sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O cristão e as greves - O que a Bíblia e Ellen White dizem sobre isso?


Desde o dia 18 de fevereiro, caminhoneiros estão realizando protestos por todo o Brasil e parando o país ao reivindicar por melhores condições de trabalho. Os profissionais se mobilizam contra a redução do valor do frete e o aumento do óleo diesel, dois fatores que têm trazido enormes prejuízos ao setor.  Pegamos carona nesse assunto e lembramos de outra greve. No Paraná, a greve dos professores completa nesta sexta-feira (27), 19 dias. Na quarta-feira (25), uma grande manifestação tomou as ruas de Curitiba e o governo se reuniu com a categoria para tratar das reivindicações. A pergunta que fica: um cristão deve participar de movimentos grevistas? O que a Bíblia e Ellen White dizem sobre o assunto?

Esse é um assunto complexo, pois envolve pessoas e situações muito diferentes, além de dor, sofrimento e injustiça. Todos têm o direito de envolver-se em movimentos grevistas, especialmente se as condições de trabalho ou de salário forem desfavoráveis, mas esta seria, realmente, a melhor atitude para um cristão?

A Bíblia não fala sobre greves, como as que conhecemos hoje. Ela recomenda o amor como resposta à injustiça e a oração como instrumento de justiça social (Mt 5:44; Lc 6:27). Nosso maior exemplo deve ser Cristo que, numa época de profunda injustiça, não criou nenhum movimento de libertação social, nem uma revolução política, muito menos um grupo de ativistas. Por outro lado, criou um movimento baseado no amor, levando as pessoas a Deus e prometendo, em troca, suprir todas as suas necessidades (Mt 6:25-33). Quando lhe perguntaram: “É lícito pagar tributo a César?”, Ele respondeu: “Dai, pois, a César o que é de César...” (Mt 22:17-21). Ele ensinou que um cristão deve cumprir suas obrigações legais até o ponto em que elas não entrem em choque com os princípios do Céu. Caso contrário, deve deixar a justiça nas mãos de Deus.

No tempo de Ellen White, as questões trabalhistas já eram objeto de movimentos grevistas, e isso passou a gerar implicações de grande alcance. Em face desse problema, ela escreveu:

“Em razão de monopólios, sindicatos e greves, as condições da vida nas cidades estão-se tornando cada vez mais difíceis.” – A Ciência do Bom Viver, pág. 364. 

“Buscam os homens conseguir que os elementos empenhados em diferentes profissões se filiem a certos sindicatos. Esse não é o plano de Deus, mas de um poder que não devemos jamais reconhecer.” –Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 115. 

“Os sindicatos trabalhistas rapidamente se agitam e apelam à violência se suas reivindicações não são atendidas. Mais e mais claro está se tornando que os habitantes do mundo não estão em harmonia com Deus.” – Eventos Finais, pág. 23. 

“Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo.” –Vida no Campo, pág. 16. 

“Não devemos ter nada que ver com essas organizações. Deus é o nosso Soberano, o nosso Governador” – Eventos Finais, pág. 116.

Nossa distância desses movimentos deve ficar clara. Como cristãos, temos outros meios de promover justiça social. A qualidade de nosso trabalho e a confiança na justiça divina são as melhores ferramentas para um cristão. Nós não fazemos justiça com as próprias mãos. Além disso, temos um Líder mais poderoso que os patrões humanos - nosso Deus, e um instrumento de justiça social mais eficiente que greves - a fé e a oração. Não vamos ser injustos, ignorantes ou vítimas se nos mantivermos distantes, mas vamos demonstrar equilíbrio, justiça e fé.

Os cristãos nunca deveriam ser conhecidos pela agitação, pelos atritos, críticas ou espírito negativo que semeiam em seu ambiente de trabalho. Devem ser reconhecidos, sim, pela qualidade de tudo que fazem, pelo amor ao próximo e pela honestidade e fidelidade aos princípios bíblicos. Esses valores mantêm empregos, criam o respeito dos chefes e promoção no ambiente de trabalho, além de salários justos. Precisamos lembrar que o testemunho é mais importante do que a reivindicação.

Nossa luta deve ser, sempre, no sentido de servir às pessoas, pois essa é a razão de nossa existência como cristãos. O próprio Filho de Deus veio para servir e não para ser servido (Mt 20:28). O cristão está sempre mais disposto a servir do que cobrar. Quando alguém é eficiente no que faz e deixa os resultados nas mãos de Deus, faz a melhor escolha.

Se a greve não depender de você, caso seja um movimento regional ou nacionalmente articulado, continue cumprindo suas obrigações. Se for impossível, por causa da violência ou outras ameaças, fique longe da agitação, aguardando apenas o momento de retomar suas atividades. 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico sequestrou 220 cristãos nas últimas 72 horas na Síria


Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) sequestraram 220 cristãos assírios na Síria, informou nesta quinta-feira (26) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Pelo menos 220 assírios foram sequestrados em 11 localidades pelo grupo Estado Islâmico nos últimos três dias na província de Hasake, nordeste da Síria, perto da fronteira com Iraque e Turquia", anunciou o OSDH. 

Na quarta-feira, Osama Edward, diretor da rede assíria dos direitos humanos com sede na Suécia, denunciou que quase 1.000 famílias, o que representa 5.000 pessoas, fugiram do nordeste da Síria desde segunda-feira para buscar refúgio nas cidades de Hasake e Qamichli.

Edward denunciou ainda o sequestro de entre 70 e 100 cristãos assírios, em sua maioria mulheres, crianças e idosos. "Há negociações com o auxílio de mediadores de tribos árabes e de uma figura da comunidade assíria para obter a libertação dos reféns", destacou o OSDH.

O EI controla 10 vilarejos cristãos da região de Tall Tamer, de onde os moradores fogem de maneira desesperada. A ponte de Tall Tamer é importante para chegar à fronteira iraquiana a partir da província de Aleppo, destacou Edward. Quase 30.000 assírios, uma das comunidades convertidas ao cristianismo mais antigas, viviam na Síria, a maioria na região de Hasake, antes do início do conflito sírio em março de 2011.

O Conselho de Segurança da ONU condenou o sequestro de cristãos, o primeiro em grande escala na Síria. "Estes crimes mostram novamente a brutalidade do EI, que é responsável por milhares de crimes e violações contra pessoas de qualquer religião, etnia e nacionalidade", afirmou o Conselho de Segurança, que pediu "libertação imediata e sem condições" de todas as pessoas sequestradas pelo EI, mas também por outros grupos islamitas como a Frente Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda.

As ações do EI, que incluem decapitações, são crimes contra a humanidade, segundo ONU, que acusa o grupo de impor o terror nos territórios que controla.

Com informações de G1 Globo

Nova novela da Globo "Babilônia" - Vale a pena assistir?


"Babilônia" é o nome da novela escrita por Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares, que substituirá "Império" no horário das 21h da TV Globo. Com previsão de estreia para 16 de março e direção de Dennis Carvalho, a trama recebeu esse nome por causa do Morro da Babilônia, que fica na Zona Sul do Rio de Janeiro, região onde é ambientada a história. E faz referência também à babilônia metafórica.

O casal protagonista é formado por Camila Pitanga e Thiago Fragoso. Ela será moradora da comunidade e seu par romântico um advogado idealista que vai lutar contra injustiças. Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg farão um casal gay no folhetim: duas mulheres de 80 anos que vivem um casamento. Marcos Pasquim e Marcelo Mello Jr. também interpretarão um casal gay na novela. Uma das vilãs da história será interpretada por Gloria Pires. Beatriz é uma ninfomaníaca que se livra dos homens depois de seduzi-los. Ela terá uma rivalidade ferrenha com outra malvada, vivida por Adriana Esteves. E Deborah Evelyn também dará vida a uma megera, uma mulher dominada por seu desequilíbrio emocional. Bruno Gagliasso também vai encarnar um grande vilão, um cafetão que vai transformar a personagem de Sophie Charlotte em uma prostituta de luxo. Chay Suede viverá o papel de filho de um casal de lésbicas. E por aí vai...

A grande batalha de Satanás agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente. Não se esqueça de que somos transformados diariamente por aquilo que contemplamos.

Analise alguns prejuízos causados ao assistir novelas: 

1. Rompe com os paradigmas morais bíblicos. 

2. Lança por terra todas as verdades bíblicas e as pisa. 

3. Incute no inconsciente humano o materialismo, assim como os seus valores. 

4. Pré-dispõe o telespectador à apatia em relação a violência e até mesmo um comportamento violento. 

5. Oferece uma fuga da realidade – tornando difícil voltar para o mundo real e aceitar a vida como ela é. 

6. Causa vício, criando ilusões e anestesiando a consciência. 

7. Rouba o tempo da família e do crescimento espiritual. 

8. O que dizer do sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre’; do sexo sem compromisso, das inúmeras traições nos triângulos amorosos. 

Qualquer pessoa diante de tais programas fica tremendamente vulnerável e é atingida. Existem muitos ganchos para prender e satisfazer a natureza carnal das pessoas. A família é por inteiro afetada com o padrão cultural imposto pelas novelas. 

Vejam o que escreveu Ellen G. White em "A Fé Pela Qual Eu Vivo", p. 237: 
"O mundo acha-se inundado de novelas de toda sorte. Algumas não são de natureza tão perigosa como outras. Umas são imorais, baixas e vulgares; outras revestem-se de mais refinamento; todas, porém, são perniciosas em sua influência. Oh, se os jovens refletissem na influência que as histórias empolgantes exercem no espírito!" 
Portanto... não vale a pena assistir!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

2014: O ano em que mais cristãos foram martirizados por amor a Cristo


A Revista Veja dessa semana publicou a notícia que 2014 foi o ano da era moderna em que mais cristãos foram martirizados por amor a Cristo. Segundo as estatísticas, mais de 100 mil cristãos são assassinados por ano no mundo, o que faz com que o Cristianismo seja a religião mais perseguida do Planeta. O número de cristãos perseguidos no mundo chega a 150 milhões. (Veja | Epoch Times)

Pois é, diante de tamanha insanidade, resta-nos lembrar das palavras do nosso Senhor que no seu sermão profético afirmou: "Depois vocês serão presos e entregues para serem maltratados e vocês serão mortos. Todos os odiarão por serem meus seguidores." (Mateus 24:9 - NTLH)

Diante de números tão avassaladores, rogo ao Deus Eterno que possa fortalecer sua igreja espalhada pelo mundo, bem como de forma graciosa conceder àqueles que por Cristo tem sofrido, força suficiente para testemunhar do amor e da beleza do Evangelho.

“Porque para mim tenho por certo, que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Romanos 8:18)

Brasil e México lideram ranking de adultério - O que a Bíblia diz?


Brasil e México são países da América Latina formados por ampla maioria cristã e com características semelhantes além da religião. Além de terem, em sua sociedade, a presença de católicos e evangélicos, ambos compartilham a liderança no número de casos de adultério.

Um levantamento feito por um site de encontros para pessoas casadas descobriu que em média, mexicanos e brasileiros que se relacionam fora do casamento mantém seis ou mais amantes por ano. Para que o estudo tivesse uma abrangência ampla, foram ouvidas 83.598 pessoas usuárias do site Victoria Milan, em 21 países. Em 13 desses países, a média de amantes que as pessoas buscam gira em torno de dois a três por ano. [...]

Entre os brasileiros que frequentam o site à busca de um relacionamento extraconjugal, 38% diz se envolver com 6 ou mais amantes ao longo de um ano; enquanto 29% relatam dois ou três; 21% estimam em quatro ou cinco; e 12% optam por se envolver com apenas uma pessoa fora do matrimônio. O questionário foi enviado a usuários da Austrália, África do Sul, México, Peru, Brasil, Alemanha, Polônia, Suíça, França, Portugal, Nova Zelândia, Argentina, Espanha, Holanda, Irlanda, Grécia, Bélgica, Áustria, Inglaterra, Itália e República Checa. [Gospel+]

1 – Deus proibiu o adultério nos Dez Mandamentos. “Não adulterarás” (Êxodo 20:14).

2 – Jesus também o proibiu. “Jesus respondeu: ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás…’” (Mateus 19:18).

3 – O adultério traz julgamento sobre você. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13:4).

4 – O adultério ocorre no coração e no corpo. “Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mateus 5:28).

5 – O adultério a (o) impede de herdar o reino de Deus. “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos … herdarão o Reino de Deus” (I Coríntios 6:9-10).

6 – O adultério é inteiramente obra da carne. “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem” (Gálatas 5:19).

7 – O adultério a (o) destruirá. “Mas o homem que comete adultério não tem juízo; todo aquele que assim procede a si mesmo se destrói” (Provérbios 6:32).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Eu não vou orar por você


É muito comum no nosso meio cristão prometermos orar por alguém. Sabemos que uma pessoa está em uma situação complicada e nossa resposta imediata costuma ser algo como “vou estar em oração”. Recentemente vi um irmão postar no facebook que estava no hospital e li muitas pessoas escreverem comentários como “em oração”, “estou orando”, “estamos orando” ou algo assim. A pergunta que te faço é: todas as vezes em que você diz que vai orar ou que está orando por alguém realmente você chega a falar com Deus sobre o assunto? Ou é só da boca pra fora?

Tenho reparado que o “vou orar por você” ganhou uma série de significados diferentes, como se fosse uma espécie de “resposta coringa” que serve para diferentes situações e ganha significados distintos em cada uma delas. O primeiro deles é uma espécie de “receba o meu apoio”. É uma forma de dizer que a pessoa estende sua solidariedade ao outro. Por exemplo, alguém diz que está triste e o amigo comenta: “Vou orar por você”… só que, na realidade, não ora. Nunca chega a falar com Deus sobre o assunto. Outro significado é na linha do “como é que ficou aquela situação?”. É como ocorre quando você encontra alguém que estava com um problema que vinha se desenrolando já há algum tempo e, para mostrar que se lembra da questão e se preocupa com o amigo que a está enfrentando, você manda um “continuo orando, viu?”. Mas, de fato, não tirou nenhum período de oração em prol do conhecido.

Há muitas outras circunstâncias em que a promessa de oração é feita mas não cumprida. É como ocorre no já citado caso da pessoa doente. Muitos dizem (ou escrevem) “em oração”, querendo exprimir, na verdade, “melhoras!”… e não chegam a dobrar os joelhos pelo enfermo nem por um segundo. Ou quando alguém desabafa sobre um problema ou uma angústia por que esteja passando e você encerra a conversa prometendo “vamos orar, vamos orar”, com o significado de “espero que tudo dê certo”. Assim, se você começar a prestar atenção, verá que muita gente se compromete a interceder por algo ou alguém sem nunca chegar, de fato, a cumprir a promessa.

Isso é um problema? Sim, é.

Uma oração não é pouca coisa. Ela é, de fato, uma disciplina poderosa é indispensável na vida cristã. Quando oramos, algo real e concreto ocorre no mundo espiritual e, consequentemente, no material. A oração tem consequências. Ela é fato. Por isso, sempre que você promete que vai orar por alguém e não ora, está deixando de somar à multidão de vozes que recorrem ao Pai por aquela situação. Sua oração faz falta. Deus conta com ela. E, se você não a fizer de fato, um buraco ficará no conjunto de irmãos que intercedem por algo ou por alguém específico.

Outro problema é, simplesmente, que você mentiu. E a mentira sempre traz más consequências. Lembre-se de que o Diabo é o pai da mentira, logo, nada de bom pode brotar a partir de uma inverdade, mesmo que bem intencionada. “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37). Se nos comprometemos com algo, como povo da verdade precisamos cumprir aquela promessa. Uma promessa solene, como a promessa de orar por alguém ou alguma situação, configura um voto; e, como todo voto, tem peso diante dos homens e diante de Deus. A Escritura fala sobre isso: “Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus,e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo. Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Ec 5.2-5).

Em geral, quem diz que vai interceder em favor do próximo e não o faz não compreende realmente a eficácia da oração nem a angústia no coração de quem precisa dela. Jesus no Getsêmani se entristeceu porque seus discípulos dormiram em vez de compartilhar de seu momento, em oração. Repare bem o que ele disse quando, em angústia de alma, encontrou Pedro e os dois filhos de Zebedeu roncando em vez de em oração: “Depois, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. ‘Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?’, perguntou ele a Pedro. ‘Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca’” (Mt 26.40-41). Acredito que a decepção que Jesus sentiu por seus amigos não estarem em oração por ele é a mesma que ele sente, hoje, quando alguém assume o compromisso de interceder… mas não intercede.

É importante que “vou orar por você” signifique, exatamente, “vou orar por você”. Que “em oração” signifique que você está de fato tirando momentos regulares de intercessão pela situação. Ou seja, que a promessa resulte numa ação: abrir os lábios e expor ao Senhor o seu pedido. Então, fica aqui a minha recomendação: pense muito bem antes de se comprometer a orar por algo ou alguém, antes de escrever nos comentários das redes sociais que está orando, antes de dizer que fará algo que não fará. Não é pecado não orar por quem precisa, embora não seja muito misericordioso deixar de clamar a Deus por quem necessita da sua oração. Mas, uma vez que você se compromete, deixar de cumprir seu voto é, sim, pecado. Pois é mentira.

A Igreja precisa de intercessores. Você tem essa capacidade. Tudo de que precisa é um coração cheio de compaixão e alguns minutos do seu dia. Diante disso, o convido a lembrar de todas as vezes que prometeu orar por algo ou alguém e não o fez… e fazer isso agora. E, também, a, a partir de hoje, sempre que fizer essa promessa, cumpri-la. É só o que Deus espera de você.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,

Presidente do Quênia diz: A Igreja Adventista está transformando o país


O presidente do Quênia elogiou a Igreja Adventista do Sétimo Dia como sendo uma força importante na melhoria do país africano e doou 22 mil dólares para um novo prédio de ciências da saúde na Universidade Adventista da África.

O presidente Uhuru Kenyatta falando em um evento de angariação de fundos para o edifício da universidade em Rongai, no Quênia, disse que estava agradecido pelo trabalho da igreja em muitas instituições de ensino e de saúde em todo o país. A Universidade Adventista da África arrecadou cerca de 550 mil dólares para a construção do novo prédio neste evento, segundo um comunicado publicado pelo site de notícias AllAfruca.com.

A Universidade Adventista da África é a única que se concentra exclusivamente no fornecimento de estudos de pós-graduação, e também a única instituição na África que oferece estudos em saúde pública e liderança. O vice-chanceler da universidade Brempong Owusu-Antwi está unido à Igreja Adventista em ver as pessoas viverem vidas mais saudáveis ​​e felizes. "Isso é por causa da filosofia sobre saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia na África", disse Owusu-Antwi.

O presidente do Quênia está liderando uma campanha do governo para transformar a economia do Quênia, e a educação desempenha um papel fundamental nesta política. Vários países africanos estão olhando para a educação adventista para elevar seus padrões de vida. No início deste mês, o primeiro-ministro de Ruanda Anastase Murekesi elogiou a igreja na inauguração de uma instalação na Universidade Adventista da África Central.

Com informações de Adventist Review Online

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Oscar 2015 - O discurso de Patricia Arquette e os direitos das mulheres



Patricia Arquette, de 46 anos, fez um belo discurso de agradecimento pelo Oscar de atriz coadjuvante que levou por sua atuação em "Boyhood" na noite deste domingo, dia 22, em Los Angeles. Ao citar a defesa do direito de igualdade salarial entre homens e mulheres, ela incendiou o auditório e foi incentivada por Meryl Streep (sua concorrente no prêmio) e Jennifer Lopez, que gritaram palavras de apoio da plateia. Patricia era favorita ao Oscar e mais cedo já havia mostrado sua verve feminista, ao dizer que preferiu fazer trabalho voluntário a ir na manicure antes de comparecer à premiação.

Além de agradecer à equipe do filme, à família e aos amigos, ela fez um discurso bastante engajado. "A todas as mulheres que deram à luz neste país, a todos que pagam impostos, nós temos que lutar por direitos iguais para todos. Está na hora de termos salários iguais de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos."



Nota: No relato bíblico da vida de Cristo, as mulheres nunca são discriminadas. Não há nada que respalde a visão cultural e religiosa da Sua época que via a mulher como inferior. Pelo contrário, a atitude e a mensagem de Jesus significaram uma ruptura com a dominante visão mundial. Jesus não identificou as mulheres em harmonia com as normas do sistema patriarcal de seu tempo nem tomou parte no sistema como era, por definição, repressivo para as mulheres. Abertamente mas sem fanfarra, Jesus proferiu um golpe mortal na praga da tradição que negava dignidade às mulheres. Através de Seu exemplo e ensino, Jesus reclamou para Seu novo reino as bênçãos de Sua criação original, a igualdade dos dois gêneros à vista de Deus.

Treinamento sobre Semana Santa está disponível na Internet


Os interessados que desejam ver o programa completo de transmissão da capacitação e celebração dos 45 anos da Semana Santa já podem acessar o material na Internet. Os programas foram transmitidos pelos sites aovivo.adventistas.org e envivo.adventistas.org.

Durante o programa, foram apresentados materiais úteis para uso durante o evangelismo de Semana Santa (28 de março a 5 de abril desse ano), vídeos motivacionais e inclusive testemunhos que mostram a importância do programa.

O programa de evangelismo da Semana Santa foi instituído em 1970 pelo pastor Daniel Belvedere, na Argentina, e continua hoje. Segundo o coordenador do projeto, pastor Everon Donato, “o tema deste ano tem o objetivo de mostrar o quanto somos importantes para Jesus a ponto dEle nascer, viver, chorar, se entregar, sofrer, morrer, ressuscitar e voltar para nos salvar”.

Com informações de Notícias Adventistas

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Testemunho do irmão de dois cristãos mortos pelo Estado Islâmico


Impressionante o testemunho de Beshir, irmão de dois dos 21 cristãos coptas assassinados no cruel ataque em que foram decapitados pelo Estado Islâmico na Líbia. Ouça e veja o poder do evangelho habilitando o homem para orar por seus perseguidores, abençoando aqueles que os amaldiçoam. Só a graça de Deus pode fazer isso.

*** Enviado e traduzido pelo pastor Judiclay da Igreja Batista Betel de Mesquita



Via blog de Renato Vargens

Desafio: Conectar-se menos a equipamentos e mais a Deus!


Vivemos ON e muitas vezes OVER. Ninguém sabe mais como parar. Tentando construir sonhos gastamos o combustível do tempo. E lutando por nós mesmos, trocamos as janelas reveladoras do próximo por espelhos idolatrando o próprio umbigo. Afinal, viramos reféns da era do “selfie” pra ser feliz. Feliz!? Será?

Quem já não ignorou alguém do lado teclando com o outro lado? Ou gastou mais tempo em “likes” alheios do que vivendo a própria galeria de aventuras? E quem não se viu mais obcecado por sinal de wi-fi no shopping do que atraído pelas faces humanas? Ou curtiu o idealismo virtual mais que o realismo relacional? Atire a primeira pedra! (Ou ponha a consciência no stand-by.)

A verdade é que nos conectamos à distância nos alienando do próximo. Vandalizamos a convivência. Feito factóides ineptos de uma fábula bizarra, beiramos a robotização do eu moral viralizado por um vazio existencial. Os adolescentes piram quando um “meme” bomba na web; as crianças exigem mamadeiras touch-screen; e adultos encurvados se hipnotizam pelo novo canto das sereias: toques universais alertando que outra mensagem chegou.

Será que não é hora de repensar nossa pele e osso? Reivindicar nosso coração batendo mais do que o smartphone tocando? Sair pra jantar no modo avião e dormir em paz só com a Bíblia na cabeceira? Sou refém deste mesmo sequestro. Tecnológicos nos ilhamos pré-históricos. Com uma diferença: a descoberta do fogo que aproximou os humanos eclipsou-se pela instantaneidade informativa – algoz nata de tantosciberviciados.

Posso apresentar uma alternativa? Fique OFF.

OFF? Deus também é. Ele criou a pausa, o sábado, o afago do silêncio. Como Cristo, Ele instituiu a arte da contemplação e ensinou a sublimidade do equilíbrio. Provou que parar o suficiente é avançar o bastante. E ninguém deixa de ser alguém por optar pelo off-line. Desligar um pouco! Nem que seja por um momento específico – o necessário pra valorizar o presente da presença.

E o tempo? Tempo a gente não gasta. É ele quem gasta a gente. Além disso, não fazemos anos de vida – mas, sim, perdemos anos nesta vida. Ou você acha que alguém “faz” 29 velas no bolo? Não! Ele já perdeu 29 anos que não voltam. E pelos dedos os grãos escoem rápido se tentamos agarrar tantos gadgets quanto as areias do tempo.

Portanto, acredito na preciosidade das histórias que vivemos pra contar. Creio no Criador que “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec. 3:11) para experimentar momentos únicos com suas criaturas. Vamos agir? Valorizando o afeto mais do que barras de rolagem? Pessoas antes dos dispositivos? E o Deus da paz de espírito mais do que a batalha neurótica dos distraídos?

Porque a gente leva da vida, a vida que a gente leva. Ouvi numa música – jamais esqueci na alma. Ligar-se no que realmente dura pode ser um chamado urgente a se desligar do que apenas passa. Que tal pensar nisso agora mesmo? Desespere-se menos por um carregador de celular aquecido na tomada e aproveite mais o calor das mãos de quem ama pra valer. Antes que esfriem e o remorso ascenda interminável.

Quer saber? Pare um pouco, ore sempre, e ame em tudo.

Você verá que OFF também é ON.

Pr. Odaílson Fonseca (Título original: Deus também é OFF)

Nesse vídeo, veja um pouco do que pensam os adventistas sobre esse dia de parada, o sábado:

Oscar 2015 - Vamos falar de cinema? Qual é o perfeito protagonista?


A premiação da edição de 2015 do Oscar, na qual concorrem filmes de 2014, vai acontecer neste domingo, 22 de fevereiro, em Los Angeles. "Birdman", "Boyhood" e "Grande Hotel Budapeste" lideram as indicações. O evento será transmitido ao vivo em mais de 225 países. Nos Estados Unidos a cerimônia será transmitida pela ABC. No Brasil, será transmitida pela emissora de televisão por assinatura TNT a partir das 20h30, com o tapete vermelho, a cerimônia oficial começa às 22h. A Rede Globo é a emissora que transmitirá na televisão aberta, transmitindo parcialmente ao vivo, logo após o ‘BBB 15’. Veja aqui a lista dos indicados.

Cinema é algo fascinante. É a melhor forma de contar uma história. 

Os sons, as imagens, fazem qualquer coisa ganhar vida. E quando estamos em uma sala de cinema, sentimos como se cada uma das personagens tivessem vida própria.

Eu acho fascinante como todos nós, de uma forma ou outra, buscamos ser os protagonistas de nossas próprias histórias. Cada um tem seu gênero favorito. Uns vivem um drama, outros uma comédia, alguns um romance, ainda tem aqueles que preferem um filme de terror. Mas, a diversidade geralmente acaba ai. Porque todos tentam viver o mesmo papel - o papel principal.

E o engraçado é que não queremos ser protagonistas que vivem histórias como as da era de ouro do cinema. Não queremos ser Rick Blaine (Casablanca) que abre mão do objeto de seu desejo em favor de um amor sacrificial. Também, não queremos ser Holly Golightly (Bonequinha de Luxo) que desiste dos sonhos de grandeza, vazios e baratos, e por fim decide amar e se deixar ser amada. Não queremos ser Elizabeth ou Mr. Darcy (Orgulho e Preconceito) que abrem mão do preconceito e do orgulho como armas para ferir seus amados, preferindo o dano próprio e a perda.

Não queremos nenhum desses papeis.

Nós queremos os grandes títulos, os 'blockbusters'.

Nós queremos ser Bruna Surfistinha (O Doce Veneno do Escorpião) que de menina pobre, subiu na vida e conquistou tudo que queria, mesmo com alto custo, vendendo não só o corpo, mas a alma e o caráter também. Ou, queremos ser um Jack Sparrow (Piratas do Caribe), um anti-herói, bêbado, egoísta, desleal, infiel, sem qualquer senso de moralidade. Alguns ainda querem ser com Benjamin Button (O Curioso Caso de Benjamin Button), e passam a vida lutando contra o tempo, e ao invés de crescerem em sabedoria e experiência, buscam a fonte da eterna juventude. Ainda tem aqueles que preferem ser como Bella Swan (Saga Crepúsculo) uma mocinha bobinha, que só abria a boca para gerar pérolas da estupidez. Como se não bastasse, a mocinha se apaixona por uma criatura das trevas, fria e sem vida, e implora para que ele consuma toda sua vida.

Qual é o seu gênero de filme? Qual é o seu tipo de personagem?

Será que você está tentando ser seu próprio protagonista?

Pra quem tenta ser protagonista de sua própria história, só existem dois resultados possíveis: ou a frustração, porque você percebe que não vai contar lá uma grande história; ou a ilusão, porque você acha que é o mocinho perfeito pra sua própria história.

Eu não te conheço, mas independente de quem seja, posso afirmar com absoluta certeza que você não irá interpretar um mocinho convincente.

Eu sei que você deve estar lembrando de meia dúzia de frases chavão agora, bem no estilo de Oprah Winfrey, ou aqueles livros baratos de auto ajuda, como: "Se um dia alguém disser que você não fez algo importante, não ligue, pois o importante já foi feito: VOCÊ", ou "Tudo pode ser, se quiser será. O sonho sempre vem pra quem sonhar." (Xuxa), ou ainda "Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela." (essa última é do Paulo Coelho).

Fazendo a análise de todas elas eu responderia: o caminho mais rápido para a queda é a exaltação do próprio ego, e que os otimistas são muito mal informados.

Se você for honesto, irá concordar comigo. Irá perceber que nós não somos interessantes o suficiente, ou bonitos o suficiente, ou bons e virtuosos o suficiente, nem ao menos capazes o suficiente para contar uma boa história. Se assumirmos o papel de protagonista iremos, indubitavelmente, contar uma história medíocre, com enredo previsível e nada construtivo.

Acha que eu sou pessimista? Imagina! Eu apenas conheço as limitações do meu coração e me dei conta que os coadjuvantes têm melhores chances. O coadjuvante não precisa alcançar um padrão muito alto em relação a nada. Não sente a pressão e a necessidade da perfeição. Ele é quem ajuda o protagonista acertar o 'timing' da piada, e ele é o braço direito do herói, ele é quem cai repetidamente em problemas e precisa ser salvo (e será). Mas, não dá para fazer de qualquer um, o protagonista da nossa história. Tem que ser o tipo certo de protagonista, de acordo com o gênero e com a história.

Na minha história, eu preferiria interpretar o soldado de um líder destemido, um rei leal ao seu amor e que em cada passo caminha para o auto sacrifício (Leonidas, do filme 300). Seria honroso interpretar e viver uma história assim, ao lado de um rei assim. Ficaria contente em interpretar uma criança inexperiente e dependente que foi chamada, a um mundo mágico, para ajudar a lutar contra uma terrível bruxa malvada. Lutando ao lado de um rei nobre e forte (Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia do filme As Crônicas de Nárnia) contra a frieza e a morte. Ou ainda, estar lado a lado com amigos fiéis lutando em favor de um rei, de um reino e contra o domínio da maldade (Frodo de O Senhor dos Anéis).

Esse é o meu papel: coadjuvante. Eu tenho um protagonista. Ele é um rei, um leão, um Senhor. Ele é o único justo o suficiente, bom e virtuoso o suficiente, belo e interessante o suficiente. Ele é o perfeito protagonista. Ele é o herói. Ele interpretou perfeitamente seu papel e fez história. Não existe nada mais honroso do que ser um coadjuvante na história dEle.

Esse é o meu papel. A única ambição é interpretá-lo bem. Não preciso de um Oscar ou um Golden Globe, apenas um “Bem fizeste, servo bom e fiel!” do meu protagonista, me basta.


"É necessário que Ele cresça e que eu diminua." (João 3:30)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Imprensa destaca retiros adventistas neste carnaval


Muitos adventistas aproveitaram o feriadão longe da folia de carnaval. Clique nos estados abaixo, e leia / assista o que a imprensa noticiou sobre os retiros adventistas nestes locais:

Espírito Santo | Maranhão | Sergipe | Paraná | Piauí | Pará | Rio Grande do Sul 
Pernambuco

Troco Solidário da Havan beneficia núcleo da ADRA


Com a chegada da loja Havan na cidade de Hortolândia, no final de 2014, a sua primeira ação social foi de identificar uma instituição filantrópica e ajudar com recursos financeiros. O projeto se chama Troco Solidário. Cada cliente que paga o seu produto no local tem a oportunidade de colaborar depositando o seu troco na caixinha. Depois de fazer uma detalhada pesquisa na região, a Havan escolheu o núcleo Vinde a Mim, da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), que atende 220 crianças. No dia 21 de janeiro chegou a primeira doação de R$ 8 mil.

Para a diretora do núcleo, Liliane Rígoli, o recurso veio para reforçar a segurança no local. “Vamos colocar grades nas janelas do nosso prédio e reforçar o muro”, diz.

O pastor Laércio Mazaro, coordenador da ADRA na região sudoeste paulista, esteve presente no dia da entrega da doação, por meio do cheque simbólico. “As parcerias são sempre bem-vindas. O núcleo tem seus desafios financeiros e estruturais. Fico muito feliz pelo reconhecimento do nosso trabalho e confiança. A doação chegou em boa hora”, destaca.

Com informações de Notícias Adventistas

Samba-enredo pergunta: O que você faria se só te restasse um dia?


O samba enredo de uma agremiação que desfilou no Carnaval do Rio de Janeiro 2015 [Mocidade Independente de Padre Miguel] começa da seguinte maneira:
“Você, o que faria
se o mundo fosse acabar
e só lhe restasse este dia pra viver?
(Leia aqui na íntegra)
Pergunta interessante e que leva a uma profunda reflexão.

Quando ouvi essa parte no noticiário fiquei a imaginar o que faria se hoje fosse meu último dia. Colocaria minha vida em ordem em tudo e com todos e acertaria as contas com o Pai, acredito que este seria o pensamento da grande maioria, como se o Pai fosse alguém com quem se barganha ou a quem se engana com meia dúzia de boas ações. Infelizmente, como a grande maioria não acredita que hoje é seu último dia… NADA será feito agora.

O ato de adiar, deixar para depois, é conhecido como procrastinação, atitude comum àqueles que sempre deixam tudo para amanhã, inclusive as coisas relacionadas à salvação de sua alma. Nunca foi e nunca será saudável deixar para amanhã aquilo que temos condição de fazer hoje, agora. O que ou como eu faria se tivesse apenas o dia de hoje? Esta é a pergunta a ser feita em todos os momentos de nossa vida. Quanta dor e sofrimento seriam evitados se este fosse o pensamento que norteasse nossas ações!

Acredito, quase tenho a certeza, de que você não terá apenas o dia de hoje, mesmo assim peço-lhe que viva-o em toda a sua plenitude e potencialidade, como se amanhã não fosse existir. Planeje sua vida, pratique todo o bem que puder, sorria, abrace e ame da forma mais plena e desinteressada que for capaz, mas, acima de tudo, entregue-se nas mãos do Pai como se fosse sua última oportunidade de fazê-lo. Se você parou em algum degrau da vida cristã agora é o momento de prosseguir. Há algum pedido do Pai que você ainda não atendeu, agora é o momento de fazê-lo. Amanhã não, hoje é o dia, agora é o momento de aceitar Sua salvação (Hebreus 4:7).

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dieta para o Tempo do Fim


Em minhas jornadas como palestrante, percebo que muitos membros da igreja têm dificuldade para conciliar certas passagens da Bíblia com os conselhos de Ellen White referentes ao consumo de carne. Alguns admitem que não foi propósito de Deus que os animais servissem de alimento, o que está explícito na dieta dos seres humanos (Gênesis 1:29) e na dieta dos animais (Gênesis 1:30). Eles observam que, depois do dilúvio, o Senhor permitiu o consumo de alimentos de origem animal (Gênesis 9:3), até indicando quais poderiam ser utilizados (Levítico 11). Aqui parece haver uma incontestável contradição entre a Bíblia e os escritos de Ellen White. Como resolver a tensão?

O problema na compreensão correta desse assunto está no fato de que ele sempre foi discutido do ponto de vista higiênico e dietético, o que se tornou um desvio do verdadeiro foco do debate. Em nossa época, a questão do consumo de carne transcende a questão dietética.

Muitos se esquecem de que, ao longo da história do povo de Deus, houve ocasiões em que foi necessária uma “verdade presente” para determinado tempo. Por exemplo, do dilúvio até 1863, quando foi dada a visão da reforma de saúde, as exigências para esse período se cumpriram perfeitamente mediante as orientações inseridas no Pentateuco, como saneamento básico, cuidados com a água contaminada, isolamento do enfermo contagioso, cuidado no manuseio de cadáveres, precauções com os fluidos corporais, prevenção contra enfermidades venéreas, higiene e segurança alimentar, entre outras coisas. Porém, nos últimos 150 anos, surgiram fatores adversos com relação ao consumo de alimentos de origem animal que não existiam no passado. Essa é a razão pela qual Deus deu à sua igreja luz adicional para um tempo especial – o tempo do fim.

Em meados do século 19, cem anos depois de iniciada a revolução industrial, toda a tecnologia adquirida durante aquele período começou a ser aplicada tanto na agricultura como na pecuária para a produção de alimentos em grande escala. O resultado foi a redução de nutrientes dos alimentos agrícolas por meio do processamento industrial. Ao mesmo tempo, as técnicas modernas antinaturais de engorda de animais começaram a apresentar muitos problemas para o consumo humano. A produção em alta escala tornou esses alimentos mais baratos, o que levou a população a consumi-los em grandes quantidades, abrindo as portas para uma série de enfermidades, como diabetes, hipertensão, problemas coronários e obesidade.

Outro aspecto negativo da produção de alimentos de origem animal em grande escala é o impacto na disponibilidade de alimentos para o consumo humano. Quando criamos animais para alimentar seres humanos, estamos na realidade criando competidores pelos nossos próprios alimentos. Ocorre que, para cada 10 kg de proteína vegetal que investimos na criação de um animal, recebemos apenas 1 kg de proteína animal no abate. Essa diferença representa, no mundo, 65 milhões de toneladas de grãos que poderiam ser colocados no mercado diretamente para o consumo humano, reduzindo drasticamente a fome no planeta.

Poderíamos ainda acrescentar como fatores adversos que não existiam no passado o desmatamento descontrolado, a crueldade nos processos de cria e abate e a contaminação dos lençóis freáticos.

Para o antigo Israel, a reforma de saúde com relação aos alimentos de origem animal era uma questão higiênica e dietética, mas para o Israel moderno se tornou também uma questão profética. Deus, que tudo vê e tudo sabe, deixou uma luz adicional sobre a reforma de saúde para nosso tempo, com o objetivo de proteger a igreja remanescente desses fatores adversos, preservando assim sua saúde física, mental e espiritual. 

Silmar Cristo é médico, consultor e autor de vários livros sobre saúde e qualidade de vida

Ellen G. White visita a Igreja Adventista (vídeo legendado)

Rita Hoshino representou a co-fundadora da Igreja Adventista em inúmeros eventos
Rita Sue Hoshino nasceu em 1955, tendo sido adotada por uma família no Tennessee, EUA. Sua mãe biológica era branca e seu pai biológico era chinês-havaiano, o que lhe deu as características faciais semelhantes à ícone adventista que ela viria a representar. Como muitos apresentadores, ela pesquisou seu personagem e contava histórias na primeira pessoa. “Ela levava sua interpretação de Ellen White muito a sério”, disse a amiga de longa data, Michelle Mesnard, que atuou como diretora de Relações Públicas do Colégio União do Pacífico (PUC). “Ela não representava uma versão idealizada ou caricaturada de Ellen White. Ela queria que as pessoas vissem o seu lado humano”. Hoshino morreu em 10 de fevereiro de 2014 com a idade de 58 anos por complicações de doença renal e pneumonia.

Assista ao vídeo da visita de Ellen G. White à Igreja Adventista de Grants Pass, Oregon, EUA:


Quarta-feira de Cinzas é uma ordenança bíblica?


A Quarta-feira de cinzas indica o primeiro dia da Quaresma que representa os 40 dias antes da páscoa sem contar os domingos. Esta cerimônia também é chamada como “Dia de Cinzas”.

A cerimônia é tradicional pela igreja católica e acontece sempre na quarta-feira após as festividades do carnaval. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta e de acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia (Padre) utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”, deixando a marca até o horário do pôr-do-sol. Na cerimônia, as pessoas são desafiadas a refletirem na mortalidade e abandonarem os hábitos pecaminosos. Embora milhares de pessoas sinceras participem desta cerimônia, (quero deixar claro que tenho um profundo respeito por cada leitor), apreciaria que de coração aberto, você analisasse as seguintes ponderações:

1. Não há registro Bíblico de que os cristãos devam participar desta cerimônia. Jesus, os discípulos e até mesmo o apóstolo Paulo não participaram de nenhuma quarta-feira de cinzas. Assim, fica fácil identificar que se trata de uma tradição e jamais deva ser visto como uma ordenança bíblica.

2. A Bíblia contém inúmeras narrativas de pessoas usando “poeira e cinzas” como símbolo de arrependimento e ou sofrimento (Gênesis 18:27; II Samuel 13:19; Ester 4:1; Jó 2:8; Daniel 9:3; Mateus 11:21). Porém, essa prática cultural comumente destacada em vários personagens bíblicos, não se limitava apenas a um período específico do ano como acontece na quarta-feira de cinzas, mas quando houvesse a necessidade de externar o sentimento de desgraça ocasionado geralmente por uma tragédia e ou pecado.

É bem verdade, que enquanto vivermos neste mundo pecaminoso, o sofrimento, seja aquele ocasionado de maneira direta ou indireta, nos faz lembrar que não somos nada sem Deus, somos apenas pó, seres mortais e que carecemos da sua libertação e vida eterna. Por essa razão, Deus não especificou um dia para essa prática religiosa por que carecemos de uma entrega pessoal diariamente.

3. Muitos abusam da graça de Deus no carnaval (Festa da Carne) sob o pretexto de que na quarta-feira de cinzas os pecados serão perdoados. Hoje mesmo, os noticiários estão repletos de notícias de vidas que foram ceifadas tragicamente. São acidentes nos carros alegóricos, pessoas assassinadas de maneira fútil, brigas insanas, acidentes automobilísticos e a lista não param por aqui. Se o conceito de graça for analisado por esse prisma, não seria um risco muito grande esperar pela quarta-feira de cinzas?

A impressão que tenho é que a filosofia de muitos é que quanto pior forem os seus atos, aí que Deus aparecerá.

Imagine as seguintes situações: Um filho procura a sua mãe e diz: - Mamãe eu vou deixar o quarto bagunçado para você mostrar que é uma boa mãe. Um empregado diz para o patrão que a razão de sua preguiça é dar a oportunidade ao chefinho de demonstrar perdão e paciência. Ou então um mendigo que afirma viver em tais circunstâncias, para dar oportunidade ao governo federal demonstrar benevolência. Frases hilárias, não é verdade? Mas não é assim que as pessoas fazem com Deus? Pecam, para que em seguida Deus demonstre misericórdia. Pulam carnaval porque na quarta-feira de cinzas serão perdoados.

Conclusão:

Qual o aspecto de um cristão conduzido pela graça? A Bíblia responde:
“Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" (Romanos 6:1 a 2).
Não é a meta de Deus promover a desobediência para provar o seu amor e perdão. Ao contrário, Deus salva os seus filhos para que continuem salvos, livres do pecado. 
"Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça." (Rm 6: 6-13)
Pense nisso!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O Silêncio de Lara - Trailer do filme adventista sobre abuso sexual


Em parceria com o Centro Europeu de Curitiba, a Igreja Adventista está produzindo o filme “O Silêncio de Lara”. A direção é de Rudy Barros. O curta metragem conta a história de uma adolescente de 14 anos que sofre abuso sexual pelo avô, desde sua infância, e resolve quebrar o silêncio quanto a este assunto. O objetivo desta produção é ajudar o projeto “Quebrando o Silêncio”, incentivando as pessoas a não se calarem diante de práticas de abuso e violência.

Mais informações sobre o elenco e as gravações você pode ler aqui.
Cenas dos bastidores do filme aqui.

Sinopse: Atormentada por lembranças do passado, Lara (Laura Binder) mostra-se esgotada por guardar seu segredo durante muitos anos, vivendo dias de angústia, medo e revolta. Até que, encorajada por um folheto que mantém guardado, passa a lutar contra o medo de “quebrar o silêncio”.

Quebrando o Silêncio
‪#‎osilenciodelara‬

Imprensa relata experiências de adventistas ao buscar emprego em MS

Para Luciene Feitosa, a restrição quanto ao sábado a ajudou a conseguir trabalho
Fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia enfrentam dificuldades para encontrar emprego em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

A secretária Lady Rodrigues, 32 anos, relatou ao Campo Grande News que já foi vítima de constrangimento e teve muitas portas fechadas.

“Era uma loja no comércio, foi mais ou menos em 2008. Tentei arrumar alguns empregos e infelizmente não conseguia, não por falta de experiência, mas pela questão do sábado. O dono explicou que precisaria de alguém que estivesse no sábado e que por esse motivo ele não poderia me contratar. Você se sente constrangido e desvalorizado e acaba ficando desanimado, porque você pensa que não vai conseguir se colocar no mercado de trabalho”, diz.

Os problemas vão além. Quando conseguiu arrumar trabalho, houve rejeição por parte dos colegas que não entendem que a guarda do sábado é em função religiosa. “Eles ficam chateados porque trabalham em um horário x e eu não. Acaba pesando. Nós tentamos explicar que a gente não fica em casa descansando, a gente procura estar em comunhão com Deus, que é na igreja, fazendo atividades sociais. A gente usa o sábado para ajudar o próximo”, conta.

Se para Lady Rodrigues não poder trabalhar no sábado foi um problema, para a vendedora Luciene Feitosa, 28 anos, foi um dos fatores que a fizeram ganhar a vaga em uma loja no shopping. “O dono da loja me surpreendeu. Ele disse que precisava de gente que trabalhasse aos domingos, dia em que ninguém quer trabalhar”, conta.

Luciene folga todos os sábados e durante as sextas entra mais cedo para poder sair antes do pôr-do-sol. “Como todos têm direito a uma folga por semana, a minha rigorosamente é sábado. Não tem como mudar”. A funcionária deixa claro que o dono da loja nunca teve preconceito com sua religião. “O contratante nunca teve nenhum tipo de preconceito. Ele está aberto a negociação, a ver em que pode ajudar nessas possibilidades dele”.

Com informações de Campo Grande NewsGospel Prime

Campanha da Rádio Novo Tempo conscientiza sobre economia de água

Devido ao evidente impacto da falta de água no Sudeste do Brasil, que já se reflete no País, a Rede Novo Tempo de Rádio lança nesta semana uma campanha que incentiva o uso consciente da água. A ação, que será veiculada através do rádio e das redes sociais, deve atingir todas as 18 emissoras da rede.

A campanha que incentiva o uso da hashtag #fecheatorneira dá dicas simples e práticas sobre o que o cidadão pode fazer para evitar o desperdício.

A falta de água, consequência da ausência de chuva, já traz prejuízos ao bolso do consumidor do Sudeste do Brasil, situação que deve se estender por todo o Brasil como um efeito dominó.

Ouça as dicas:

 

Para conhecer a frequência das emissoras da Rádio Novo Tempo ou ouvir a programa pela internet, clique aqui. [Com informações de Notícias Adventistas]

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Basta de trotes universitários violentos!!!






Polícia diz ter identificado suspeito de jogar produto químico em estudantes

A cada ano escolar que se inicia, acompanhamos pela mídia, muitas vezes estarrecidos, as mesmas notícias sobre como os alunos que ingressam nas instituições de ensino superior por todo o Brasil são recepcionados por seus colegas no tão temido trote. A brincadeira para celebrar uma nova fase da vida dos ingressantes, envolvendo veteranos e calouros, remonta às origens das universidades em todo o mundo. É certo que o momento é mesmo de celebração e que toda a comunidade acadêmica deseje acolher a chegada de novos integrantes neste estágio de formação intelectual. 

O trote nasceu para celebrar a vitória, mas, infelizmente, muitos destes ganharam características completamente deslocadas do ambiente universitário, tornando-se momentos de violência física e moral. Apesar de serem minoria, os exemplos do que ocorre nos trotes violentos são chocantes e causam indignação em toda a sociedade. 

[Leia aqui quais foram os trotes universitários mais cruéis do Brasil]

Se por acaso você sofrer ou testemunhar alguma dessas violências, pode procurar ajuda jurídica e denunciar. Como muitos desses casos não ocorrem apenas em trotes, existem infrações penais que as configuram: Injúria (art. 140, Código Penal), ameaça (art. 147, Código Penal), lesão corporal (art. 129, Código Penal) e constrangimento ilegal (art. 146, Código Penal). 


Para banir o trote violento, o melhor é consolidar alternativas criativas, substituindo a tradição de recepções ruidosas e de mau gosto por ações voluntárias que estimulem a interação, o trabalho em equipe e o papel do estudante como agente multiplicador e transformador da sociedade. Há um movimento crescente de trotes sociais, solidários e culturais nas universidades brasileiras. 

Os trotes ocorridos em universidades são violações difíceis de punir e de encontrar culpados. Para o professor Antonio Ribeiro de Almeida Junior, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), esses eventos são, em geral, violentos e, muitas vezes, processos enraizados e históricos em algumas instituições. 

“São grupos de poder que usam o trote como processo de seleção para entrar no grupo. O trote é um mecanismo de exclusão, sem integrar ninguém. E divide os alunos, às vezes, para o resto da vida. A cultura do trote é bárbara. O trote precisa ser violento para exercer essa função de selecionar se aquela pessoa obedecerá às ordens e ficará em silêncio apesar das afrontas. O trote é uma porta escancarada para o processo de corrupção que temos na sociedade”, disse. 

Limitemo-nos, por enquanto, a identificar o que está implícito na ideia de trote: violência, prepotência, humilhação, ódio, dominação, revanchismo, subserviência, desigualdade, autoritarismo, intolerância, desprezo, preconceito, vandalismo, sadismo etc. 

Acabar com o trote, ou seja, contribuir para que os estudantes tenham instrumentos para compreender e resolver a antinomia provocada pela prática do trote na Universidade é, sem dúvida, um grande desafio para a Universidade e para a sociedade dos tempos modernos, se ela realmente pretende contribuir para o fim da violência do homem contra o homem.