma desobediência ao Rei dos Reis. É feio. É condenável. Cheira mal às narinas do Santíssimo. Mas permita-me abordar quatro aspectos da questão:

1. Absolutamente todo mundo peca. Eu e você, inclusive.

2. Todos pecados são hediondos, mesmo os que você pratica e acha que não são. O glutão é tão pecador como o assassino. O invejoso e o ciumento são tão pecadores como o estuprador. Se você acha que o seu pecado é menor do que o do bandido da boca de fumo, novamente sugiro que leia Gálatas 5:19-21 e me diga se estou errado.

3. Jesus encarnou como o Cordeiro de Deus que veio para tirar o pecado do mundo. Depois da Cruz, Ele concede o perdão a todo pecador que se arrepende (a única exceção é a blasfêmia contra o Espírito Santo, mas nesse caso não haveria arrependimento). E, se Deus já perdoou, quem você pensa que é para continuar acusando o pecador arrependido?

4. Alegrar-se quando alguém peca é tão pecado como qualquer outro, pois vai contra o maior mandamento: amar o próximo como a si mesmo.

Apesar dessas verdades, o que vejo ao meu redor é que o frequentador de igreja em geral ama crucificar quem Deus já perdoou. Ama de paixão. Tem um prazer e uma alegria sádicos de ficar apontando o pecado alheio. É como se dissesse: “Hehehe, sou melhor do que você”. Pior: há os que amam ficar sabendo e tricotando sobre o pecado do outro. “Você não soube o que fulana fez? Vou te contar, mas é só pra você orar por ela”, diz o fofoqueiro. “Pode contar, só quero saber para interceder por beltrano”, diz o frequentador de igreja com aparência de piedade mas que por dentro está se escangalhando de se entreter com a desgraça do seu próximo.

Tudo pelo sádico prazer anticristão de ver o próximo se dar mal. Essa que é a pura verdade.

Pois o cristão de fato não se alegra com a queda do irmão: o ajuda a se reerguer, o preserva, chora com ele, proteje-o. Pois todo aquele que escorregou tem o grande potencial de se tornar um cristão melhor após ser reerguido pelo Espírito de Deus – basta ver o exemplo de Davi no caso de Bateseba. E o cristão de verdade sabe disso e luta para que o irmão que pecou torne-se um homem segundo o coração de Deus. Não pisa na cabeça dele nem o acusa. Isso já tem alguém chamado Satanás para fazer, nenhum ser humano precisa tomar do diabo aquilo que ele já fará naturalmente. Quem o faz torna-se cúmplice dele.

Tomei conhecimento de um caso envolvendo conhecidos meus que me encheu de asco (desculpe, não acho uma palavra mais apropriada do que essa para traduzir meus sentimentos). Vou usar nomes fictícios por razões óbvias. Em uma certa igreja, Maria estava tendo um caso extraconjugal. Seu marido, João, que era funcionário da igreja e morava num apartamento funcional de propriedade da mesma, não sabia, mas outros membros “cristãos” tinham conhecimento do problema. E só ficavam pelas costas dele, fazendo piadinhas, o chamando de nomes depreciativos e dizendo “muuuuu” em meio a risinhos quando ele passava. Não consigo imaginar um comportamento mais impiedoso. Diante disso, pastor Zezinho, um dos líderes da congregação, chamou João para conversar e assim o marido acabou tomando conhecimento do pecado da esposa. Mas o pastor disse-lhe que se mantivesse afastado da mulher, pois se ele voltasse logo para ela “haveria falatório entre os frequentadores da igreja”. Só que João foi para casa, conversou com Maria, houve um diálogo franco, muitas lágrimas e reconciliação. E ele fez o que Jesus ensinou: a perdoou. No domingo seguinte, apareceram na igreja como deveriam: juntos, reconciliados, de mãos dadas. Um exemplo a ser seguido. Só que aí começou o massacre.

A mando do pastor da igreja, João foi demitido. Não, você não leu errado: por ter perdoado o pecado da esposa, o homem foi de-mi-ti-do de uma igreja cristã. E ele, a mulher e o filho receberam ordem de despejo: dentro de um certo prazo teriam que deixar o apartamento em que moravam. Tudo porque, em vez de cumprir o ritual hipócrita do marido ferido que passa um tempo afastado antes de perdoar a esposa que o traiu, João fez exatamente o que Jesus ensinou: a perdoou – e demonstrou publicamente seu gesto bíblico. João foi cristão. Maria, arrependida, foi cristã. Já o que fizeram com eles foi a coisa menos cristã que já vi em toda minha trajetória. Foi abominável. Tudo porque frequentadores de igreja fizeram piadinhas com uma coisa grave e os líderes da igreja, que deveriam dar o exemplo do que significa o Evangelho – dar a outra face, andar a segunda milha, perdoar 70 vezes 7 – agiram da forma menos bíblica que já vi na minha vida. João, que, infelizmente, teve de se mudar para outra cidade para sobreviver, ganhou minha admiração como um dos homens mais cristãos que já conheci. Que passou por cima de seu orgulho e perdoou um pecado cometido contra si.

Isso lamentavelmente é o que acontece: quem peca, mas age como Jesus disse que deveria agir, mortifica sua natureza carnal e pede perdão por ter ferido alguém e magoado o Senhor – é execrado publicamente. É visto como um leproso. Ninguém da igreja quer mais se aproximar dele – afinal, é “o pecador” e, sei lá, vai que isso é contagioso. Gente que não entendeu nada do Evangelho. Que o Evangelho é arrepender-se, perdoar e ser perdoado, ser restaurado e reerguido… e continuar.

Como disse um sacerdote veterano certa vez, quando alguém lhe perguntou se deveria perdoar alguém que praticou grande mal: “Bem… temos duas opções: ou nós não o perdoamos ou fazemos o que a Bíblia manda”. Sim, a resposta do problema era matemática: 70 vezes 7. E a equação estava resolvida. Esse relato me lembra uma frase de Jesus quando uma certa mulher adúltera foi levada até ele, pois queriam apedrejá-la. Você conhece a história. Disse o Cordeiro de Deus: “Visto que continuavam a interrogá-lo, Jesus se levantou e lhes disse: ‘Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela’.” (João 8:7).

Meu irmão, minha irmã, perceba: você peca todo santo dia – por pensamentos, palavras, atos e omissões. Você e eu não somos menos pecadores do que o pior dos assassinos. Mas aí vem logo alguém com aquele argumento óbvio: “Ah, eu peco, só que eu não vivo pecando”. E eu perguntaria: “Não vive pecando? Ok. Então me diga um único dia da sua vida em que você não pecou”. Pois é. Você e eu pecamos TODOS os dias das nossas vidas, tirando talvez algum dia em que estivemos em coma. Fora esse, você pecou TODOS os dias.

Então, caro amigo vaidoso, glutão, fofoqueiro, invejoso, iracundo, maledicente, preguiçoso, cobiçoso, egocêntrico, que não põe Deus acima de todas as coisas, que deseja o mal ao próximo, que não prefere os outros em honra, que devolve mal com o mal, que não perdoa as dívidas e ofensas, que é rude com os outros, que desdenha os mais pobres, que inveja os mais ricos, materialista, que tem inimizades e ciúmes, que tem iras e discórdias, que promove dissensões e facções… meu querido, lamento informar, mas você e eu vivemos SIM pecando. Di-a-ri-a-men-te. E Paulo diz em Gálatas 5 que “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. Então, caro, estamos mal na fita – e carecemos da graça de Deus tanto quanto quem você acha o pior dos pecadores.

É a isso que Jesus se referia quando disse para olharmos a trave em nosso olho antes de olhar o argueiro no olho do outro, caro frequentador de igreja. Diante disso, se me permite, sugiro que a partir de hoje você olhe menos para o pecado do seu próximo – em especial se por acaso você sente aquela satisfação sádica de ver o pecador se arrebentar – e passe a dirigir mais sua atenção para os seus próprios pecados e, principalmente, para a Cruz de Cristo. Pois, pode acreditar: você vai precisar muito dela no Dia do Juízo.

Paz a todos vocês que estão em Cristo – e que, como eu, sabem que são miseráveis pecadores.

Maurício Zágari - Apenas

Nota: "Cada indivíduo que se propõe vencer terá de lutar primeiramente contra as próprias fraquezas; e como é muito mais fácil descobrir erros em outros do que em si mesmo, importa haver muito mais cuidado e mais rigor no julgamento dos atos próprios do que nos alheios." Ellen White - Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 564

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Palestra do Michelson Borges - Fórum Web - Blogs e Twitter

Sam Harris - O ateu mais temido dos EUA

O neurocientista e filósofo Sam Harris (foto), 45, é o ateu mais temido pelos líderes religiosos dos Estados Unidos por sua habilidade na contestação das crenças com o uso de argumentos extraídos da ciência. É o que diz o site judeu Tablet como introito de uma longa entrevista com Harris. 

Filho de mãe judia e de pai Quaker, Harris é, na atualidade, um dos Cavaleiros do Ateísmo, ao lado do britânico Richard Dawkins e do americano Daniel Dennet.

Nos Estados Unidos, o mais temido ateu era o afiado Christopher Hitchens, jornalista e escritor que morreu aos 62 anos em dezembro de 2011 vítima de um câncer. Pelo que Tablet diz, o título de enfant terrible dos ateísmo nos EUA é agora de Harris.

De acordo com o site, Harris tem pouca paciência com líderes religiosos cristãos, como Rick Warren (tido como o pastor de maior prestígio nos Estados Unidos), e com fundamentalistas islâmicos, além dos esquerdistas seculares que têm simpatia pelo Hamas e seus congêneres. 

Tablet destacou que os questionamentos de Harris aos religiosos em debates públicos são tão enfáticos, que ele tem sido com frequência alvo de ameaças de morte por parte de fiéis.

O neurocientista se especializou em polêmica, disse o site. “Ele é engraçado, lógico, destemido e às vezes impulsivo”, afirmou, acrescentando que também possui a “qualidade rara” de admitir estar errado, se alguém demonstrar haver falha no seu argumento. 

Harris é o autor, entre outros, do livro “A morte da Fé” (R$ 55, Companhia das Letras), onde defende a substituição das religiões organizadas pelo autoconhecimento. Para ele, essa é a única saída que se vislumbra nesse início do milênio para a humanidade, é o único caminho possível para a felicidade.

Ele é defensor da polêmica ideia de que a ciência pode deixar de ser neutra e se tornar fonte de padrões de moralidade, substituindo a religião na função de estabelecer o que é bom ou mau. A vantagem da “ciência da moralidade”, segundo ele, é que ela não ignora os sofrimentos humanos, diferentemente do que ocorre com as religiões, que chegam inclusive a incentivá-los. 

Tablet lembrou que Harris começou a estudar as religiões aos 13 anos de idade, quando o seu melhor amigo morreu em um acidente de bicicleta, e ele se perguntou o que vem após a morte. Leu sobre as crenças religiosas, inclusive as orientais — viajou para Índia e Nepal, onde estudou meditação com mestres budistas. A conclusão de Harris é que não existe absolutamente nada após a morte. 

Para ele, a ideia da existência de um ser onisciente que exige obediência de seus seguidores em troca de promessa de vida após a morte é uma grande besteira com consequências danosas, porque tem patrocinado guerras e ignorância, entre outros males. 

David Samuels, colaborador de Tablet, perguntou a Harris por que ele, como neurocientista e ateu, ocupa tanto o seu tempo com as religiões. 

Harris citou um exemplo para responder que hoje em dia essa é uma questão que interessa a todos. “Se você tiver um motorista que acredita no poder da oração, a ponto disso afetá-lo em suas decisões, ele poderá de vez em quando tirar as mãos do volante por acreditar que Jesus está no controle de tudo", disse. "Essa pessoa é perigosa, [...] e nós precisamos falar sobre isso.”


Fonte: Paulopes

Esse tal de DDD (Departamento de Descartes de Deus)


Você não imagina o susto.

Não sei como os pintores renascentistas pintavam os anjos como pequenos bebês rechonchudos, nus, orbitando como libélulas em volta dos santos com olhos lacrimosos.

- Não temas! - disse o imenso ser numa voz de muitos tons, nada parecido com algo humano, terreno ou descritível. Era apenas apavorante, mas depois que ele ordenou, o medo instantaneamente extinguiu-se. Trazia uma mensagem, uma carta selada da parte de Deus. 

Depois que assinei o comprovante de entrega, o anjo, com um leve tapinha nas costas, sacolejou as seis asas e desapareceu entre penas de luz que se evaporaram na minha frente.

Quebrei o selo de cera com o símbolo do céu e li:

“É com pesar que informamos que já agora, pela manhã, você extrapolou o numero de pecados permitidos, ultrapassando a cota de acesso ao paraíso, tornando-se cidadão de risco para a Glória, inviabilizando sua estadia pela eternidade nos pomares de Deus.

Na última semana, você mentiu descaradamente ao telefone uma dezena de vezes em apenas uma manhã (de certo que procurará justificar-se devido ao numero de ligações de call centers, aborrecendo-o com ofertas de serviços que você nunca aceitaria. Claro que isso foi ideia lá de baixo, mas um erro não justifica outro).

Sua tendência à glutonaria, seu interesse eventual por sexo ilícito (é... pensar nessas coisas também conta: compreenda tudo que dentro de você indica isso), sua agressividade aleatória em pontos tão ordinários (como o dedinho no pé do armário, a fechada desatenta de um motorista de ônibus, o desaforo sarcástico de um gerente mal intencionado). Fora sua cota de orações diárias: um fiasco em quantidade e qualidade - ainda mais quando caía nas vãs repetições, como se Deus fosse um caça-níquel onde você vai tentando com sua oração-moedinha, até que consiga a combinação certa e alcance o prêmio almejado.

Enfim: por não ser mais do nosso interesse sua afiliação, compreenda o porquê de tal aviso prévio ser tão resumido e sem o extrato detalhado de sua pecança.

Esperamos que tenha uma boa vida, optando pelas opções restantes no mercado.

Cordialmente

C. S. Blues
Coordenador do Senior
DDD (Departamento de Descartes de Deus)

Sinceramente? Já esperava isso. Não que tenha sido uma grande surpresa que realmente existisse um céu, e um Deus lá. Essa incerteza já era passada.

É que sempre que me aconselhava com outro cristão, sempre se mostravam mais firmes, retos, infalíveis, e tinham todas as respostas, toda a resistência para qualquer eventual tentação. Eu fingia que era assim também, mas sempre soube quem realmente eu era (intimamente sempre havia um choro desesperado para que isso mudasse, mas as forças pareciam não bastar mais. Só eles tinham força ilimitada).

Agora, que já estava eternamente condenado, olhei para a vida e vi o que restava fazer: Fui ao guarda-roupa e peguei minha roupa de sábado a noite na balada, procurei meu perfume importado, pus no bolso meu sal de fruta, peguei as camisinhas: “Hoje eu vou aproveitar!”

Foram poucos segundos até chegar à garagem, para me deparar com o tal mundo novo que havia ganhado: não havia nada de novo, era o velho mundo cinza, fétido, chato, cheio de violência e sem consolo. Como não havia mais Deus para mim, restava todo resto conhecido de Sua criação, mas como eu havia visto, de longe, Sua Terra Prometida (não tanto pela terra, mas pelo Governante dela, só não tinha me dado conta disso), tudo aquilo me parecia murcho, não havia a magia que fazia me sentir como um nobre em terras estranhas. Era o mundo de volta, mas sem Deus.

Olhei no vidro do carro que me refletia e o que vi foi alguém horrível, ridículo, cheirando à perfume barato e cheio de vil egoísmo.

Como quem desperdiça uma grande paixão, e só se dá conta quando percebe a falta que ela faz, larguei tudo no chão, e em desesperado pranto, voltei para cama, implorando com lágrimas ao travesseiro que tudo fosse apenas um pesadelo, e que eu acordasse logo. Queria que o anjo jamais tivesse sido visto e que o tal DDD, fosse apenas fruto de minha imaginação.

Deixo para os ateus viverem em um mundo sem Deus.

Minha oração é que Ele permaneça em mim, mesmo em incompreensível silêncio.

Zé Luís - Cristão Confuso

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Reforma de Saúde e do Vestuário – o segredo da beleza da mulher adventista

Diariamente somos bombardeadas com propagandas de dietas milagrosas. Elas prometem eliminar os quilos extras em pouco tempo através do uso de shakes, fórmulas, ingestão de alguns alimentos milagrosos (e caros) ou exclusão de alguns nutrientes da dieta (o que muitas vezes representa um grande risco para a saúde).

Particularmente, já cansei de ouvir mulheres adventistas reclamando dos pesos extras, enquanto mantém um estilo de vida incoerente com as instruções sobre saúde que temos. Algumas delas lançam mão dessas dietas milagrosas, perdem alguns quilos, mas depois voltam a engordar. Outras, colocam em jogo a saúde em busca de uma forma corporal desejada e, depois de perder alguns quilos, permanecem com um corpo debilitado e doente.

Pensando nessa realidade veio à minha mente o tema da Reforma. Em uma sociedade escravizada pela indústria da beleza, existe um povo que tem o segredo para um corpo bonito e saudável. Mas… onde estão as mulheres bonitas e saudáveis para testemunhar disso? Ah! Elas estão se enganando nas teorias mundanas de saúde e beleza, e deixando na estante os guias que Deus nos deixou.

Esse engano não é novo. Lá em Gênesis 6:2 já vemos que a beleza mundana enganava os filhos de Deus – “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.” E cada vez mais as filhas de Deus buscam parecer-se com as filhas dos homens, copiando seus ideais de beleza, e suas práticas de cuidado com o corpo e vestimenta.

Queridas amigas, não precisamos de dietas milagrosas, não precisamos de segredos mundanos para a beleza. Precisamos de Ar Puro, Luz Solar, Água, Alimentação Saudável, Exercício Físico, Repouso, Temperança (ou Abstinência) e Confiança em Deus. Precisamos nos vestir observando os princípios da modéstia cristã. Utilizando corretamente as orientações deixadas por Deus, seremos, sem sombra de dúvida, as mulheres mais saudáveis e bonitas do planeta. Nossos irmãos de Loma Linda já estão entre os seres humanos mais longevos do planeta. Por que não podemos estar entre os mais belos também?

Hoje pela manhã, li um artigo em um portal feminino que começava assim: “A saúde dos cabelos começa pela boca. Não adianta investir em tratamentos caríssimos se você não tiver uma alimentação saudável.” Esse é um portal secular, o qual acompanho para compreender o que está sendo disseminado aí fora para as mulheres de nossa sociedade. O que estava escrito nessas poucas palavras é uma grande verdade. Até a saúde dos cabelos depende da nossa alimentação. E não há povo nesse mundo que tenha melhores instruções sobre como se alimentar bem como nós. Quer ter cabelos bonitos? Viva a mensagem que Deus deixou para você!

Queridas, quem entende de beleza é Deus. Ele criou um mundo belo! Ele criou seres humanos belos. O conceito de beleza humano é contaminado pelo pecado, é corrompido, não é perfeito. Mas o conceito de beleza divino é perfeito. Então, é ouvindo a voz de Deus que podemos ser verdadeiramente belas.

Os caminhos que o mundo oferece para se alcançar os ideias de beleza são destrutivos. Esses mesmos ideais são corrompidos. “Minhas irmãs, há entre nós necessidade de uma reforma do vestuário. Há muitos erros na moda atual do vestuário feminino. É nocivo à saúde e, portanto, pecado usarem as mulheres espartilhos apertados, ou barbatanas, ou comprimirem a cintura. Essas coisas têm efeito deprimente sobre o coração, o fígado e os pulmões. A saúde de todo o organismo depende da ação sadia dos órgãos respiratórios. Milhares de mulheres têm arruinado sua constituição, trazendo sobre si doenças várias, em seus esforços por tornar enfermo e artificial um corpo sadio e natural. Estão descontentes com as disposições da Natureza, e em seus intensos esforços por corrigi-la, e submetê-la a suas idéias quanto à beleza, derribam-lhe a obra, deixando-a simples destroço.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 473. Atenção!! Os nocivos métodos mundanos são pecado para Deus!!!

Leia com atenção esse outro texto do Espírito de Profecia: “Deve-se ensinar às moças que o verdadeiro encanto da feminilidade não consiste apenas na beleza da forma ou do aspecto, ou na posse de realizações; mas no espírito manso e quieto, na paciência, generosidade, bondade, e na prontidão para fazer algo pelos outros e sofrer por eles. Devem ser ensinadas a trabalhar, a estudar para algum propósito, a viver por algum objetivo, a confiar em Deus e a temê-Lo, e a respeitar aos pais. Assim, ao avançarem em anos tornar-se-ão mais puras, mais confiantes em si e amadas. Será impossível desprezar tal mulher. Ela escapará às tentações e provas que têm sido a ruína de tantos. Health Reformer, dezembro de 1877.” Orientação da Criança, p. 140.

Uma mulher que observa os estatutos divinos sobre saúde e vestuário, encontrou a verdadeira fórmula da beleza exterior. Essa mesma mulher, fazendo isso pelos motivos certos (amor a Deus, atenção à voz do Espírito Santo, Reavivamento) encontrou a verdadeira fórmula da beleza interior.

Deus nos deixou orientações para que fôssemos belas e saudáveis, por dentro e por fora. Deus nos chamou para sermos lírios, e não qualquer flor do campo. Já passou do tempo de mostrarmos ao mundo quem é que realmente entende de beleza e saúde – nosso Deus!!

Filme polêmico - Jesus of Nazareth - distorce a vida e a obra de Cristo


O filme sobre Jesus Cristo que o cineasta holandês Paul Verhoeven (“Robocop”, “O Vingador do Futuro”, “A Espiã”) planeja há anos finalmente conseguiu financiamento. 

Segundo o Deadline, a Muse Productions de Chris Hanley (produtor de “Psicopata Americano”) vai bancar “Jesus of Nazareth”. A Muse está também contratando Roger Avary para escrever a nova versão do roteiro. Assim como Verhoeven, Avary, corroteirista de “Pulp Fiction”, é conhecido por seus trabalhos provocativos, como “Regras da Atração”. 

Verhoeven diz pesquisar a história de Jesus há duas décadas para o filme. Sua intenção é narrar a vida do nazareno de um ponto de vista científico, histórico e político. Em entrevistas, ele já disse que esse “ponto de vista científico” inclui aferir que Maria não engravidou por desígnio divino, mas foi estuprada por um soldado romano durante a revolta judaica contra o império na Galileia. 

Na visão do cineasta, que diz não crer nos milagres registrados na Bíblia, Jesus era um profeta radical que fazia exorcismos e acreditava que encontraria o reino dos céus na Terra. “Se olhar o homem, fica claro que você tem ali uma pessoa completamente inovadora no campo da ética. Minha paixão pessoal por Jesus surgiu quando eu comecei a perceber isso. A questão não são os milagres, mas a nova ordem ética, uma visão aberta em relação ao mundo, o que se opunha à dominação dos romanos. Acho que ele foi crucificado porque, politicamente, era uma pessoa perigosa que estava em crescimento. Os ideais de Jesus dizem respeito a uma utopia do comportamento humano”, disse Verhoeven ao Deadline, no ano passado.

Verhoeven organiza essas ideias no livro Jesus of Nazareth, lançado em 2011 e sem tradução em português por enquanto.


Nota: Verhoeven é mais um que, movido por sua vaidade ou talvez em busca de dinheiro fácil (sim, porque Jesus sempre foi um personagem “vendável”), procura exaltar acima da Bíblia (a biografia autorizada de Jesus) suas ideias pessoais. Além disso, é um tanto estranho considerar um homem que Se dizia Deus como alguém ético e admirável. Nesse caso, ou se aceita a divindade dEle ou se ignora o personagem, considerando-O louco. Meio-termo, aqui, não dá. Infelizmente, mais distorção vem por aí e multidões que não estudam a Bíblia e a História sairão do cinema com essa “nova visão” blasfema de um ser humano que não crê, mas quer falar do Filho de Deus.

Michelson Borges - Criacionismo

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A vida cristã em linguagem cibernética


Em um mundo cada vez mais online, fica difícil não associarmos o cotidiano humano à internet. Em um artigo descontraído, vamos refletir algumas posturas da nossa vida cristã, tanto em relação à nossa comunhão com Deus quanto às pessoas, através de termos comuns ao mundo da informática.

Antivírus
Vivemos em uma era de intensa perseguição. Não apenas física, mas política, ideológica e espiritual. Nossa fé é posta em prova o tempo inteiro e precisamos estar protegidos contra essa guerra que não tem fim. Proteja-se! Tome a armadura de Deus, vista-se da verdade do Evangelho e com a couraça da justiça de Deus relevada nEle; não abra mão do capacete da salvação e permita à sua mente a transformação que ela precisa sofrer para que você viva para Deus sem a possibilidade de “desviar”, atitude comum de crentes infantis. Tome a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Ela é teu refúgio, consolo e remédio contra o erro e a apostasia. Ah, não te esqueças da oração. Nela teu coração será moldado, tua intimidade com Jesus será crescente e Sua vontade conhecida (Ef 6).

Compartilhar
O Evangelho não foi feito somente para você. Faça missões o tempo que puder. Se não for indo a outras nações, que seja na tua rua, na escola, no trabalho, na faculdade. Use meios para te ajudar na divulgação da mensagem da salvação eterna. Facebook, Twitter, Orkut, Blog e outras redes sociais que você venha usar devem servir de instrumento para que Cristo seja anunciado. Se não for assim, você está usando-as erradamente (Mc 16:15).

Conexão
Esteja em conexão com Deus 24h! E que isso não seja motivado por uma obrigação religiosa, mas por um profundo anseio de estar perto, por meio da oração, da leitura e meditação diárias da Escritura. A vida de grandes homens de Deus, cujas vidas abençoaram outros e contribuíram para a expansão do Evangelho, foram marcadas por uma extrema comunhão e intimidade com Deus. Era um ciclo: quanto mais tinham de Deus, mas queriam (Sl 42).

Download
Traga o céu para tua vida. Busque a Deus até que a influência dos céus seja determinante na tua vida, e não a influência do mundo. Seja guiado pelo Espírito e não por suas vontades, que tem de morrer. Busque a mente de Cristo (1Co 2:16). Encha-se do Espírito (Ef 5). Seja guiado por Deus.

Lixeira
Uma das evidências da obra de santificação operada pelo Espírito Santo em nós é a conclusão de que algumas práticas, algumas manias e comportamentos presentes em nós, precisam ser excluídos, indo direto para a lixeira. Com frequência, precisamos nos examinar e verificar o que serve o que não serve para nossa edificação e crescimento espiritual e promover uma limpeza generalizada. Algumas vontades precisam morrer e nossas vidas entregues ao senhorio de Jesus sempre. Precisamos ver Deus. Precisamos ser santos.

Upgrade
A Bíblia nos recomenda ao crescimento da graça e do conhecimento (2Pe 3). Isso porque é inviável uma vida cristã estagnada e até retrógrada ser possível diante das pressões do mundo em que vivemos. Deus nos chama a uma vida abundante com ele, onde o próximo dia seja de mais intimidade, santidade, dependência, conhecimento das Escrituras, devoção e prática do Evangelho do que o dia anterior. Que o Espírito Santo nos ajude a conseguir.

Tiago Lino - Blog do Lino

Filme “Prometheus” questiona o amor de Deus


Em seu novo filme, Prometheus, o diretor Ridley Scott aborda a questão controversa da origem humana. O diretor britânico ficou famoso após os sucessos de “Blade Runner – O Caçador de Andróides” (1982) e “Alien, o Oitavo Passageiro” (1979).

Em seu novo filme, que estreia nesta sexta no Brasil, a protagonista Elizabeth Shaw (vivida por Noomi Rapace) usa um crucifixo no pescoço. Perturbada pela morte do pai e sofrendo por causa disso desde criança, em uma das cenas ela pergunta “Aonde as pessoas vão quando morrem?”

Essa não é a única indagação de cunho espiritual no longa-metragem. A nave espacial chamada Prometheus, que nomeia o filme, é uma referência ao titã grego que roubou o poder de criar o fogo de Zeus (maior divindade grega) e deu-o aos mortais. Sua traição foi severamente punida por Zeus, que o condenou a passar toda a eternidade amarrado a uma rocha e a sofrer dores inimagináveis, enquanto uma águia comia, todos os dias, o seu fígado que crescia novamente no final do dia.

Elizabeth é, nas telas, tanto crente quanto cientista (arqueóloga) e vai em busca de respostas sobre a origem da humanidade. Ela e seus companheiros irão procurar isso no espaço. Em última análise, o filme trata do desejo humano de procurar pelo significado de sua própria existência. Mas o diretor Ridley Scott faz uma reflexão bastante depreciativa sobre a natureza de Deus. O cerne do filme é a possibilidade de que o Criador odeie as suas criaturas, e que descobrir isso significaria nossa condenação eterna.

Durante uma entrevista para a revista Esquire, Scott comentou sobre as perspectivas teológicas desse longa que mistura horror e ficção, prometendo ser um dos grandes lançamentos do ano. Pelo menos é um dos mais caros, ao custo de 200 milhões de dólares.

“Sempre fiquei muito intrigado com essas questões eternas sobre a criação, a crença e a fé… Isso está na cabeça de todo mundo”, afirma Scott.

Perguntado se em Prometheus os criadores da Humanidade, chamados de ”engenheiros”, são uma analogia para um Deus hostil e mau, ele prefere não responder. Mas ele parece sugerir que, se o Deus de Abraão existe, é um monstro sem moral.

A trama de ficção resiste à tentação de fazer uma acusação direta contra o cristianismo. Porém, em duas cenas, os diálogos questionam as pessoas de fé. Numa delas, depois de muita violência, Elizabeth recupera seu crucifixo, momentaneamente perdido, e o recoloca no pescoço. Um dos seus companheiros a indaga: “Mesmo depois de tudo isso, você ainda acredita? “.

Michael Fassbender dá vida a um andróide. Em certo momento é indagado sobre o que aconteceria se não houvesse ninguém para programá-lo. Ele supõe que estaria livre, sugerindo que os seres humanos não podem ser totalmente livres enquanto crerem que há um Deus. .

Charlize Theron também participa do filme como a comandante da nave, Meredith Vickerse. Em entrevista recente ela comentou que “É muito ingênuo ou narcisístico pensar que somos as únicas coisas vivas no universo”. Para ela, a pergunta principal do filme é: “De onde nós viemos? Quem nos fez? Qual o sentido de tudo isto? E se você fosse conhecer seu criador ou Deus e descobrisse que trata-se de um engano total?”.

No final de sua entrevista, Ridley Scott afirmou que não gosta de nenhuma religião, mas que já está envolvido na pré-produção de um filme religioso sobre a vida de Moisés, que segundo ele, tem uma “história maravilhosa”.

Traduzido e adaptado de Christand Pop Culture e Esquire

Fonte: Gospel Prime

Religiões avançam às custas da saúde da mulher, afirma Marta Suplicy

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) lamentou ontem (20) que a Rio+20 tenha permitido que houvesse uma “grande derrota” das mulheres diante do avanço da pauta das religiões.

Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento.

No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras. 

Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”. 

O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direitos reprodutivos”. "Meu sentimento é de frustração”, disse. “Eu gostaria que o texto tivesse incluído [a expressão], mas infelizmente há divisões profundas em relação a esse tema".

Ele afirmou que o Brasil, por ser o anfitrião, teve de ceder às pressões para conseguir um consenso.

Com informação da Folha, entre outras fontes.

Fonte: Paulopes